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PROTEÇÃO DIGITAL EM
SISTEMAS ELÉTRICOS
Eng. Severino S. R. Macedo
Novembro/2015
PROTEÇÃO DIGITAL EM SISTEMAS ELÉTRICOS
 Conceituação de seletividade
 Seletividade Convencional por Corrente
 Proteção por Zona Definida
 Relés Digitais e Seletividade Lógica
 Outras Facilidades oferecidas
CONCEITUAÇÃO DE SELETIVIDADE
 É a seleção e o isolamento de um
sistema elétrico ou de parte dele quando
da ocorrência de uma anomalia que
impeça que o mesmo se mantenha
operando.
 Exemplos de anomalias que disparam a
seletividade: Curto circuito fase-terra,
curto circuito trifásico, sobrecarga, falta
de fase, etc.
CONCEITUAÇÃO DE SELETIVIDADE
 Os objetivos de um sistema seletivo são:
 Isolar somente a área afetada causando o menor
impacto na produção;
 Desligar a falha no menor tempo possível,
mitigando os danos causados;
 Permitir um rápido diagnóstico reparo e reposição
da planta;
 Manter o sistema operando durante instabilidades
temporárias e suportáveis (partida de motores,
magnetização de transformadores, curtos em áreas
adjacentes, etc.).
CONCEITUAÇÃO DE SELETIVIDADE
M
138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
440V
Transformador
Departamental
G Gerador
10MVA – 13,8kV
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
M
138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
440V
Transformador
Departamental
G Gerador
10MVA – 13,8kV
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
M
138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
440V
Transformador
Departamental
G
Cargas Auxiliares
Área
Desligada
Gerador
10MVA – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo Prioritário
Seletividade convencional por
corrente
 Tradicional meio de distinguir e isolar a
parte do sistema que está com defeito,
onde os dispositivos de proteção
recebem apenas a amostra de corrente
vinda dos TC`s. Não há interação direta
entre os dispositivos de proteção entre
si.
M
138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
440V
Transformador
Departamental
G Gerador
10MVA – 13,8kV
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
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138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
440V
Transformador
Departamental
G Gerador
10MVA – 13,8kV
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
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138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
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Transformador
Departamental
G Gerador
10MVA – 13,8kV
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
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138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
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Transformador
Departamental
G Gerador
10MVA – 13,8kV
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
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Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
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Departamental
G Gerador
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Motor Principal
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1
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(A)
Tempo
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2
T2 = 350ms
T1 = 50ms
Intervalo de
coordenação = 300ms
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G Gerador
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(A)
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coordenação = 300ms
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G Gerador
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T2 = 350ms
T1 = 50ms
Intervalo de
coordenação = 300ms
T4 = 950ms
T5 = 1250ms
T3 = 650ms
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G Gerador
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T5 = 1250ms
T3 = 650ms
COORDENOGRAMA
Icc
Proteção por Zona Definida
 Forma de ligação do dispositivo de
proteção pela qual ele não sente faltas
fora de uma determinada zona. Princípio
de atuação pela diferença entre as
correntes que entram e as que saem da
zona protegida. Proteção DIFERENCIAL.
 Atuação instantânea!
