SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 64
Prof.ª Thalles Douglas Gonçalves de
Sousa
Enfermeiro
Pós-graduando em Saúde da Família
O que Significa?
I – Revisão das Operações Básicas da matemática
 Introdução
 Operações fundamentais no calculo de medicação
 Soma
 Subtração
 Tabuada
 Multiplicação
 Divisão
 Regra de Três
 Porcentagem
 Unidade de Peso, medidas e tempo
 Formas de Medidas
 Diluição
 A terapia medicamentosa tornou-se uma pratica cada vez mais
comum de intervenção no cuidado a saúde, utilizando ai longo dos
anos na cura de doenças e tratamento.
 Cerca de 88% dos pacientes que procuram atendimento à saúde
recebem prescrições de medicamenteis.
 A correta administração requer conhecimento pleno dos integrantes
da equipe de enfermagem envolvidos no cuidado do paciente.
 Estudos realizados ao longo dos últimos anos evidencia a presença de
erros durante o preparo medicamentoso.
 Os erros relacionados à utilização de medicamentos podem resultar
em serias consequências ao paciente e sua família como:
• Gerar incapacidade
• Prolongar o tempo de internação e recuperação
• Expor o paciente a um maior numero de procedimentos e medidas terapeuicas
• Atrasar ou impedir que reassuma suas funções sociais, e até mesmo a morte
 OBSERVAÇÃO:
 Trabalhar com números nem sempre é agradável para algumas
pessoas devido dificuldades com matemática em período escolar,
portanto é um desafio para quem conduz o treinamento tornar a
atividade fácil e interessante.
 Operação que combina dois números, ou termos, em um único número ou soma.
 Tem como símbolo o sinal + (mais).
 a + b = c
• a = termo, soma ou parcelas;
• b = termo, soma ou parcelas ;
• c = soma
Para realizar as operações devemos:
• Os números devem ser alinhados um embaixo do outro, dispostos de maneira que
unidade fique embaixo de unidade, dezena embaixo de dezena, centena embaixo de
centena e assim por diante.
• Se em um, ou todos os números houver vírgula, alinhar os números embaixo do outro;
de maneira que fique vírgula debaixo de vírgula, inteiro com inteiro, décimo com décimo,
centésimo com centésimo e assim por diante.
• Onde não há nenhum algarismo, preencher com zero (para igualar o número de
casas decimais).
• Dezena embaixo de dezena
• Unidade embaixo de unidade
• Vírgula embaixo de vírgula
• Décimo embaixo de décimo
• Centésimo embaixo de centésimo
Antes de iniciar o cálculo deve-se igualar as casas decimais,
para efetuar as operações corretamente.
 Operação que indica quanto é um valor se dele for retirado outro valor.
 Tem como símbolo o sinal – ( menos )
 a – b = c
• a = minuendo;
• b = subtraendo
• c = diferença ou resto.
Como na soma, para realizar as operações, deve-se:
• Alinhar os números um embaixo do outro de maneira que fique unidade embaixo de
unidade, dezena embaixo de dezena, centena embaixo de centena e assim por diante.
• Se em um dos números ou todos os números houver vírgula, colocá-los um embaixo
de maneira que fique vírgula debaixo de vírgula, inteiro com inteiro, décimo com décimo,
centésimo com centésimo e assim por diante.
• Quando não há nenhum algarismo, preencher com zero (para igualar o número de
casas decimais).
• Unidade embaixo de unidade
• Vírgula embaixo de vírgula
• Décimo embaixo de décimo
• Centésimo embaixo de centésimo
Antes de iniciar a operação deve-se igualar as casas
decimais, para efetuar a subtração de forma correta.
 Forma simples de se adicionar uma quantidade finita de números iguais.
 Tem-se como símbolos da multiplicação os sinais . ou x .
 a . b = c ou a x b = c
• a = multiplicando ou fator;
• b = multiplicador ou fator
• c = produto
Neste exemplo, iniciar da direita para esquerda, multiplicando
as unidades do 2º fator separadamente, ou seja, primeiro multiplica-
se o 8 pelo 52 e depois 6 pelo 52.
2º Exemplo 2,12 x 0,31 =
Neste outro exemplo há números decimais ( com vírgula)
envolvidos na operação e neste caso inicia-se o cálculo
"normalmente", e deixa-se "as vírgulas" para o final;
Operação matematica que "divide" um determinado número em partes iguais.
As propriedades da divisão são inversas da multiplicação.
Tem como símbolos os sinais ÷, : , / ou _ (dividido)
• a ÷ b = c ;
• a : b = c ;
• a / b = c
• ou a = c
• b
Exemplo: 250 ÷ 12=
2º Exemplo: 13,08 / 4,8
• Relação entre grandezas proporcionais. A regra de três permite de forma simples,
estruturar o problema obtendo sua solução. Pode ser direta ou inversa.
• Na regra de três direta ao aumentar um fator, aumenta-se também o outro; como no
exemplo abaixo ao aumentar o número de ampolas aumenta-se o total de ml.
• Já na regra de três inversa ocorre uma situação diferente; um exemplo fácil de perceber
esta situação é quando 6 pedreiros fazem um muro em 10 dias. Ao dobrar-se o número de
pedreiros trabalhando pode-se deduzir que o total de dias trabalhados diminuirá, portanto
é uma regra de três inversa.
• Vale a pena salientar que em nossa realidade profissional, utiliza-se a regra de três direta.
Importante observar que a regra de três só se faz necessária, quando não se consegue
resolver o problema de maneira direta.
Por exemplo:
Tenho ampolas de dipirona com 2 ml de solução. Quantos ml existem em três ampolas?
Forma direta: 2 ml x 3 ampolas = 6 ml nas três ampolas
Como estruturar uma regra de três:
1º) Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três direta, pois ao
aumentar a quantidade de ampolas a quantidade relativa ao volume também aumentará.
2º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, no caso abaixo, optou-se por
escrever na mesma coluna as grandezas iguais.
3°) Na primeira linha coloca-se o que se sabe. Na segunda linha coloca-se o que se precisa
descobrir, substituindo o valor que falta e o que se procura por x (conhecido como
Incógnita).
Observação: O mesmo exemplo anterior, por regra de três:
 Representada pelo símbolo % (por cento), pode ser "traduzido" como partes de cem,
então quando diz-se 45% isso significa que tem-se 45 partes de um total de cem.
 Também pode-se escrever: 45% ou 45/100 ou ainda 0,45; porque ao dividir 45 por 100
tem-se 0,45.
 O sistema métrico decimal e de tempo utilizado em hospitais
tem como unidades básicas o metro, o litro, o grama e o
segundo.
O metro(m) é a unidade básica de comprimento.
O litro (l) é a unidade básica de volume.
O grama (g) é a unidade básica do peso.
O segundo (seg) é a unidade básica de tempo.
Na enfermagem usam-se rotineiramente as unidades de
medidas litro e grama divididas
por 1000.
1 ml = 1000 mililitros
1 g = 1000 miligramas
1 h = 60 minutos
1min = 60 segundos
TRANSFORME:
Lembre-se na multiplicação por (mil) 1.000 a VÍRGULA anda
para a DIREITA conforme o
número de ZEROS .
Gramas/Miligramas Litros/Mililitros
1g = 1000 mg 2l = 2000 ml
0.8g = 800 mg 0.6l = 600 ml
0.5g = 500 mg 0.15l = 150 ml
0.2g = 200 mg 3.2l = 3200 ml
0.1g = 100 mg 0.52l = 520 ml
Para colher-medida os valores precisam ser verificados em cada utensílio, pois
podem variar conforme o fabricante. Para gotejamento os valores são
padronizados, entretanto quando for para medicamentos em frasco-gotas
também precisam ser verificados, pois podem variar de acordo com o
medicamento.
1 ml possui 20 gotas;
1 ml possui 60 microgotas;
1 gota possui 3 microgotas.
1 gota é igual a 1 macrogota.
Diluir significa dissolver, tornar menos concentrado (Pasquale, 2009); ou seja,
temos um soluto (pó/cristal) e deve-se dissolver com um solvente (água
destilada/água bidestilada/ água de injeção/ soros)
Preparo de medicação com a concentração definida ou já dissolvida
Será necessário para o seu preparo usar apenas a regra de três:
1ºExemplo:
Prescrição Médica – 120 mg de Aminofilina
Disponível: ampola de Aminofilina. 10 ml c/ 240 mg (240mg/10ml)
Preparo de medicação com a concentração definida ou já dissolvida
 Antibiótico de largo espectro largamente utilizado em unidades hospitalares tem
frasco ampola em apresentações mais comuns com 5.000.000 UI e 10.000.000 UI.
