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SERVIÇO SOCIAL NAS ESCOLAS BÁSICAS: UMA
ANÁLISE DAS POSSIBILIDADES E DESAFIOS DESSA
INSERÇÃO NA ESCOLA MUNICIPAL PROFª EUNICE
CARNEIRO DURANTE OS ANOS DE 2019 A 2022
Esther Almeida Rocha Oliveira
Universidade Estadual de Montes Claros
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Serviço Social
INTRODUÇÃO
▪ A educação brasileira foi conquistada através de lutas sociais, e legitimada como um direito social pelo
artigo 205 da Constituição Federal Brasileira de 1988 e regulamentada pela Política Nacional da
Educação, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e pelo Estatuto da Criança e do
Adolescentes.
▪ O Serviço Social, na área da educação, teve sua participação desde os anos de 1930. A Lei nº
13.935/2019 garante a obrigatoriedade de assistentes sociais e psicólogos nas redes educacionais de
nível básico nacionais. O assistente social no âmbito escolar busca garantir direitos para alunos,
famílias dos alunos e servidores, que estão envoltos de fragilidades e vulnerabilidades sociais, fazendo
isso por meio de políticas sociais, de forma organizada e planejada, visando também promover a
interação escola, família e comunidade.
▪ A pesquisa será realizada na Escola Municipal Professora Eunice Carneiro,
essa é uma unidade pública municipal, localizada no Município de Montes Claros. A
importância dessa pesquisa será contribuir para melhor compreensão desse campo
de atuação e também como instrumento de reflexão sobre os desafios do serviço
social e também as potencialidades do mesmo nesta área.
▪ Objetiva-se compreender a atuação do assistente social no campo escolar da rede pública municipal,
com enfoque nos desafios e potencialidades que esse profissional traz para o campo da educação.
▪ A pesquisa será executada pela pesquisa qualitativa, utilizará
fontes bibliográficas, tais como artigos, livros, normativas, periódicos, artigos, etc.
Realizarão a pesquisa de campo com entrevista semiestruturada com assistentes
sociais atuantes na Escola Municipal Professora Eunice Carneiro.
PROBLEMATIZAÇÃO
▪ Com o contexto de uma política de educação e investimentos precários, quais os desafios e
potencialidades que os assistentes sociais encontraram nesse novo campo de atuação? Qual a
contribuição e o plano de ação que esses profissionais encontram na área?
HIPÓTESE
 Tendo em vista os problemas aqui levantados e os objetos proposto, contempla-se a seguinte hipótese:
os desafios que os assistentes sociais, recentemente inseridos na educação, são devido a maneira de
implementação limitada da lei 13.935/2019, que se deu por meio da contração e contratos de trabalhos
precários, que já existiam antes da inserção dos assistentes sociais e se demonstravam pelo
sucateamento das escolas e desvalorização dos professores e investimentos insuficientes. Portanto,
apesar de várias discussões, o poder público planejou de forma desconexa da realidade a inserção
desses novos profissionais, em desarmonia com alguns pontos fundamentais para essa inclusão, como,
infraestrutura, meios de trabalho, locais adequados para o atendimento que trouxe mais desafios para a
atuação.
JUSTIFICATIVA
▪ Deu-se através da experiência como estagiária na Escola Municipal Prof.ª Eunice Carneiro e um
interesse particular pela área da educação, observando que a educação básica é um dos eixos centrais
da sociedade, e também um local de desafios e contradições. Compreende-se que é um campo de
atuação complexo socialmente e carecia da atuação dos assistentes sociais, as demandas eram muitas
vezes tratadas pelos CRAS regionais que não era suficiente para enfrentar a totalidade dessas
demandas. Mas com a Lei º 13.935/2019 que garante a obrigatoriedade de assistentes sociais e
psicólogos nas redes educacionais públicas básicas, houve a inserção desses agentes na rotina escolar,
para tratarem da evasão escolar, infrequências e outra demandas, é um passo rumo ao progresso de
uma educação de qualidade e inclusiva.
OBJETIVOS
▪ GERAIS
Compreender a atuação do Assistente Social no campo escolar da rede pública, com enfoque
nos desafios e possibilidades que esse agente traz para o campo da educação.
▪ ESPECÍFICOS
• Realizar uma historicização da conquista da educação como um direito social e os indícios
iniciais sobre a discussão da inserção dos assistentes sociais no ambiente escolar.
