1. Salvimar de Jesus Gomes
Acadêmico do Curso de Letras Libras da
Universidade Federal do Piauí – UFPI
Instrutor de Libras
A Historia da LIBRAS
2. Eu nasci em Codó mas fui criado no interior de Santa
Clara-MA, com mais ou menos 3 ou 5 anos eu adoeci e
desmalhei e me levou para o hospital em Codó
No hospital consequência da doença eu perdi a adição,
Minha Teresina foi feita a audiometria, minha surdez.
3. Escola eu era surdo, e estudei até
ensino infantil, concluir meu
estudos.
Mudei para outra instituição escola
de ensino fundamental completo,
também por ser surdo continuei
meu estudos normalmente.
Os professores perguntava, as
palavras e conceitos,
principalmente nas provas.
4. O professo ao ver minha prova, eu não estava
desenvolvendo e não aprendia o português.
O surdo é coitado que não consegue aprender, minhas
notas sempre eram 0.
Em 2011 nos no mudamos para Codó, centro de ensino
médio completo, a estuda as pessoa ate tentaram se
comunica comigo mas não conseguiram.
5. Eu sempre me comuniquei através de gesto, fui informado
que em Codó tinha outros surdo mais eu não dei
importância.
Inicie o ensino médio na Escola Luzenir Matta Roma, de
novo tive que me adaptar a novo ambiente, nunca tive
intérprete e continuei com as mesma dificuldades de
sempre.
Professor sempre oralizando e eu entediado por não
entender nada, Nas provas um amigo sempre me ajudava.
O Professor perguntou seu conhecia a Pestalozzi
(Associação dos deficientes)
6. No 2º ano desistir dos estudos devido a falta de comunicação.
Por incentivo de um amigo e família (mãe, padrasto), retornei os
estudo e ternei e terminei o ensino médio. Ele me falou da falta
que ia fazer no futuro.
Durante os meus estudos – do maternal ao médio, nunca tive
intérprete. Sentir medo das dificuldades.
Mais o meu medo não fez com que eu me acomodasse, fui para
a Associação. Tomei um susto, pois muitos surdos se
comunicavam em libras. Ai lembre que no 7º ano o professor
tinha me apresentado um livro de Libras básico.
7. Comecei a estudar por esse livro.
Na Pestalozzi com a professora Lucilene me trouxe essa recordação do
primeiro contato, e lá tive contato com outros surdos e com intérprete.
Antes só sabia gestos. Passei a estudar Libras, desenvolvi um pouco.
Em 2013 retornei e me dediquei bastante, mas depois me afastei por
motivo de trabalho.
Em 2016, uma intérprete, Tâmara, passou no concurso para Codó, ela
me incentivou a aprender mais e mais, me ajudou.
Em 2017, ela me aconselhou bastante a fazer o vestibular LETRAS
LIBRAS da UFPI. De inicio recusei, pois me assustei, devido a produção
textual. Mais aceitei o desafio.
8. Fui para Teresina junto com outro surdo, fizemos a
inscrição, fizemos um preparatório para ajudar na redação
(estrutura, organização).
Consegui fazer a prova e fui aprovado.
Foi uma surpresa pra mim e para os outros também:
família, amigos, a intérprete. Fiquei muito feliz e
surpreso, primeira vez que fiz o vestibular e já fui
aprovado.
Iniciei o curso, e todo os dia me desenvolvo mais na Libras
e como pessoa; devido o contato com os surdos, ouvintes,
intérpretes, a comunidade como um todo.
9. Iniciei o curso, e todo os dia me desenvolvo mais na Libras
e como pessoa; devido o contato com os surdos, ouvintes,
intérpretes, a comunidade como um todo.
Hoje curso o 5º período do Curso de Letras Libras da
Universidade Federal do Piauí – UFPI.
10. DIA 26 DE SETEMBRO
NACIONAL DO SURDO
Obrigado!