 Diferente da maioria das medicações, no solvente da penicilina cristalina, deve-se
considerar o volume do soluto, que no frasco-ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml
e no frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml.
 Quando coloca-se 8ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de de 5.000.000 UI,
obtéms como resultado uma solução contendo 10ml.
Quando coloca-se 6 ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de 10.000.000 UI,
obtém como resultado uma solução contendo 10ml.
 O que é UI?
• O termo unidades internacionais, ou UI, é um sistema de medidas utilizado na
área farma... O termo unidades internacionais, ou UI, é um sistema de medidas
utilizado na área farmacêutica, geralmente para quantificar algumas vitaminas e
alguns fármacos como a insulina.
ESQUEMATIZANDO:
se 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de cristais (10ml), logo 5000.000 UI estão
para 10 ml.
se 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de cristais (10 ml), logo 10.000.000 UI
estão para 10 ml.
se 10.000.000 UI estão para 16 ml AD + 4 ml de cristais (20 ml), logo 10.000.000 UI
estão para 20 ml.
 Se diluir uma solução significa dissolver (Pasquale, 2009); adiciona-se a ela
solvente não alterando a massa do soluto. Então o que é rediluição ?
 É diluir mais ainda o medicamento, aumentando o volume do solvente (Água
Destilada, SF, SG ou diluente para injeção), com o objetivo de obter dosagens
pequenas, ou seja concentrações menores de soluto, porém com um volume que
possa ser trabalhado (aspirado) com segurança. Utiliza-se a rediluição quando se
necessita de doses bem pequenas, como as utilizadas em: neonatologia, pediatria e
algumas clínicas especializadas.
REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média - aspecto límpida
NPH – ação lenta – aspecto leitoso
Insulina glargina (Lantus) – ação contínua (uma única dose a cada 24 h) – aspecto
incolor
 Insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U).
Atualmente existem no mercado frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e seringas
de
insulina graduadas também em 100 UI/ml.
É uma solução que pode ser isotônica, hipertônica e hipotônica e tem como
finalidades:
hidratação, alimentação, curativos, solvente de medicações (ampolas), compressa
ocular, compressas diversas, e outros.
Define-se da seguinte forma:
Solução Isotônica: a concentração é igual ou próxima a do plasma sanguíneo.
Solução Hipertônica: a concentração é maior que a do plasma sanguíneo.
Solução Hipotônica: a concentração é menor que a do plasma sanguíneo.
 Alguns tipos de soro mais utilizados:
Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% e SG 10%)
Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%)
Soro glicofisiológico (SGF)
Soro ringer com lactato ou ringer simples
Seus volumes podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e frascos de 100 ml, 250 ml,
500 ml e 1000 ml.
Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir a concentração ou estabelecer
uma nova solução.
Para aumentar a concentração de um soro: Neste caso será necessário descobrir de
quanto é a concentração do soro prescrito e a concentração da solução que temos
disponível na unidade.
Vamos recordar?
• Quando fala-se de SG 5% tem-se 5g —100ml
• Quando fala-se de SG 10% tem-se 10g —100ml
• Quando fala-se de SG 15% tem-se 15g —100ml
• Quando fala-se de SF 0,9% tem-se 0,9g —100ml
INTRODUÇÃO
Planejar , organizar, coordenar e controlar
organizações e/ou tarefas.
OBJETIVO: maior produtividade e/ou
lucratividade
• Henry Fayol (1841 - 1925)
• Frederick Wilson Taylor (1856 - 1915)
PARA FAYOL ADMINISTRAR É:
Prever (o futuro e traçar plano de ação).
Organizar (recursos físicos e sociais).
Comandar (dirigir e orientar).
Coordenar (harmonizar esforços).
Controlar (verificar cumprimentos das regras).
Influência na Enfermagem: Organogramas representativos
da hierarquização do serviço de enfermagem em uma
instituição hospitalar. A preocupação com a quantidade do
trabalho é maior que com a qualidade do trabalho.
PARA TAYLOR ADMINISTRAR É:
Aumento da produção pela eficiência do nível operacional. O homem é
motivado pela remuneração material.
Influência na Enfermagem: Divisão de atividades, procedimento
padronizado.
• Planejar
• Organizar
• Dirigir
• Controlar
• Avaliar
• PLANEJAMENTO
Considerado o alicerce da atividade, é por intermédio do
planejamento que são estabelecidos os objetivos a serem
atingidos e as ações que serão essenciais para alcançá-los.
Em outras palavras, ao planejar, define o que tem como propósito e
por quais meios se chegará até eles, com o intuito de diminuir as
incertezas e guiar as decisões.
• ORGANIZAÇÃO
De maneira simples e direta, organizar corresponde a colocar em
prática o que foi planejado. Ou seja, é aqui que os recursos
(humanos, financeiros, materiais) são alocados e a estrutura
administrativa é estabelecida além da divisão de trabalho.
• DIRIGIR
Essa é uma das principais funções administrativas e se vincula a
liderar, isto é, a capacidade de influenciar as pessoas a fazerem
aquilo que devem fazer. O líder possui uma visão mais abrangente,
motivo pelo qual pode coordenar esforços de modo que o trabalho
se realize conjuntamente, com um mesmo rumo.
• CONTROLE
Quando se pensa em controle, é preciso ter em mente que se trata
de assegurar que tudo seja realizado dentro dos padrões e dos
princípios estabelecidos.
• Técnica
• Humana
• Conceitual
As HABILIDADES HUMANAS envolvem a capacidade de trabalhar com e
por outras pessoas e de atuar de maneira eficaz como um membro da
equipe.
As HABILIDADES TÉCNICAS proporcionam o domínio de tarefas
específicas e o domínio no desempenho delas. Faz parte deste tipo de
habilidade o domínio de métodos e técnicas em funções específicas.
As HABILIDADES CONCEITUAIS são necessárias para todos os
gestores, especialmente para aqueles que ocupam cargos de níveis
hierárquicos mais elevados.
• Teoria Clássica
• Teoria das Relações Humanas
• Teoria Estruturalista ou Burocrática
• Teoria do Sistema (EUA em 1960) Três postulados
• Teoria Clássica
Base na divisão do trabalho para maior rendimento da mão de obra;
Característica, divisão do trabalho claramente definida com pessoal
especializado e hierarquia por autoridade; Única motivação fator
econômico;
• Teoria das Relações Humanas
Nasce da reação a teoria clássica; Produção do trabalho não é determinada pela
capacidade física, mas pela capacidade social; Recompensas não econômicas como
papel principal na motivação do trabalhador; Esta teoria destaca o papel da
comunicação, liderança e participação na maior produtividade na mão de obra.
• Teoria estruturalista ou burocrática
Associação das teorias clássicas e relações humanas; A organização como uma
unidade social, grande e complexa com muitos grupos sociais; Distribuição do
poder numa estrutura hierárquica bem definida ao tratamento dos conflitos;
• Teoria do sistema (EUA em 1960) três postulados
O sistema aberto é o conjunto de partes inter-relacionadas que funcionam dentro
de um ambiente, do qual recebe (imput – capital, matéria prima, mão de obra) e no
qual lançam seus produtos (output, lançamento ao mercado), sendo capazes de
regular o seu funcionamento, através de retroalimentação (feed-back). Essa teoria
considera o homem como funcional. A característica desse homem é a inter-relação
com as pessoas e o meio ambiente.
• O hospital é um tipo de instituição que está incluído no bloco das instituições
sanitárias. O objetivo principal da instituição hospitalar é o atendimento a
pessoas consideradas doentes, o tratamento delas e a devolução a comunidade a
que pertencem.
Características
Quantidade de funcionários
Diversidade de funções
Duração e ritmo de trabalho
Variação de carga de trabalho durante a jornada
• Para atender às necessidades às quais se destina, o hospital necessita de ter uma