• Identificar junto aos assistentes sociais quais suas perspectivas de desafios e potencialidades
no cotidiano de sua atuação.
• Verificar as estratégias e planos de ações traçadas pelos assistentes sociais para atender as
demandas e sua atuação com a equipe multidisciplinar.
REFERENCIAL TEÓRICO
▪ A educação é um direito social assegurado no artigo 205 da Constituição Federal Brasileira
de 1988 e regulamentada pela Política Nacional da Educação. Também legitimada pela Lei
N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e
na Lei N° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescentes).
Desta maneira, confirma-se a
hipótese de que há
verdadeiramente a necessidade
deste profissional na educação,
pois no cotidiano escolar
enfrenta-se complexas questões
sociais que o conhecimento
pedagógico não consegue
enfrentar sozinho precisando de
outros saberes como o do
assistente social. (LOPES, 2006, p. 1)
Fonte: http://concurseirosdeservicosocial.blogspot.com/2017/10/servico-social-na-
educacao-parte-i.html
▪ Para entender a concepção de educação, numa visão crítica e reflexiva,
situamos o documento “Subsídios para a atuação de Assistentes Sociais
na Política de Educação”, que proporciona reflexões para o debate.
▪ A educação é um complexo constitutivo da vida social, assume predominantemente o
caráter de assegurar a reprodução dos contextos sociais, das formas de apreensão do
real, do conjunto de habilidades técnicas, das formas de produção e de socialização do
conhecimento científico que reponham contínua e ampliadamente as desigualdades
entre as classes fundamentais e as condições necessárias à acumulação incessante.
Integra, junto com outras dimensões da vida social, o conjunto de práticas sociais
necessárias à continuidade de um modo de ser, às formas de sociabilidade que
particularizam uma determinada sociedade. Sua função social, portanto, é marcada
pelas contradições, pelos projetos e pelas lutas societárias e não esgota nas instituições
educacionais, embora tenha nelas um espaço privilegiado de objetivação. (CFESS,
2010, p. 16).
▪ O Serviço Social, é uma profissão inscrita na divisão
social do trabalho, e o profissional atua nas expressões
da questão social no âmbito da sociedade capitalista. A
inserção do Assistente Social na área da educação
marcou a década de 1930, mas somente a partir de
1990 foram implantadas as políticas sociais
responsáveis ​​pela implantação do serviço social na
educação e ampliação da demanda por esses
especialistas (ROSSA, 2011).
▪ Com a promulgação, em 11 de dezembro de 2019,
da Lei Federal n° 13.935/2019 que assegura que as
escolas públicas de educação básica em âmbito
nacional tenham entre seus servidores, assistentes
sociais e psicólogos. Amaro (1997, p.13) diz que:” o
ambiente escolar é um espaço social rico e fecundo.
Nele, as contradições sociais, os jogos de força e a luta
pelos direitos de cidadania estão vivos e pulsantes,
espelhando a realidade tal como ela é.” O assistente
social trabalha para a efetivação dos direitos dos
alunos e seus familiares que vivenciam fragilidades e
vulnerabilidades sociais, e também atua de forma
preventiva.
▪ Há muitos desafios postos a profissão, por exemplo,
um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua
capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de
preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um
profissional propositivo e não só executivo (IAMAMOTO, 2009, p.20).
▪ Contudo, existem potencialidades apoiadas na compreensão da realidade e superação da
ordem capitalista vigente.
Consideram-se, ainda, as inúmeras possibilidades sobre o que faz ou pode fazer o/a assistente
social na política educacional, a amplitude de possibilidades de atuação deste/a profissional no
campo da educação, o qual deve exercer sua autonomia profissional com competência crítica,
propositiva, numa perspectiva de totalidade. (CFESS, 2010, p. 8).
▪ E o Serviço Social, por meio da construção em todo o seu projeto ético-político, traz
preocupações focalizadas nas demandas da classe trabalhadora e, sobretudo, nos aspectos
que envolvem as relações de poder.
▪ Na atualidade o profissional do Serviço Social, orientado pelo projeto ético-político da
profissão que diz respeito a um conjunto de referências teóricas, ideológicas, políticas e legais
que representam uma construção coletiva e organizada da categoria. A efetiva atuação do
profissional na educação contribui na luta por uma educação pública e de qualidade, pois está
em consonância com compromisso da efetivação dos direitos dos usuários e com o
compromisso ético-político com a liberdade e a emancipação humana.
