1. Curso Técnico Auxiliar de Saúde
(2014/2017)
Disciplina: Português
Professor(a): Maria João Forte
O TEMPO ACABA O ANO, O
MÊS E A HORA
Realizado por:
Bruna Nunes, Nº3224
Moita, Junho 2015
2. APRESENTAÇÃO
DO POEMA
O tempo busca e acaba o onde mora
Qualquer ingratidão, qualquer dureza;
Mas não pode acabar minha tristeza,
Enquanto não quiserdes vós, Senhora.
O tempo o claro dia torna escuro
E o mais ledo prazer em choro triste;
O tempo, a tempestade em grão bonança.
Mas de abrandar o tempo estou seguro
O peito de diamante, onde consiste
A pena e o prazer desta esperança.
O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
A força, a arte, a manha, a fortaleza;
O tempo acaba a fama e a riqueza,
O tempo o mesmo tempo de si chora;
3. Nº de Estrofes: Quatro estrofes
Nº de Versos: Catorze versos
Classificação de estrofes quanto ao nº de versos:
Duas quadras e dois tercetos, ou seja, um soneto
Tipo de Rima: Rima Interpolada e seis versos soltos
ESTRUTURA
EXTERNA DO POEMA
5. MÉTRICA DO POEMA
O /tem/po a/ca/ba o a/no, o /mês /e a /ho/ra,
A /for/ça, a ar/te, a /ma/nha, a /for/ta/le/za;
O /tem/po a/ca/ba a /fa/ma e a /ri/que/za,
O /tem/po o /mês/mo /tem/po /de /si /cho/ra;
O /tem/po /bus/ca e a/ca/ba o on/de/ mo/ra
Qual/quer/ in/gra/ti/dão,/ qual/quer /du/re/za;
Mas /não /po/de a/ca/bar /mi/nha/ tris/te/za,
En/quan/to /não /qui/ser/des /vós,/ Se/nho/ra.
O /tem/po o /cla/ro /dia/ tor/na es/cu/ro
E o /mais /le/do /pra/zer /em /cho/ra /tris/te;
O/ tem/po, a/ tem/pes/ta/de em/ grão/ bo/nan/ça.
Mas/ de a/bran/dar/ o /tem/po es/tou /se/gu/ro
O /pei/to /de/ dia/man/te, on/de /con/sis/te
A /pe/na e o /pra/zer/ des/ta es/pe/ran/ça.
10
Sílabas
Métricas
6. Classificação dos versos quanto à métrica: Cada
verso tem 10 sílabas métricas, logo é um decassílabo
MÉTRICA DO POEMA
7. Tema do Poema: Tempo
Divisão do Poema:
- Em todo o poema, o poeta fala sobre o tempo, mas
a certa altura surge uma figura importante no texto que
é “Senhora”.
-O tempo é considerado o elemento principal do
poema, mas percebe-se que no último verso da segunda
estrofe, tempo e eu-lírico estão subordinados.
ESTRUTURA INTERNA
DO POEMA
8. De facto neste poema há uma continuidade, onde o
sujeito poético está sempre a falar sobre o tempo.
O sujeito poético diz que o tempo acaba o ano, o mês, a
hora, a fama, a riqueza, a arte, a manha, a fortaleza,
entre outras coisas que o sujeito poético refere.
DESCOBRIR SE HÁ CONTINUIDADE
9. Figuras de Estilo: Neste poema existe dois tipos de
figuras de estilo que são: a Enumeração e a Repetição
Existe enumeração, porque o sujeito poético faz uma
apresentação sucessiva de várias palavras pertencentes
à mesma classe, produzindo um efeito visual
E existe repetição, porque o poeta utiliza as mesmas
palavras para exprimir a duração de algo
ANÁLISE DA
LINGUAGEM POÉTICA
10. O seu nome é Luís Vaz de Camões
Nasceu entre 1517 e 1525, onde
não se sabe ao certo se foi em
Lisboa ou Coimbra que ele nasceu
É filho de Simão Vaz de Camões e
de Ana Sá e Macedo
Entre 1542 e 1545 foi viver para
Lisboa, onde trocou todos os
estudos pela presença na corte de
D.João III
APRESENTAÇÃO
DO POETA
11. Entre 1547 e 1549 partiu para Ceuta( África), onde
perdeu o seu olho direito quando lutava a favor de
D.João III
Em 1569 conseguiu obter a publicação da primeira
edição de “Os Lusíadas”
Sabe-se que Luís Vaz de Camões faleceu no dia 10 de
Junho de 1580 por nos seus últimos anos de vida viver
na miséria
APRESENTAÇÃO DO
POETA
12. Época: Luís Vaz de Camões viveu no século XVI,
uma época de mudança em Portugal fortemente
marcada pelos Descobrimentos e pela chegada dos
portugueses à Índia por mar.
Influências: Alguns dos poemas de Luís Vaz de
camões foram influenciados por Francesco Petrarca,
Dante Alighieri e por Ludovico Ariosto.
ÉPOCAS E INFLUÊNCIAS QUE
CAMÕES VIVEU
13. ÉPOCAS E INFLUÊNCIAS QUE
CAMÕES VIVEU
Francesco
Petrarca
Dante Alighieri
Ludovico Ariosto