estrutura física composta de setores específicos como: recepção, diretoria e
demais setores administrativos, UTI, enfermarias, centro cirúrgico, nutrição,
refeitório, manutenção lavanderia.
Administração Hospitalar
Funções do Hospital
• Prevenir Doenças.( pré-natal)
• Restaurar a saúde.(Diagnóstico nos serviços de
ambulatório)
• Exercer funções educativas e promover a pesquisa.
• Classificar um hospital significa uma avaliação do mesmo, segundo critérios
técnicos, administrativos, profissionais e éticos preestabelecidos e tidos como
válidos para uma determinada época ou região, cuja finalidade é possibilitar o
estabelecimento de um valor monetário do serviço por ele prestado em função
do padrão de assistência que oferece (convênios hospitalares).
Na classificação observa-se:
• Critérios de Classificação: (HG)
• Quanto à lotação ou número de leito
• Quanto ao Corpo Clínico
• Segundo a Entidade Mantenedora
• Quanto ao tempo de permanência
• Quanto ao plano de construção
Normas
Normas Tec Normas Adm
Rotinas
Finalidade das
rotinas
• Normas: São instrumentos normativos que determinam o que
devem ser feitos e como de ser feito.
• Rotina: É a descrição sistemática dos passos a serem dados para a
execução das ações que compõem uma atividade.
Psicólogo
Laboratorista
Fisioterapeuta
Técnico de RX
Anestesista
PACIENTE
Médico
Nutricionista
Assistente social
Terapeuta
Ocupacional
Farmacêutico Outros
• Técnico em enfermagem é o profissional que presta assistência de enfermagem
em serviço de proteção, de recuperação e de reabilitação da saúde, sob a
supervisão e orientação da enfermeira, bem como participa no processo de
orientação para a saúde individual e coletiva.
Atividades do técnico em enfermagem
• Na assistência de enfermagem(Prestar cuidados de conforto)
• No processo educativo para saúde individual e coletiva
• A comunicação ocupa um lugar de destaque em todos os problemas de relação
humana. Uma grande parte das tensões pessoais e ansiedade de um indivíduo é
causada pela negligencia da administração em declarar a razão porque certas
decisões foram tomadas. Comunicação é a cadeia de atendimento que liga os
membros de várias unidades de uma organização em diferentes níveis e áreas.
Como se comunicar :
• Procurar transmitir uma ideia precisa de que se quer dizer e
como dize-lo;
• Cada área tem sua terminologia própria e jargão (gíria) que
são confusos para os leigos;
• Estudantes de enfermagem e novos técnicos rapidamente
aprendem a nova linguagem como, por exemplo: ECG, USG,
V.O, MSE, MIE.
• No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação:
• Passagem de plantão
• Relatório de Enfermagem
• Livro de ocorrência
• Censo diário de unidade
• Quadros de avisos
• Reuniões
• No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação:
Passagem de plantão: Deve ser feito com a participação da enfermeira e um ou
mais técnicos que estão deixando o plantão para os que estão chegando para
assumir a unidade.
• No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação:
Relatório de Enfermagem: Deve ser claro e sucinto, porém deixando relatado
as condições de cada paciente, sendo feito no término de cada período e ainda
deve constar no final: N.º de pacientes, altas, admissão, óbitos,.
• No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação:
Livro de ocorrência: Aqui deve ser deixado da maneira clara e sucinta os fatos
ocorridos durante a jornada e que tenha fugido á rotina, os recados,
justificativas, preferências de escala, férias.
Livro de
ocorrência:
• No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação:
Censo diário de unidade: Deve ser feito com bastante atenção e deve constar:
N.º de paciente existente;
N.º de pacientes admitidos;
N.º de transferências recebidas;
N.º de transferências enviadas;
N.º de pacientes de alta;
N.º de óbitos
Total de pacientes existentes
• No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação:
Quadro de avisos: Deve ser colocados todos os avisos que foram recebidos pela
enfermagem de todas as áreas do hospital.
• No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação:
Reuniões: Devem ser mensais onde será discutido, avaliado e encontrada as
soluções dos problemas no dia a dia, e apresentada criticas e sugestões para
melhoria da área.
• Para todo profissional é indispensável o conhecimento dos seus direitos e, em
consequência, dos seus deveres. E como não poderia deixar de ser, o enfermeiro,
além de conhecer os direitos do exercício da sua profissão e os deveres
decorrentes. Tem a obrigação de saber os direitos e deveres em relação à
instituição em que serve e especialmente os direitos e deveres do pessoal que
serve sob sua chefia.
• Regime jurídico da profissão;
• Regime CLT ou regime de Consolidação das leis do trabalho.
• Regime jurídico da Profissão: O decreto 50.387 de 28 de março de 1961
regulamentou definitivamente o exercício da enfermagem e suas funções
auxiliares no país. No artigo 14 do decreto 50.387 traça os deveres e limites
desse exercício.
Deveres:
• Respeitar fielmente as determinações prescritas pelo médico;
• Prestar aos pacientes os serviços pessoais que lhes proporcionam higiene e
bem estar, mantendo um ambiente psicológico e físico que contribua com a
recuperação da saúde.
Proibições:
• Instalar consultórios para atender clientes.
• Administrar entorpecentes sem prescrição médica.
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN): através da lei 5.905 de 12 de julho
de 1973, com a finalidade específica de órgãos disciplinares de exercício da
profissão do enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de
enfermagem.
Os conselhos, no artigo 18 da referida lei poderão nas infrações ao Código
de Deontologia da enfermagem aplica as penalidades de :
• Advertência;
• Multa;
• Censura;
• Suspensão;
• Cassação do direito ao exercício profissional.
A advertência verbal consiste numa advertência ao infrator, de forma reservada,
que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas.
A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (dez) vezes o
valor da anuidade da categoria profissional a qual pertence o infrator, em vigor no
ato do pagamento.
A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos
Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem.
A suspensão consiste na proibição do exercício da Enfermagem por um período
não superior a 29 (vinte e nove) dias e será divulgada nas publicações oficiais dos
Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem.
A cassação consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem e será
divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e em
jornais de grande circulação.
Regime CLT ou regime de consolidação das leis do trabalho: Pelo regime da
CLT, empregado é toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual
a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Direitos:
• Remuneração prevista, á segurança ditada pelo contrato de trabalho, a
assistência Médica Hospitalar, às folgas, licenças e férias remuneradas;
Deveres:
• Assiduidade, pontualidade e permanecer no trabalho o horário contratado;
• Agir com urbanização e educação com superiores e público;
• A escala é feita baseada em aspectos legais (CLT, Estatutário ou serviços
prestados), nas necessidades da unidade e nas preferencias dos membros da
equipe quando possível.
• A jornada Máxima não deve ultrapassar, 48 horas semanais e a carga horária
mensal varia conforme os dias do mês e descansos remunerados.
• A lei prevê a jornada diária que tem 24 horas divididas em 03 períodos que são:
Organizar uma unidade Hospitalar de pequeno porte,
levando em consideração os quatro pilares da Gestão. Um
Hospital Geriátrico(Idosos), um Hospital pediátrico
(Infantil), um Hospital Para saúde da mulher. E qual seria a
sua obrigações e deveres como técnico de enfermagem nesta
unidade.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptx

Unidades de medidas e suas transformações
Unidades de medidas e suas transformaçõesUnidades de medidas e suas transformações
Unidades de medidas e suas transformaçõesEquipe_FAETEC
 
Conceitos matemáticos e revisão.pptx
Conceitos matemáticos e  revisão.pptxConceitos matemáticos e  revisão.pptx
Conceitos matemáticos e revisão.pptxbianca375788
 
Aula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldtAula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldtlorenasc123
 
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdf
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdfAULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdf
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdfmauromaumau
 
Boas práticas: Cálculo seguro Volume I: Cálculo e diluição de medicamentos
Boas práticas: Cálculo seguro Volume I: Cálculo e diluição de medicamentosBoas práticas: Cálculo seguro Volume I: Cálculo e diluição de medicamentos
Boas práticas: Cálculo seguro Volume I: Cálculo e diluição de medicamentosLetícia Spina Tapia
 
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0Eliane Pereira
 
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0Fabricio Marques Moreira
 
Aula 3 - Cálculo de Medicação (Juliano montar).pptx
Aula 3 - Cálculo de Medicação (Juliano montar).pptxAula 3 - Cálculo de Medicação (Juliano montar).pptx
Aula 3 - Cálculo de Medicação (Juliano montar).pptxJAP73
 
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de JesusCalculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de JesusGilberto de Jesus
 
Calculos de medicação- Profº Gilberto de Jesus
Calculos de medicação- Profº Gilberto de JesusCalculos de medicação- Profº Gilberto de Jesus
Calculos de medicação- Profº Gilberto de JesusGilberto de Jesus
 
Calculoetip06 120703192055-phpapp02
Calculoetip06 120703192055-phpapp02Calculoetip06 120703192055-phpapp02
Calculoetip06 120703192055-phpapp02Marizete Rodrigues
 
Calculo de medicamentos
Calculo de medicamentosCalculo de medicamentos
Calculo de medicamentosViviane Campos
 
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptxlvaroCosta22
 
Operacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimaisOperacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimaisEquipe_FAETEC
 
OperaçõEs Com NúMeros Racionais Decimais Autor Antonio Carlos
OperaçõEs Com NúMeros Racionais Decimais Autor Antonio CarlosOperaçõEs Com NúMeros Racionais Decimais Autor Antonio Carlos
OperaçõEs Com NúMeros Racionais Decimais Autor Antonio CarlosAntonio Carneiro
 
Algarismos significativos -- 1 serie.ppt
Algarismos significativos -- 1 serie.pptAlgarismos significativos -- 1 serie.ppt
Algarismos significativos -- 1 serie.pptprofitaloyurimelo
 
Aula 3 revisão em matemática básica
Aula 3    revisão em matemática básicaAula 3    revisão em matemática básica
Aula 3 revisão em matemática básicaJosé Vitor Alves
 
Números racionais representação fracionária e decimal - operações e proprie...
Números racionais   representação fracionária e decimal - operações e proprie...Números racionais   representação fracionária e decimal - operações e proprie...
Números racionais representação fracionária e decimal - operações e proprie...Camila Rodrigues
 

Semelhante a CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptx (20)

Unidades de medidas e suas transformações
Unidades de medidas e suas transformaçõesUnidades de medidas e suas transformações
Unidades de medidas e suas transformações
 
Conceitos matemáticos e revisão.pptx
Conceitos matemáticos e  revisão.pptxConceitos matemáticos e  revisão.pptx
Conceitos matemáticos e revisão.pptx
 
Aula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldtAula cálculo med humboldt
Aula cálculo med humboldt
 
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdf
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdfAULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdf
AULA DE CÁLCULO DE MEDICAMENTO.pdf
 
