SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena
Série: 9º Ano/A/B/Ensino Fundamental II
Data: 21/09/2017 Carga horária: 01 aula de 45 minutos
Professor Supervisor: Thiago Acácio Raposo
Bolsistas: Donizete Emanoel de Couto Rodrigues; Marília Cristina de Queiroz; Mylla
Christtie Montenegro Bezerra; Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes; Valdeir Alves
dos Santos.
TEXTO INTRODUTÓRIO
O cangaço.
O semiárido brasileiro abrange a maior parte dos estados da região Nordeste e
caracteriza-se pelo baixo índice de chuvas, que quando ausentes por um longo período
provocam a seca. Distante dos centros urbanos e das ações do governo, no período
conhecido como Primeira República (1889-1930), o semiárido foi palco para atuação da
figura do “coronel”.
Nas cidades existiam empregos no comércio e nas instituições do governo,
enquanto no campo restava apenas trabalhar na agricultura. Os trabalhadores do campo
trabalhavam para enriquecer seus patrões, recebendo muito pouco em troca de seu árduo
trabalho, mal dando para alimentar a família. Diante dessa situação e da ausência do
Estado, os coronéis aproveitavam-se para realizar a troca de favores e ganhar a
subserviência do povo, tornando-se os chefes locais: os coronéis eram a “Lei”.
Esses líderes possuíam seus jagunços armados (uma espécie de “guarda-
costas”), para proteção pessoal e para cumprirem seus “mandos e desmandos”. Mas
alguns jagunços decidiram montar o seu próprio bando, com regras próprias, chefiadas
por um líder que respeitavam e a quem obedeciam, dando origem ao cangaço. A palavra
“cangaço” no século XIX referia-se aos bandoleiros (indivíduos que não param em
lugar nenhum) nordestinos que carregavam o rifle deitado sobre os ombros, lembrando
a canga, arreio de madeira que vai sobre o pescoço dos bois e o nome ficou: canga –
cangaço – cangaceiro.
Os sujeitos foram entrando para o cangaço pelos mais variados motivos:
vingança, ausência de perspectiva de vida e etc. Mas, teoricamente, como se voltaram
contra os coronéis, muitas pessoas consideraram e consideram os cangaceiros como os
defensores do povo das injustiças cometidas pelos coronéis. Porém, se para alguns, os
cangaceiros foram justiceiros e defensores dos mais humildes, para outros foram
verdadeiros bandidos. Os cangaceiros roubavam, torturavam, sequestravam e matavam.
Eles realmente enfrentaram muitos coronéis, mas também acobertavam e até defendiam
coronéis aliados, levando a crer que não se manifestaram contra a estrutura da sociedade
da época, nem contra o coronelismo, mas defendiam interesses próprios.
Um cangaceiro de destaque foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que em
alguns momentos também foi retratado como herói e em outros momentos foi colocado
como bandido. Lampião nasceu em Serra Talhada (Pernambucano), no ano de 1898,
era filho de um pequeno proprietário de terra, sabia ler e era um artesão habilidoso em
couro. Depois de anos de rixa com a família vizinha, a qual foi acusada de roubar
animais da propriedade do pai de Lampião, ele e mais dois irmãos passaram a matar
gado do inimigo e a assaltar. Com a polícia os perseguindo, o pai de Lampião acabou
sendo morto quando fugia e Lampião jurou vingança, passando a integrar o grupo do
cangaceiro Sinhô Pereira (cangaceiro de Serra Talhada – PE) aos 24 anos, o qual ao
deixar o cangaço em 1922 entregou o comando de seu bando a Lampião.
Para sobreviver no semiárido os cangaceiros necessitavam usar trajes
apropriados para resistir aos garranchos, carrapichos e espinhos da caatinga. A
vestimenta os diferenciava de bandidos comuns e conferiu-lhes uma marca visual
definida, era um figurino eficiente e de estilo. Fugiam com facilidade dos cercos
policiais, deslocando-se quase sempre a pé por conhecerem bem os terrenos sem
estradas e difíceis de serem percorridos até mesmo por animais de montaria, além disso,
eram ajudados por pessoas aliadas.
Outras circunstâncias ajudaram na notoriedade dada aos cangaceiros,
representada, principalmente, pela figura de Lampião. Comenta-se que uma forma de
Lampião e seus cangaceiros esconderem seus rastros era andar em fila indiana, todos
pisando na mesma pegada e o último de costas apagando-as com plantas. Também
usavam alpercatas com saltos para frente, e não para trás, como usualmente, para a
pegada apontar para o lado oposto. Ao invadirem uma cidade, evitavam logo os pedidos
de socorro cortando o fio do telégrafo e tomando o posto telefônico. Quando um
integrante do grupo morria, seu apelido era adotado por um novato, como os nomes
eram imortais, parecia que os cangaceiros eram invencíveis, pois nunca morriam. Os
cães que acompanhavam o bando de Lampião funcionavam como guardas e o
acampamento cercado com fios ligados a sinos serviam como alarme.
A saga do cangaço, presente no imaginário social, foi divulgada por meio de
folhetos de cordel, xilogravuras, folclore, romances, música, teatro, cinema, quadrinhos,
games, dentre outras produções, as quais alimentaram e alimentam a dualidade
herói/bandido atribuída aos cangaceiros, idolatrados ou temidos no auge do cangaço e
até hoje admirados ou rechaçados.
Referências
ALMEIDA, Erivelton Nunes de. A evolução da criminalidade no semiárido nordestino:
do cangaço ao crime organizado. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA
DIVERSIDADE DO SEMIÁRIDO, 1., 2016, Campina Grande. Anais... Campina
Grande: Realize, 2016. p. 1-9, v. 1. Disponível em:
<https://editorarealize.com.br/revistas/conidis/trabalhos/TRABALHO_EV064_MD1_S
A12_ID1714_09102016105810.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2017.
FTD sistema de ensino. SIM: português, matemática, ciências, história, geografia. 9º
ano, módulo 1. 1 ed. São Paulo: FTD, 2014.
SALVARI, Fábio. Diálogos da História: Ensino Fundamental – 9º ano. Recife:
Construir, 1998.
VAZ, Valéria. Ser Protagonista: História, 3º ano: Ensino Médio. São Paulo: Edições
SM, 2013.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Vavó Xixi, Luandino Vieira
Vavó Xixi, Luandino VieiraVavó Xixi, Luandino Vieira
Vavó Xixi, Luandino Vieiracatiasgs
 