M
138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
440V
Transformador
Departamental
G Gerador
10MVA – 13,8kV
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
G Gerador
10MVA – 13,8kV
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440V
Transformador
Departamental
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
G Gerador
10MVA – 13,8kV
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Transformador
Departamental
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
G Gerador
10MVA – 13,8kV
M
440V
Transformador
Departamental
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
PROTEÇÃO DIFERENCIAL
CURTO CIRCUITO NA ZONA DE PROTEÇÃO
Bobina de
operação do relé
i1 + i2 > ioperação
I1
I2
i1
i2
i1
i2
i2
i1
(MODELO ANALÓGICO)
PROTEÇÃO DIFERENCIAL
CURTO CIRCUITO FORA DA ZONA DE PROTEÇÃO
Bobina de
operação
do relé
i1 + i2 = 0
I1
I2
i1
i2
i1
i2
i1
i2
MOTORES DE INDUÇÃO DE MÉDIA
TENSÃO
(COM PROTEÇÃO DIFERENCIAL AUTO-BALANCEADA)
Y
ALIMENTAÇÃO
BOBINA DO MOTOR
MOTOR
TC
In
In
Irelé = 0
MOTORES DE INDUÇÃO DE MÉDIA
TENSÃO
(COM PROTEÇÃO DIFERENCIAL AUTO-BALANCEADA)
Y
ALIMENTAÇÃO
BOBINA DO MOTOR
MOTOR
TC In + Icc
In
icc
Irelé = Icc
Icc
Icc / icc = Relação de
Transformação do TC
Relés Digitais e Seletividade Lógica
 A Seletividade Lógica é uma forma de localizar
e isolar a falta por meio de detecção da
sobrecorrente associada à comunicação entre
os dispositivos de proteção.
 Atuação muito rápida!
 O sistema de seletividade convencional
permanece ativo, porém, como forma de
retaguarda.
M
138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
440V
Transformador
Departamental
G Gerador
10MVA – 13,8kV
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
M
138kV - CEMIG
Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV
Transformador Principal
37MVA – 138-13,8kV
Processo 1
Processo 2 Expedição
440V
Transformador
Departamental
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Gerador
10MVA – 13,8kV
Motor Principal
7315Kw
2400kVAr
Cargas Auxiliares
Processo Prioritário
150
251
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Processo
Prioritário
M
Processo 1
Processo 2
G
351
251
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451451
150 150
Corrente
(A)
Tempo
(s)
T1 = 50ms
COORDENOGRAMA
Icc
Travamento do relé anterior
com “pick-up”
Desligamento do disjuntor
Processo
Prioritário
M
Processo 1
Processo 2
G
351
251
551
451451
150 150
Corrente
(A)
Tempo
(s)
T1 = 50ms
COORDENOGRAMA
Icc
Travamento do relé anterior
com “pick-up”
Desligamento do disjuntor
Lógica interna do relé 150
Imedida > I “pick-up” Enviar sinal para relé
a montante, no caso
relé 251
Processo
Prioritário
M
Processo 1
Processo 2
G
351
251
551
451451
150 150
Corrente
(A)
Tempo
(s)
T1 = 50ms
COORDENOGRAMA
251
T2 = 150ms
Icc
Travamento do relé anterior
com “pick-up”
Desligamento do disjuntor
Intervalo de
coordenação = 100ms
Processo
Prioritário
M
Processo 1
Processo 2
G
351
251
551
451451
150
Corrente
(A)
Tempo
(s)
COORDENOGRAMA
251
T2 = 150ms
Icc
Travamento do relé anterior
Desligamento do disjuntor
Lógica interna do relé 251
Imedida > I “pick-up” Ausência de I “pick-up”
relés a jusante+
Desligamento do Disjuntor Local
em t = 150ms
Enviar sinal para relés
a montante
Processo
Prioritário
M
Processo 1
Processo 2
G
351
251
551
451451
150 150
Corrente
(A)
Tempo
(s)
T1 = 50ms
COORDENOGRAMA
251
351
451
T2 = 150ms
551
Icc
Travamento do relé anterior
Desligamento do disjuntor
Processo
Prioritário
M
Processo 1
Processo 2
G
351
251
551
451451
150 150
Corrente
(A)
Tempo
(s)
T1 = 50ms
COORDENOGRAMA
251
351
451
T2 = 150ms
551
Icc
Travamento do relé anterior
Desligamento do disjuntor
Processo
Prioritário
M
Processo 1
Processo 2
G
351
251
551
451451
150
Corrente
(A)
Tempo
(s)
COORDENOGRAMA
351
451
T2 = 150ms
551
Icc
Travamento do relé anterior
Desligamento do disjuntor
M
138kV - CEMIG
Processo 1
G Gerador
10MVA – 13,8kV
Processo Prioritário
1
2
4
5
34
1
Corrente
(A)
Tempo
(s)
2
T2 = 350ms
T1 = 50ms
3
4
5
T4 = 950ms
T5 = 1250ms
T3 = 650ms
COORDENOGRAMA
Icc
Conexões entre relés
(+)
(-)
Bobina disjuntor
Trip
Pick-up
Entrada
Digital
150 251
(+)
Relés Digitais – Outras Facilidades
 A utilização da tecnologia digital nos relés de
proteção introduziu uma série de facilidades,
antes não disponíveis com relés
eletromecânicos e mesmo analógicos.
