Este documento discute a coleta seletiva no Brasil, incluindo legislação relevante, tipos de resíduos, benefícios ambientais e econômicos da reciclagem, e desafios da implementação de programas de coleta seletiva.
3. LEGISLAÇÃO
• CF 88
• ARTIGO 23 - É competência comum da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios:
• INCISO VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição
em qualquer de suas formas;
• ARTIGO 30 - Compete aos Municípios:
• INCISO V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse
local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter
essencial;
4. LEGISLAÇÃO
• LEI 7.802/89
• Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a
produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o
armazenamento, a comercialização, a propaganda
comercial, a utilização, a importação, a exportação, o
destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a
classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização
de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá
outras providências.
5. LEGISLAÇÃO
• RESOLUÇÃO Nº 275 DE 25/04/2001 DO
CONAMA (Conselho Nacional do Meio
Ambiente)
• Estabelece o código de cores para os
diferentes tipos de resíduos
7. COLETA SELETIVA
• DEFINIÇÃO
• RECICLAGEM
• DIFERENÇA ENTRE RECICLÁVEL E RECICLADO
• DIFERENÇA ENTRE RECICLAR E SEPARAR
• DESCARTE APROPRIADO
• IMPORTÂNCIA
8.
9. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
• DOMICILIAR
• COMERCIAL
• PÚBLICO
• SERVIÇO DE SAÚDE E HOSPITALAR
• PORTOS E TERMINAIS
• INDUSTRIAL
• AGRÍCOLA
• ESPECIAL (ENTULHO)
• RADIOATIVO
• ESPACIAL
10. PRATICANDO OS 3 R
• PRATICANDO OS 3 R
• REDUZIR – Evitar a produção de resíduos
• REUTILIZAR – Reaproveitar o material em
outra função
• RECICLAR – Transformar materiais utilizados
em novos produtos
11. PRATICANDO OS 3 R
• PRECICLE
• - REPENSE – repense seus atos de consumo
• - RECUSE – recuse produtos que causem
danos ao meio ambiente
• - REPARE
• - REINTEGRE
12. COLETA SELETIVA
• MODALIDADE
• - Coleta domiciliar
• - Coleta em postos de entrega voluntária (LEV)
• - Coleta em postos de troca
• - Coleta por catadores
14. CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DO
MEIO AMBIENTE
• Redução da exploração de recursos minerais;
• Economia de recursos naturais renováveis e não
renováveis;
• Redução do consumo de energia e de água;
• Diminui a poluição e a exploração do meio
ambiente;
• Diminui os gastos com a limpeza urbana;
• Prolonga a vida útil dos aterros sanitários;
• Recicla materiais que iriam pro lixo;
15. CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DO
MEIO AMBIENTE
• Diminui a proliferação de doenças e a
contaminação de alimentos;
• Reduz custos de produção com o
aproveitamento dos recicláveis;
• Melhora a produção de compostos orgânicos;
• Diminui o desperdício;
16. CONTRIBUIÇÃO PARA MELHORIA DO
MEIO AMBIENTE
• Estimula a concorrência;
• Gera emprego e rendas para as pessoas
menos qualificadas e para os micros e
pequenos empresários;
• Promove a inclusão social;
• Forma uma consciência ecológica;
• Fortalece as organizações comunitárias.
18. Material Reciclável Não reciclável
Papel
Jornais, revistas e panfletos e livros
Folhas de caderno
Formulários de computador
Caixas de papelão
Aparas de papel
Fotocópias
Envelopes
Rascunhos
Cartazes
Cartolina e cartão
Papel de fax, sulfite
Lista telefônica
Etiquetas adesivas
Papel carbono e celofane
Fita crepe
Papéis sanitários
Papéis metalizados, parafinados e
plastificados
Guardanapos
Bitucas de cigarro
Fotografias
19. Material Reciclável Não reciclável
Metal
Folha-de-flandres
Tampinha de garrafa
Latas de óleo, leite em pó, conservas,
cervejas, refrigerantes e outras bebidas
Embalagens metálicas de congelados
Tubulações
Enlatados
Panelas sem cabo
Ferragens, prego e arames
Cobre
Clips
Grampos
Esponja de aço
Aerosóis
Latas de tinta, verniz,
solventes químicos e
inseticidas
Pilhas e baterias
20. Material Reciclável Não reciclável
Plástico
Tubulações
Sacolas/Sacos
CD
Embalagem de margarina, manteiga e
