3. ORIGEM
O marabaixo (lamentos mar a baixo) é uma manifestação folclórica amazônica, que inclui ritmo
musical e também uma dança de roda de origem africana, típica da região norte, no estado do
Amapá, no Brasil. O nome também se aplica ao tambor utilizado nesse estilo musical, chamado de
"caixa de marabaixo"
Atualmente esta manifestação folclórica é a maior tradição cultural da região, realizada durante os
festejos em louvor ao santo padroeiro das comunidades afro-descendentes do Amapá, sendo um dos
símbolos da cultura amapaense. Na região metropolitana de Macapá ocorre anualmente a festa
religiosa denominada de "ciclo do marabaixo" ou a “festa do ciclo”, composto por missas, novenas,
procissões, bailes populares, dança e rituais do marabaixo durante aproximadamente sessenta dias".
5. ORIGEM
Lundu, também chamado de Lundum caracteriza-se por um gênero musical e dança folclórica de origem afro-
brasileira criada a partir dos Batuques dos escravos. No período da escravidão, os negros realizavam suas tradições
religiosas, cantavam e dançavam para manifestação de sua cultura. No final do século XVIII, o Lundu já se torna
presente tanto no Brasil quanto em Portugal, tendo influência cultural de tais países.
O ritmo e a dança foram sofrendo modificações no decorrer do tempo, porém a evidência maior é a sensualidade.
Apresenta rebolados e “quebras” de quadris, característicos dos movimentos africanos e herdou da cultura européia,
a melodia e harmonia para a composição musical.
Durante o século XIX, o Lundu foi considerado um ritmo dominante e aceito pelos brancos. Entretanto, no início do
século XX, deixa de ser símbolo de identidade e proibido por ser considerada uma dança que imitava o ato sexual,
um atento ao pudor. Contudo, alguns escravos continuavam as escondidas a cultivá-la. Tempos depois, o decreto
caiu no esquecimento e o Lundu passou a ser aceito e praticado, mantendo sua principal vertente que é a
sensualidade e tornando-se manifestação folclórica. Atualmente, essa dança é praticada em alguns estados do
Brasil, principalmente na Região Norte e mais especificamente na Ilha de Marajó, no Pará.
7. ORIGEM
A dança do carimbó destaca-se por uma manifestação típica do Estado do Pará. Carimbó é
considerado um gênero musical de origem indígena com influências da cultura negra e portuguesa.
Sua palavra em tupi refere-se ao tambor feito de tronco de árvore, chamado Curimbó, no qual “Curi”
significa pau e “mbó” refere-se a oco ou furado, em todo traduz pau oco que produz som. O termo da
música e a dança chamam-se Carimbó por inúmeras influências fonéticas de modos de falar de cada
região paraense.
A dança, segundo historiadores surgiu através de tribos indígenas que tocavam o curimbó e
dançavam para realizar rituais. No momento em que os escravos entraram em contato com essa
dança, impuseram os seus movimentos característicos africanos, desta forma a dança passou a
caracterizar-se em uma espécie de batuque. Colonizadores portugueses também se sentiram
atraídos pelo ritmo. Estes, estimulavam essas manifestações e faziam questão de participar assim,
acrescentaram também seus traços da expressão corporal característica das danças portuguesas.
Deste modo, o ritmo do carimbó foi evoluindo, disseminando e tornou-se popular na região Norte, ou
seja, a partir da fusão de culturas, surgiu a manifestação de criatividade artística tornando-se
atualmente tradição da identidade do povo paraense.
9. ORIGEM
O siriá, ou dança do amor idílico, ou dança do siriá é uma dança brasileira
originária do município de Cametá, localizado no estado do Pará.[1] É considerada uma
expressão de amor e de sedução para os índios e, de gratidão para os escravos
africanos ante um acontecimento, considerado milagroso. O seu nome derivou-se de
siri, influenciado pelo sotaque dos caboclos e escravos da região.
Do ponto de vista musical é uma variante do ritmo batuque africano, com alterações
ocorridas com o tempo.[2][3] Possui elementos semelhantes a dança do carimbó, porém
com maiores e mais variadas evoluções, que obedecem os versos cantados