Cálculo de medicamento.pptx
Cálculo de medicamento.pptxCálculo de medicamento.pptx
Cálculo de medicamento.pptx
 
Boas práticas: Cálculo seguro Volume I: Cálculo e diluição de medicamentos
Boas práticas: Cálculo seguro Volume I: Cálculo e diluição de medicamentosBoas práticas: Cálculo seguro Volume I: Cálculo e diluição de medicamentos
Boas práticas: Cálculo seguro Volume I: Cálculo e diluição de medicamentos
 
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0
 
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0
Boas praticas-calculo-seguro-volume-1-revisao-das-operacoes-basicas 0
 
Aula 3 - Cálculo de Medicação (Juliano montar).pptx
Aula 3 - Cálculo de Medicação (Juliano montar).pptxAula 3 - Cálculo de Medicação (Juliano montar).pptx
Aula 3 - Cálculo de Medicação (Juliano montar).pptx
 
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de JesusCalculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
Calculo de Medicação- Peofº Gilberto de Jesus
 
Calculos de medicação- Profº Gilberto de Jesus
Calculos de medicação- Profº Gilberto de JesusCalculos de medicação- Profº Gilberto de Jesus
Calculos de medicação- Profº Gilberto de Jesus
 
Calculoetip06 120703192055-phpapp02
Calculoetip06 120703192055-phpapp02Calculoetip06 120703192055-phpapp02
Calculoetip06 120703192055-phpapp02
 
Calculo de medicamentos
Calculo de medicamentosCalculo de medicamentos
Calculo de medicamentos
 
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pptx
 
Operacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimaisOperacoes numeros decimais
Operacoes numeros decimais
 
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pdf
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pdf9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pdf
9 CALCULO DE MEDICAMENTO.pdf
 
OperaçõEs Com NúMeros Racionais Decimais Autor Antonio Carlos
OperaçõEs Com NúMeros Racionais Decimais Autor Antonio CarlosOperaçõEs Com NúMeros Racionais Decimais Autor Antonio Carlos
OperaçõEs Com NúMeros Racionais Decimais Autor Antonio Carlos
 
Algarismos significativos -- 1 serie.ppt
Algarismos significativos -- 1 serie.pptAlgarismos significativos -- 1 serie.ppt
Algarismos significativos -- 1 serie.ppt
 
Aula 3 revisão em matemática básica
Aula 3    revisão em matemática básicaAula 3    revisão em matemática básica
Aula 3 revisão em matemática básica
 
Números racionais representação fracionária e decimal - operações e proprie...
Números racionais   representação fracionária e decimal - operações e proprie...Números racionais   representação fracionária e decimal - operações e proprie...
Números racionais representação fracionária e decimal - operações e proprie...
 

Último

NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptxpatrcialibreloto
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfTHIALYMARIASILVADACU
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagemvaniceandrade1
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARBelinha Donatti
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeLviaResende3
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
372589790-Aula-10-Fios-de-Sutura.aulafiospptx
 
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdfSC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
SC- Mortalidade infantil 2 aula .pptx.pdf
 
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdfAula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
Aula 5- Biologia Celular - Célula Eucarionte Vegetal.pdf
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagemaula de codigo de etica dos profissionais da  enfermagem
aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
 
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALARdispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
dispneia NA sala emergência E URGENCIA HOSPITALAR
 
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúdeAula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
Aula Processo de Enfermagem na atenção primária a saúde
 
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdfAula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
Aula 6 - Sistema Circulatório cardiovascular - Anatomia humana.pdf
 
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdfAula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
Aula 4 - Sistema Articular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 

