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OPI N IÃO

SALVADOR SÁBADO 19/10/2013

A3

“O governo baiano entrou tardiamente na discussão sobre o
arrendamento de terminais nos portos. Deveria ter atuado no
período da tramitação da lei” MARCONI OLIVEIRA, presidente da Associação de Usuários dos Portos da Bahia
EDITORIAL

SIMANCA

Baianidade
e Vinicius

Paixão e
compaixão

Réquiem para
A representação
a prostituta Gabriela política das ruas

Walter Queiroz Jr.

Luiz Mott

Cláudio André de Souza

Advogado, poeta, compositor, membro da
Confraria dos Saberes

Professor titular de Antropologia da Ufba

Mestre em Ciências Sociais/Ufba e professor de
Ciência Política/Ucsal

luizmott@oi.com.br

waljunior44@hotmail.com

A

claudioandre.cp@gmail.com

G

rrebatadora, a paixão é a força motriz
da poesia de Vinicius de Moraes, que
completaria hoje cem anos de rica
existência. Rompendo com os compromissos
acadêmicos e honrarias oficiais, fez da extraordinária música popular do país poderoso veículo do seu refinado lirismo que vem
encantando gerações. A piedade e a solidariedade são constitutivas da compaixão que,
se praticada mais amiúde, tornaria este mundo muito melhor. Paixão e compaixão podem
e devem completar-se. Sem compaixão, a paixão é um sentimento de mão única, meramente a serviço da nossa voracidade narcísica, e a compaixão sem paixão corre o risco
de resvalar para a caridade hipócrita.
Neste momento em que a paixão acirra
os ânimos diante da absurda e dolorosa
tragédia que ceifou a vida de dois jovens
baianos, é necessário justiça, mas imprescindível a compaixão. Para lembrar que esta tragédia que penaliza, sem remédio, a
dor da família enlutada, também põe em
desgraça e sem remissão a autora dos homicídios e seus familiares. Quando, num
acidente, uma mãe perde dois filhos e, também, uma família perdem uma mãe e toda
uma cidade queda traumatizada, não é hora
de retaliação ou rancor. Imperioso o cumprimento da lei, sem dúvida, mas é essencial uma reflexão profunda sobre a dor
desse infausto e terrível acontecimento.
Quando radicalizamos nossos conceitos
sem uma respeitosa escuta dos pontos de
vista alheios, quando atentamos pela intolerância, contra as normas do bom convívio, em casa, no trabalho, no trânsito,
estamos, quotidianamente, alimentando a
fera que habita em nós. Compaixão não é
sinônimo de fraqueza ou permissividade.
Muito pelo contrário, é a virtude maior que
possibilita o acatamento do princípio do
amor ao próximo como à nós mesmos.
Em nome da paixão pela poesia de Vinicius, hoje estaremos na Livraria Saraiva,
do Shopping Salvador, celebrando, às 18
horas, com música e poesia, os cem anos do
nosso tão querido “poetinha”, saravá!

abriela Leite foi a pioneira, principal
mentora intelectual e ativista dos direitos humanos das prostitutas do Brasil. Chegou a estudar sociologia na USP, fundando na década de 80 a Davida, a primeira
ONG a defender a cidadania e regulamentação
trabalhista das mulheres da vida. Causou rebuliço com um desfile de moda da grife Daspu, parodiando a Daslu, a famosa marca das
granfinas paulistanas. Escreveu artigos, fez incontáveis conferências em congressos nacionais e internacionais.
Sempre sorridente e com sua vozinha mansa, defendeu posições polêmicas: preferia ser
chamada de puta mesmo, do que profissional
do sexo; era contra a visão vitimista de que as
mulheres de programa estariam nessa vida
por falta de alternativas laborais; defendia a
redução da idade do consentimento para jovens genis da vida. Com o surgimento da Aids,
passou a enaltecer a função pedagógica das
meretrizes, agora, mestras do sexo seguro junto a seus clientes.
Nunca concordei com a totalidade dos axiomas dessa ex-prostituta assumida que faleceu
nesta semana, aos 62 anos, vítima de um
câncer. Não há evidências históricas que a
prostituição tenha sido a mais antiga profissão
do mundo. Pesquisas comprovam que lastimavelmente a grande maioria das mulheres
de programa foi vítima de abusos sexuais e da
falta de outras alternativas laborais.
É cinismo defender que a prestação de
serviços sexuais seja igual a qualquer outra
profissão: trata-se de labuta de alto risco,
insalubre, degradante. Fruto do machismo,
da exploração do sexo frágil pelo sexo forte, do capitalismo selvagem. Um “mal necessário”, segundo Santo Agostinho, necessário como válvula de escape para preservar a virgindade das donzelas casadoiras.
Parabéns a Jaques Wagner, então ministro
do Trabalho (2002), por ter incluído a prestação de serviços sexuais na Classificação Brasileira de Ocupações, item nº 5.198. Medida
humanitária crucial para regulamentar profissão tão inóspita e melhorar a difícil vida das
mulheres de vida fácil.

