SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Baixar para ler offline
Práticas de ensino na formação inicial do professorado
INFORME DE EXPERIÊNCIA
PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO: UMA EXPERIÊNCIA
FORMATIVA PARA O ENSINO SUPERIOR
GERAB, IRANI FERREIRA DA SILVA
irani.gerab@gmail.com
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO/CEDESS
PINHEIRO, CHRISTINE SILVA
christine.pinheiro@gmail.com
Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP/PROGRAD
BATISTA, SYLVIA HELENA
sylvia.batista@unifesp.br
Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP/Campus Baixada Santista
Palavras-chave: docência - ensino superior- pos-graduação - formação
Introdução
A docência no ensino superior é uma atividade desafiadora. Exige uma prática que, além
da contribuição da área específica do professor na formação do aluno, contribua de forma
efetiva para o desenvolvimento de competências que possibilitarão ao futuro profissional
o exercício qualificado, comprometido, ético e crítico de sua profissão.
Entretanto, frequentemente o docente se identifica mais com a sua área específica de
atuação e não com o perfil do profissional que deseja formar. São muito comuns o
despreparo e a falta de embasamento quanto ao processo ensino-aprendizagem como
um todo. Quando iniciam na docência, trazem construído um modelo de professor
configurado a partir de suas experiências como aluno. Espelham-se professores
marcantes, e buscam reproduzir o que admiram e evitar práticas que depreciaram.
A dialética entre conhecer, aprender e fazer delineia um contexto em que a formação
extrapola a dimensão cognitiva, transmissiva e reprodutível:“Formação traz em si uma
intencionalidade que opera tanto nas dimensões subjetivas (caráter, mentalidade) como
nas dimensões intersubjetivas, aí incluídos os desdobramentos quanto ao trajeto de
constituição no mundo de trabalho (conhecimento profissional). Portanto, não se trata de
algo relativo a apenas uma etapa ou fase do desenvolvimento humano, mas sim como
algo que percorre, atravessa e constitui a história dos homens como seres sociais,
políticos e culturais” (Batista, 1999:134)
Formação, a partir desse entendimento, envolve, dentre outros, planos epistemológico e
prático (experiencial) de aprendizagem. No plano epistemológico, identifica-se que
aprender articula cognição, afeto e cultura em uma perspectiva histórico-social, trazendo
a questão da mediação e da intersubjetividade. (Batista, 2004) Mediar a aprendizagem do
cuidado implica sair da ênfase na doença, da abordagem biologicista das condições de
vida e das relações de causalidade linear entre sujeito e objeto. Sair desse espectro
possibilita dimensionar uma formação em saúde que se funde nas condições concretas
de vida.
Configura-se, assim, a formação como processo na medida em que se questionam
opções disciplinares, institucionais e educacionais. Processo que se movimenta em
direções múltiplas, conhecendo a contradição, os conflitos, mas também produzindo as
possibilidades de negociação, de atribuição de significados. Processo, pois os
profissionais vão se formando no decorrer da vida acadêmica, nas interações com os
colegas, professores, funcionários, comunidade.
No plano prático (experiencial), a aprendizagem vincula-se à prática e ao cotidiano,
evidenciando que aprender e fazer apresentam dinâmicas de conexão,
complementariedade e atribuição de significados. Nesse âmbito, emerge a formação
como projeto: possibilidade de construir novos sentidos para a formação em saúde,
procurando configurar espaços de aprendizagem que estejam coadunados com as
necessidades e demandas sociais, respondendo aos desafios contemporâneos da ética,
da integralidade, do cuidado e da intersetorialidade. (Graft, 2007; Mundy, 2007)
O CONTEXTO DA EXPERIÊNCIA: A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO -
UNIFESP
A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), criada pela Lei n.º 8.957, de 15 de
dezembro de 1994, resulta da transformação da Escola Paulista de Medicina (EPM),
fundada em 1º de junho de 1933, federalizada pela Lei n.º 2.712, de 21 de janeiro de
1956, e transformada em estabelecimento isolado de ensino superior de natureza
autárquica pela Lei n.º 4.421 de 29 de setembro de 1964. Vinculada ao Ministério da
Educação, até 2005 era uma universidade pública que tinha por objetivo desenvolver, em
nível de excelência, atividades inter-relacionadas de ensino, pesquisa e extensão, com
ênfase no campo específico das ciências da saúde. A partir de 2006, amplia este
compromisso para outras áreas do conhecimento.
Este processo de expansão teve seu início efetivo com o Campus Baixada Santista que
oferece cursos dá área da saúde. Em 2007 iniciaram suas atividades os campi de
Diadema e de Guarulhos, ampliando definitivamente o compromisso da UNIFESP com
outras do conhecimento, além da saúde.
O Campus Diadema iniciou suas atividades com os cursos de Ciências Biológicas,
Engenharia Química, Farmácia e Bioquímica e Química, todos em período integral. No
âmbito do Reuni, criou em 2009, o Curso de Ciências Químicas e Farmacêuticas período