Cangaço - Trabalho De História
Cangaço - Trabalho De HistóriaCangaço - Trabalho De História
Cangaço - Trabalho De HistóriaRafaella Uvini
 
Memórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milíciasMemórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milíciasSeduc/AM
 
Livro estranha bahia_apresentação
Livro estranha bahia_apresentaçãoLivro estranha bahia_apresentação
Livro estranha bahia_apresentaçãoRicardo Santos
 
Terra sonâmbula
Terra sonâmbulaTerra sonâmbula
Terra sonâmbularafabebum
 
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieira
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino VieiraEstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieira
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieiracatiasgs
 
Literatura o gaúcho josé de alencar leitura e analize 2014
Literatura  o gaúcho   josé de alencar  leitura e analize 2014Literatura  o gaúcho   josé de alencar  leitura e analize 2014
Literatura o gaúcho josé de alencar leitura e analize 2014Patrícia C Milacci
 
Enredos das principais obras da prosa romântica
Enredos das principais obras da prosa românticaEnredos das principais obras da prosa romântica
Enredos das principais obras da prosa românticaSeduc/AM
 
Macunaíma uma experiência literária
Macunaíma   uma experiência literáriaMacunaíma   uma experiência literária
Macunaíma uma experiência literáriaMatheus Bastos
 

Mais procurados (19)

O Cangaço
O CangaçoO Cangaço
O Cangaço
 
Vavó Xixi, Luandino Vieira
Vavó Xixi, Luandino VieiraVavó Xixi, Luandino Vieira
Vavó Xixi, Luandino Vieira
 
CANGAÇO
CANGAÇOCANGAÇO
CANGAÇO
 
Cangaço - Trabalho De História
Cangaço - Trabalho De HistóriaCangaço - Trabalho De História
Cangaço - Trabalho De História
 
