O documento discute o Sistema Integrado de Gestão do Acesso (SIGA SNS) no Serviço Nacional de Saúde português. O SIGA SNS visa promover um acesso integrado, eficiente e de qualidade aos cuidados de saúde através da integração dos cuidados primários e hospitalares. O documento explica os componentes do SIGA SNS, como a Via de Acesso Integrado, e discute as fases de implementação do sistema de referenciação eletrónica RSE SIGA entre cuidados primários e hospitalares.
3. 1. SIGA SNS e RSE SIGA
• Porquê?
• O que é?
• Como funciona?
• Composição
• Responsabilidades ou modelo de governação
2. Via de Acesso Integrado – VAI
• O que é?
• Mais Valias e Fases
3. RSE SIGA
• Circuitos CH»CSP;
• Sistemas SClinico CSP, SClinico Hospitaral, RSE Portal Profissional e RSE Área do Cidadão;
• Números Pilotos, Cávado III;
• Fase 2: CSP»CH e Circuitos;
• Roadmap
Sumário:
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4. • Que seja sustentável, eficiente, eficaz, de qualidade, transparente, otimizado,
equitativo e compreensivo (integrado)
Ou seja,
• Que responda bem!
- quando necessário, sempre que necessário, na medida do necessário e a todos os
que se encontrem em igualdades de circunstâncias.
Isso implica:
• Uma visão integrada do acesso;
• Uma horizontalização e integração dos cuidados;
• Uma maior informação , maior consciencialização e participação do cidadão no seu
projeto individual de cuidados;
• Uma estreita articulação de cuidados e de agendes do setor;
Apela a um novo paradigma da saúde, uma nova forma de medir e controlar o percurso
do doente e garantir a resposta atempada do SNS às necessidades da procura.
SIGA SNS: Porquê?
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O que se espera de um sistema de saúde:
5. SIGA SNS: o que é?
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CUIDADOS
PRIMÁRIOS
ACONSELHAMENTO
LS24
FARMÁCIA
MCDTCUIDADOS
CONTINUADOS
CUIDADOS
HOSPITALARES
HOSPITAL DIA
CONSULTA
INTERNAMENTO
URGÊNCIA
OUTROS
TRATAMENTOS
CIRURGIA
Visão integrada , completa, transversal
do acesso, da informação da prestação
e dos respetivos tempos de resposta associados
EMERGÊNCIA
PRÉ-HOSPITALAR
Sistema
Integrado de
Gestão do
Acesso
Criação: DL 44/2017, 20 Abril
Regulamentação: Portaria 147/2017, 27 Abril
6. SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. www.spms.pt31/07/2019 6
SIGA SNS: enquadramento e atuação
VAI
LAC (Desp. 5911-B/2016, 3 maio)
GPR SNS (Cir.Norm.Conj. 11/2017/ ACSS/
SPMS, 26 maio; Desp. 3796-A72017, 5 maio)
BI SIGA (para monitorização e controlo)
SI SIGA
PORTARIA SIGA
PORTARIA PREÇOS (207/2017, 11 julho)
PORTARIA TMRG (153/2017, 4 maio)
11. Via de Acesso Integrado – VAI. O que é?
Portaria 147/2017, 27 Abril - art. 19.º, Título de Acesso Integrado
“No âmbito do SIGA SNS é criado um documento digital que caracteriza o acesso aos cuidados de
saúde no SNS e que serve de referenciação clínica para as várias instituições do SNS, denominado como
Via de Acesso Integrado ao SNS (VAI SNS).”
• Não é uma nova aplicação informática.
• Um documento digital que caracteriza o acesso no âmbito clínico e que serve
para referenciação clínica criado através da plataforma eletrónica RSE SIGA;
• Através do RSE SIGA, o profissional de saúde do SNS, em conjunto com o utente, podem
selecionar a unidade de saúde de destino mais adequada, de acordo com a necessidade
concreta do doente e determinados fatores condicionantes/facilitadores da resposta do
sistema (disponibilidade, proximidade geográfica, tempos médios de espera, ...).
