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Transporte
Acondicionamento e
identificação das
amostras/Encaminhamento
laboratorial e Protocolo de
segurança
G R U P O : T H A T I A N E DA S I L VA ,
I N G R I D L U M A , S I M O N E C R U Z ,
TA M I R E S P E N A , M A R I A E D U A R DA
, M A R I A E U G E N I A E S H A I A N Y
Transporte de amostras biológicas
• O material biológico deve ser transportado de forma a preservar a sua integridade e
estabilidade durante o processo de transporte.
• As amostras devem ser transportadas em caixa isotérmica, rígida, impermeável, revestida
internamente de material liso, lavável e resistente às soluções desinfetantes apropiadas para tal
finalidade; e hermeticamente fechada. As estantes/galerias e os frascos contendo as amostras
devem ser colocados dentro de sacos plásticos individuais antes de serem acondicionadas nas
caixas isotérmicas. Como medida de segurança, na parte externa da caixa isotérmica deverá ser
fixado o símbolo de RISCO BIOLÓGICO, o nome, local, endereço e telefone da unidade
solicitante ,
• As amostras devem ser transportadas em temperatura adequada, conforme as orientações
específicas para cada exame. Quando for necessária refrigeração, as amostras devem ser
acondicionadas juntamente com gelo reciclável.
. Acondicionamento das amostras
• Comunicar o envio das amostras ao destinatário, com a data e o horário de chegada, previstos;
Acondicionar os tubos com as amostras em uma estante, dentro de um saco plástico, transparente, bem
vedado; Colocar o saco com amostras em caixa térmicas para transporte, as quais devem ser de material
rígido, lavável, impermeável, com tampa, cantos e bordas arredondados e devidamente identificados,
contento gelo reciclável; Caso você não disponha de gelo reciclável, colocar cubos de gelo dentro de um
saco plástico bem vedado evitando o vazamento da água, e descongelamento do gelo; A quantidade de
gelo utilizada deve corresponder a, no mínimo, 1/3 do volume da embalagem; Colocar em um envelope
protegido com um saco plástico, as informações devidamente conferidas relativas à amostra; Prender com
fita adesiva, esse envelope na parte interna da tampa da caixa térmica; Colar, na parte externa da tampa,
uma etiqueta com o nome da instituição destinatária, endereço, nome do responsável pelo recebimento,
nome da instituição remetente, endereço, telefone, horário de envio e validade da embalagem. Colocar
uma etiqueta com o símbolo de “Risco biológico”. Validade: O prazo de validade da embalagem depende
do tipo de gelo utilizado: 28 Gelo reciclável: até 30 horas de validade. Gelo comum acondicionado em
saco plástico: até 15 horas de validade. Temperatura: As amostras devem ser acondicionados à
temperatura de 2 a 8ºC. Embora varie de acordo com diferentes analitos, para a maioria é recomendada a
temperatura de chegada das amostras entre 14 e 26 °C. Altas temperaturas no transporte e centrifugação
aceleram a deterioração dos constituintes sanguíneos e em temperatura abaixo de 0 °C podem causar
hemólise. Posicionamento dos tubos: em posição vertical, para evitar derramamento da amostra.
- Acondicionar os tubos com as amostras em uma estante, dentro de um
saco plástico, transparente, bem vedado;
- Colocar o saco com amostras em caixa térmicas para transporte, as quais
devem ser de material rígido, lavável, impermeável, com tampa, cantos e
bordas arredondados e devidamente identificados, contendo gelo reciclável;
Observação: Quando as amostras de sangue total, soro, plasma e outras
similares são procedentes de locais mais distantes, o LACEN sugere o
seguinte procedimento:
-Colocar os eppendorfs com as amostras, devidamente identificadas e
etiquetadas nas estantes; Colocar dentro de uma caixa térmica com gelo
reciclável dentro da caixa, colocando papel amassado por cima, de maneira
que as amostras e o gelo não se toquem; Fechar e vedar bem a
caixa; Colocar as requisições correspondentes, devidamente preenchidas,
dentro de um envelope, por fora da caixa; Identificar a caixa com
destinatário e remetente.
As amostras devem estar acondicionadas de maneira segura, em recipientes
primários com boa vedação para evitar vazamentos. Estes recipientes
devem ser acondicionados na caixa isotérmica de forma a evitar
deslocamentos e colisões.
As amostras de sangue total, soro ou plasma coletadas em tubos deverão
ser encaminhadas em estante/galeria rígidas e resistentes , seguindo a
ordem das fichas/formulários de solictação e da listagem GAL,
organizando os documentos conforme a sequência dos tubos.
As amostras como liquor e escarro e outros devem ser coletadas em
recipientes adequados.
As lâminas de vidro com as amostras para análise e/ou controle de
qualidade devem ser acondicionadas em frascos ou caixas com separação
interna.
OBS: A temperatura de acondicionamento das amostras biológicas está
descrita nos quadros específicos de cada agravo/doença.
Qual é a classificaçãode risco que o serviçode hemoterapia deve utilizar no acondicionamento do sangue e
componentes no âmbito da hemoterapia?A classificaçãode risco para sangue e componentes está estabelecida na
Portaria Conjunta n° 370/2014, a qual possui o objetivo de definir e estabelecer padrões sanitários para o
transporte de sangue e componentes em suas diferentes modalidadese formas, sem prejuízodo disposto em
outras normas vigentes peculiaresa cada material e modo de transporte, para garantir a segurança, minimizar os
riscos sanitários e preservar a integridade do material transportado. Para classificaçãodo material a ser
transportado deve-se utilizar o diagrama de classificaçãode risco aplicado ao transporte de sangue e
componentes. Baseadono diagrama de classificaçãode risco, pode-se classificar a amostra como: Material
biológico infectante I - Categoria A: material biológico infeccioso cuja exposição ao mesmo pode causar
incapacidade permanente ou enfermidademortal, pondo em risco a vida humana ou de outros animais, sinalizada
com UN 2814 ou UN 2900 se afetar somente animais; II - Categoria B: material biológico que não integra a
categoria A, classificadocomo "substância biológica de Categoria B" UN 3373, inserindo-se neste grupo
amostras de pacientes ou de doadores de sangue com resultadosreagentes ou positivos para marcadoresde
agentes infecciosos, bem como amostras de sangue de pacientes que não possuam julgamento profissionalque os
classifiquemcomo Categoria Espécime Humana de Risco Mínimo; Material biológico não infectante I –
Categoria Espécime Humana de Risco Mínimo: material biológico proveniente de indivíduos sadios que foram
submetidos a juízo profissional baseadoem história clínica, sintomas e características individuais, bem como nas
condições endêmicas locais que assegurama probabilidademínima de o material biológico conter
microrganismos patogênicos, mesmo que este material não tenha sido submetidopreviamente a testes
laboratoriais para marcadoresde doenças transmissíveis pelosangue, seguindo as diretrizes da Organização
Mundial de Saúde (OMS), incluindo-se neste grupo o sangue de doadores considerados aptos à coleta no âmbito
da hemoterapia; II – Material Biológico Isento: material biológico humano que não se enquadre nas classificações
anteriores e, que seja sabidamenteisento de agente infeccioso, tal como o sangue e seus componentes liberados
para transfusão.