Lampiões acesos apresentação
Lampiões acesos  apresentaçãoLampiões acesos  apresentação
Lampiões acesos apresentação
 
O cangaço
O cangaçoO cangaço
O cangaço
 
Memórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milíciasMemórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milícias
 
Livro estranha bahia_apresentação
Livro estranha bahia_apresentaçãoLivro estranha bahia_apresentação
Livro estranha bahia_apresentação
 
Terra sonâmbula
Terra sonâmbulaTerra sonâmbula
Terra sonâmbula
 
Til jose de alencar
Til jose de alencarTil jose de alencar
Til jose de alencar
 
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieira
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino VieiraEstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieira
EstóRia Da Galinha E Do Ovo, Luandino Vieira
 
Lit rubem fonseca
Lit rubem fonsecaLit rubem fonseca
Lit rubem fonseca
 
Literatura o gaúcho josé de alencar leitura e analize 2014
Literatura  o gaúcho   josé de alencar  leitura e analize 2014Literatura  o gaúcho   josé de alencar  leitura e analize 2014
Literatura o gaúcho josé de alencar leitura e analize 2014
 
Enredos das principais obras da prosa romântica
Enredos das principais obras da prosa românticaEnredos das principais obras da prosa romântica
Enredos das principais obras da prosa romântica
 
Cangaço 1
Cangaço 1Cangaço 1
Cangaço 1
 
Powerp. gil vicente
Powerp. gil vicentePowerp. gil vicente
Powerp. gil vicente
 
Macunaíma uma experiência literária
Macunaíma   uma experiência literáriaMacunaíma   uma experiência literária
Macunaíma uma experiência literária
 
História do cangaço
História do cangaçoHistória do cangaço
História do cangaço
 
O cangaço
O cangaçoO cangaço
O cangaço
 

Semelhante a TEXTO INTRODUTÓRIO – O CANGAÇO.

O Cangaço e os Cangaceiros
O Cangaço e os Cangaceiros O Cangaço e os Cangaceiros
O Cangaço e os Cangaceiros Vitor Morais
 
Modulo 5 pibid
Modulo 5 pibidModulo 5 pibid
Modulo 5 pibidstuff5678
 
Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeida
Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de AlmeidaMemórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeida
Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeidavestibular
 
Movimentos sociais no brasil
Movimentos sociais no brasilMovimentos sociais no brasil
Movimentos sociais no brasilfiamastefane
 
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...Tissiane Gomes
 
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptxGabrielLessa19
 
República velha questões
República velha questõesRepública velha questões
República velha questõescida0159
 
República velha questões
República velha questõesRepública velha questões
República velha questõescida0159
 
Literatura: Romantismo - Prosa
Literatura: Romantismo - ProsaLiteratura: Romantismo - Prosa
Literatura: Romantismo - ProsaNAPNE
 

Semelhante a TEXTO INTRODUTÓRIO – O CANGAÇO. (20)

SEMINÁRIO HISTORIA
SEMINÁRIO HISTORIASEMINÁRIO HISTORIA
SEMINÁRIO HISTORIA
 
Cangaço
CangaçoCangaço
Cangaço
 
O Cangaço e os Cangaceiros
O Cangaço e os Cangaceiros O Cangaço e os Cangaceiros
O Cangaço e os Cangaceiros
 
CangaçO
CangaçOCangaçO
CangaçO
 
Módulo V
Módulo VMódulo V
Módulo V
 
Modulo 5 pibid
Modulo 5 pibidModulo 5 pibid
Modulo 5 pibid
 
O cangaço
O cangaçoO cangaço
O cangaço
 
CAngaço.ppt
CAngaço.pptCAngaço.ppt
CAngaço.ppt
 
Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeida
Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de AlmeidaMemórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeida
Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeida
 
Movimentos sociais no brasil
Movimentos sociais no brasilMovimentos sociais no brasil
Movimentos sociais no brasil
 
Romance regionalista
Romance regionalistaRomance regionalista
Romance regionalista
 
Pre modernismo.lima&euclides
Pre modernismo.lima&euclidesPre modernismo.lima&euclides
Pre modernismo.lima&euclides
 
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...
 