CALCULOS_DE_MEDICAMENTOS_NA_ENFERMAGEM.pptx

  • 1. Prof.ª Thalles Douglas Gonçalves de Sousa Enfermeiro Pós-graduando em Saúde da Família
  • 3. I – Revisão das Operações Básicas da matemática  Introdução  Operações fundamentais no calculo de medicação  Soma  Subtração  Tabuada  Multiplicação  Divisão  Regra de Três  Porcentagem  Unidade de Peso, medidas e tempo  Formas de Medidas  Diluição
  • 4.  A terapia medicamentosa tornou-se uma pratica cada vez mais comum de intervenção no cuidado a saúde, utilizando ai longo dos anos na cura de doenças e tratamento.  Cerca de 88% dos pacientes que procuram atendimento à saúde recebem prescrições de medicamenteis.  A correta administração requer conhecimento pleno dos integrantes da equipe de enfermagem envolvidos no cuidado do paciente.
  • 5.  Estudos realizados ao longo dos últimos anos evidencia a presença de erros durante o preparo medicamentoso.  Os erros relacionados à utilização de medicamentos podem resultar em serias consequências ao paciente e sua família como: • Gerar incapacidade • Prolongar o tempo de internação e recuperação • Expor o paciente a um maior numero de procedimentos e medidas terapeuicas • Atrasar ou impedir que reassuma suas funções sociais, e até mesmo a morte
  • 6.  OBSERVAÇÃO:  Trabalhar com números nem sempre é agradável para algumas pessoas devido dificuldades com matemática em período escolar, portanto é um desafio para quem conduz o treinamento tornar a atividade fácil e interessante.
  • 7.  Operação que combina dois números, ou termos, em um único número ou soma.  Tem como símbolo o sinal + (mais).  a + b = c • a = termo, soma ou parcelas; • b = termo, soma ou parcelas ; • c = soma Para realizar as operações devemos: • Os números devem ser alinhados um embaixo do outro, dispostos de maneira que unidade fique embaixo de unidade, dezena embaixo de dezena, centena embaixo de centena e assim por diante. • Se em um, ou todos os números houver vírgula, alinhar os números embaixo do outro; de maneira que fique vírgula debaixo de vírgula, inteiro com inteiro, décimo com décimo, centésimo com centésimo e assim por diante. • Onde não há nenhum algarismo, preencher com zero (para igualar o número de casas decimais).
  • 8. • Dezena embaixo de dezena • Unidade embaixo de unidade • Vírgula embaixo de vírgula • Décimo embaixo de décimo • Centésimo embaixo de centésimo Antes de iniciar o cálculo deve-se igualar as casas decimais, para efetuar as operações corretamente.
  • 9.  Operação que indica quanto é um valor se dele for retirado outro valor.  Tem como símbolo o sinal – ( menos )  a – b = c • a = minuendo; • b = subtraendo • c = diferença ou resto. Como na soma, para realizar as operações, deve-se: • Alinhar os números um embaixo do outro de maneira que fique unidade embaixo de unidade, dezena embaixo de dezena, centena embaixo de centena e assim por diante. • Se em um dos números ou todos os números houver vírgula, colocá-los um embaixo de maneira que fique vírgula debaixo de vírgula, inteiro com inteiro, décimo com décimo, centésimo com centésimo e assim por diante. • Quando não há nenhum algarismo, preencher com zero (para igualar o número de casas decimais).
  • 10. • Unidade embaixo de unidade • Vírgula embaixo de vírgula • Décimo embaixo de décimo • Centésimo embaixo de centésimo Antes de iniciar a operação deve-se igualar as casas decimais, para efetuar a subtração de forma correta.
  • 11.  Forma simples de se adicionar uma quantidade finita de números iguais.  Tem-se como símbolos da multiplicação os sinais . ou x .  a . b = c ou a x b = c • a = multiplicando ou fator; • b = multiplicador ou fator • c = produto
  • 12. Neste exemplo, iniciar da direita para esquerda, multiplicando as unidades do 2º fator separadamente, ou seja, primeiro multiplica- se o 8 pelo 52 e depois 6 pelo 52. 2º Exemplo 2,12 x 0,31 = Neste outro exemplo há números decimais ( com vírgula) envolvidos na operação e neste caso inicia-se o cálculo "normalmente", e deixa-se "as vírgulas" para o final;
  • 13. Operação matematica que "divide" um determinado número em partes iguais. As propriedades da divisão são inversas da multiplicação. Tem como símbolos os sinais ÷, : , / ou _ (dividido) • a ÷ b = c ; • a : b = c ; • a / b = c • ou a = c • b Exemplo: 250 ÷ 12= 2º Exemplo: 13,08 / 4,8
  • 14. • Relação entre grandezas proporcionais. A regra de três permite de forma simples, estruturar o problema obtendo sua solução. Pode ser direta ou inversa. • Na regra de três direta ao aumentar um fator, aumenta-se também o outro; como no exemplo abaixo ao aumentar o número de ampolas aumenta-se o total de ml. • Já na regra de três inversa ocorre uma situação diferente; um exemplo fácil de perceber esta situação é quando 6 pedreiros fazem um muro em 10 dias. Ao dobrar-se o número de pedreiros trabalhando pode-se deduzir que o total de dias trabalhados diminuirá, portanto é uma regra de três inversa. • Vale a pena salientar que em nossa realidade profissional, utiliza-se a regra de três direta. Importante observar que a regra de três só se faz necessária, quando não se consegue resolver o problema de maneira direta.
  • 15. Por exemplo: Tenho ampolas de dipirona com 2 ml de solução. Quantos ml existem em três ampolas? Forma direta: 2 ml x 3 ampolas = 6 ml nas três ampolas Como estruturar uma regra de três: 1º) Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três direta, pois ao aumentar a quantidade de ampolas a quantidade relativa ao volume também aumentará. 2º) Deve-se colocar na mesma fila as grandezas iguais, no caso abaixo, optou-se por escrever na mesma coluna as grandezas iguais. 3°) Na primeira linha coloca-se o que se sabe. Na segunda linha coloca-se o que se precisa descobrir, substituindo o valor que falta e o que se procura por x (conhecido como Incógnita). Observação: O mesmo exemplo anterior, por regra de três:
  • 16.  Representada pelo símbolo % (por cento), pode ser "traduzido" como partes de cem, então quando diz-se 45% isso significa que tem-se 45 partes de um total de cem.  Também pode-se escrever: 45% ou 45/100 ou ainda 0,45; porque ao dividir 45 por 100 tem-se 0,45.
  • 17.  O sistema métrico decimal e de tempo utilizado em hospitais tem como unidades básicas o metro, o litro, o grama e o segundo. O metro(m) é a unidade básica de comprimento. O litro (l) é a unidade básica de volume. O grama (g) é a unidade básica do peso. O segundo (seg) é a unidade básica de tempo. Na enfermagem usam-se rotineiramente as unidades de medidas litro e grama divididas por 1000. 1 ml = 1000 mililitros 1 g = 1000 miligramas 1 h = 60 minutos 1min = 60 segundos
  • 18. TRANSFORME: Lembre-se na multiplicação por (mil) 1.000 a VÍRGULA anda para a DIREITA conforme o número de ZEROS . Gramas/Miligramas Litros/Mililitros 1g = 1000 mg 2l = 2000 ml 0.8g = 800 mg 0.6l = 600 ml 0.5g = 500 mg 0.15l = 150 ml 0.2g = 200 mg 3.2l = 3200 ml 0.1g = 100 mg 0.52l = 520 ml
  • 19. Para colher-medida os valores precisam ser verificados em cada utensílio, pois podem variar conforme o fabricante. Para gotejamento os valores são padronizados, entretanto quando for para medicamentos em frasco-gotas também precisam ser verificados, pois podem variar de acordo com o medicamento. 1 ml possui 20 gotas; 1 ml possui 60 microgotas; 1 gota possui 3 microgotas. 1 gota é igual a 1 macrogota.
  • 20. Diluir significa dissolver, tornar menos concentrado (Pasquale, 2009); ou seja, temos um soluto (pó/cristal) e deve-se dissolver com um solvente (água destilada/água bidestilada/ água de injeção/ soros) Preparo de medicação com a concentração definida ou já dissolvida Será necessário para o seu preparo usar apenas a regra de três: 1ºExemplo: Prescrição Médica – 120 mg de Aminofilina Disponível: ampola de Aminofilina. 10 ml c/ 240 mg (240mg/10ml) Preparo de medicação com a concentração definida ou já dissolvida