.CONDIÇÕES PARA TRANSPORTE EM AMBULÂNCIAS: O material para exame deve vir separado
dos pacientes quando transportados na mesma ambulância. O motorista deve ser orientado de como
proceder em caso de acidente com as amostras; As caixas térmicas ou de isopor devem vir bem vedadas e
fixadas para não virar durante o transporte e protegidas do sol e de umidade; Deve possuir na
ambulância um Kit com: EPI’s (jaleco e luvas) e EPC’s (uma pá com escova, caso tenha que recolher
material espalhado, pano de limpeza, um pequeno frasco com álcool 70% para limpeza do local e das mãos,
saco para lixo infectante e fita adesiva), e todos os materiais recolhidos e utilizados na operação devem ser
colocados no saco para lixo infectante, bem fechado com fita adesiva, para que mais tarde sejam
esterilizados e descartados adequadamente; Deve ser comunicado para a unidade responsável pela
remessa, cujo nome, telefone e endereço devem constar na caixa térmica ou de isopor..
Identificação da Amostra
Os recipientes primários (tubos,frascos, potes e outros) contendo as amostras biológicas devem ser
devidamente etiquetados, com data da coleta, nome completo e legível do paciente,sem abreviações e
de acordo com a ficha de solicitação. As etiquetas devem ser escritas com caneta esferográfica preta ou
azul. As etiquetas devem ser colocadas retas no corpo do recipiente que contém a amostra, de modo a
não encobrir por completo o seu conteúdo.
As lâminas para controle da qualidade e diagnóstico devem ser identificadas conforme descrito nos
quadros de orientações específicas por doença/agravo.
Qualquer amostra deve vir identificada com etiqueta autocolante, em letra legível e colocada de
maneira que se possa visualizar a amostra, contendo os seguintes dados:
NÚMERO DO CÓDIGO DE BARRA - gerado pelo sistema GAL;
Qualquer amostra deve vir identificada com etiqueta autocolante, em letra legível e colocada de
maneira que se possa visualizar a amostra, contendo os seguintes dados: NÚMERO DO CÓDIGO DE
BARRA - gerado pelo sistema GAL;
Encaminhamento para laboratório
O transporte de amostras clínicas faz parte da fase préanalítica do processo operacional de realização
de exames laboratoriais. Um grande laboratório processa em torno de quatro amostras de 5.000
pacientes/dia, transportando cerca de 20 mil amostras biológicas diariamente.Para que o laboratório
possa oferecer resultados confiáveis, não basta que as técnicas sejam executadas de forma correta e
com pessoal treinado: é necessário que se utilize uma amostra biológica devidamente conservada.
Entende-se como amostra biológica adequada aquela obtida em quantidade suficiente, em recipiente
adequado, bem identificada e transportada de forma a manter a integridade do material a ser
pesquisado.
As atividades de transporte de amostras clínicas do ponto de vista da vigilância sanitária,
estabelecendo as regras para que os serviços de saúde remetentes, em geral laboratórios clínicos,
possam exercer essas atividades de transporte para outro serviço de saúde, podendo ser outro
laboratório clínico, hospitais,clínicas ou similares, utilizando infraestrutura para logística de transporte
própria ou contratando terceiros. Também foram utilizadas normas de outros órgãos reguladores do
setor de transporte, tais como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e outros.
o transporte de amostras biológicas como bagagem de mão feito diretamente
pelo indivíduo, de sua residência ao laboratório, em veículo particular ou
público, de forma a garantir a segurança e a qualidade do processo.
-Transportador próprio: o serviço (laboratório clínico) que efetua o
transporte das amostras clínicas para diagnóstico, por meio de seus próprios
veículos e/ou pessoal.
- Transportador comercial: o serviço (laboratório clínico) que contrata
transportador terceirizado, público ou privado, mediante contrato, convênio,
termo de compromisso ou outros documentos similares, para exercer
atividades relacionadas ao transporte de amostras clínicas.
- Transportador de passageiros e cargas: empresa de transporte coletivo, ou
seja, que transporta indivíduos e suas cargas em compartimentos específicos
nas modalidades rodoviária, ferroviária e aquaviária, bem como os
operadores aéreos. Nestes veículos, em determinadas situações previamente
acordadas e com responsabilidades definidas, é possível transportar cargas
(material biológico) desacompanhadas.
Quais são os requisitos para que uma empresade transporte terceirizada seja contratada pelo serviçode
hemoterapia?Além de celebrarema terceirizaçãopor meio de um instrumento escrito (contrato), o serviçode
hemoterapia contratante deve qualificar a empresatransportadora antes de contrata-la, para isto deve exigir que
a empresa: • Comprove que possui infraestrutura,conhecimento e realize treinamento adequadode pessoalpara
atender aos requisitos técnicos - sanitários estabelecidos nas normas vigentes; • Seja uma empresalegalmente
constituída; • Possua profissionalhabilitadopara exercer as atividades de acondicionamento, execuçãoe
verificaçãodas condições de transporte, distribuiçãoe armazenagemde materiais biológicos nos termos das
normas do conselho profissional respectivo; e • Deva estar regularizada junto ao órgão de vigilância sanitária
local. Esta regularizaçãoé o Licenciamento Sanitário, que neste caso deve ser específicopara o Transporte de
sangue componentes. o Obs.: Vale lembrar que o termo “LicenciamentoSanitário” poderá variar de acordo com a
região da vigilância sanitária envolvida, onde poderá ser chamada de “alvará sanitário”, “licença de
funcionamento”, ou ainda outro termo, porém ambos com o mesmo caráter técnico.
- Que tipo de empresas poderãoser contratadas para realizar o transporte de sangue e componentes? O ideal é
que se contrate empresasespecializadasem realizar o transporte de sangue e componentes, entretanto, devidoa
diversidadede situações que podem ocorrer no Brasil, nem sempre é possível contratar este tipo de empresa.