noturno e abrirá em 2010 os cursos de Ciências Ambientais período integral e
Licenciatura Plena em Ciências, em período vespertino e noturno.
O Campus Guarulhos iniciou com os cursos de Ciências Sociais, Filosofia, História e
Pedagogia. No âmbito do Reuni criou em 2009 o Curso de História da Arte no período
noturno e o Curso de Letras (Português ou Português/Espanhol ou Português/Francês ou
Português/Inglês) oferecido no período verpertino e noturno.
Em 2008, a UNIFESP inicia suas atividades no Campus de São José dos Campos, com a
implantação do curso de Ciências da Computação, oferecido no período vespertino e
noturno. Em 2009, no âmbito do REUNI, amplia com mais um curso de graduação,
Matemática Computacional, oferecido no período matutino. Atualmente se encontra em
planejamento para a incorporação de um Bacharelado em Ciências e Tecnologia que
oferece como opção de continuidade uma das seguintes engenharias: Engenharia de
Materiais, Engenharia Biomédica, Engenharia de Energia, Engenharia de Controle e
Automação.
O Campus Osasco iniciou suas atividades em março de 2011 e abriga, atualmente, 5
cursos de graduação: Administração, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências
Econômicas e Relações Internacionais.
A EXPERIÊNCIA: O PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO (PAD)
É um programa institucional que visa o preparo do pós-graduando para o exercício da
docência no ensino superior. A universidade, inserida no Programa de Apoio a Planos de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI (Decreto 6.096,
24/04/2007)I, e com o desafio da implantação das bolsas de pós-graduação modalidade
assistência ao ensino, viu-se na necessidade de instituir uma política que possibilitasse
não apenas a inserção do pós-graduando na graduação, mas a sua formação docente
para o ensino superior. Implantado em 2008, o PAD é uma iniciativa que ocorre sob a
responsabilidade das pró-reitorias de graduação e de pós-graduação e pesquisa da
universidade. As normas de funcionamento foram aprovadas pelo Conselho de Pós-
graduação em 18/11/2008 e pelo Conselho de Graduação em 26/11/2008.
O PAD é obrigatório para os bolsistas REUNI, mas está aberta a qualquer pós-graduando
da instituição que obedeça ao perfil definido nas propostas formativas apresentadas.
A Comissão do Programa foi instituída de forma a atender às funções de monitoramento,
coordenação e acompanhamento previstos para o Comitê Gestor, conforme instituído na
Portaria nº 582 MEC, porém, desligada da atribuição das bolsas e seus impactos.
O PAD compõe-se de duas etapas:
I-Preparação pedagógica teórico-prática, oferecida nos Programas de Pós-Graduação
Stricto-Sensu da Unifesp existentes em seus diferentes Campi e previamente aprovadas
pela Comissão PAD. Parte-se do princípio de que o preparo para a função docente não
significa apenas a instrumentação técnica, mas também uma reflexão crítica desta prática
e da realidade onde esta se realiza. Neste sentido, engloba conteúdos relativos ao
Sistema Educacional Brasileiro e as especificidades político-pedagógicas do ensino
superior, bem como privilegia as temáticas de planejamento, currículo e práticas
educativas.
As propostas de preparação pedagógica de cada campus são previamente analisadas
quanto á sua adequação em relação aos objetivos do PAD pela Comissão Institucional.
O pós-graduando pode cursar esta fase em seu campus de atuação ou em qualquer
outro previamente aprovado.
Uma singularidade importante são os diferentes formatos desta fase de Prepração
Pedagógica: disciplina (com carga horária de 60horas), seminários temáticos, oficinas,
ciclos de debates. Importante pontuar que estes formatos parecem ter relação com as
áreas científicas (ciêncais da saúde, engenharias, ciêncais humanas e sociais), com as
histórias dos professores foramdores, com as culturas formativas.
II - Inserção do pós-graduando em cenários da prática docente universitária - sala de
aula, laboratório, campos de trabalho prático - sob a supervisão de um docente, no
âmbito exclusivo da graduação. Para que essa etapa se realize os alunos desenvolvem,
juntamente com o docente responsável, um plano de trabalho, especificando
detalhadamente as atividades a serem realizadas pelos pós-graduandos.
É interessante acentuar que há diferentes espaços de prática docente: modelos
disciplinares, cenários curriculares fundados em eixos e módulos, unidades curricualres
interdisciplianres. Esta diversidade de desenhos curriculares traz grandes possibilidades
de aprendizagem da docêncai universitária.
Quanto às possibilidades de inserção, os docentes responsáveis por unidades
curriculares dos diferentes cursos de graduação, que tem interesse de participar da
formação de pós-graduando, devem elaborar um projeto para que o mesmo exerça
atividades supervisionadas.
Na proposta apresentada são descritos: objetivos de formação, atividades a serem
desenvolvidas pelo pós-graduando, período, número de vagas, perfil de pós-graduando
desejado para o estágio, critérios de seleção dos candidatos e descrição do processo de
avaliação do pós-graduando, além do nome do professor coordenador da atividade e da
