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CONTROLE SOCIAL
Conselhos de Assistência Social
O CONTROLE PÚBLICO PODE SER
EXERCIDO DE DIFERENTES FORMAS
•INSTITUCIONAL:
EXTERNO: PODER LEGISLATIVO, TRIBUNAIS DE
CONTAS;
INTERNO: PODER EXECUTIVO.
•SOCIAL:
EXTERNO: SOCIEDADE CIVIL -
PREFERENCIALMENTE ORGANIZADA;
INTERNO: CONSELHOS.
Os conselhos são instâncias
deliberativas,
de caráter permanente e composição
paritária entre governo e sociedade
civil.
O processo de escolha dos
representantes da sociedade civil
deverá ser fiscalizado pelo Ministério
Público.
E o que é Controle Social?
• O controle social é um instrumento
privilegiado utilizado nos estados
democráticos através do qual se
efetiva a participação popular no
processo de gestão política,
administrativo-financeira e técnico-
operativa.
O controle social envolve três dimensões:
Dimensão técnica: fiscalização, monitoramento e
avaliação das políticas públicas implementadas;
Dimensão ética: considera valores como solidariedade,
soberania e justiça social.
Dimensão política: mobilização e organização da
sociedade em favor das prioridades a serem discutidas no
âmbito governamental;
ESSAS DIMENSÕES PRESSUPÕEM
A EXISTÊNCIA DE UMA SOCIEDADE
CIVIL ORGANIZADA E UM ESTADO
DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
• Os usuários encontram obstáculos à participação
nos conselhos: medo, não confiam em si mesmos,
subalternizam-se diante de imposições ou
solicitações de figuras políticas como prefeito,
secretários, primeiras damas, vereadores, lideranças
comunitárias e até mesmo técnicos;
• Há necessidade do usuário tornar-se protagonista
da política: uma das condições é conhecer a Política
de Assistência social; estar consciente da
importância de sua participação política nos fóruns,
conselhos e outros espaços públicos; primar em
uma participação focada nas demandas da
população em geral;
O exercício do Controle Social na
Assistência:
• É preciso investir na participação do
usuário através da capacitação
com base em conhecimentos da realidade
social; das políticas públicas; da PNAS, da
necessidade de ser sujeito político, da
responsabilidade e do compromisso com
todos os usuários; da informação como
instrumento de poder;
O exercício do Controle Social na
Assistência:
Os Conselhos de Assistência Social,
lugar por excelência do protagonismo
dos conselheiros
• Influenciam as agendas governamentais
apontando prioridades;
• Fiscalizam e acompanham a gestão dos recursos
financeiros, materiais e humanos da assistência
social;
• Verificam, constantemente, se os objetivos e
metas dos planos de assistência social estão
sendo alcançados;
• Fortalecem os fóruns de assistência social para
gerar mais participação democrática visando à
garantia dos direitos socioassistenciais;
• Devem propor e exigir uma política de
capacitação para usuários, trabalhadores,
gestores e entidades;
• Afiançam o controle social, zelando pela
Política;
• Organizam as Conferências;
• Devem estar em dia com a informação; ;
• Aprovam os Planos de Assistência Social
e os Relatórios Anuais de Gestão.
Os Conselhos de Assistência
Social.....
OS CONSELHEIROS COMO
AGENTES PÚBLICOS
- LEI 8.429/92 -
Art. 2º Reputa-se agente público, para os
efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda
que transitoriamente ou sem remuneração,
por eleição, nomeação, designação ,
contratação ou qualquer outra forma de
investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função nas entidades
mencionadas no artigo anterior.
A função do Conselheiro é
de relevante interesse público
e valor social no âmbito da
Política Pública de
Assistência Social
Quem é o conselheiro do SUAS
• Um agente político público que deve voltar-se
para garantir os objetivos da política,
preservando princípios e diretrizes da Assistência
social; exigir o cumprimento das decisões do
conselho e lutar para que os direitos
socioassistenciais sejam cumpridos.
• O conselheiro não pode esquecer que sua
participação é decisória e que suas escolhas
podem afetar, definitivamente, a vida futura de
milhares de pessoas. Por isso, suas decisões
exigem conhecimento e ética.
• Prestar informações corretas e atualizadas -
INFORMAÇÃO É PODER – para os cidadãos,
outros trabalhadores e fóruns;
• Promover eventos que divulguem a importância
da política para compartilhar conhecimentos e
ações que favoreçam o controle social;
• Buscar adquirir mais autonomia para agendar e
planejar eventos na busca de mais espaços de
participação para os usuários;
• Sensibilizar os gestores para a importância da
participação e do controle social para
consolidação da Política;
• Criar metodologias para obter a participação
mais ampla da sociedade;
Reflexões!