12. Via de Acesso Integrado - VAI
RNCCI
Cuidados
Saúde
Hospitalares
Cirurgicos
URGÊNCIA
Cuidados
Saúde
Hospitalares
Não cirúrgicos
CSP
Mais valias:
• Referenciação sem papel;
• Otimização dos circuitos no âmbito das
transferências;
• Melhor resposta do SNS às necessidades da
procura (agendamentos e atendimentos mais
céleres);
• Desburocratização dos processos e
procedimentos;
• Maximização dos recursos do SNS;
• Melhor acesso aos cuidados de saúde;
• Melhor articulação dos cuidados;
• Maior transparência da informação para
todos os intervenientes;
• Client empowerment.
Implementação:
• 5 fases, distribuídas no tempo.
RSE SIGA
14. Fase 1 (CH»CSP)
CSP
HOSPITAL
SNS
• Referenciação do Hospital SNS para CSP;
• Referenciação do Hospital Convencionado para CSP;
• Referenciação do Hospital Protocolado para CSP.
CONVENCIONADO/
ACORDO DE COOPERACAO/ENTIDADE PRIVADA
Internamento
Consulta
Urgência
Internamento
Consulta
15. Fase 2 (CSP»CH)
CSP
HOSPITAL
SNS
• Referenciação dos CSP para Hospital SNS (Consulta de Especialidade);
• Referenciação dos CSP para Hospital Protocolado (Consulta de Especialidade).
CONVENCIONADO/
ACORDO DE COOPERACAO/ENTIDADE PRIVADA
17. Fase 3B
CSP
HOSPITAL
SNS
RNCCI
• Referenciação do Hospital SNS para a RNCCI (ingresso e reingresso);
• Referenciação dos CSP para a RNCCI (ingresso);
• Referenciação da RNCCI para a Urgência (Hospital SNS);
• Referenciação da RNCCI para Consulta de Especialidade (Hospital SNS);
• Referenciação da RNCCI para os CSP.
18. HOSPITAL SNS
Fase 3C
• Referenciação da SNS24 para CSP (Cuidados de Saúde Primários);
• Referenciação da SNS24 para Urgência (Hospital SNS);
• Referenciação dos CSP para a Urgência (Hospital SNS);
• Referenciação da Urgência (Hospital SNS) para outra Urgência (Hospital SNS).
CSP
HOSPITAL SNS
Urgência
Urgência
20. 20
Fase 2: CSP » CH
Criar Pedido – Serviço Nacional de Saúde
* A definir a periodicidade do Destino ir buscar as mensagens do tipo Consulta e/ou Tratamento
CSP
Triagem
CSP
Hospital
Consulta
Enviapedido consulta
Deslocação Utente
Referenciação
Consulta
Realização da
Consulta
Efetivação
Agendamento
MACRO FLUXO
Eventos de
Referenciação 1ª Consulta Hospitalar (CSP H)
22. RSE
Referenciação
Sponsor: ACSS | Descrição: Documento Digital para referenciação clínica
(VAI – Via de Acesso Integrado)
Benefícios: Maior comodidade utentes | Aumento da Qualidade Geral do Sistema
Resumo dos pedidos HSMM – 23/08/2017 a 24/06/2019
Enviados C CT PI T
53327 1708 33 51256 330
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Legenda:
C – Consulta Médica
CT – Consulta Médica e de Enfermagem
PI – Partilha de Informação
T – Consulta de Enfermagem
23. RSE
Referenciação
Sponsor: ACSS | Descrição: Documento Digital para referenciação clínica
(VAI – Via de Acesso Integrado)
Benefícios: Maior comodidade utentes | Aumento da Qualidade Geral do Sistema
Enviados C CT PI T
51370 1550 73 49355 392
Resumo dos pedidos CHMT – 30/10/2017 a 24/06/2019
31/07/2019 SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. spms.min-saude.pt 23
Legenda:
C – Consulta Médica
CT – Consulta Médica e de Enfermagem
PI – Partilha de Informação
T – Consulta de Enfermagem
24. RSE
Referenciação
Sponsor: ACSS | Descrição: Documento Digital para referenciação clínica
(VAI – Via de Acesso Integrado)
Benefícios: Maior comodidade utentes | Aumento da Qualidade Geral do Sistema
Enviados C CT PI T
58948 2913 63 55772 200
Resumo dos pedidos ULSCB – 15/11/2017 a 24/06/2019
31/07/2019 SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. spms.min-saude.pt 24
Legenda:
C – Consulta Médica
CT – Consulta Médica e de Enfermagem
PI – Partilha de Informação
T – Consulta de Enfermagem
25. RSE
Referenciação
Sponsor: ACSS | Descrição: Documento Digital para referenciação clínica
(VAI – Via de Acesso Integrado)
Benefícios: Maior comodidade utentes | Aumento da Qualidade Geral do Sistema