W. QUEIROZ ESCREVE NO SÁBADO, QUINZENALMENTE

LUIZ MOTT ESCREVE NO SÁBADO, QUINZENALMENTE

O

ideal democrático na modernidade
se dá através do instituto da representação política, ou seja, significando que as deliberações coletivas não são
tomadas diretamente pelos cidadãos, mas
por pessoas eleitas para esta finalidade. O
papel da representação, portanto, é constituir representantes que ajam em nome
dos cidadãos, defendendo seus interesses.
De maneira geral, a grande novidade na
política brasileira na última década deu-se
com a ascensão eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT), uma vez que ao buscar equilibrar interesses contraditórios (capital e trabalho) em sua agenda governamental, conseguiu, mesmo que timidamente, impulsionar
um conjunto significativo de ações no âmbito
social, suficiente para reorientar as bases da
representação política no país.
Neste sentido, o lulismo estruturou novas
relações de interesse e de preferências entre o
eleitorado, estimulando uma sociedade mais
“exigente” no que se refere a cobrar uma
performance ativa do Estado brasileiro na condução de um modelo de desenvolvimento que
retomasse velhos paradigmas de bem-estar
inspiradores da socialdemocracia fortalecida
em diversos países ao longo do século XX.
Do ponto de vista da representação política, é possível analisar que o ciclo atual
de mobilização de diversos segmentos da
sociedade civil tem cobrado ações imediatas dos governos, sobretudo no que se refere às questões sociais (habitação, mobilidade urbana, saneamento, educação, saúde, segurança, etc.), sinalizando ao sistema
político a urgência em torno da criação de
um novo ciclo de cidadania no país.
Estas demandas apresentadas pela sociedade civil dentro e fora das ruas tende a
assumir um papel decisivo nas próximas eleições presidenciais. Todas as movimentações
dos principais partidos até aqui têm surpreendido, pois gravitam em torno desta “agenda
social” como ponto de contato com o eleitorado. Não sendo mais esta agenda monopólio representativo do lulismo, a vitória nas
urnas dependerá dos compromissos firmados
com as questões sociais defendidas nas ruas e
no restante da sociedade.

O poeta, dramaturgo e musicólogo Vinicius
de Moraes, que hoje completaria cem anos,
sentiu-se atraído pela baianidade. No início
dos anos 70, século passado, trocou a identidade carioca e os sentimentos de cidadão
do mundo pelo modo de ser, estar e sentir de
uma Bahia doce, bucólica e buliçosa.
Era a fase da pré-industrialização. Apesar
das exigências da modernidade, Salvador e
arredores fritavam no tabuleiro aquele feitiço que, desde épocas remotas, atraiu visitantes nacionais e estrangeiros. Muitos,
rendidos, se fixaram aqui.
Em que consistia o feitiço baiano? Os
temperos são vários, do pendor natural à
hospitalidade até as festas populares, com o
recheio da tolerância, da alegria contagiante dos afrodescendentes e de uma criatividade espontânea, explosiva.
Acrescente-se a esta receita umas pitadas
de praias aconchegantes, de loquacidade
gratuita, de imaginário fértil, de gingado,
coreseroupasexóticas,demalemolência–e
fermentado estaria o bolo do ainda atraente mito de baianidade.
Boêmio, de uma simplicidade das mais
despojadas, Vinícius aclimatou-se logo, foi
baiano por adoção. Salvador apurava então expressões próprias na dança, nas artes
cênicas, na música, no fervor religioso, nos
festejos de Carnaval e nas letras sobre as
suas feições peculiares. A Bahia criava – e
via que a obra ressoava no país.
Vinícius viveu essa efervescência e correspondeu com sua presença, com algumas
canções de um lirismo contemplativo, mescladasdedeclaraçõesdeamor.Suaempatia
com Salvador, e vice-versa, perdura em Itapuã, onde construiu uma casa, onde continua, em bronze, sentado a uma mesa de
bar.
Os padrões de identidade mudaram com
o avanço do empreendedorismo e da indústria cultural. A Bahia deixou de ser provinciana. Por um lado, cedeu ao marco do
desenvolvimento; por outro, ressente-se da
quebra do mito. Depende só dos governantes restituir-lhe em parte a alegria, a
imaginação, a irmandade, as seduções de
cidade feiticeira.