• Qual tem sido sua participação em defesa da
assistência social como política pública?
• Temos recebido a capacitação necessária
para fortalecer a participação e o controle
social da política de assistência social no
município?
• Temos fortalecido essa participação através
de fóruns ou outras instâncias que favoreçam
o desenvolvimento da política de assistência
social?
• O que fazer para fortalecer a participação
dos usuários no controle social da
política? Quais as dificuldades e quais são
as possibilidades para esse
fortalecimento?
• Como criar espaços e estratégias de
participação popular nos territórios,
nos CRAS e CREAS.
Principais Atribuições
 Exercer o papel de Controle Social;
 Convocar a Conferência de Assistência Social (no
seu âmbito);
 Aprovar os Planos de Assistência Social (no seu
âmbito);
 Inscrever e fiscalizar a rede socioassistencial;
 Oficiar ao órgão gestor a inclusão das entidades
e organizações no CNEAS.
Principais Atribuições
Apreciar e aprovar a proposta orçamento
(no seu âmbito);
Acompanhar a execução do Fundo de
Assistência Social;
Normatizar sobre a prestação de serviços,
observadas normas gerais do CNAS;
Exercer o papel da vigilância de direitos.
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Criados por Lei;
Compostos de forma paritária entre
governo e sociedade civil (com
representação propocional dos 3
segmentos: usuários, trabalhadores e
entidades de Assistência Social;
Elege seus representantes da sociedade
civil em assembléia com a participação do
Ministério Público;
Como Devem Funcionar
Ter técnico de nível superior na Secretaria
Executiva;
Ter presidente e vice-presidente eleitos
entre seus pares (com alternância entre
governo e sociedade civil);
Ter Regimento interno (que trata do seu
funcionamento);
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Ter gestão planejada e comprometida com
a democracia, transparência e
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discussão de temas afetos à Política de
Assistência Social em interface com outras
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Controle Social pelo Conselho;
Transparência das ações do Conselho;
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Muito Grata !!!

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  • 1. CONTROLE SOCIAL Conselhos de Assistência Social
  • 2. O CONTROLE PÚBLICO PODE SER EXERCIDO DE DIFERENTES FORMAS •INSTITUCIONAL: EXTERNO: PODER LEGISLATIVO, TRIBUNAIS DE CONTAS; INTERNO: PODER EXECUTIVO. •SOCIAL: EXTERNO: SOCIEDADE CIVIL - PREFERENCIALMENTE ORGANIZADA; INTERNO: CONSELHOS.
  • 3. Os conselhos são instâncias deliberativas, de caráter permanente e composição paritária entre governo e sociedade civil. O processo de escolha dos representantes da sociedade civil deverá ser fiscalizado pelo Ministério Público.
  • 4. E o que é Controle Social? • O controle social é um instrumento privilegiado utilizado nos estados democráticos através do qual se efetiva a participação popular no processo de gestão política, administrativo-financeira e técnico- operativa.
  • 5. O controle social envolve três dimensões: Dimensão técnica: fiscalização, monitoramento e avaliação das políticas públicas implementadas; Dimensão ética: considera valores como solidariedade, soberania e justiça social. Dimensão política: mobilização e organização da sociedade em favor das prioridades a serem discutidas no âmbito governamental; ESSAS DIMENSÕES PRESSUPÕEM A EXISTÊNCIA DE UMA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA E UM ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO.