 Além de manter todas as funções dos relés
anteriores, a utilização da proteção digital veio
a facilitar a implantação de várias delas.
Supervisão de bobinas
(+)Trip
Continuidade
da bobina
(+)
Bobina
abertura
disjuntor
(-)
(-)
Estado do
disjuntor
I/O do relé
(+)
(1)
(1)
Supervisão de bobinas
(+)Trip
Continuidade
da bobina
(+)
Bobina
abertura
disjuntor
(-)
(-)
Estado do
disjuntor
I/O do relé
(+)
(0)
(1)
Função Falha de Disjuntor
Função Falha de Disjuntor
 Função que transfere automaticamente o comando
de desligamento para o disjuntor de entrada do
conjunto de manobras, quando o disjuntor
alimentador de saída falha durante ocorrência de
defeitos do circuito.
 Fundamental em CCM`s de MT.
 Visa prover retaguarda para faltas que não geram
altas correntes circulantes, tais como, sobrecargas,
desequilíbrio de fase, subtensão e outras.
Lógica interna da função Falha de
Disjuntor
Proteção atuou Corrente permanece > 10%
In+
Desligamento do Disjuntor de
Entrada em t = 80ms
M
Barra “b” – 13,8kV
Disjuntor Principal
Entrada do barramento
Processo 2 Expedição
Motor Principal
7315Kw
Faltas com baixa
intensidade de corrente e
que não sensibilizam a
proteção de entrada
Relés Digitais e Seletividade Lógica
Potencial dos relés digitais:
 Seletividade Lógica
 Supervisão de bobinas de abertura dos disjuntores
 Função de falha de disjuntor (BF)
 Supervisão da fonte auxiliar cc
 Comunicação em rede
 Análise de faltas e auxilio nos diagnósticos
(oscilografia e registros de tendência de grandezas)
Comunicação em rede
Comunicação em rede
É muito importante a conexão dos relés
em rede e a extensão desta rede até os
postos de controle das plantas industriais.
Ali, devem ser anunciados de forma
resumida os eventos de cada relé, de
acordo com critérios que facilitem a
intervenção do pessoal de manutenção.
Comunicação Local
Conexão Local:
•Parametrização;
•Comissionamento;
•Acompanhamento e registro
de tendência de grandezas
elétricas;
•Oscilografia de eventos;
Análise de Faltas e Auxílio no
Diagnóstico
Uma das grandes vantagens dos relés digitais sobre os
analógicos e eletromecânicos, é a capacidade de
armazenar o histórico das ocorrências permitindo obter-se
após um evento:
 Registro de data e hora da ocorrência;
 Valores máximos atingidos;
 Descrição de envolvimento de uma, duas ou três
fases, bem como terra;
 Valores pré-falta;
 Tempo em que o relé operou;
 Tempo em que o disjuntor realmente abriu, se abriu.
FIM
Obrigado!