Fundado em 15/10/1912 por Ernesto Simões Filho
Conselho de Administração:
Presidente: Renato Simões
Vice-Presidente: Vera Magdalena Simões
Diretor Geral: André Blumberg
Diretor de Redação: Vaguinaldo Marinheiro
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00 HORAS. SÁBADOS DOMINGOS E FERIADOS: DAS 9:00 ÀS 21 HORAS; SUGESTÃO
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  • 1. OPI N IÃO SALVADOR SÁBADO 19/10/2013 A3 “O governo baiano entrou tardiamente na discussão sobre o arrendamento de terminais nos portos. Deveria ter atuado no período da tramitação da lei” MARCONI OLIVEIRA, presidente da Associação de Usuários dos Portos da Bahia EDITORIAL SIMANCA Baianidade e Vinicius Paixão e compaixão Réquiem para A representação a prostituta Gabriela política das ruas Walter Queiroz Jr. Luiz Mott Cláudio André de Souza Advogado, poeta, compositor, membro da Confraria dos Saberes Professor titular de Antropologia da Ufba Mestre em Ciências Sociais/Ufba e professor de Ciência Política/Ucsal luizmott@oi.com.br waljunior44@hotmail.com A claudioandre.cp@gmail.com G rrebatadora, a paixão é a força motriz da poesia de Vinicius de Moraes, que completaria hoje cem anos de rica existência. Rompendo com os compromissos acadêmicos e honrarias oficiais, fez da extraordinária música popular do país poderoso veículo do seu refinado lirismo que vem encantando gerações. A piedade e a solidariedade são constitutivas da compaixão que, se praticada mais amiúde, tornaria este mundo muito melhor. Paixão e compaixão podem e devem completar-se. Sem compaixão, a paixão é um sentimento de mão única, meramente a serviço da nossa voracidade narcísica, e a compaixão sem paixão corre o risco de resvalar para a caridade hipócrita. Neste momento em que a paixão acirra os ânimos diante da absurda e dolorosa tragédia que ceifou a vida de dois jovens baianos, é necessário justiça, mas imprescindível a compaixão. Para lembrar que esta tragédia que penaliza, sem remédio, a dor da família enlutada, também põe em desgraça e sem remissão a autora dos homicídios e seus familiares. Quando, num acidente, uma mãe perde dois filhos e, também, uma família perdem uma mãe e toda uma cidade queda traumatizada, não é hora de retaliação ou rancor. Imperioso o cumprimento da lei, sem dúvida, mas é essencial uma reflexão profunda sobre a dor desse infausto e terrível acontecimento. Quando radicalizamos nossos conceitos sem uma respeitosa escuta dos pontos de vista alheios, quando atentamos pela intolerância, contra as normas do bom convívio, em casa, no trabalho, no trânsito, estamos, quotidianamente, alimentando a fera que habita em nós. Compaixão não é sinônimo de fraqueza ou permissividade. Muito pelo contrário, é a virtude maior que possibilita o acatamento do princípio do amor ao próximo como à nós mesmos. Em nome da paixão pela poesia de Vinicius, hoje estaremos na Livraria Saraiva, do Shopping Salvador, celebrando, às 18 horas, com música e poesia, os cem anos do nosso tão querido “poetinha”, saravá! abriela Leite foi a pioneira, principal mentora intelectual e ativista dos direitos humanos das prostitutas do Brasil. Chegou a estudar sociologia na USP, fundando na década de 80 a Davida, a primeira ONG a defender a cidadania e regulamentação trabalhista das mulheres da vida. Causou rebuliço com um desfile de moda da grife Daspu, parodiando a Daslu, a famosa marca das granfinas paulistanas. Escreveu artigos, fez incontáveis conferências em congressos nacionais e internacionais. Sempre sorridente e com sua vozinha mansa, defendeu posições polêmicas: preferia ser chamada de puta mesmo, do que profissional do sexo; era contra a visão vitimista de que as mulheres de programa estariam nessa vida por falta de alternativas laborais; defendia a redução da idade do consentimento para jovens genis da vida. Com o surgimento da Aids, passou a enaltecer a função pedagógica das meretrizes, agora, mestras do sexo seguro junto a seus clientes. Nunca concordei com a totalidade dos axiomas dessa ex-prostituta assumida que faleceu nesta semana, aos 62 anos, vítima de um câncer. Não há evidências históricas que a prostituição tenha sido a mais antiga profissão do mundo. Pesquisas comprovam que lastimavelmente a grande maioria das mulheres de programa foi vítima de abusos sexuais e da falta de outras alternativas laborais. É cinismo defender que a prestação de serviços sexuais seja igual a qualquer outra profissão: trata-se de labuta de alto risco, insalubre, degradante. Fruto do machismo, da exploração do sexo frágil pelo sexo forte, do capitalismo