1. NOMES QUE DEVEMOS EVITAR
NOMES QUE DEVEMOS EVITAR
1.
Nomes contendo símbolos ou números, exceto quando houver costume estabelecido. Ex: “costume
aceitos”: ‘IAC Carioca Eté’; ‘IAC 370 ARMAGEDDON’;
2.
Nomes contendo artigo no início. Ex: ‘The Colonel’. Mas, o uso lingüístico recomenda artigos em
casos como ‘La Rochelle’.
3.
Nomes começando com abreviaturas, exceto Mrs. Ex: ‘G.Creelman’ deve ser ‘George Creelman’.
4.
Nomes contendo forma de tratamento. Ex: Mademoiselle, Miss, Mister, Monsieur, Señor,
Senhorita. Permite-se: Frau, Madame, Mrs, Señora e equivalentes em outras línguas, para
mulheres casadas;
5.
Nomes contendo frases ou palavras longas. Ex: ‘Centenarire de Rozain-Bourcharlat’,
‘Diplongartenbauinspektor’;
6.
Nomes exagerando a importância da cultivar. Ex: Tomate ‘Earliet of All’, feijão ‘Longest
Possible’; Pêssego IAC ‘Delicioso Precoce’;
7.
Nomes que ser referem a atributos comuns a outras cultivares. Ex: Rose ‘Yellow’, mas se fosse
Rose ‘Yellow Queen’ seria válido, já que a especifica; Pêssegos IAC Ouromel, Dourado e
Douradão. Ainda nossoS pêssegoS: ‘Delicioso Precoce’,‘Doçura’. Maracujá ‘Amarelo’, Pera ‘IAC
Tenra’, Maçã ‘ IAC Bonita’, Uva ‘IAC Máximo’.
8.
Nomes que podem ser confundidos com nomes do mesmo gênero. Ex: ‘Beatrice’ e ‘Beatrix’; Vale
o mesmo exemplo dos Pêssegos IAC Ouromel, Dourado e Douradão.
9.
Nomes duplicados em grupos próximos. Ex: Anemone, Pulsatilla e Hewpatica, as vezes colocados
como um só gênero.
2. MAIS EXEMPLOS
MAIS EXEMPLOS
ALFACE: ‘BRASIL 303’ - Confunde com a sigla BR da EMBRAPA e deveria ser evitada. De qualquer
modo a citação deveria ser: ‘IAC Brasil 3003’;
ALHO: ‘IAC-ROXINHO’ (I-5063) – Conota a inexistência de outros com pigmentação arroxeada, o
que é uma inverdade. De qualquer modo, a citação deveria ser ‘IAC Roxinho 5063’;
AMENDOIM: ‘IAC-POITARA’ – Aqui apenas consta sugerir a citação sem o ífem: ‘IAC Poitara’;
ARROZ: ‘IAC 25’ – Do ponto de vista da regra, contém duas coisas não recomendadas, a sigla e
números. Enfim, por tradição, o IAC vem utilizando e assim pode ser mantido. Mas, como sugestão,
deveria ser dado um nome para não permanecer apenas como uma linhagem;
CEBOLA: ‘IAC-ROXA DE TRAVIÚ’, não é um nome adequado por tratar de uma característica
fenotípica comum “Roxa” e de um local comum “Traviú”. De qualquer modo, a citação correta seria
‘IAC Roxa-de-traviú’. Tão comum quanto a cultivar de UVA, IAC 1398-21 ‘TRAVIÚ’, que deveria ser
citada como: ‘IAC Traviú 21’; temos o Alho ‘IAC Chinês’ e o Gergelim ‘IAC China’.Aliás,
‘CAMPINAS’ e ‘GUARANI’ “CHEGAAAAAAAAAAAAA!!!!)
CROTALÁRIA: ‘IAC KR’. É inadequada, pois, é difícil para o agricultor citar o nome da cultivar KR
ou IACKR. O certo seria dar um nome que divulgue a cultivar, de fácil memorização;
FEIJÃO: ‘IAC CARIOCA BICO DE OURO’. É inadequado, pois, o código considera o máximo de 3
palavara na composição do nome. Mesmo que tirásse-mos fora o CARIOCA, ainda assim ficaríamos
com 4 palavras. Por que não seguir o código e colocar ‘IAC Carioca ouro’;
GIRASSOL: ‘ IAC URUGUAI’. É inadequado, pois, denota a origem, um país. Existe o risco,
inclusive, de ser apenas a procedência. O correto seria não utilizar deste expediente que confunde o
pesquisador de outro país, pois, fica sem saber se é o nome da cultivar ou simplesmente origem ou
3. NOME COMPLETO
Quando um nome de uma cultivar é publicado, deve-se tomar o
cuidado de definir qual é o nome integral da mesma. Por exemplo:
No caso do IAC, a sigla sempre faz parte do nome, como ‘IAC
Astral’ e não apenas ‘Astral’(no folder da cultivar Astral, também
deveria ser substituído o têrmo variedade por cultivar); ‘Burpee´s
Stringless Pod’ e não apenas ‘Stringless Pod’.
4. SÍMBOLOS E SIGLAS
Cultivar: Utilizam-se letras iniciais maiúsculas, precedidos da
abreviatura “cv.” ou colocados entre aspas simples. Ex.:
Amendoim ‘Tatu’; amendoim cv. Tatu
• Híbridos interespecíficos: Camellia japonica X saluenensis ou
Camellia (japonica X saluenensis) ‘Donation’ (Ordem: mãe em 1º
lugar).
• Enxertos: Siringa X chinensis
S. vulgaris (mesmo gênero) ou
+
+ Crataegomspillus dardanii ‘Dadarii’ (gêneros diferentes)
• Clone: Fraxinus excelsior cl. Westhof’s Glorie ou Fraxinus
excelsior ‘Westhof’s Glorie’;
• Linha: Tritricum aestivum ‘Marquis’;
• Subgênero, Seção: Prunus (subg. Cerasus) avium ‘Erianne’;
Primula (sect. Candelabra) japonica ‘Postford White’s
5. DO GERMOPLASMA
INTRODUZIDO
1. No caso de uma cultivar ter sido introduzida do exterior, seu
nome original deve ser mantido. Ex: Nectarina: ‘IAC Rubro-sol’,
antiga “Sunred’.
2. O nome pode ser traduzido, transliterado ou mesmo mudado, se
isto facilitar a divulgação da cultivar ou se o nome decorrente
tiver implicações indesejáveis. Ex: Pepino ‘Noa´s Forcing’ é a
tradução de ‘Noas Treib’, couve ‘Eisenkopf’ é a tradução de
‘Ironhead’. Que tal traduzir a VIDEIRA: ‘Red Globe’, ou o
agricultor não vai chamá-la de Rede Globo?
3. Deve-se manter o nome da primeira tradução, transliteração ou
mudança.
6. DA PUBLICAÇÃO VÁLIDA
1. Deve ser impressa, distribuída ao público, bibliotecas e às
autoridades;
2. Deve ser datada e possuir comparação às principais cultivares
anteriores;
3. A comparação deve conter dados que a distinga das demais
cultivares, citando a genealogia e o histórico da criação, bem
como os nomes dos criadores;
4. Deve incluir uma ilustração e ter citado o local do depósito da
exsicata de herbário;
5. Deve possuir um sumário em inglês, espanhol, francês, alemão ou
russo;