  • 6. • Os usuários encontram obstáculos à participação nos conselhos: medo, não confiam em si mesmos, subalternizam-se diante de imposições ou solicitações de figuras políticas como prefeito, secretários, primeiras damas, vereadores, lideranças comunitárias e até mesmo técnicos; • Há necessidade do usuário tornar-se protagonista da política: uma das condições é conhecer a Política de Assistência social; estar consciente da importância de sua participação política nos fóruns, conselhos e outros espaços públicos; primar em uma participação focada nas demandas da população em geral; O exercício do Controle Social na Assistência:
  • 7. • É preciso investir na participação do usuário através da capacitação com base em conhecimentos da realidade social; das políticas públicas; da PNAS, da necessidade de ser sujeito político, da responsabilidade e do compromisso com todos os usuários; da informação como instrumento de poder; O exercício do Controle Social na Assistência:
  • 8. Os Conselhos de Assistência Social, lugar por excelência do protagonismo dos conselheiros • Influenciam as agendas governamentais apontando prioridades; • Fiscalizam e acompanham a gestão dos recursos financeiros, materiais e humanos da assistência social; • Verificam, constantemente, se os objetivos e metas dos planos de assistência social estão sendo alcançados; • Fortalecem os fóruns de assistência social para gerar mais participação democrática visando à garantia dos direitos socioassistenciais;
  • 9. • Devem propor e exigir uma política de capacitação para usuários, trabalhadores, gestores e entidades; • Afiançam o controle social, zelando pela Política; • Organizam as Conferências; • Devem estar em dia com a informação; ; • Aprovam os Planos de Assistência Social e os Relatórios Anuais de Gestão. Os Conselhos de Assistência Social.....
  • 10. OS CONSELHEIROS COMO AGENTES PÚBLICOS - LEI 8.429/92 - Art. 2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação , contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
  • 11. A função do Conselheiro é de relevante interesse público e valor social no âmbito da Política Pública de Assistência Social
  • 12. Quem é o conselheiro do SUAS • Um agente político público que deve voltar-se para garantir os objetivos da política, preservando princípios e diretrizes da Assistência social; exigir o cumprimento das decisões do conselho e lutar para que os direitos socioassistenciais sejam cumpridos. • O conselheiro não pode esquecer que sua participação é decisória e que suas escolhas podem afetar, definitivamente, a vida futura de milhares de pessoas. Por isso, suas decisões exigem conhecimento e ética.
  • 13. • Prestar informações corretas e atualizadas - INFORMAÇÃO É PODER – para os cidadãos, outros trabalhadores e fóruns; • Promover eventos que divulguem a importância da política para compartilhar conhecimentos e ações que favoreçam o controle social; • Buscar adquirir mais autonomia para agendar e planejar eventos na busca de mais espaços de participação para os usuários; • Sensibilizar os gestores para a importância da participação e do controle social para consolidação da Política; • Criar metodologias para obter a participação mais ampla da sociedade;
  • 14. Reflexões! • Qual tem sido sua participação em defesa da assistência social como política pública? • Temos recebido a capacitação necessária para fortalecer a participação e o controle social da política de assistência social no município? • Temos fortalecido essa participação através de fóruns ou outras instâncias que favoreçam o desenvolvimento da política de assistência social?
  • 15. • O que fazer para fortalecer a participação dos usuários no controle social da política? Quais as dificuldades e quais são as possibilidades para esse fortalecimento? • Como criar espaços e estratégias de participação popular nos territórios, nos CRAS e CREAS.
  • 16. Principais Atribuições  Exercer o papel de Controle Social;  Convocar a Conferência de Assistência Social (no seu âmbito);  Aprovar os Planos de Assistência Social (no seu âmbito);  Inscrever e fiscalizar a rede socioassistencial;  Oficiar ao órgão gestor a inclusão das entidades e organizações no CNEAS.
  • 17. Principais Atribuições Apreciar e aprovar a proposta orçamento (no seu âmbito); Acompanhar a execução do Fundo de Assistência Social; Normatizar sobre a prestação de serviços, observadas normas gerais do CNAS; Exercer o papel da vigilância de direitos.
  • 18. Como Devem Funcionar Criados por Lei; Compostos de forma paritária entre governo e sociedade civil (com representação propocional dos 3 segmentos: usuários, trabalhadores e entidades de Assistência Social; Elege seus representantes da sociedade civil em assembléia com a participação do Ministério Público;
  • 19. Como Devem Funcionar Ter técnico de nível superior na Secretaria Executiva; Ter presidente e vice-presidente eleitos entre seus pares (com alternância entre governo e sociedade civil); Ter Regimento interno (que trata do seu funcionamento); Acompanhar as pactuações das CIBs e CITs;
  • 20. Como Devem Funcionar Ter gestão planejada e comprometida com a democracia, transparência e procedimentos que garantam o exercício de suas funções; Realizar reuniões sistemáticas para discussão de temas afetos à Política de Assistência Social em interface com outras políticas;
  • 21. TEMAS A SEREM ABORDADOS NAS REUNIÕES MENSAIS Estratégias para o efetivo exercício do Controle Social pelo Conselho; Transparência das ações do Conselho; Plano de trabalho para a plena realização do Controle Social; Capacitação dos Conselheiros Representação e Representatividade

Notas do Editor

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