  • 21.  Antibiótico de largo espectro largamente utilizado em unidades hospitalares tem frasco ampola em apresentações mais comuns com 5.000.000 UI e 10.000.000 UI.  Diferente da maioria das medicações, no solvente da penicilina cristalina, deve-se considerar o volume do soluto, que no frasco-ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml e no frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml.  Quando coloca-se 8ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de de 5.000.000 UI, obtéms como resultado uma solução contendo 10ml. Quando coloca-se 6 ml de Água Destilada em 1 Frasco-Ampola de 10.000.000 UI, obtém como resultado uma solução contendo 10ml.
  • 22.  O que é UI? • O termo unidades internacionais, ou UI, é um sistema de medidas utilizado na área farma... O termo unidades internacionais, ou UI, é um sistema de medidas utilizado na área farmacêutica, geralmente para quantificar algumas vitaminas e alguns fármacos como a insulina.
  • 23. ESQUEMATIZANDO: se 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de cristais (10ml), logo 5000.000 UI estão para 10 ml. se 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de cristais (10 ml), logo 10.000.000 UI estão para 10 ml. se 10.000.000 UI estão para 16 ml AD + 4 ml de cristais (20 ml), logo 10.000.000 UI estão para 20 ml.
  • 24.  Se diluir uma solução significa dissolver (Pasquale, 2009); adiciona-se a ela solvente não alterando a massa do soluto. Então o que é rediluição ?  É diluir mais ainda o medicamento, aumentando o volume do solvente (Água Destilada, SF, SG ou diluente para injeção), com o objetivo de obter dosagens pequenas, ou seja concentrações menores de soluto, porém com um volume que possa ser trabalhado (aspirado) com segurança. Utiliza-se a rediluição quando se necessita de doses bem pequenas, como as utilizadas em: neonatologia, pediatria e algumas clínicas especializadas.
  • 25. REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média - aspecto límpida NPH – ação lenta – aspecto leitoso Insulina glargina (Lantus) – ação contínua (uma única dose a cada 24 h) – aspecto incolor  Insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U). Atualmente existem no mercado frascos de insulina graduada em 100 UI/ml e seringas de insulina graduadas também em 100 UI/ml.
  • 26. É uma solução que pode ser isotônica, hipertônica e hipotônica e tem como finalidades: hidratação, alimentação, curativos, solvente de medicações (ampolas), compressa ocular, compressas diversas, e outros. Define-se da seguinte forma: Solução Isotônica: a concentração é igual ou próxima a do plasma sanguíneo. Solução Hipertônica: a concentração é maior que a do plasma sanguíneo. Solução Hipotônica: a concentração é menor que a do plasma sanguíneo.
  • 27.  Alguns tipos de soro mais utilizados: Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% e SG 10%) Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%) Soro glicofisiológico (SGF) Soro ringer com lactato ou ringer simples Seus volumes podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e frascos de 100 ml, 250 ml, 500 ml e 1000 ml. Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir a concentração ou estabelecer uma nova solução. Para aumentar a concentração de um soro: Neste caso será necessário descobrir de quanto é a concentração do soro prescrito e a concentração da solução que temos disponível na unidade. Vamos recordar? • Quando fala-se de SG 5% tem-se 5g —100ml • Quando fala-se de SG 10% tem-se 10g —100ml • Quando fala-se de SG 15% tem-se 15g —100ml • Quando fala-se de SF 0,9% tem-se 0,9g —100ml
  • 29. Planejar , organizar, coordenar e controlar organizações e/ou tarefas. OBJETIVO: maior produtividade e/ou lucratividade
  • 30. • Henry Fayol (1841 - 1925) • Frederick Wilson Taylor (1856 - 1915)
  • 31. PARA FAYOL ADMINISTRAR É: Prever (o futuro e traçar plano de ação). Organizar (recursos físicos e sociais). Comandar (dirigir e orientar). Coordenar (harmonizar esforços). Controlar (verificar cumprimentos das regras). Influência na Enfermagem: Organogramas representativos da hierarquização do serviço de enfermagem em uma instituição hospitalar. A preocupação com a quantidade do trabalho é maior que com a qualidade do trabalho.
  • 32. PARA TAYLOR ADMINISTRAR É: Aumento da produção pela eficiência do nível operacional. O homem é motivado pela remuneração material. Influência na Enfermagem: Divisão de atividades, procedimento padronizado.
  • 33. • Planejar • Organizar • Dirigir • Controlar • Avaliar
  • 34. • PLANEJAMENTO Considerado o alicerce da atividade, é por intermédio do planejamento que são estabelecidos os objetivos a serem atingidos e as ações que serão essenciais para alcançá-los. Em outras palavras, ao planejar, define o que tem como propósito e por quais meios se chegará até eles, com o intuito de diminuir as incertezas e guiar as decisões.
  • 35. • ORGANIZAÇÃO De maneira simples e direta, organizar corresponde a colocar em prática o que foi planejado. Ou seja, é aqui que os recursos (humanos, financeiros, materiais) são alocados e a estrutura administrativa é estabelecida além da divisão de trabalho.
  • 36. • DIRIGIR Essa é uma das principais funções administrativas e se vincula a liderar, isto é, a capacidade de influenciar as pessoas a fazerem aquilo que devem fazer. O líder possui uma visão mais abrangente, motivo pelo qual pode coordenar esforços de modo que o trabalho se realize conjuntamente, com um mesmo rumo.
  • 37. • CONTROLE Quando se pensa em controle, é preciso ter em mente que se trata de assegurar que tudo seja realizado dentro dos padrões e dos princípios estabelecidos.
  • 38. • Técnica • Humana • Conceitual As HABILIDADES HUMANAS envolvem a capacidade de trabalhar com e por outras pessoas e de atuar de maneira eficaz como um membro da equipe. As HABILIDADES TÉCNICAS proporcionam o domínio de tarefas específicas e o domínio no desempenho delas. Faz parte deste tipo de habilidade o domínio de métodos e técnicas em funções específicas. As HABILIDADES CONCEITUAIS são necessárias para todos os gestores, especialmente para aqueles que ocupam cargos de níveis hierárquicos mais elevados.
  • 39. • Teoria Clássica • Teoria das Relações Humanas • Teoria Estruturalista ou Burocrática • Teoria do Sistema (EUA em 1960) Três postulados
  • 40. • Teoria Clássica Base na divisão do trabalho para maior rendimento da mão de obra; Característica, divisão do trabalho claramente definida com pessoal especializado e hierarquia por autoridade; Única motivação fator econômico; • Teoria das Relações Humanas Nasce da reação a teoria clássica; Produção do trabalho não é determinada pela capacidade física, mas pela capacidade social; Recompensas não econômicas como papel principal na motivação do trabalhador; Esta teoria destaca o papel da comunicação, liderança e participação na maior produtividade na mão de obra. • Teoria estruturalista ou burocrática Associação das teorias clássicas e relações humanas; A organização como uma unidade social, grande e complexa com muitos grupos sociais; Distribuição do poder numa estrutura hierárquica bem definida ao tratamento dos conflitos;
  • 41. • Teoria do sistema (EUA em 1960) três postulados O sistema aberto é o conjunto de partes inter-relacionadas que funcionam dentro de um ambiente, do qual recebe (imput – capital, matéria prima, mão de obra) e no qual lançam seus produtos (output, lançamento ao mercado), sendo capazes de regular o seu funcionamento, através de retroalimentação (feed-back). Essa teoria considera o homem como funcional. A característica desse homem é a inter-relação com as pessoas e o meio ambiente.
  • 42. • O hospital é um tipo de instituição que está incluído no bloco das instituições sanitárias. O objetivo principal da instituição hospitalar é o atendimento a pessoas consideradas doentes, o tratamento delas e a devolução a comunidade a que pertencem. Características Quantidade de funcionários Diversidade de funções Duração e ritmo de trabalho Variação de carga de trabalho durante a jornada