Severino S. R. Macedo
Av. Prudente de Morais, 135 – 6º andar
Belo Horizonte – MG
(31) 3292.5113
severino.macedo@sma-eng.com.br
www.sma-eng.com.br

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PROTEÇÃO DIGITAL

  • 1. PROTEÇÃO DIGITAL EM SISTEMAS ELÉTRICOS Eng. Severino S. R. Macedo Novembro/2015
  • 2. PROTEÇÃO DIGITAL EM SISTEMAS ELÉTRICOS  Conceituação de seletividade  Seletividade Convencional por Corrente  Proteção por Zona Definida  Relés Digitais e Seletividade Lógica  Outras Facilidades oferecidas
  • 3. CONCEITUAÇÃO DE SELETIVIDADE  É a seleção e o isolamento de um sistema elétrico ou de parte dele quando da ocorrência de uma anomalia que impeça que o mesmo se mantenha operando.  Exemplos de anomalias que disparam a seletividade: Curto circuito fase-terra, curto circuito trifásico, sobrecarga, falta de fase, etc.
  • 4. CONCEITUAÇÃO DE SELETIVIDADE  Os objetivos de um sistema seletivo são:  Isolar somente a área afetada causando o menor impacto na produção;  Desligar a falha no menor tempo possível, mitigando os danos causados;  Permitir um rápido diagnóstico reparo e reposição da planta;  Manter o sistema operando durante instabilidades temporárias e suportáveis (partida de motores, magnetização de transformadores, curtos em áreas adjacentes, etc.).
  • 6. M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Gerador 10MVA – 13,8kV Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 7. M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Gerador 10MVA – 13,8kV Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 8. Motor Principal 7315Kw 2400kVAr M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Cargas Auxiliares Área Desligada Gerador 10MVA – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo Prioritário
  • 9.
  • 10. Seletividade convencional por corrente  Tradicional meio de distinguir e isolar a parte do sistema que está com defeito, onde os dispositivos de proteção recebem apenas a amostra de corrente vinda dos TC`s. Não há interação direta entre os dispositivos de proteção entre si.
  • 11. M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Gerador 10MVA – 13,8kV Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 12. M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Gerador 10MVA – 13,8kV Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 13. M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Gerador 10MVA – 13,8kV Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 14. M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Gerador 10MVA – 13,8kV Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 15. M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Gerador 10MVA – 13,8kV Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário 1 2 4 5 34
  • 16. M 138kV - CEMIG Processo 1 Processo 2 G Gerador 10MVA – 13,8kV Processo Prioritário 1 2 5 34 4 1 Corrente (A) Tempo (s) T1 = 50ms COORDENOGRAMA Icc
  • 17. M 138kV - CEMIG Processo 1 Processo 2 G Gerador 10MVA – 13,8kV Processo Prioritário 1 2 4 5 34 1 Corrente (A) Tempo (s) 2 T2 = 350ms T1 = 50ms Intervalo de coordenação = 300ms COORDENOGRAMA Icc
  • 18. M 138kV - CEMIG Processo 1 Processo 2 G Gerador 10MVA – 13,8kV Processo Prioritário 1 2 4 5 34 1 Corrente (A) Tempo (s) 2 T2 = 350ms T1 = 50ms Intervalo de coordenação = 300ms COORDENOGRAMA Icc
  • 19. M 138kV - CEMIG Processo 1 G Gerador 10MVA – 13,8kV Processo Prioritário 1 2 4 5 34 Tempo (s) T2 = 350ms T1 = 50ms Intervalo de coordenação = 300ms T4 = 950ms T5 = 1250ms T3 = 650ms 1 Corrente (A) 2 3 4 5 COORDENOGRAMA Icc
  • 20. M 138kV - CEMIG Processo 1 G Gerador 10MVA – 13,8kV Processo Prioritário 1 2 4 5 34 1 Corrente (A) Tempo (s) 2 T2 = 350ms T1 = 50ms 3 4 5 T4 = 950ms T5 = 1250ms T3 = 650ms COORDENOGRAMA Icc
  • 21. Proteção por Zona Definida  Forma de ligação do dispositivo de proteção pela qual ele não sente faltas fora de uma determinada zona. Princípio de atuação pela diferença entre as correntes que entram e as que saem da zona protegida. Proteção DIFERENCIAL.  Atuação instantânea!