Nestes casos o transporte poderá ser realizadopor empresasde transporte de passageirose cargas (ônibus
intermunicipais, aviões, barcos e trens). Nestes casos, por não se tratarem de empresaspassiveis de licenciamento
sanitário, ficará sob a responsabilidadedo serviçode hemoterapia contratante a verificação das condições técnicas
em que esta etapa do processoserá realizada e o monitoramento da entrega e chegada do material no seu destino
final, mediante instrumento escrito que comprove a terceirização, salvocasos definidos de modo diverso em
outras normas vigentes peculiaresa sangue e componentes e a cada modo de transporte utilizado. O transporte
de sangue e componentes poderá ainda ser realizadopor instituições governamentais, mediante acordos
autorizados ou estabelecidos entre Ministério da Saúde, órgãos de segurança pública e Forças Armadas, entre
outros de natureza similar.
Que tipo de veículo pode realizar o transporte de sangue e componentes? A vigilância sanitária não define qual o
tipo de veículo é apropriadopara realizar o transporte de sangue e componentes, entretanto, veículos utilizados
deverãoser dotados de equipamentoque possibiliteacondicionamento, a fixação do sistema de embalagense a
conservaçãodo material transportado, capazes de assegurar as condições de segurança e eficácia dos produtos.
Além disto, nestes veículos devemter asseguradas as condições de desinfecção e higiene necessárias à preservação
da saúde humana em casos de emergência.Os padrões sanitários a seremobedecidos para este transporte são os
preconizados na Portaria conjunta Anvisa/MSn° 370/2014, sem prejuízodo disposto em outras normas vigentes
peculiares a cada material. Caso o veículo de transporte seja uma moto, este deve pertencer ao serviçode
hemoterapia ou ainda a empresa transportadora terceirizada licenciada para este tipo de transporte.
Adicionalmente, as embalagens devemser transportadas no interior do veículo em local destinadoao transporte de
carga. O veículo de transporte terrestre deve estar sempre em perfeitascondições de uso e atender os requisitos
legais do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Além
disso, deve ter recebidomanutenção preventiva e ser adequadoao material transportado. Como realizar o
armazenamento/embalagemdo sangue e componentes para o transporte? As embalagens para o transporte de
sangue e componentes a serem utilizadas dependemde alguns fatores, tais como: modal de transporte a ser
utilizado, classificaçãode risco do material, validaçãodo transporte, tipo de material, quantidade de material,
ambiente no qual é transportado (transporte interno ou externo), etc. O sistema de embalagens é basicamente
composto por três tipos de embalagens, a conhecer: • Embalagemprimária ou interna: embalagemque está em
contato direto com o material biológico a ser transportado, podendo ser recipiente ou tubo de amostras, envoltório
ou qualquer outra forma de proteção, removível ou não, ou bolsas de sangue, que se destina a envasar, manter,
cobrir ou empacotar o sangue e componentes; • Embalagemsecundária ou intermediária: embalagemcolocada
entre a embalagemprimária e a embalagemterciária, com fins de conter a embalagemprimária. Ex: Saco plástico,
saco plástico tipo bag, caixa de PVC, metal e outros. DEVE ser impermeávele a prova de vazamentos;
Embalagem terciária ou externa: embalagem utilizada exclusivamente para a proteção da
carga nas operações de movimentação (embarque, desembarque e transporte) e armazenagem.
Ex: Caixa de papelão, PVC, metal e outros. Esta embalagem DEVE ser rígida o suficiente para
proteger todo o sistema de embalagens. NÃO pode ser isopor/saco plástico/material sem
rigidez, resistência e impermeabilidade apropriada. Reutilização de embalagem: Somente
embalagens constituídas de materiais passíveis de limpeza, secagem e desinfecção poderão ser
reutilizadas, mediante protocolos definidos e com a manutenção dos registros dos
procedimentos realizados.
Como faço para transportar amostras de sangue de doador para triagem laboratorial? A
embalagem primária (geralmente tubo) deve ser de uso único, impermeável e estar
hermeticamente fechada. Os tubos devem estar organizados no sistema de embalagens de tal
forma que evitem impactos entre as amostras A embalagem terciária deve ser impermeável,
resistente a rupturas e perfuro cortantes contendo etiquetagem que permita rastreabilidade da
embalagem.
o MOVIMENTAÇÃO DE AMOSTRAS EM AMBIENTE INTERNO
Em geral as amostras são transportadas em ambiente interno a temperatura entre 20 a 24°C,
e se o transporte for realizado em ambiente com controle de temperatura não há necessita de
utilizar o componente isotérmico. Neste tipo de transporte é permitido uso de embalagem
dupla (Primária e Terciária).
o MOVIMENTAÇÃO DE AMOSTRAS EM AMBIENTE EXTERNO
A temperatura de transporte deve ser estabelecida de acordo com as instruções do fabricante dos
kits reagentes, e monitorada de forma que possibilite verificação de valores fora do limite
estabelecido; Neste tipo de transporte deve-se utilizar o sistema de embalagem tripla (Primária,
Secundária e Terciária), com o uso de componente isotérmico e material refrigerante, de acordo
com a validação de transporte.
Quais são os tipos de Autorização para transporte interestadual de sangue e componentes?
Existem dois tipos de autorização de transporte, a de Rotina, quando o serviço de hemoterapia
possui uma frequência estabelecida de envios de sangue e componentes para outro estado. O
segundo tipo é a Emergencial, quando o serviço de hemoterapia não realiza o envio de sangue e
componentes para outro estado de forma rotineira, mas que excepcionalmente necessitou
realizar o envio de sangue e componentes para outro estado.
Como faço para peticionar a Autorização para o Transporte Interestadual de Sangue e Componentes? Autorização
Rotineira O serviço de hemoterapia (SH) deve estar cadastrado no sistema de peticionamento da ANVISA para poder realizar a
solicitação, pois o Gestor de Segurança cadastrado pelo SH é quem será o responsável por realizar o peticionamento. O cadastro
do serviço de hemoterapia deve permanecer sempre atualizado, uma vez que será por meio das informações inseridas,
principalmente o endereço de e-mail, que ocorrerá a comunicação entre a Agência e o serviço, seja para emissão e cumprimento
de exigência técnica, seja para comunicação da conceção/indeferimento autorização. A partir de 20 de julho de 2021 o
peticionamento da autorização de transporte interestadual de sangue e componentes deverá ser realizado somente por meio do
sistema de peticionamento solicita. O novo código de assunto para a petição será o: • 12082 - Sangue e Componentes -
Autorização para Transporte Interestadual de Sangue e Componentes 16 1ª DIRETORIA - ANVISA Gerência de Sangue,
Tecidos, Células e Órgãos Transporte de Sangue e Componentes no âmbito da hemoterapia 1ª edição – Versão 1.3, de
15/04/2021 Em caso de dúvidas quanto ao peticionamento o Manual Solicita/Manual do Usuário deverá ser consultado
Transporte Emergencial A Portaria Conjunta Anvisa/SAS n°
370/2014 prevê no §3°, do Artigo 10°, que quando o prazo de
entrega do sangue e/ou componentes ao destinatário não possa
aguardar a análise e a emissão da documentação formal pela
Anvisa, não haverá a necessidade da peticionar junto ao site da
Anvisa a Autorização para Transporte Interestadual de Sangue e
Componentes, no entanto, o serviço de hemoterapia remetente
deverá comunicar a Anvisa previamente ao transporte.