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
[SLIDES] Aula 19 - Pré-modernismo.pptx
 
Cangaço
CangaçoCangaço
Cangaço
 
Breve estudo sobre o cangaço (século xix xx)
Breve estudo sobre o cangaço (século xix xx)Breve estudo sobre o cangaço (século xix xx)
Breve estudo sobre o cangaço (século xix xx)
 
República velha questões
República velha questõesRepública velha questões
República velha questões
 
República velha questões
República velha questõesRepública velha questões
República velha questões
 
Literatura: Romantismo - Prosa
Literatura: Romantismo - ProsaLiteratura: Romantismo - Prosa
Literatura: Romantismo - Prosa
 
Capitães da Areia 3ª C - 2013
Capitães da Areia   3ª C - 2013Capitães da Areia   3ª C - 2013
Capitães da Areia 3ª C - 2013
 

Mais de Tissiane Gomes

ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM   QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM   QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...Tissiane Gomes
 
ARTIGO – DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS N...
ARTIGO – DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS N...ARTIGO – DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS N...
ARTIGO – DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS N...Tissiane Gomes
 
ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE...
ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE...ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE...
ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE...Tissiane Gomes
 
ARTIGO – PRÁTICAS DE LETRAMENTO NAS AULAS DE HISTÓRIA: CONTRIBUIÇÕES PARA SEU...
ARTIGO – PRÁTICAS DE LETRAMENTO NAS AULAS DE HISTÓRIA: CONTRIBUIÇÕES PARA SEU...ARTIGO – PRÁTICAS DE LETRAMENTO NAS AULAS DE HISTÓRIA: CONTRIBUIÇÕES PARA SEU...
ARTIGO – PRÁTICAS DE LETRAMENTO NAS AULAS DE HISTÓRIA: CONTRIBUIÇÕES PARA SEU...Tissiane Gomes
 
ARTIGO – CONSTRUÇÃO DE TIRINHA NA AULA DE HISTÓRIA: OPORTUNIZANDO-SE O APREND...
ARTIGO – CONSTRUÇÃO DE TIRINHA NA AULA DE HISTÓRIA: OPORTUNIZANDO-SE O APREND...ARTIGO – CONSTRUÇÃO DE TIRINHA NA AULA DE HISTÓRIA: OPORTUNIZANDO-SE O APREND...
ARTIGO – CONSTRUÇÃO DE TIRINHA NA AULA DE HISTÓRIA: OPORTUNIZANDO-SE O APREND...Tissiane Gomes
 
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.Tissiane Gomes
 
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.Tissiane Gomes
 
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.Tissiane Gomes
 
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.Tissiane Gomes
 
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?Tissiane Gomes
 
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.Tissiane Gomes
 
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.Tissiane Gomes
 
SLIDES – ESTADO NOVO.
SLIDES – ESTADO NOVO.SLIDES – ESTADO NOVO.
SLIDES – ESTADO NOVO.Tissiane Gomes
 
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945).
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945). PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945).
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945). Tissiane Gomes
 
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.Tissiane Gomes
 
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO. PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO. Tissiane Gomes
 

Mais de Tissiane Gomes (20)

ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM   QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM   QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...
 
ARTIGO – DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS N...
ARTIGO – DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS N...ARTIGO – DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS N...
ARTIGO – DESAFIOS, VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA: AS PROPAGANDAS N...
 
ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE...
ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE...ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE...
ARTIGO – PRODUÇÃO DE CHARGE NA AULA DE HISTÓRIA: POSICIONANDO-SE CRITICAMENTE...
 
ARTIGO – PRÁTICAS DE LETRAMENTO NAS AULAS DE HISTÓRIA: CONTRIBUIÇÕES PARA SEU...
ARTIGO – PRÁTICAS DE LETRAMENTO NAS AULAS DE HISTÓRIA: CONTRIBUIÇÕES PARA SEU...ARTIGO – PRÁTICAS DE LETRAMENTO NAS AULAS DE HISTÓRIA: CONTRIBUIÇÕES PARA SEU...
ARTIGO – PRÁTICAS DE LETRAMENTO NAS AULAS DE HISTÓRIA: CONTRIBUIÇÕES PARA SEU...
 