Enviados C CT PI T
90 0 0 90 0
Resumo dos pedidos ULSLA – 19/06/2019 a 24/06/2019
31/07/2019 SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. spms.min-saude.pt 25
Legenda:
C – Consulta Médica
CT – Consulta Médica e de Enfermagem
PI – Partilha de Informação
T – Consulta de Enfermagem
26. RSE
Referenciação
Sponsor: ACSS | Descrição: Documento Digital para referenciação clínica
(VAI – Via de Acesso Integrado)
Benefícios: Maior comodidade utentes | Aumento da Qualidade Geral do Sistema
Pedidos de Consulta médica e de enfermagem por ARS - 23/08/2017 a 24/06/2019
31/07/2019 SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, E.P.E. spms.min-saude.pt 26
33. 33
SClínico CSP | Referenciação Externa – Efetuar Pedido
Secção Diagnóstico:
1. No quadro apresentado na secção “Diagnóstico”, o médico prescritor deverá, da listagem de problemas
apresentada, realizar de forma obrigatória, a seleção de um problema de saúde, como diagnóstico principal, que
justifica a referenciação para a consulta hospitalar;
2. Da listagem disponibilizada para seleção, o médico prescritor deverá selecionar obrigatoriamente a suspeita mais
adequada para o pedido de referenciação;
3. De acordo com a suspeita selecionada no passo anterior, o sistema informático local deverá exibir uma lista de
prioridades para seleção, da qual o médico prescritor deverá selecionar obrigatoriamente a prioridade mais
adequada para o pedido de referenciação.
40. 40
SClínico CSP | Referenciação Externa – Efetuar Pedido
Secção Motivo de Referenciação Resumido:
1. O campo “Motivo de Referenciação Resumido”, é um campo de texto livre, de preenchimento obrigatório onde
o médico prescritor deverá referir de forma resumida, informação importante relacionada com o motivo para o
qual solicita um pedido de referenciação, para que seja realizada uma primeira consulta de especialidade
hospitalar, ao utente.
42. 42
SClínico CSP | Referenciação Externa – Efetuar Pedido
Secção Destino:
1. Da listagem disponibilizada para seleção, o médico prescritor deverá selecionar obrigatoriamente uma das
opções disponíveis de valência de Especialidade que considere mais adequada, para o pedido de referenciação;
2. Da listagem disponibilizada para seleção, o médico prescritor deverá selecionar obrigatoriamente uma das
opções disponíveis de subvalência de Especialidade que considere mais adequada, para o pedido de
referenciação;
3. Da listagem disponibilizada para seleção, o médico prescritor deverá selecionar obrigatoriamente uma das
opções disponíveis de Tipo de Consulta que considere mais adequada, solicitar no pedido de referenciação;
4. Da listagem disponibilizada para seleção, o médico prescritor deverá selecionar obrigatoriamente a opção
pretendida para instituição hospitalar de destino onde se irá realizar a consulta de Especialidade.
52. 52
SClínico CSP | Referenciação Externa – Efetuar Pedido
Secção História Clínica:
1. O campo “História Clínica”, é um campo de texto livre, de preenchimento facultativo onde o médico prescritor
deverá descrever a história clínica do utente bem como referir a avaliação clínica realizada à situação do utente e
ainda enunciar hipóteses de diagnóstico adequado à situação clínica.
80. 80
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Triagem
1. Caso não concorde com um dos valores de Valência, Subvalência, Tipo de Referenciação do pedido original, o
médico triador poderá alterar estes valores e selecionar da listagem disponibilizada, a rede de referenciação
pretendida. Após selecionar o valor da valência pretendido, no campo “Valência”, será despoletada a janela
“Rede de Referenciação” com os valores das redes de referenciação parametrizados para a valência selecionada.
O médico triador, deverá obrigatoriamente selecionar uma opção da listagem das redes de referenciação
apresentadas.