Protocolo de segurança
• . Equipamentos de Proteção Individual – EP
São roupas ou equipamentos utilizados para proteger o trabalhador, do contato com agentes
infecciosos, tóxicos, corrosivos, calor excessivo e outros perigos, bem como o seu experimento ou
produto definidos pela Portaria N.°485, de 11 de Novembro de 2005:
- Jaleco: uso em todos os tipos de procedimentos, com as seguintes características: manga longa
com elástico no punho, comprimento mínimo na altura dos joelhos, abertura frontal e de tecido
preferencialmente de algodão ou tecido não inflamável;
- Luvas: para coleta, manuseio, acondicionamento de materiais biológicos; pode ser de
procedimento ou cirúrgica, em látex;
-Óculos de proteção: usar em situações de risco de formação de aerossóis, salpicos de material
contaminado ou quebras de vidraria; Máscara de Proteção Respiratória e Facial: usar em
situações de risco de formação de aerossóis e salpicos de material potencialmente contaminado.
Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC
São equipamentos que possibilitam a proteção do trabalhador, do meio ambiente e do produto
ou pesquisa desenvolvida.
-Dispositivos de Pipetagem – Nunca usar a boca para pipetar, porque além do risco de aspiração,
torna mais fácil a inalação de aerossóis. Utilizar um dos vários tipos de bulbos, pêra ou
pipetadores;
- Cabines de Segurança Biológica – CSB – são usadas como barreira primária para evitar fuga
de aerossóis, dando proteção ao manipulador, ao meio ambiente e à amostra ou procedimento;
-Kit para limpeza (saco para autoclave, pá, escova, balde, etiquetas, protetores de sapatos) - para
casos de derramamentos e quebras de materiais contaminados;
-Kit para limpeza (saco para autoclave, pá, escova, balde, etiquetas, protetores de sapatos) - para
casos de derramamentos e quebras de materiais contaminados;5.
- Lavagem das Mãos : Abrir a torneira com a mão não dominante (para destro, usar a mão
esquerda; para o canhoto, à direita) e molhá-las sem encostar-se a pia ou lavatório; Ensaboar as
mãos, friccionando-as por aproximadamente 15 a 30 segundos, atingindo: palma das mãos;
dorso das mãos; espaços interdigitais; polegar; articulações; unhas e extremidades; dedos e
punhos; Enxaguar as mãos, tirando o sabão com bastante água corrente; Enxugar com papel
absorvente e fechar a torneira utilizando o papel absorvente ou os cotovelos; Calçar as luvas e
executar o trabalho de rotina no laboratório; Quando terminar os exames, retirar as luvas com
cuidado pelo avesso e colocar na lixeira de pedal para material infectante e tornar a lavar as
mãos, de acordo com as instruções acima.
Observações importantes : Não enxugar as mãos com toalha de tecido; Não usar sabonete em barra; Colocar as luvas com cuidado,
para evitar que se rasguem, e estas devem ficar bem aderidas à pele para evitar a perda da sensibilidade
nas mãos..
Limpeza da Bancada de Trabalho:
- Deve ser feita com álcool a 70% no início e no término das atividades ou sempre que houver
necessidade;
- Quando houver derramamento de material biológico, limpar imediatamente com solução de
hipoclorito a 2% em preparação diária.
Descarte de Material Contaminado e Perfurocortante:
- Agulhas, seringas, tubos quebrados,tubos contendo sangue ou soro devem ser desprezados em
recipientes de paredes rígidas com tampa (latas de leite em pó ou similares podem ser utilizadas) e
sinalizadas como “INFECTANTE”;
- Papéis, luvas, gaze, algodão e outros devem ser recolhidos em lixeiras com tampa e pedal, contendo
saco para lixo específico para material infectante (cor branca leitosa).
Importante:
-Se não houver no município coleta de lixo especial para este tipo de resíduo, este deverá ser
autoclavado antes do descarte em lixo comum.
- Todo resíduo gerado por materiais altamente contaminantes como as culturas, amostras da
tuberculose e outros devem ser autoclavados em sacos próprios para autoclave, antes do descarte.
- Para a autoclavação, o saco deve ser preenchidosomente até dois terços da sua capacidadee
recomenda-seabri-lo dentro da autoclave para melhor penetração do vapor no seu conteúdo.
BOAS PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA
- O uso das luvas não substitui o ato de lavar as mãos que deve ser feito
após cada manipulação com as amostras;
- Toda amostra deve ser tratada como potencialmente patogênica;
- É proibido comer, beber, fumar e aplicar cosméticos nas áreas de trabalho;
- Uso de roupas de proteção no interior do laboratório, não sendo permitida
a circulação com as mesmas em áreas externas;
- Cuidado para evitar a formação de aerossóis - uso incorreto de
centrífugas, homogeneizadores, agitadores, agitação, flambagem de alças de
platina;
- Não é permitida a entrada de pessoas estranhas no laboratório;
-As bancadas do laboratório devem ser impermeáveis e resistentes a ácidos,
solventes e calor;
- A Limpeza da bancada de trabalho deve ser feita com álcool a 70% no
início e no término das atividades ou sempre que houver necessidade;
- Quando houver derramamento de material biológico, limpar
Importante: Se não houver álcool 70% pronto, realizar o preparo a partir do álcool 96º
(álcool comercial), na proporção de 73 ml do álcool para 27 ml de água;
- No uso de água sanitária a 2%, observar sempre o prazo de validade e não manter a
embalagem aberta ou com furo na tampa, porque o hipoclorito evapora e, em diluições
menores, perde sua função desinfetante.
- Não deve ser feito o recapeamento de agulhas;
-Todo e qualquer acidente dentro do laboratório deve ser notificado ao chefe imediato.
-Não manuseie maçanetas, telefones, puxadores de armários, usando luvas;
- Os sapatos devem ser fechados, não sendo permitido o uso de sandálias dentro da área
laboratorial.