  • 43. • Para atender às necessidades às quais se destina, o hospital necessita de ter uma estrutura física composta de setores específicos como: recepção, diretoria e demais setores administrativos, UTI, enfermarias, centro cirúrgico, nutrição, refeitório, manutenção lavanderia. Administração Hospitalar Funções do Hospital • Prevenir Doenças.( pré-natal) • Restaurar a saúde.(Diagnóstico nos serviços de ambulatório) • Exercer funções educativas e promover a pesquisa.
  • 44. • Classificar um hospital significa uma avaliação do mesmo, segundo critérios técnicos, administrativos, profissionais e éticos preestabelecidos e tidos como válidos para uma determinada época ou região, cuja finalidade é possibilitar o estabelecimento de um valor monetário do serviço por ele prestado em função do padrão de assistência que oferece (convênios hospitalares). Na classificação observa-se: • Critérios de Classificação: (HG) • Quanto à lotação ou número de leito • Quanto ao Corpo Clínico • Segundo a Entidade Mantenedora • Quanto ao tempo de permanência • Quanto ao plano de construção
  • 45. Normas Normas Tec Normas Adm Rotinas Finalidade das rotinas • Normas: São instrumentos normativos que determinam o que devem ser feitos e como de ser feito. • Rotina: É a descrição sistemática dos passos a serem dados para a execução das ações que compõem uma atividade.
  • 47. • Técnico em enfermagem é o profissional que presta assistência de enfermagem em serviço de proteção, de recuperação e de reabilitação da saúde, sob a supervisão e orientação da enfermeira, bem como participa no processo de orientação para a saúde individual e coletiva. Atividades do técnico em enfermagem • Na assistência de enfermagem(Prestar cuidados de conforto) • No processo educativo para saúde individual e coletiva
  • 48.
  • 49. • A comunicação ocupa um lugar de destaque em todos os problemas de relação humana. Uma grande parte das tensões pessoais e ansiedade de um indivíduo é causada pela negligencia da administração em declarar a razão porque certas decisões foram tomadas. Comunicação é a cadeia de atendimento que liga os membros de várias unidades de uma organização em diferentes níveis e áreas. Como se comunicar : • Procurar transmitir uma ideia precisa de que se quer dizer e como dize-lo; • Cada área tem sua terminologia própria e jargão (gíria) que são confusos para os leigos; • Estudantes de enfermagem e novos técnicos rapidamente aprendem a nova linguagem como, por exemplo: ECG, USG, V.O, MSE, MIE.
  • 50. • No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação: • Passagem de plantão • Relatório de Enfermagem • Livro de ocorrência • Censo diário de unidade • Quadros de avisos • Reuniões
  • 51. • No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação: Passagem de plantão: Deve ser feito com a participação da enfermeira e um ou mais técnicos que estão deixando o plantão para os que estão chegando para assumir a unidade.
  • 52. • No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação: Relatório de Enfermagem: Deve ser claro e sucinto, porém deixando relatado as condições de cada paciente, sendo feito no término de cada período e ainda deve constar no final: N.º de pacientes, altas, admissão, óbitos,.
  • 53. • No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação: Livro de ocorrência: Aqui deve ser deixado da maneira clara e sucinta os fatos ocorridos durante a jornada e que tenha fugido á rotina, os recados, justificativas, preferências de escala, férias.
  • 55. • No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação: Censo diário de unidade: Deve ser feito com bastante atenção e deve constar: N.º de paciente existente; N.º de pacientes admitidos; N.º de transferências recebidas; N.º de transferências enviadas; N.º de pacientes de alta; N.º de óbitos Total de pacientes existentes
  • 56. • No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação: Quadro de avisos: Deve ser colocados todos os avisos que foram recebidos pela enfermagem de todas as áreas do hospital.
  • 57. • No serviço de enfermagem são usados os seguintes meios de comunicação: Reuniões: Devem ser mensais onde será discutido, avaliado e encontrada as soluções dos problemas no dia a dia, e apresentada criticas e sugestões para melhoria da área.
  • 58. • Para todo profissional é indispensável o conhecimento dos seus direitos e, em consequência, dos seus deveres. E como não poderia deixar de ser, o enfermeiro, além de conhecer os direitos do exercício da sua profissão e os deveres decorrentes. Tem a obrigação de saber os direitos e deveres em relação à instituição em que serve e especialmente os direitos e deveres do pessoal que serve sob sua chefia. • Regime jurídico da profissão; • Regime CLT ou regime de Consolidação das leis do trabalho.
  • 59. • Regime jurídico da Profissão: O decreto 50.387 de 28 de março de 1961 regulamentou definitivamente o exercício da enfermagem e suas funções auxiliares no país. No artigo 14 do decreto 50.387 traça os deveres e limites desse exercício. Deveres: • Respeitar fielmente as determinações prescritas pelo médico; • Prestar aos pacientes os serviços pessoais que lhes proporcionam higiene e bem estar, mantendo um ambiente psicológico e físico que contribua com a recuperação da saúde. Proibições: • Instalar consultórios para atender clientes. • Administrar entorpecentes sem prescrição médica.
  • 60. Conselho Federal de Enfermagem (COFEN): através da lei 5.905 de 12 de julho de 1973, com a finalidade específica de órgãos disciplinares de exercício da profissão do enfermeiro e das demais profissões compreendidas nos serviços de enfermagem. Os conselhos, no artigo 18 da referida lei poderão nas infrações ao Código de Deontologia da enfermagem aplica as penalidades de : • Advertência; • Multa; • Censura; • Suspensão; • Cassação do direito ao exercício profissional.
  • 61. A advertência verbal consiste numa advertência ao infrator, de forma reservada, que será registrada no prontuário do mesmo, na presença de duas testemunhas. A multa consiste na obrigatoriedade de pagamento de 01 (um) a 10 (dez) vezes o valor da anuidade da categoria profissional a qual pertence o infrator, em vigor no ato do pagamento. A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. A suspensão consiste na proibição do exercício da Enfermagem por um período não superior a 29 (vinte e nove) dias e será divulgada nas publicações oficiais dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem. A cassação consiste na perda do direito ao exercício da Enfermagem e será divulgada nas publicações dos Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem e em jornais de grande circulação.
  • 62. Regime CLT ou regime de consolidação das leis do trabalho: Pelo regime da CLT, empregado é toda pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Direitos: • Remuneração prevista, á segurança ditada pelo contrato de trabalho, a assistência Médica Hospitalar, às folgas, licenças e férias remuneradas; Deveres: • Assiduidade, pontualidade e permanecer no trabalho o horário contratado; • Agir com urbanização e educação com superiores e público;
  • 63. • A escala é feita baseada em aspectos legais (CLT, Estatutário ou serviços prestados), nas necessidades da unidade e nas preferencias dos membros da equipe quando possível. • A jornada Máxima não deve ultrapassar, 48 horas semanais e a carga horária mensal varia conforme os dias do mês e descansos remunerados. • A lei prevê a jornada diária que tem 24 horas divididas em 03 períodos que são:
  • 64. Organizar uma unidade Hospitalar de pequeno porte, levando em consideração os quatro pilares da Gestão. Um Hospital Geriátrico(Idosos), um Hospital pediátrico (Infantil), um Hospital Para saúde da mulher. E qual seria a sua obrigações e deveres como técnico de enfermagem nesta unidade.