82. 82
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Triagem
2. No campo “Polo Destino”, o médico triador poderá visualizar o valor da instituição de destino do pedido de
referenciação. Caso o médico triador não concorde com este valor poderá selecionar um novo valor da listagem
de instituições destino disponíveis, de forma a selecionar o novo polo destino do pedido de referenciação. Este
campo deverá ser sempre disponibilizado para preenchimento obrigatório.
83. 83
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Triagem
3. No campo “Consulta de”, o médico triador deverá selecionar obrigatoriamente uma especialidade de consulta,
ou seja, deverá selecionar qual a consulta que se irá realizar ao utente na instituição.
84. 84
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Triagem
4. No campo “Prioridade”, o médico triador poderá visualizar o valor de prioridade do pedido original. Caso o
médico triador não concorde com este valor poderá selecionar a prioridade pretendida da listagem
disponibilizada. Este campo deverá ser sempre disponibilizado para preenchimento obrigatório.
85. 85
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Triagem
5. No campo “Observações” é possível registar informações e/ou notas adicionais consideradas de interesse na
triagem. Este campo, de preenchimento opcional, vai estar sempre disponível para edição, independentemente
se o médico triador alterar ou não os valores do pedido original.
158. 158
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Novo Destino
1. Caso não concorde com um dos valores de Valência, Subvalência, Tipo de Referenciação, Instituição de Destino
do pedido original, a ULGA poderá alterar estes valores e selecionar da listagem disponibilizada, a rede de
referenciação pretendida. Após selecionar o valor da valência pretendido, no campo “Valência”, será
despoletada a janela “Rede de Referenciação” com os valores das redes de referenciação parametrizados para a
valência selecionada. O membro da ULGA, deverá obrigatoriamente selecionar uma opção da listagem das redes
de referenciação apresentadas.
160. 160
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Novo Destino
2. No campo “Prioridade”, o membro da ULGA poderá visualizar o valor de prioridade do pedido original. Caso não
concorde com este valor poderá selecionar a prioridade pretendida da listagem disponibilizada. Este campo
deverá ser sempre disponibilizado para preenchimento obrigatório.
161. 161
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Novo Destino
3. No campo “Observações” é possível registar informações e/ou notas adicionais consideradas de interesse. Este
campo, de preenchimento opcional, vai estar sempre disponível para edição, independentemente se os valores
do pedido original são ou não alterados.
168. 168
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Retriagem
1. Caso não concorde com um dos valores de Valência, Subvalência, Tipo de Referenciação da secção “Primeira
Triagem”, o médico triador poderá substituir através, da secção “Retriagem”, estes valores e selecionar da
listagem disponibilizada, a rede de referenciação pretendida. Após selecionar o valor da valência pretendido, no
campo “Valência”, será despoletada a janela “Rede de Referenciação” com os valores das redes de referenciação
parametrizados para a valência selecionada. O médico triador, deverá obrigatoriamente selecionar uma opção
da listagem das redes de referenciação apresentadas.
169. 169
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Retriagem
2. No campo “Polo Destino”, o médico triador poderá visualizar o valor da instituição de destino do pedido de
referenciação. Caso o médico triador não concorde com este valor poderá selecionar um novo valor da listagem
de instituições destino disponíveis, de forma a selecionar o novo polo destino do pedido de referenciação. Este
campo deverá ser sempre disponibilizado para preenchimento obrigatório;
3. No campo “Consulta de”, o médico triador deverá selecionar obrigatoriamente uma especialidade de consulta,
ou seja, deverá selecionar qual a consulta que se irá realizar ao utente na instituição;
170. 170
SClínico Hospitalar | Referenciação Externa – Retriagem
4. No campo “Prioridade”, o médico triador poderá visualizar o valor de prioridade do pedido original. Caso o
médico triador não concorde com este valor poderá selecionar a prioridade pretendida da listagem
disponibilizada. Este campo deverá ser sempre disponibilizado para preenchimento obrigatório;
5. No campo “Observações” é possível registar informações e/ou notas adicionais consideradas de interesse na
triagem. Este campo, de preenchimento opcional, vai estar sempre disponível para edição, independentemente
se o médico triador alterar ou não os valores do pedido original;