-Não manusear amostras em trânsito;
-Não contaminar a superfície externa do frasco de coleta e verificar se o mesmo está
firmemente vedado. Caso ocorram respingos ou contaminação na parte externa do
frasco, proceder à descontaminação com álcool a 70% ou outra solução descontaminante
disponível;
-Não contaminar a Ficha de Requisição e de Encaminhamento do GAL e a Ficha de
Investigação do SINAN que acompanha o material;
- Identificar claramente a amostra coletada, com todos os dados necessários. Colocar a
identificação no frasco de coleta e nunca na tampa ou sobre o rótulo
Transporte de amostras biológicas

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Transporte de amostras biológicas

  • 1. Transporte Acondicionamento e identificação das amostras/Encaminhamento laboratorial e Protocolo de segurança G R U P O : T H A T I A N E DA S I L VA , I N G R I D L U M A , S I M O N E C R U Z , TA M I R E S P E N A , M A R I A E D U A R DA , M A R I A E U G E N I A E S H A I A N Y
  • 2. Transporte de amostras biológicas • O material biológico deve ser transportado de forma a preservar a sua integridade e estabilidade durante o processo de transporte. • As amostras devem ser transportadas em caixa isotérmica, rígida, impermeável, revestida internamente de material liso, lavável e resistente às soluções desinfetantes apropiadas para tal finalidade; e hermeticamente fechada. As estantes/galerias e os frascos contendo as amostras devem ser colocados dentro de sacos plásticos individuais antes de serem acondicionadas nas caixas isotérmicas. Como medida de segurança, na parte externa da caixa isotérmica deverá ser fixado o símbolo de RISCO BIOLÓGICO, o nome, local, endereço e telefone da unidade solicitante , • As amostras devem ser transportadas em temperatura adequada, conforme as orientações específicas para cada exame. Quando for necessária refrigeração, as amostras devem ser acondicionadas juntamente com gelo reciclável.
  • 3. . Acondicionamento das amostras • Comunicar o envio das amostras ao destinatário, com a data e o horário de chegada, previstos; Acondicionar os tubos com as amostras em uma estante, dentro de um saco plástico, transparente, bem vedado; Colocar o saco com amostras em caixa térmicas para transporte, as quais devem ser de material rígido, lavável, impermeável, com tampa, cantos e bordas arredondados e devidamente identificados, contento gelo reciclável; Caso você não disponha de gelo reciclável, colocar cubos de gelo dentro de um saco plástico bem vedado evitando o vazamento da água, e descongelamento do gelo; A quantidade de gelo utilizada deve corresponder a, no mínimo, 1/3 do volume da embalagem; Colocar em um envelope protegido com um saco plástico, as informações devidamente conferidas relativas à amostra; Prender com fita adesiva, esse envelope na parte interna da tampa da caixa térmica; Colar, na parte externa da tampa, uma etiqueta com o nome da instituição destinatária, endereço, nome do responsável pelo recebimento, nome da instituição remetente, endereço, telefone, horário de envio e validade da embalagem. Colocar uma etiqueta com o símbolo de “Risco biológico”. Validade: O prazo de validade da embalagem depende do tipo de gelo utilizado: 28 Gelo reciclável: até 30 horas de validade. Gelo comum acondicionado em saco plástico: até 15 horas de validade. Temperatura: As amostras devem ser acondicionados à temperatura de 2 a 8ºC. Embora varie de acordo com diferentes analitos, para a maioria é recomendada a temperatura de chegada das amostras entre 14 e 26 °C. Altas temperaturas no transporte e centrifugação aceleram a deterioração dos constituintes sanguíneos e em temperatura abaixo de 0 °C podem causar hemólise. Posicionamento dos tubos: em posição vertical, para evitar derramamento da amostra.
  • 4. - Acondicionar os tubos com as amostras em uma estante, dentro de um saco plástico, transparente, bem vedado; - Colocar o saco com amostras em caixa térmicas para transporte, as quais devem ser de material rígido, lavável, impermeável, com tampa, cantos e bordas arredondados e devidamente identificados, contendo gelo reciclável; Observação: Quando as amostras de sangue total, soro, plasma e outras similares são procedentes de locais mais distantes, o LACEN sugere o seguinte procedimento: -Colocar os eppendorfs com as amostras, devidamente identificadas e etiquetadas nas estantes; Colocar dentro de uma caixa térmica com gelo reciclável dentro da caixa, colocando papel amassado por cima, de maneira que as amostras e o gelo não se toquem; Fechar e vedar bem a caixa; Colocar as requisições correspondentes, devidamente preenchidas, dentro de um envelope, por fora da caixa; Identificar a caixa com destinatário e remetente.
  • 5. As amostras devem estar acondicionadas de maneira segura, em recipientes primários com boa vedação para evitar vazamentos. Estes recipientes devem ser acondicionados na caixa isotérmica de forma a evitar deslocamentos e colisões. As amostras de sangue total, soro ou plasma coletadas em tubos deverão ser encaminhadas em estante/galeria rígidas e resistentes , seguindo a ordem das fichas/formulários de solictação e da listagem GAL, organizando os documentos conforme a sequência dos tubos. As amostras como liquor e escarro e outros devem ser coletadas em recipientes adequados. As lâminas de vidro com as amostras para análise e/ou controle de qualidade devem ser acondicionadas em frascos ou caixas com separação interna. OBS: A temperatura de acondicionamento das amostras biológicas está descrita nos quadros específicos de cada agravo/doença.
  • 6. Qual é a classificaçãode risco que o serviçode hemoterapia deve utilizar no acondicionamento do sangue e componentes no âmbito da hemoterapia?A classificaçãode risco para sangue e componentes está estabelecida na Portaria Conjunta n° 370/2014, a qual possui o objetivo de definir e estabelecer padrões sanitários para o transporte de sangue e componentes em suas diferentes modalidadese formas, sem prejuízodo disposto em outras normas vigentes peculiaresa cada material e modo de transporte, para garantir a segurança, minimizar os riscos sanitários e preservar a integridade do material transportado. Para classificaçãodo material a ser transportado deve-se utilizar o diagrama de classificaçãode risco aplicado ao transporte de sangue e componentes. Baseadono diagrama de classificaçãode risco, pode-se classificar a amostra como: Material biológico infectante I - Categoria A: material biológico infeccioso cuja exposição ao mesmo pode causar incapacidade permanente ou enfermidademortal, pondo em risco a vida humana ou de outros animais, sinalizada com UN 2814 ou UN 2900 se afetar somente animais; II - Categoria B: material biológico que não integra a categoria A, classificadocomo "substância biológica de Categoria B" UN 3373, inserindo-se neste grupo amostras de pacientes ou de doadores de sangue com resultadosreagentes ou positivos para marcadoresde agentes infecciosos, bem como amostras de sangue de pacientes que não possuam julgamento profissionalque os classifiquemcomo Categoria Espécime Humana de Risco Mínimo; Material biológico não infectante I – Categoria Espécime Humana de Risco Mínimo: material biológico proveniente de indivíduos sadios que foram submetidos a juízo profissional baseadoem história clínica, sintomas e características individuais, bem como nas condições endêmicas locais que assegurama probabilidademínima de o material biológico conter microrganismos patogênicos, mesmo que este material não tenha sido submetidopreviamente a testes laboratoriais para marcadoresde doenças transmissíveis pelosangue, seguindo as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), incluindo-se neste grupo o sangue de doadores considerados aptos à coleta no âmbito da hemoterapia; II – Material Biológico Isento: material biológico humano que não se enquadre nas classificações anteriores e, que seja sabidamenteisento de agente infeccioso, tal como o sangue e seus componentes liberados para transfusão.