METODOLOGIA DA PESQUISA
▪ Realizarão a pesquisa de campo com entrevistas semiestruturadas com assistentes sociais
atuantes na Escola Municipal Professora Eunice Carneiro, localizada no Município de Montes Claros,
de acordo com Minayo (1994), a entrevista favorece a coleta de informações por meio do discurso
pessoal, que revela condições estruturais, sistemas de valores, normas e símbolos e transmite, por
meio de falantes, representantes de determinados grupos, ou seja, aproxima os fatos da realidade a
teoria existente correlacionada.
▪ A importância dessa pesquisa será contribuir para melhor compreensão desse campo de
atuação e também como instrumento de reflexão sobre os desafios do serviço social e também a
potencialidades do mesmo nesta área. A pesquisa será executada pela pesquisa qualitativa, utilizará
fontes bibliográficas, tais como artigos, livros, normativas, periódicos, etc.
▪ A Escola Municipal Professora Eunice Carneiro é uma unidade pública municipal,
localizada no Município de Montes Claros, atende aproximadamente 500 alunos nas séries
iniciais do ensino fundamental I (do 1º ao 5º ano), onde, no período matutino são
atendidos os alunos do 3º ao 5º ano e no período vespertino os alunos do 1º e 2º ano. O
trabalho será realizado com os profissionais assistentes sociais atuantes nos turnos
matutinos e vespertinos da escola, serão aplicados questionários semiabertos para ter
uma perspectiva dos desafios e potencialidades na visão deles.
CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
▪ IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 18.
ed. São Paulo: Cortez, 2009
▪ MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 3.ed. São Paulo: Hucitec/
Abrasco, 1994.
▪ ROSSA, A. Serviço social na educação. 2011, p. 85. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Serviço
Social). Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2011.
▪ TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São
Paulo: Atlas, 1987.
▪ CFESS. Comissão de Fiscalização. Subsídios para a atuação de assistentes sociais na política de educação.
Social. Série Trabalho e projeto profissional nas políticas sociais, n. 3. Brasília: CFESS, 2010.
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Serviço Social na Educação: desafios e potencialidades

  • 1. SERVIÇO SOCIAL NAS ESCOLAS BÁSICAS: UMA ANÁLISE DAS POSSIBILIDADES E DESAFIOS DESSA INSERÇÃO NA ESCOLA MUNICIPAL PROFª EUNICE CARNEIRO DURANTE OS ANOS DE 2019 A 2022 Esther Almeida Rocha Oliveira Universidade Estadual de Montes Claros Centro de Ciências Sociais Aplicadas Curso de Serviço Social
  • 2. INTRODUÇÃO ▪ A educação brasileira foi conquistada através de lutas sociais, e legitimada como um direito social pelo artigo 205 da Constituição Federal Brasileira de 1988 e regulamentada pela Política Nacional da Educação, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e pelo Estatuto da Criança e do Adolescentes. ▪ O Serviço Social, na área da educação, teve sua participação desde os anos de 1930. A Lei nº 13.935/2019 garante a obrigatoriedade de assistentes sociais e psicólogos nas redes educacionais de nível básico nacionais. O assistente social no âmbito escolar busca garantir direitos para alunos, famílias dos alunos e servidores, que estão envoltos de fragilidades e vulnerabilidades sociais, fazendo isso por meio de políticas sociais, de forma organizada e planejada, visando também promover a interação escola, família e comunidade.
  • 3. ▪ A pesquisa será realizada na Escola Municipal Professora Eunice Carneiro, essa é uma unidade pública municipal, localizada no Município de Montes Claros. A importância dessa pesquisa será contribuir para melhor compreensão desse campo de atuação e também como instrumento de reflexão sobre os desafios do serviço social e também as potencialidades do mesmo nesta área. ▪ Objetiva-se compreender a atuação do assistente social no campo escolar da rede pública municipal, com enfoque nos desafios e potencialidades que esse profissional traz para o campo da educação. ▪ A pesquisa será executada pela pesquisa qualitativa, utilizará fontes bibliográficas, tais como artigos, livros, normativas, periódicos, artigos, etc. Realizarão a pesquisa de campo com entrevista semiestruturada com assistentes sociais atuantes na Escola Municipal Professora Eunice Carneiro.