  • 22. M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Gerador 10MVA – 13,8kV Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 23. 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição G Gerador 10MVA – 13,8kV M 440V Transformador Departamental Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 24. 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição G Gerador 10MVA – 13,8kV M 440V Transformador Departamental Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 25. 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição G Gerador 10MVA – 13,8kV M 440V Transformador Departamental Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 26. PROTEÇÃO DIFERENCIAL CURTO CIRCUITO NA ZONA DE PROTEÇÃO Bobina de operação do relé i1 + i2 > ioperação I1 I2 i1 i2 i1 i2 i2 i1 (MODELO ANALÓGICO)
  • 27. PROTEÇÃO DIFERENCIAL CURTO CIRCUITO FORA DA ZONA DE PROTEÇÃO Bobina de operação do relé i1 + i2 = 0 I1 I2 i1 i2 i1 i2 i1 i2
  • 28. MOTORES DE INDUÇÃO DE MÉDIA TENSÃO (COM PROTEÇÃO DIFERENCIAL AUTO-BALANCEADA) Y ALIMENTAÇÃO BOBINA DO MOTOR MOTOR TC In In Irelé = 0
  • 29. MOTORES DE INDUÇÃO DE MÉDIA TENSÃO (COM PROTEÇÃO DIFERENCIAL AUTO-BALANCEADA) Y ALIMENTAÇÃO BOBINA DO MOTOR MOTOR TC In + Icc In icc Irelé = Icc Icc Icc / icc = Relação de Transformação do TC
  • 30. Relés Digitais e Seletividade Lógica  A Seletividade Lógica é uma forma de localizar e isolar a falta por meio de detecção da sobrecorrente associada à comunicação entre os dispositivos de proteção.  Atuação muito rápida!  O sistema de seletividade convencional permanece ativo, porém, como forma de retaguarda.
  • 31. M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Gerador 10MVA – 13,8kV Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário
  • 32. M 138kV - CEMIG Barra “a” – 13,8kV Barra “b” – 13,8kV Transformador Principal 37MVA – 138-13,8kV Processo 1 Processo 2 Expedição 440V Transformador Departamental G Gerador 10MVA – 13,8kV Motor Principal 7315Kw 2400kVAr Cargas Auxiliares Processo Prioritário 150 251 551 451451 351
  • 33. Processo Prioritário M Processo 1 Processo 2 G 351 251 551 451451 150 150 Corrente (A) Tempo (s) T1 = 50ms COORDENOGRAMA Icc Travamento do relé anterior com “pick-up” Desligamento do disjuntor
  • 34. Processo Prioritário M Processo 1 Processo 2 G 351 251 551 451451 150 150 Corrente (A) Tempo (s) T1 = 50ms COORDENOGRAMA Icc Travamento do relé anterior com “pick-up” Desligamento do disjuntor
  • 35. Lógica interna do relé 150 Imedida > I “pick-up” Enviar sinal para relé a montante, no caso relé 251
  • 36. Processo Prioritário M Processo 1 Processo 2 G 351 251 551 451451 150 150 Corrente (A) Tempo (s) T1 = 50ms COORDENOGRAMA 251 T2 = 150ms Icc Travamento do relé anterior com “pick-up” Desligamento do disjuntor Intervalo de coordenação = 100ms
  • 38. Lógica interna do relé 251 Imedida > I “pick-up” Ausência de I “pick-up” relés a jusante+ Desligamento do Disjuntor Local em t = 150ms Enviar sinal para relés a montante
  • 39. Processo Prioritário M Processo 1 Processo 2 G 351 251 551 451451 150 150 Corrente (A) Tempo (s) T1 = 50ms COORDENOGRAMA 251 351 451 T2 = 150ms 551 Icc Travamento do relé anterior Desligamento do disjuntor
  • 40. Processo Prioritário M Processo 1 Processo 2 G 351 251 551 451451 150 150 Corrente (A) Tempo (s) T1 = 50ms COORDENOGRAMA 251 351 451 T2 = 150ms 551 Icc Travamento do relé anterior Desligamento do disjuntor
  • 42. M 138kV - CEMIG Processo 1 G Gerador 10MVA – 13,8kV Processo Prioritário 1 2 4 5 34 1 Corrente (A) Tempo (s) 2 T2 = 350ms T1 = 50ms 3 4 5 T4 = 950ms T5 = 1250ms T3 = 650ms COORDENOGRAMA Icc
  • 43. Conexões entre relés (+) (-) Bobina disjuntor Trip Pick-up Entrada Digital 150 251 (+)
  • 44. Relés Digitais – Outras Facilidades  A utilização da tecnologia digital nos relés de proteção introduziu uma série de facilidades, antes não disponíveis com relés eletromecânicos e mesmo analógicos.  Além de manter todas as funções dos relés anteriores, a utilização da proteção digital veio a facilitar a implantação de várias delas.