  • 7.
  • 8. .CONDIÇÕES PARA TRANSPORTE EM AMBULÂNCIAS: O material para exame deve vir separado dos pacientes quando transportados na mesma ambulância. O motorista deve ser orientado de como proceder em caso de acidente com as amostras; As caixas térmicas ou de isopor devem vir bem vedadas e fixadas para não virar durante o transporte e protegidas do sol e de umidade; Deve possuir na ambulância um Kit com: EPI’s (jaleco e luvas) e EPC’s (uma pá com escova, caso tenha que recolher material espalhado, pano de limpeza, um pequeno frasco com álcool 70% para limpeza do local e das mãos, saco para lixo infectante e fita adesiva), e todos os materiais recolhidos e utilizados na operação devem ser colocados no saco para lixo infectante, bem fechado com fita adesiva, para que mais tarde sejam esterilizados e descartados adequadamente; Deve ser comunicado para a unidade responsável pela remessa, cujo nome, telefone e endereço devem constar na caixa térmica ou de isopor..
  • 9. Identificação da Amostra Os recipientes primários (tubos,frascos, potes e outros) contendo as amostras biológicas devem ser devidamente etiquetados, com data da coleta, nome completo e legível do paciente,sem abreviações e de acordo com a ficha de solicitação. As etiquetas devem ser escritas com caneta esferográfica preta ou azul. As etiquetas devem ser colocadas retas no corpo do recipiente que contém a amostra, de modo a não encobrir por completo o seu conteúdo. As lâminas para controle da qualidade e diagnóstico devem ser identificadas conforme descrito nos quadros de orientações específicas por doença/agravo. Qualquer amostra deve vir identificada com etiqueta autocolante, em letra legível e colocada de maneira que se possa visualizar a amostra, contendo os seguintes dados: NÚMERO DO CÓDIGO DE BARRA - gerado pelo sistema GAL; Qualquer amostra deve vir identificada com etiqueta autocolante, em letra legível e colocada de maneira que se possa visualizar a amostra, contendo os seguintes dados: NÚMERO DO CÓDIGO DE BARRA - gerado pelo sistema GAL;
  • 10.
  • 11. Encaminhamento para laboratório O transporte de amostras clínicas faz parte da fase préanalítica do processo operacional de realização de exames laboratoriais. Um grande laboratório processa em torno de quatro amostras de 5.000 pacientes/dia, transportando cerca de 20 mil amostras biológicas diariamente.Para que o laboratório possa oferecer resultados confiáveis, não basta que as técnicas sejam executadas de forma correta e com pessoal treinado: é necessário que se utilize uma amostra biológica devidamente conservada. Entende-se como amostra biológica adequada aquela obtida em quantidade suficiente, em recipiente adequado, bem identificada e transportada de forma a manter a integridade do material a ser pesquisado. As atividades de transporte de amostras clínicas do ponto de vista da vigilância sanitária, estabelecendo as regras para que os serviços de saúde remetentes, em geral laboratórios clínicos, possam exercer essas atividades de transporte para outro serviço de saúde, podendo ser outro laboratório clínico, hospitais,clínicas ou similares, utilizando infraestrutura para logística de transporte própria ou contratando terceiros. Também foram utilizadas normas de outros órgãos reguladores do setor de transporte, tais como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e outros.
  • 12. o transporte de amostras biológicas como bagagem de mão feito diretamente pelo indivíduo, de sua residência ao laboratório, em veículo particular ou público, de forma a garantir a segurança e a qualidade do processo. -Transportador próprio: o serviço (laboratório clínico) que efetua o transporte das amostras clínicas para diagnóstico, por meio de seus próprios veículos e/ou pessoal. - Transportador comercial: o serviço (laboratório clínico) que contrata transportador terceirizado, público ou privado, mediante contrato, convênio, termo de compromisso ou outros documentos similares, para exercer atividades relacionadas ao transporte de amostras clínicas. - Transportador de passageiros e cargas: empresa de transporte coletivo, ou seja, que transporta indivíduos e suas cargas em compartimentos específicos nas modalidades rodoviária, ferroviária e aquaviária, bem como os operadores aéreos. Nestes veículos, em determinadas situações previamente acordadas e com responsabilidades definidas, é possível transportar cargas (material biológico) desacompanhadas.
  • 13. Quais são os requisitos para que uma empresade transporte terceirizada seja contratada pelo serviçode hemoterapia?Além de celebrarema terceirizaçãopor meio de um instrumento escrito (contrato), o serviçode hemoterapia contratante deve qualificar a empresatransportadora antes de contrata-la, para isto deve exigir que a empresa: • Comprove que possui infraestrutura,conhecimento e realize treinamento adequadode pessoalpara atender aos requisitos técnicos - sanitários estabelecidos nas normas vigentes; • Seja uma empresalegalmente constituída; • Possua profissionalhabilitadopara exercer as atividades de acondicionamento, execuçãoe verificaçãodas condições de transporte, distribuiçãoe armazenagemde materiais biológicos nos termos das normas do conselho profissional respectivo; e • Deva estar regularizada junto ao órgão de vigilância sanitária local. Esta regularizaçãoé o Licenciamento Sanitário, que neste caso deve ser específicopara o Transporte de sangue componentes. o Obs.: Vale lembrar que o termo “LicenciamentoSanitário” poderá variar de acordo com a região da vigilância sanitária envolvida, onde poderá ser chamada de “alvará sanitário”, “licença de funcionamento”, ou ainda outro termo, porém ambos com o mesmo caráter técnico. - Que tipo de empresas poderãoser contratadas para realizar o transporte de sangue e componentes? O ideal é que se contrate empresasespecializadasem realizar o transporte de sangue e componentes, entretanto, devidoa diversidadede situações que podem ocorrer no Brasil, nem sempre é possível contratar este tipo de empresa. Nestes casos o transporte poderá ser realizadopor empresasde transporte de passageirose cargas (ônibus intermunicipais, aviões, barcos e trens). Nestes casos, por não se tratarem de empresaspassiveis de licenciamento sanitário, ficará sob a responsabilidadedo serviçode hemoterapia contratante a verificação das condições técnicas em que esta etapa do processoserá realizada e o monitoramento da entrega e chegada do material no seu destino final, mediante instrumento escrito que comprove a terceirização, salvocasos definidos de modo diverso em outras normas vigentes peculiaresa sangue e componentes e a cada modo de transporte utilizado. O transporte de sangue e componentes poderá ainda ser realizadopor instituições governamentais, mediante acordos autorizados ou estabelecidos entre Ministério da Saúde, órgãos de segurança pública e Forças Armadas, entre outros de natureza similar.