  • 4. PROBLEMATIZAÇÃO ▪ Com o contexto de uma política de educação e investimentos precários, quais os desafios e potencialidades que os assistentes sociais encontraram nesse novo campo de atuação? Qual a contribuição e o plano de ação que esses profissionais encontram na área?
  • 5. HIPÓTESE  Tendo em vista os problemas aqui levantados e os objetos proposto, contempla-se a seguinte hipótese: os desafios que os assistentes sociais, recentemente inseridos na educação, são devido a maneira de implementação limitada da lei 13.935/2019, que se deu por meio da contração e contratos de trabalhos precários, que já existiam antes da inserção dos assistentes sociais e se demonstravam pelo sucateamento das escolas e desvalorização dos professores e investimentos insuficientes. Portanto, apesar de várias discussões, o poder público planejou de forma desconexa da realidade a inserção desses novos profissionais, em desarmonia com alguns pontos fundamentais para essa inclusão, como, infraestrutura, meios de trabalho, locais adequados para o atendimento que trouxe mais desafios para a atuação.
  • 6. JUSTIFICATIVA ▪ Deu-se através da experiência como estagiária na Escola Municipal Prof.ª Eunice Carneiro e um interesse particular pela área da educação, observando que a educação básica é um dos eixos centrais da sociedade, e também um local de desafios e contradições. Compreende-se que é um campo de atuação complexo socialmente e carecia da atuação dos assistentes sociais, as demandas eram muitas vezes tratadas pelos CRAS regionais que não era suficiente para enfrentar a totalidade dessas demandas. Mas com a Lei º 13.935/2019 que garante a obrigatoriedade de assistentes sociais e psicólogos nas redes educacionais públicas básicas, houve a inserção desses agentes na rotina escolar, para tratarem da evasão escolar, infrequências e outra demandas, é um passo rumo ao progresso de uma educação de qualidade e inclusiva.
  • 7. OBJETIVOS ▪ GERAIS Compreender a atuação do Assistente Social no campo escolar da rede pública, com enfoque nos desafios e possibilidades que esse agente traz para o campo da educação. ▪ ESPECÍFICOS • Realizar uma historicização da conquista da educação como um direito social e os indícios iniciais sobre a discussão da inserção dos assistentes sociais no ambiente escolar. • Identificar junto aos assistentes sociais quais suas perspectivas de desafios e potencialidades no cotidiano de sua atuação. • Verificar as estratégias e planos de ações traçadas pelos assistentes sociais para atender as demandas e sua atuação com a equipe multidisciplinar.
  • 8. REFERENCIAL TEÓRICO ▪ A educação é um direito social assegurado no artigo 205 da Constituição Federal Brasileira de 1988 e regulamentada pela Política Nacional da Educação. Também legitimada pela Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e na Lei N° 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescentes).
  • 9. Desta maneira, confirma-se a hipótese de que há verdadeiramente a necessidade deste profissional na educação, pois no cotidiano escolar enfrenta-se complexas questões sociais que o conhecimento pedagógico não consegue enfrentar sozinho precisando de outros saberes como o do assistente social. (LOPES, 2006, p. 1) Fonte: http://concurseirosdeservicosocial.blogspot.com/2017/10/servico-social-na- educacao-parte-i.html
  • 10. ▪ Para entender a concepção de educação, numa visão crítica e reflexiva, situamos o documento “Subsídios para a atuação de Assistentes Sociais na Política de Educação”, que proporciona reflexões para o debate. ▪ A educação é um complexo constitutivo da vida social, assume predominantemente o caráter de assegurar a reprodução dos contextos sociais, das formas de apreensão do real, do conjunto de habilidades técnicas, das formas de produção e de socialização do conhecimento científico que reponham contínua e ampliadamente as desigualdades entre as classes fundamentais e as condições necessárias à acumulação incessante. Integra, junto com outras dimensões da vida social, o conjunto de práticas sociais necessárias à continuidade de um modo de ser, às formas de sociabilidade que particularizam uma determinada sociedade. Sua função social, portanto, é marcada pelas contradições, pelos projetos e pelas lutas societárias e não esgota nas instituições educacionais, embora tenha nelas um espaço privilegiado de objetivação. (CFESS, 2010, p. 16).