ARTIGO – CONSTRUÇÃO DE TIRINHA NA AULA DE HISTÓRIA: OPORTUNIZANDO-SE O APREND...
ARTIGO – CONSTRUÇÃO DE TIRINHA NA AULA DE HISTÓRIA: OPORTUNIZANDO-SE O APREND...ARTIGO – CONSTRUÇÃO DE TIRINHA NA AULA DE HISTÓRIA: OPORTUNIZANDO-SE O APREND...
ARTIGO – CONSTRUÇÃO DE TIRINHA NA AULA DE HISTÓRIA: OPORTUNIZANDO-SE O APREND...
 
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.
ARTIGO – PIBID E PROFESSOR: INTERSECÇÕES NA FORMAÇÃO DE UM NOVO PROFISSIONAL.
 
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.
 
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.
ARTIGO – O TEATRO NA ESCOLA: O ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DAS ARTES CÊNICAS.
 
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
ARTIGO – O PIBID COMO FERRAMENTA NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR.
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS, ESTADO NOVO E GOVERNO DEMOCRÁTICO.
 
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?
SLIDES – OLGA BENÁRIO: QUEM FOI ESTA MULHER?
 
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.
SLIDES – ANAYDE BEIRIZ: MULHER MACHO NUMA PARAÍBA RETRÓGRADA.
 
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.
SLIDES – A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA SEGUNDA GUERRA.
 
SLIDES – ESTADO NOVO.
SLIDES – ESTADO NOVO.SLIDES – ESTADO NOVO.
SLIDES – ESTADO NOVO.
 
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?
SLIDES – VARGAS: PAI DOS POBRES?
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ESTADO NOVO.
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945).
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945). PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945).
PLANO DE AULA – ERA VARGAS (1930-1945).
 
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.
HISTÓRIA DE VIDA – ANAYDE BEIRIZ.
 
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.
PLANO DE AULA – ERA VARGAS: ANAYDE BEIRIZ E OLGA BENÁRIO.
 
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO. PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO.
PLANO DE AULA – A REVOLUÇÃO DE 1930, O GOVERNO PROVISÓRIO E O ESTADO NOVO.
 

Último

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - DissertaçãoMaiteFerreira4
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
análise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertaçãoanálise de redação completa - Dissertação
análise de redação completa - Dissertação
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 

TEXTO INTRODUTÓRIO – O CANGAÇO.