  • 14. Que tipo de veículo pode realizar o transporte de sangue e componentes? A vigilância sanitária não define qual o tipo de veículo é apropriadopara realizar o transporte de sangue e componentes, entretanto, veículos utilizados deverãoser dotados de equipamentoque possibiliteacondicionamento, a fixação do sistema de embalagense a conservaçãodo material transportado, capazes de assegurar as condições de segurança e eficácia dos produtos. Além disto, nestes veículos devemter asseguradas as condições de desinfecção e higiene necessárias à preservação da saúde humana em casos de emergência.Os padrões sanitários a seremobedecidos para este transporte são os preconizados na Portaria conjunta Anvisa/MSn° 370/2014, sem prejuízodo disposto em outras normas vigentes peculiares a cada material. Caso o veículo de transporte seja uma moto, este deve pertencer ao serviçode hemoterapia ou ainda a empresa transportadora terceirizada licenciada para este tipo de transporte. Adicionalmente, as embalagens devemser transportadas no interior do veículo em local destinadoao transporte de carga. O veículo de transporte terrestre deve estar sempre em perfeitascondições de uso e atender os requisitos legais do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT). Além disso, deve ter recebidomanutenção preventiva e ser adequadoao material transportado. Como realizar o armazenamento/embalagemdo sangue e componentes para o transporte? As embalagens para o transporte de sangue e componentes a serem utilizadas dependemde alguns fatores, tais como: modal de transporte a ser utilizado, classificaçãode risco do material, validaçãodo transporte, tipo de material, quantidade de material, ambiente no qual é transportado (transporte interno ou externo), etc. O sistema de embalagens é basicamente composto por três tipos de embalagens, a conhecer: • Embalagemprimária ou interna: embalagemque está em contato direto com o material biológico a ser transportado, podendo ser recipiente ou tubo de amostras, envoltório ou qualquer outra forma de proteção, removível ou não, ou bolsas de sangue, que se destina a envasar, manter, cobrir ou empacotar o sangue e componentes; • Embalagemsecundária ou intermediária: embalagemcolocada entre a embalagemprimária e a embalagemterciária, com fins de conter a embalagemprimária. Ex: Saco plástico, saco plástico tipo bag, caixa de PVC, metal e outros. DEVE ser impermeávele a prova de vazamentos;
  • 15. Embalagem terciária ou externa: embalagem utilizada exclusivamente para a proteção da carga nas operações de movimentação (embarque, desembarque e transporte) e armazenagem. Ex: Caixa de papelão, PVC, metal e outros. Esta embalagem DEVE ser rígida o suficiente para proteger todo o sistema de embalagens. NÃO pode ser isopor/saco plástico/material sem rigidez, resistência e impermeabilidade apropriada. Reutilização de embalagem: Somente embalagens constituídas de materiais passíveis de limpeza, secagem e desinfecção poderão ser reutilizadas, mediante protocolos definidos e com a manutenção dos registros dos procedimentos realizados. Como faço para transportar amostras de sangue de doador para triagem laboratorial? A embalagem primária (geralmente tubo) deve ser de uso único, impermeável e estar hermeticamente fechada. Os tubos devem estar organizados no sistema de embalagens de tal forma que evitem impactos entre as amostras A embalagem terciária deve ser impermeável, resistente a rupturas e perfuro cortantes contendo etiquetagem que permita rastreabilidade da embalagem. o MOVIMENTAÇÃO DE AMOSTRAS EM AMBIENTE INTERNO Em geral as amostras são transportadas em ambiente interno a temperatura entre 20 a 24°C, e se o transporte for realizado em ambiente com controle de temperatura não há necessita de utilizar o componente isotérmico. Neste tipo de transporte é permitido uso de embalagem dupla (Primária e Terciária).
  • 16. o MOVIMENTAÇÃO DE AMOSTRAS EM AMBIENTE EXTERNO A temperatura de transporte deve ser estabelecida de acordo com as instruções do fabricante dos kits reagentes, e monitorada de forma que possibilite verificação de valores fora do limite estabelecido; Neste tipo de transporte deve-se utilizar o sistema de embalagem tripla (Primária, Secundária e Terciária), com o uso de componente isotérmico e material refrigerante, de acordo com a validação de transporte. Quais são os tipos de Autorização para transporte interestadual de sangue e componentes? Existem dois tipos de autorização de transporte, a de Rotina, quando o serviço de hemoterapia possui uma frequência estabelecida de envios de sangue e componentes para outro estado. O segundo tipo é a Emergencial, quando o serviço de hemoterapia não realiza o envio de sangue e componentes para outro estado de forma rotineira, mas que excepcionalmente necessitou realizar o envio de sangue e componentes para outro estado. Como faço para peticionar a Autorização para o Transporte Interestadual de Sangue e Componentes? Autorização Rotineira O serviço de hemoterapia (SH) deve estar cadastrado no sistema de peticionamento da ANVISA para poder realizar a solicitação, pois o Gestor de Segurança cadastrado pelo SH é quem será o responsável por realizar o peticionamento. O cadastro do serviço de hemoterapia deve permanecer sempre atualizado, uma vez que será por meio das informações inseridas, principalmente o endereço de e-mail, que ocorrerá a comunicação entre a Agência e o serviço, seja para emissão e cumprimento de exigência técnica, seja para comunicação da conceção/indeferimento autorização. A partir de 20 de julho de 2021 o peticionamento da autorização de transporte interestadual de sangue e componentes deverá ser realizado somente por meio do sistema de peticionamento solicita. O novo código de assunto para a petição será o: • 12082 - Sangue e Componentes - Autorização para Transporte Interestadual de Sangue e Componentes 16 1ª DIRETORIA - ANVISA Gerência de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos Transporte de Sangue e Componentes no âmbito da hemoterapia 1ª edição – Versão 1.3, de 15/04/2021 Em caso de dúvidas quanto ao peticionamento o Manual Solicita/Manual do Usuário deverá ser consultado
  • 17. Transporte Emergencial A Portaria Conjunta Anvisa/SAS n° 370/2014 prevê no §3°, do Artigo 10°, que quando o prazo de entrega do sangue e/ou componentes ao destinatário não possa aguardar a análise e a emissão da documentação formal pela Anvisa, não haverá a necessidade da peticionar junto ao site da Anvisa a Autorização para Transporte Interestadual de Sangue e Componentes, no entanto, o serviço de hemoterapia remetente deverá comunicar a Anvisa previamente ao transporte.