selvagem. Um “mal necessário”, segundo Santo Agostinho, necessário como válvula de escape para preservar a virgindade das donzelas casadoiras. Parabéns a Jaques Wagner, então ministro do Trabalho (2002), por ter incluído a prestação de serviços sexuais na Classificação Brasileira de Ocupações, item nº 5.198. Medida humanitária crucial para regulamentar profissão tão inóspita e melhorar a difícil vida das mulheres de vida fácil. W. QUEIROZ ESCREVE NO SÁBADO, QUINZENALMENTE LUIZ MOTT ESCREVE NO SÁBADO, QUINZENALMENTE O ideal democrático na modernidade se dá através do instituto da representação política, ou seja, significando que as deliberações coletivas não são tomadas diretamente pelos cidadãos, mas por pessoas eleitas para esta finalidade. O papel da representação, portanto, é constituir representantes que ajam em nome dos cidadãos, defendendo seus interesses. De maneira geral, a grande novidade na política brasileira na última década deu-se com a ascensão eleitoral do Partido dos Trabalhadores (PT), uma vez que ao buscar equilibrar interesses contraditórios (capital e trabalho) em sua agenda governamental, conseguiu, mesmo que timidamente, impulsionar um conjunto significativo de ações no âmbito social, suficiente para reorientar as bases da representação política no país. Neste sentido, o lulismo estruturou novas relações de interesse e de preferências entre o eleitorado, estimulando uma sociedade mais “exigente” no que se refere a cobrar uma performance ativa do Estado brasileiro na condução de um modelo de desenvolvimento que retomasse velhos paradigmas de bem-estar inspiradores da socialdemocracia fortalecida em diversos países ao longo do século XX. Do ponto de vista da representação política, é possível analisar que o ciclo atual de mobilização de diversos segmentos da sociedade civil tem cobrado ações imediatas dos governos, sobretudo no que se refere às questões sociais (habitação, mobilidade urbana, saneamento, educação, saúde, segurança, etc.), sinalizando ao sistema político a urgência em torno da criação de um novo ciclo de cidadania no país. Estas demandas apresentadas pela sociedade civil dentro e fora das ruas tende a assumir um papel decisivo nas próximas eleições presidenciais. Todas as movimentações dos principais partidos até aqui têm surpreendido, pois gravitam em torno desta “agenda social” como ponto de contato com o eleitorado. Não sendo mais esta agenda monopólio representativo do lulismo, a vitória nas urnas dependerá dos compromissos firmados com as questões sociais defendidas nas ruas e no restante da sociedade. O poeta, dramaturgo e musicólogo Vinicius de Moraes, que hoje completaria cem anos, sentiu-se atraído pela baianidade. No início dos anos 70, século passado, trocou a identidade carioca e os sentimentos de cidadão do mundo pelo modo de ser, estar e sentir de uma Bahia doce, bucólica e buliçosa. Era a fase da pré-industrialização. Apesar das exigências da modernidade, Salvador e arredores fritavam no tabuleiro aquele feitiço que, desde épocas remotas, atraiu visitantes nacionais e estrangeiros. Muitos, rendidos, se fixaram aqui. Em que consistia o feitiço baiano? Os temperos são vários, do pendor natural à hospitalidade até as festas populares, com o recheio da tolerância, da alegria contagiante dos afrodescendentes e de uma criatividade espontânea, explosiva. Acrescente-se a esta receita umas pitadas de praias aconchegantes, de loquacidade gratuita, de imaginário fértil, de gingado, coreseroupasexóticas,demalemolência–e fermentado estaria o bolo do ainda atraente mito de baianidade. Boêmio, de uma simplicidade das mais despojadas, Vinícius aclimatou-se logo, foi baiano por adoção. Salvador apurava então expressões próprias na dança, nas artes cênicas, na música, no fervor religioso, nos festejos de Carnaval e nas letras sobre as suas feições peculiares. A Bahia criava – e via que a obra ressoava no país. Vinícius viveu essa efervescência e correspondeu com sua presença, com algumas canções de um lirismo contemplativo, mescladasdedeclaraçõesdeamor.Suaempatia com Salvador, e vice-versa, perdura em Itapuã, onde construiu uma casa, onde continua, em bronze, sentado a uma mesa de bar. Os padrões de identidade mudaram com o avanço do empreendedorismo e da indústria cultural. A Bahia deixou de ser provinciana. Por um lado, cedeu ao marco do desenvolvimento; por outro, ressente-se da quebra do mito. Depende só dos governantes restituir-lhe em parte a alegria, a imaginação, a irmandade, as seduções de cidade feiticeira. 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