produtos de higiene e limpeza
Copos
Garrafas PET de refrigerante,
cervejas e sucos
Plástico em geral
Cabos de panelas
Tomadas
Adesivos
Espumas
Acrílicos
Plástico termofixo
Embalagem plástica
metalizada (salgadinho)
Teclado de computador
21. Material Reciclável Não reciclável
Vidro
Garrafas
Copos
Potes
Frascos
Recipientes em geral
Cacos de produtos citados
Espelho e cristais
Vidros planos
Box de banheiro
Utensílios de vidro temperado
ampolas
Vidro de automóveis
Cerâmicas, louças, porcelanas
Pirex e marinex
Tubos e válvulas de TV e computadores
Vidros especiais (tampa de forno e de
microondas)
23. CONTRIBUIÇÃO PARA A NATUREZA
• 50 kg de papel velho = 1 árvore poupada
• 1.000 kg de papel velho = 20 árvores poupadas
• 1.000 kg de vidro reciclado = 1.300 kg de areia extraída
poupada + 22% de economia no consumo de barrilha +
50% no consumo de água
• 1.000 kg de plástico reciclado = milhares de litros de
petróleo poupados
• 1.000 kg de alumínio reciclado = 5.000 kg de minérios
extraídos poupados + 95% de economia de energia +
76% de economia do consumo de águas
• 1.000 kg de aço reciclado = 1.140 kg de minério de
ferro, 155 kg de carvão e 18 kg de cal
24. PREÇO DO MATERIAL RECICLÁVEL
Cidade
Material
Papelão Papel
branco
Lata de
aço
Lata
alumínio
Vidro PET
Manaus - AM 280PL 400 110L 2600L - 900L
BH 320PL 400L 250L 3200L 200L 1500PL
Recife 180P 250P 200L 2000PL - 1100PL
Goiânia 190PL 230Pl 190L 3000PL - 1300PL
Campo Largo –
PR
340P 440PL 250 3000L - 2200PL
P = prensado
L = limpo
Fonte: CEMPRE, 2015
25.
26. TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO
MATERIAL TEMPO
Borracha Indeterminado
Cerâmica Indeterminado
Chiclete 5 anos
Cigarro 3 meses a vários anos
Corda de nylon 30 anos
Fralda descartável 600 anos
Lata de aço 10 anos
Lata de alumínio > 1.000 anos
Madeira 6 meses
Papel 3 meses a vários anos
Plástico > 100 anos
Restos orgânicos 2 a 12 meses
Vidro > 10.000 anos
27.
28.
29.
30.
31. Referências Bibliográficas
• Associação Brasileira de Norma Técnica – ABNT. NBR 12980. Coleta,
varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos: Terminologia.
Rio de Janeiro,1993.
• BRASÃO, Delvan Borges; POLO, Julia Caroline Hidalgo; SILVA, Leila
Cristina da. Gestão ambiental: os benefícios da coleta seletiva para as
empresas. Palmital, 2010. Disponível em;
<file:///C:/Users/Valdir/Downloads/Gest%C3%A3o%20Ambiental-%20Os
%20Benef%C3%ADcios%20da%20Coleta%20Seletiva%20para%20as
%20Empresas.pdf>. Acesso em 13 abr. 2016. TCC Técnico em
Administração. ETEC Prof. Marco Antonio Verza.
• CEMPRE – Compromisso empresarial para reciclagem. Disponível em:
CEMPRE http://cempre.org.br/ciclosoft/id/2. Acesso em: 12 abr. 2016
• DEBORTOLI, Rafael. Análise dos benefícios econômicos e ambientais
da coleta seletiva de Biguaçu. Disponível em:
<file:///C:/Users/Public/Documents/COLETA
%20SELETIVA/Contabeis293873.pdf>. Acesso em 13 abr. 2016. Bacharel
em Ciências Contábeis (Monografia). Florianópolis, 2007.
32. Referências Bibliográficas
• FERREIRA, Aracéli Cristina de Souza; CARVALHO, Márcia da Silva. Um
estudo sobre a evidenciação dos benefícios econômicos, sociais e
ambientais da central de separação de recicláveis (CSR) da
companhia de limpeza urbana da Cidade do Rio de Janeiro. Revista
ConTexto, Porto Alegre, v. 7, n. 11, 2007. Didponível em:
<http://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/11238/6641>. Acesso
em 13 abr. 2016.
• OLIVEIRA, Ângela Maria Fagundes. Coleta seletiva onde o cidadão
passa a assumir efetivamente o papel de sujeito na sua relação com a
coletividade e com a municipalidade. Disponível em:
<http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/147>.
Acesso em 12 abr. 2016.
• RIBEIRO, Helena; BESEN, Gina Rizpah. Panorama da coleta seletiva no
Brasil: desafios e perspectiva a partir de três estudos de caso.
INTERFACEHS – Revista de gestão integrada em saúde do trabalho e
meio ambiente, v. 2, n. 4, artigo 1, ago. 2007. Disponível em:
<http://www.revistas.sp.senac.br/index.php/ITF/article/viewFile/138/166>.
Acesso em: 12 abr. 2016.