  • 18.
  • 19. Protocolo de segurança • . Equipamentos de Proteção Individual – EP São roupas ou equipamentos utilizados para proteger o trabalhador, do contato com agentes infecciosos, tóxicos, corrosivos, calor excessivo e outros perigos, bem como o seu experimento ou produto definidos pela Portaria N.°485, de 11 de Novembro de 2005: - Jaleco: uso em todos os tipos de procedimentos, com as seguintes características: manga longa com elástico no punho, comprimento mínimo na altura dos joelhos, abertura frontal e de tecido preferencialmente de algodão ou tecido não inflamável; - Luvas: para coleta, manuseio, acondicionamento de materiais biológicos; pode ser de procedimento ou cirúrgica, em látex; -Óculos de proteção: usar em situações de risco de formação de aerossóis, salpicos de material contaminado ou quebras de vidraria; Máscara de Proteção Respiratória e Facial: usar em situações de risco de formação de aerossóis e salpicos de material potencialmente contaminado.
  • 20. Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC São equipamentos que possibilitam a proteção do trabalhador, do meio ambiente e do produto ou pesquisa desenvolvida. -Dispositivos de Pipetagem – Nunca usar a boca para pipetar, porque além do risco de aspiração, torna mais fácil a inalação de aerossóis. Utilizar um dos vários tipos de bulbos, pêra ou pipetadores; - Cabines de Segurança Biológica – CSB – são usadas como barreira primária para evitar fuga de aerossóis, dando proteção ao manipulador, ao meio ambiente e à amostra ou procedimento; -Kit para limpeza (saco para autoclave, pá, escova, balde, etiquetas, protetores de sapatos) - para casos de derramamentos e quebras de materiais contaminados; -Kit para limpeza (saco para autoclave, pá, escova, balde, etiquetas, protetores de sapatos) - para casos de derramamentos e quebras de materiais contaminados;5. - Lavagem das Mãos : Abrir a torneira com a mão não dominante (para destro, usar a mão esquerda; para o canhoto, à direita) e molhá-las sem encostar-se a pia ou lavatório; Ensaboar as mãos, friccionando-as por aproximadamente 15 a 30 segundos, atingindo: palma das mãos; dorso das mãos; espaços interdigitais; polegar; articulações; unhas e extremidades; dedos e punhos; Enxaguar as mãos, tirando o sabão com bastante água corrente; Enxugar com papel absorvente e fechar a torneira utilizando o papel absorvente ou os cotovelos; Calçar as luvas e executar o trabalho de rotina no laboratório; Quando terminar os exames, retirar as luvas com cuidado pelo avesso e colocar na lixeira de pedal para material infectante e tornar a lavar as mãos, de acordo com as instruções acima.
  • 21. Observações importantes : Não enxugar as mãos com toalha de tecido; Não usar sabonete em barra; Colocar as luvas com cuidado, para evitar que se rasguem, e estas devem ficar bem aderidas à pele para evitar a perda da sensibilidade nas mãos.. Limpeza da Bancada de Trabalho: - Deve ser feita com álcool a 70% no início e no término das atividades ou sempre que houver necessidade; - Quando houver derramamento de material biológico, limpar imediatamente com solução de hipoclorito a 2% em preparação diária. Descarte de Material Contaminado e Perfurocortante: - Agulhas, seringas, tubos quebrados,tubos contendo sangue ou soro devem ser desprezados em recipientes de paredes rígidas com tampa (latas de leite em pó ou similares podem ser utilizadas) e sinalizadas como “INFECTANTE”; - Papéis, luvas, gaze, algodão e outros devem ser recolhidos em lixeiras com tampa e pedal, contendo saco para lixo específico para material infectante (cor branca leitosa). Importante: -Se não houver no município coleta de lixo especial para este tipo de resíduo, este deverá ser autoclavado antes do descarte em lixo comum. - Todo resíduo gerado por materiais altamente contaminantes como as culturas, amostras da tuberculose e outros devem ser autoclavados em sacos próprios para autoclave, antes do descarte. - Para a autoclavação, o saco deve ser preenchidosomente até dois terços da sua capacidadee recomenda-seabri-lo dentro da autoclave para melhor penetração do vapor no seu conteúdo.
  • 22.
  • 23. BOAS PRÁTICAS DE BIOSSEGURANÇA - O uso das luvas não substitui o ato de lavar as mãos que deve ser feito após cada manipulação com as amostras; - Toda amostra deve ser tratada como potencialmente patogênica; - É proibido comer, beber, fumar e aplicar cosméticos nas áreas de trabalho; - Uso de roupas de proteção no interior do laboratório, não sendo permitida a circulação com as mesmas em áreas externas; - Cuidado para evitar a formação de aerossóis - uso incorreto de centrífugas, homogeneizadores, agitadores, agitação, flambagem de alças de platina; - Não é permitida a entrada de pessoas estranhas no laboratório; -As bancadas do laboratório devem ser impermeáveis e resistentes a ácidos, solventes e calor; - A Limpeza da bancada de trabalho deve ser feita com álcool a 70% no início e no término das atividades ou sempre que houver necessidade; - Quando houver derramamento de material biológico, limpar
  • 24. Importante: Se não houver álcool 70% pronto, realizar o preparo a partir do álcool 96º (álcool comercial), na proporção de 73 ml do álcool para 27 ml de água; - No uso de água sanitária a 2%, observar sempre o prazo de validade e não manter a embalagem aberta ou com furo na tampa, porque o hipoclorito evapora e, em diluições menores, perde sua função desinfetante. - Não deve ser feito o recapeamento de agulhas; -Todo e qualquer acidente dentro do laboratório deve ser notificado ao chefe imediato. -Não manuseie maçanetas, telefones, puxadores de armários, usando luvas; - Os sapatos devem ser fechados, não sendo permitido o uso de sandálias dentro da área laboratorial. -Não manusear amostras em trânsito; -Não contaminar a superfície externa do frasco de coleta e verificar se o mesmo está firmemente vedado. Caso ocorram respingos ou contaminação na parte externa do frasco, proceder à descontaminação com álcool a 70% ou outra solução descontaminante disponível; -Não contaminar a Ficha de Requisição e de Encaminhamento do GAL e a Ficha de Investigação do SINAN que acompanha o material; - Identificar claramente a amostra coletada, com todos os dados necessários. Colocar a identificação no frasco de coleta e nunca na tampa ou sobre o rótulo