  • 45. Supervisão de bobinas (+)Trip Continuidade da bobina (+) Bobina abertura disjuntor (-) (-) Estado do disjuntor I/O do relé (+) (1) (1)
  • 46. Supervisão de bobinas (+)Trip Continuidade da bobina (+) Bobina abertura disjuntor (-) (-) Estado do disjuntor I/O do relé (+) (0) (1)
  • 47. Função Falha de Disjuntor
  • 48. Função Falha de Disjuntor  Função que transfere automaticamente o comando de desligamento para o disjuntor de entrada do conjunto de manobras, quando o disjuntor alimentador de saída falha durante ocorrência de defeitos do circuito.  Fundamental em CCM`s de MT.  Visa prover retaguarda para faltas que não geram altas correntes circulantes, tais como, sobrecargas, desequilíbrio de fase, subtensão e outras.
  • 49. Lógica interna da função Falha de Disjuntor Proteção atuou Corrente permanece > 10% In+ Desligamento do Disjuntor de Entrada em t = 80ms
  • 50. M Barra “b” – 13,8kV Disjuntor Principal Entrada do barramento Processo 2 Expedição Motor Principal 7315Kw Faltas com baixa intensidade de corrente e que não sensibilizam a proteção de entrada
  • 51. Relés Digitais e Seletividade Lógica Potencial dos relés digitais:  Seletividade Lógica  Supervisão de bobinas de abertura dos disjuntores  Função de falha de disjuntor (BF)  Supervisão da fonte auxiliar cc  Comunicação em rede  Análise de faltas e auxilio nos diagnósticos (oscilografia e registros de tendência de grandezas)
  • 53. Comunicação em rede É muito importante a conexão dos relés em rede e a extensão desta rede até os postos de controle das plantas industriais. Ali, devem ser anunciados de forma resumida os eventos de cada relé, de acordo com critérios que facilitem a intervenção do pessoal de manutenção.
  • 54. Comunicação Local Conexão Local: •Parametrização; •Comissionamento; •Acompanhamento e registro de tendência de grandezas elétricas; •Oscilografia de eventos;
  • 55. Análise de Faltas e Auxílio no Diagnóstico Uma das grandes vantagens dos relés digitais sobre os analógicos e eletromecânicos, é a capacidade de armazenar o histórico das ocorrências permitindo obter-se após um evento:  Registro de data e hora da ocorrência;  Valores máximos atingidos;  Descrição de envolvimento de uma, duas ou três fases, bem como terra;  Valores pré-falta;  Tempo em que o relé operou;  Tempo em que o disjuntor realmente abriu, se abriu.
  • 56. FIM Obrigado! Severino S. R. Macedo Av. Prudente de Morais, 135 – 6º andar Belo Horizonte – MG (31) 3292.5113 severino.macedo@sma-eng.com.br www.sma-eng.com.br