  • 11. ▪ O Serviço Social, é uma profissão inscrita na divisão social do trabalho, e o profissional atua nas expressões da questão social no âmbito da sociedade capitalista. A inserção do Assistente Social na área da educação marcou a década de 1930, mas somente a partir de 1990 foram implantadas as políticas sociais responsáveis ​​pela implantação do serviço social na educação e ampliação da demanda por esses especialistas (ROSSA, 2011). ▪ Com a promulgação, em 11 de dezembro de 2019, da Lei Federal n° 13.935/2019 que assegura que as escolas públicas de educação básica em âmbito nacional tenham entre seus servidores, assistentes sociais e psicólogos. Amaro (1997, p.13) diz que:” o ambiente escolar é um espaço social rico e fecundo. Nele, as contradições sociais, os jogos de força e a luta pelos direitos de cidadania estão vivos e pulsantes, espelhando a realidade tal como ela é.” O assistente social trabalha para a efetivação dos direitos dos alunos e seus familiares que vivenciam fragilidades e vulnerabilidades sociais, e também atua de forma preventiva.
  • 12. ▪ Há muitos desafios postos a profissão, por exemplo, um dos maiores desafios que o Assistente Social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não só executivo (IAMAMOTO, 2009, p.20). ▪ Contudo, existem potencialidades apoiadas na compreensão da realidade e superação da ordem capitalista vigente. Consideram-se, ainda, as inúmeras possibilidades sobre o que faz ou pode fazer o/a assistente social na política educacional, a amplitude de possibilidades de atuação deste/a profissional no campo da educação, o qual deve exercer sua autonomia profissional com competência crítica, propositiva, numa perspectiva de totalidade. (CFESS, 2010, p. 8).
  • 13. ▪ E o Serviço Social, por meio da construção em todo o seu projeto ético-político, traz preocupações focalizadas nas demandas da classe trabalhadora e, sobretudo, nos aspectos que envolvem as relações de poder. ▪ Na atualidade o profissional do Serviço Social, orientado pelo projeto ético-político da profissão que diz respeito a um conjunto de referências teóricas, ideológicas, políticas e legais que representam uma construção coletiva e organizada da categoria. A efetiva atuação do profissional na educação contribui na luta por uma educação pública e de qualidade, pois está em consonância com compromisso da efetivação dos direitos dos usuários e com o compromisso ético-político com a liberdade e a emancipação humana.
  • 14. METODOLOGIA DA PESQUISA ▪ Realizarão a pesquisa de campo com entrevistas semiestruturadas com assistentes sociais atuantes na Escola Municipal Professora Eunice Carneiro, localizada no Município de Montes Claros, de acordo com Minayo (1994), a entrevista favorece a coleta de informações por meio do discurso pessoal, que revela condições estruturais, sistemas de valores, normas e símbolos e transmite, por meio de falantes, representantes de determinados grupos, ou seja, aproxima os fatos da realidade a teoria existente correlacionada. ▪ A importância dessa pesquisa será contribuir para melhor compreensão desse campo de atuação e também como instrumento de reflexão sobre os desafios do serviço social e também a potencialidades do mesmo nesta área. A pesquisa será executada pela pesquisa qualitativa, utilizará fontes bibliográficas, tais como artigos, livros, normativas, periódicos, etc.
  • 15. ▪ A Escola Municipal Professora Eunice Carneiro é uma unidade pública municipal, localizada no Município de Montes Claros, atende aproximadamente 500 alunos nas séries iniciais do ensino fundamental I (do 1º ao 5º ano), onde, no período matutino são atendidos os alunos do 3º ao 5º ano e no período vespertino os alunos do 1º e 2º ano. O trabalho será realizado com os profissionais assistentes sociais atuantes nos turnos matutinos e vespertinos da escola, serão aplicados questionários semiabertos para ter uma perspectiva dos desafios e potencialidades na visão deles.
  • 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ▪ IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 18. ed. São Paulo: Cortez, 2009 ▪ MINAYO, M.C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 3.ed. São Paulo: Hucitec/ Abrasco, 1994. ▪ ROSSA, A. Serviço social na educação. 2011, p. 85. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Serviço Social). Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2011. ▪ TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. ▪ CFESS. Comissão de Fiscalização. Subsídios para a atuação de assistentes sociais na política de educação. Social. Série Trabalho e projeto profissional nas políticas sociais, n. 3. Brasília: CFESS, 2010.