  • 1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Centro de Educação (CEDUC) Departamento de História Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena Série: 9º Ano/A/B/Ensino Fundamental II Data: 21/09/2017 Carga horária: 01 aula de 45 minutos Professor Supervisor: Thiago Acácio Raposo Bolsistas: Donizete Emanoel de Couto Rodrigues; Marília Cristina de Queiroz; Mylla Christtie Montenegro Bezerra; Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes; Valdeir Alves dos Santos. TEXTO INTRODUTÓRIO O cangaço. O semiárido brasileiro abrange a maior parte dos estados da região Nordeste e caracteriza-se pelo baixo índice de chuvas, que quando ausentes por um longo período provocam a seca. Distante dos centros urbanos e das ações do governo, no período conhecido como Primeira República (1889-1930), o semiárido foi palco para atuação da figura do “coronel”. Nas cidades existiam empregos no comércio e nas instituições do governo, enquanto no campo restava apenas trabalhar na agricultura. Os trabalhadores do campo trabalhavam para enriquecer seus patrões, recebendo muito pouco em troca de seu árduo trabalho, mal dando para alimentar a família. Diante dessa situação e da ausência do Estado, os coronéis aproveitavam-se para realizar a troca de favores e ganhar a subserviência do povo, tornando-se os chefes locais: os coronéis eram a “Lei”.
  • 2. Esses líderes possuíam seus jagunços armados (uma espécie de “guarda- costas”), para proteção pessoal e para cumprirem seus “mandos e desmandos”. Mas alguns jagunços decidiram montar o seu próprio bando, com regras próprias, chefiadas por um líder que respeitavam e a quem obedeciam, dando origem ao cangaço. A palavra “cangaço” no século XIX referia-se aos bandoleiros (indivíduos que não param em lugar nenhum) nordestinos que carregavam o rifle deitado sobre os ombros, lembrando a canga, arreio de madeira que vai sobre o pescoço dos bois e o nome ficou: canga – cangaço – cangaceiro. Os sujeitos foram entrando para o cangaço pelos mais variados motivos: vingança, ausência de perspectiva de vida e etc. Mas, teoricamente, como se voltaram contra os coronéis, muitas pessoas consideraram e consideram os cangaceiros como os defensores do povo das injustiças cometidas pelos coronéis. Porém, se para alguns, os cangaceiros foram justiceiros e defensores dos mais humildes, para outros foram verdadeiros bandidos. Os cangaceiros roubavam, torturavam, sequestravam e matavam. Eles realmente enfrentaram muitos coronéis, mas também acobertavam e até defendiam coronéis aliados, levando a crer que não se manifestaram contra a estrutura da sociedade da época, nem contra o coronelismo, mas defendiam interesses próprios. Um cangaceiro de destaque foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que em alguns momentos também foi retratado como herói e em outros momentos foi colocado como bandido. Lampião nasceu em Serra Talhada (Pernambucano), no ano de 1898, era filho de um pequeno proprietário de terra, sabia ler e era um artesão habilidoso em couro. Depois de anos de rixa com a família vizinha, a qual foi acusada de roubar animais da propriedade do pai de Lampião, ele e mais dois irmãos passaram a matar gado do inimigo e a assaltar. Com a polícia os perseguindo, o pai de Lampião acabou sendo morto quando fugia e Lampião jurou vingança, passando a integrar o grupo do cangaceiro Sinhô Pereira (cangaceiro de Serra Talhada – PE) aos 24 anos, o qual ao deixar o cangaço em 1922 entregou o comando de seu bando a Lampião. Para sobreviver no semiárido os cangaceiros necessitavam usar trajes apropriados para resistir aos garranchos, carrapichos e espinhos da caatinga. A vestimenta os diferenciava de bandidos comuns e conferiu-lhes uma marca visual definida, era um figurino eficiente e de estilo. Fugiam com facilidade dos cercos policiais, deslocando-se quase sempre a pé por conhecerem bem os terrenos sem estradas e difíceis de serem percorridos até mesmo por animais de montaria, além disso, eram ajudados por pessoas aliadas.
  • 3. Outras circunstâncias ajudaram na notoriedade dada aos cangaceiros, representada, principalmente, pela figura de Lampião. Comenta-se que uma forma de Lampião e seus cangaceiros esconderem seus rastros era andar em fila indiana, todos pisando na mesma pegada e o último de costas apagando-as com plantas. Também usavam alpercatas com saltos para frente, e não para trás, como usualmente, para a pegada apontar para o lado oposto. Ao invadirem uma cidade, evitavam logo os pedidos de socorro cortando o fio do telégrafo e tomando o posto telefônico. Quando um integrante do grupo morria, seu apelido era adotado por um novato, como os nomes eram imortais, parecia que os cangaceiros eram invencíveis, pois nunca morriam. Os cães que acompanhavam o bando de Lampião funcionavam como guardas e o acampamento cercado com fios ligados a sinos serviam como alarme. A saga do cangaço, presente no imaginário social, foi divulgada por meio de folhetos de cordel, xilogravuras, folclore, romances, música, teatro, cinema, quadrinhos, games, dentre outras produções, as quais alimentaram e alimentam a dualidade herói/bandido atribuída aos cangaceiros, idolatrados ou temidos no auge do cangaço e até hoje admirados ou rechaçados. Referências ALMEIDA, Erivelton Nunes de. A evolução da criminalidade no semiárido nordestino: do cangaço ao crime organizado. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA DIVERSIDADE DO SEMIÁRIDO, 1., 2016, Campina Grande. Anais... Campina Grande: Realize, 2016. p. 1-9, v. 1. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/revistas/conidis/trabalhos/TRABALHO_EV064_MD1_S A12_ID1714_09102016105810.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2017. FTD sistema de ensino. SIM: português, matemática, ciências, história, geografia. 9º ano, módulo 1. 1 ed. São Paulo: FTD, 2014. SALVARI, Fábio. Diálogos da História: Ensino Fundamental – 9º ano. Recife: Construir, 1998. VAZ, Valéria. Ser Protagonista: História, 3º ano: Ensino Médio. São Paulo: Edições SM, 2013.