equipe participante.
Dentre as possibilidades de ações a serem desenvolvidas pelos estagiários, tem-se:
participação no planejamento da unidade curricular, colaboração na elaboração de
material didático, participação em plantão de dúvidas e monitoria dos estudantes sob
supervisão, colaboração com levantamento de instrumentos de avaliação do ensino e da
aprendizagem, coordenação supervisionada de atividades em sala e oferecimento
supervisionado de aulas.
Os projetos devem prever carga horária de no mínimo 30 horas.
As propostas são submetidas a apreciação da comissão do(s) curso(s) de graduação
onde ocorre a unidade curricular e ao programa de pós-graduação de origem dos
candidatos (dependendo do perfil desejado). Este processo assegura que as atividades a
serem desenvolvidas sejam relevantes não somente para os estudantes de graduação,
mas também para a formação do pós-graduando como docente.
Somente após este processo prévio de avaliação é que o proponente submete a propsota
à Comissão Institucional do PAD.
Até agosto de 2013, 214 pós-graduandos participaram e foram certificados pelo
programa, sendo : 70 do campus Baixada Santista, 65 de Guarulhos, 19 do campus São
José dos Campos, 30 de São Paulo e 30 do campus Diadema.
AS LIÇÕES DA EXPERIÊNCIA:
Como conquistas desta proposta destacam-se:
- a institucionalização de um processo formativo de pós-graduandos que possibilita a
articulação da teoria e da prática docente, bem como de uma possibilidade sistematizada
e monitorada do PG na graduação;
-a participação do pós-graduando nas atividades da graduação ampliam as interlocuções
de aprendizagem, sendo também, um espaço de educação permanente dos professores;
- a inserção do pós-graduando desde o planejamento até a avaliação da unidade
curricular oprtuniza uma perspectiva de totalidade que implica o docente com as
aprendizagens dos universitários.
No âmbito do desafio, apreende-se:
- maior divulgação do programa nesta universidade com sensibilização quanto à
importância deste processo para a formação dos pós-graduandos;
- ampliação do número de propostas que possibilitem uma atuação interdisciplinar dos
pós-graduandos em diferentes cursos e campi;
- sistematização da experiência, investindo em propostas de investigação que possam
explorar os sentidos das narrativas dos pós-graduandos sobre a experiêncai de
aprendizagem da docência;
- realização de eventos institucionais que possibilitem a troca de experiências entre
programas com características semelhantes existentes em outras instituições de ensino
superior.
As lições aqui partilhadas sinalizam que as propostas de formação docente têm
encontrado na aprendizagem da docência a partir da prática um veio fecundo para
delineamentos formativos que privilegiam o diálogo, as trajetórias pessoais, as
articulações entre as concepções e metodologia de ensino, a troca de experiências.
Tomar a própria prática docente - num movimento de ação-reflexão-ação como ponto de
partida para empreender mudanças no cotidiano do ensinar e aprender emerge como
instigante caminho a ser trilhado nas práticas de formação na e para a educação
superior. (Pereima e cols, 2002; Ceccin, 2005)
REFERÊNCIAS
BATISTA, N A Conhecimento, Experiência e Formação: do médico ao professor de
medicina. Estudo sobre a Disciplina Formação Didático-Pedagógica em Saúde nos
Cursos de Pós-Graduação da UNIFESP/EPM. São Paulo, 1997. [Tese de Livre
Docência, UNIFESP/EPM]
BATISTA, N. at alii. O Enfoque Problematizador na Formação de profissionais de Saúde.
Revista de Saúde Pública. 39(2), 2005.p. 147-161.
CECCIN, R. Inovação na preparação de profissionais de saúde e a novidade da
graduação em saúde coletiva. Disponível em
www.opas.org.br/rh/admin/documentos/ceccinRB.pdf. (Acessado em 10 de julho de
2005).
GRAFT, R.G. Teaching Excellence and inner life of faculty. Change. 2000. Disponível em
www.findarticles.com/p/article. Acessado em 10 de agosto de 2006.
LUDKE M., ANDRÉ EDAM. Métodos de coleta de dados: observação, entrevista e
análise documental. In: Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. EPU, SP, 1986.
p. 25-44.
METODOLOGIA LILACS. BIBLIOTECA VIRTUAL DE SAÚDE. Disponível em URL: <
MUNDY, H. Students or profesionais:identity conflicts in experience-based teacher
education. McGill Journal of Education. 2001. Disponível em
www.findarticles.com/p/article. Acessado em 10 de agosto de 2006.
PEREIMA, M.J; COELHO, E. e DA ROS, M.A.(orgs) Da proposta à ação – currículo
integrado do curso de graduação em Medicina da UFSC. Florinaoólis/SC: Ed. Da UFSC,
2005.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. SÃO PAULO. Disponível em
http://www.unifesp.br/
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. PRO REITORIA DE GRDUAÇÃO.
PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDATICO. Disponível em
http://www.unifesp.br/prograd/portal/index.php?option=com_content&view=category&id=3
48&Itemid=294.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...
El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...
El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...Larissa Martins
 
INSERÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO PIBID/CAPES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO IN...
INSERÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO PIBID/CAPES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO IN...INSERÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO PIBID/CAPES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO IN...
INSERÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO PIBID/CAPES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO IN...ProfessorPrincipiante
 
A Pedagogia Universitária e a Formação do Professor de Matemática.
A Pedagogia Universitária e a Formação do Professor de Matemática.A Pedagogia Universitária e a Formação do Professor de Matemática.
A Pedagogia Universitária e a Formação do Professor de Matemática.revistas - UEPG
 
ESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MT
ESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MTESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MT
ESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MTcefaprodematupa
 
Proposta reest ens_medio
Proposta reest ens_medioProposta reest ens_medio
Proposta reest ens_medioafermartins
 
Proposta pedagogica para_o_ensino_medio
Proposta pedagogica para_o_ensino_medioProposta pedagogica para_o_ensino_medio
Proposta pedagogica para_o_ensino_medioafermartins
 
Da teoria à prática: o Estágio Curricular Supervisionado no curso de licencia...
Da teoria à prática: o Estágio Curricular Supervisionado no curso de licencia...Da teoria à prática: o Estágio Curricular Supervisionado no curso de licencia...
Da teoria à prática: o Estágio Curricular Supervisionado no curso de licencia...Gustavo Araújo
 
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...Alan Ciriaco
 
Aprendendo a ser professor contribuições de um programa de iniciação à docênc...
Aprendendo a ser professor contribuições de um programa de iniciação à docênc...Aprendendo a ser professor contribuições de um programa de iniciação à docênc...
Aprendendo a ser professor contribuições de um programa de iniciação à docênc...curujao
 
Relatório Final Extensão 2010
Relatório Final Extensão 2010Relatório Final Extensão 2010
Relatório Final Extensão 2010jornalfensg
 
Políticas afirmativas e inclusão no curso de medicina da UFFS-PF
Políticas afirmativas e inclusão no curso de medicina da UFFS-PFPolíticas afirmativas e inclusão no curso de medicina da UFFS-PF
Políticas afirmativas e inclusão no curso de medicina da UFFS-PFjorge luiz dos santos de souza
 
1 informações gerais do programa ensino integral
1  informações gerais do programa ensino integral1  informações gerais do programa ensino integral
1 informações gerais do programa ensino integralnigo1791
 
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA VISÃO ...
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA VISÃO ...FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA VISÃO ...
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA VISÃO ...ProfessorPrincipiante
 
4 tutorial recursos humanos do programa ensino integral
4  tutorial recursos humanos do programa ensino integral4  tutorial recursos humanos do programa ensino integral
4 tutorial recursos humanos do programa ensino integralnigo1791
 

Mais procurados (18)

El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...
El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...
El modelo de formación del profesorado de educación secundaria en España. El ...
 
INSERÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO PIBID/CAPES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO IN...
INSERÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO PIBID/CAPES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO IN...INSERÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO PIBID/CAPES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO IN...
INSERÇÃO À DOCÊNCIA A PARTIR DO PIBID/CAPES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO IN...
 
A Pedagogia Universitária e a Formação do Professor de Matemática.
A Pedagogia Universitária e a Formação do Professor de Matemática.A Pedagogia Universitária e a Formação do Professor de Matemática.
A Pedagogia Universitária e a Formação do Professor de Matemática.
 
Texto Jean Estágio III
Texto Jean   Estágio IIITexto Jean   Estágio III
Texto Jean Estágio III
 
ESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MT
ESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MTESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MT
ESCOLA CICLADA: DA TEORIA À PRATICA EM TAPURAH - MT
 
Proposta reest ens_medio
Proposta reest ens_medioProposta reest ens_medio
Proposta reest ens_medio
 
Proposta pedagogica para_o_ensino_medio
Proposta pedagogica para_o_ensino_medioProposta pedagogica para_o_ensino_medio
Proposta pedagogica para_o_ensino_medio
 
Da teoria à prática: o Estágio Curricular Supervisionado no curso de licencia...
Da teoria à prática: o Estágio Curricular Supervisionado no curso de licencia...Da teoria à prática: o Estágio Curricular Supervisionado no curso de licencia...
Da teoria à prática: o Estágio Curricular Supervisionado no curso de licencia...
 
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
O descompasso entre a formação do licenciado em educação física e a necessida...
 
Aprendendo a ser professor contribuições de um programa de iniciação à docênc...
Aprendendo a ser professor contribuições de um programa de iniciação à docênc...Aprendendo a ser professor contribuições de um programa de iniciação à docênc...
Aprendendo a ser professor contribuições de um programa de iniciação à docênc...
 
Relatório Final Extensão 2010
Relatório Final Extensão 2010Relatório Final Extensão 2010
Relatório Final Extensão 2010
 
Políticas afirmativas e inclusão no curso de medicina da UFFS-PF
Políticas afirmativas e inclusão no curso de medicina da UFFS-PFPolíticas afirmativas e inclusão no curso de medicina da UFFS-PF
Políticas afirmativas e inclusão no curso de medicina da UFFS-PF
 
A17
A17A17
A17
 
Otm edu..
Otm   edu..Otm   edu..
Otm edu..
 
1 informações gerais do programa ensino integral
1  informações gerais do programa ensino integral1  informações gerais do programa ensino integral
1 informações gerais do programa ensino integral
 
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA VISÃO ...
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA VISÃO ...FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA VISÃO ...
FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS: CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA VISÃO ...
 
A18
A18A18
A18
 
4 tutorial recursos humanos do programa ensino integral
4  tutorial recursos humanos do programa ensino integral4  tutorial recursos humanos do programa ensino integral
4 tutorial recursos humanos do programa ensino integral
 

Destaque

R E M E D I E S I F O U N D U S E F U L I N J O I N T P A I N S D R S...
R E M E D I E S  I  F O U N D  U S E F U L  I N  J O I N T  P A I N S  D R  S...R E M E D I E S  I  F O U N D  U S E F U L  I N  J O I N T  P A I N S  D R  S...
R E M E D I E S I F O U N D U S E F U L I N J O I N T P A I N S D R S...banothkishan
 
Historia de la salchipapa herrera avalos
Historia de la salchipapa     herrera   avalosHistoria de la salchipapa     herrera   avalos
Historia de la salchipapa herrera avalosGregory Herrera
 
Promo Shops Promotional And Marketing Services
Promo Shops  Promotional And  Marketing ServicesPromo Shops  Promotional And  Marketing Services
Promo Shops Promotional And Marketing ServicesMCrosby
 
_Mr Green Resume2
_Mr Green Resume2_Mr Green Resume2
_Mr Green Resume2Wast Green
 
I F E E L D O Y O U D R
I  F E E L  D O  Y O U  D RI  F E E L  D O  Y O U  D R
I F E E L D O Y O U D Rbanothkishan
 
2008 Airlines and Advocacy
2008 Airlines and Advocacy2008 Airlines and Advocacy
2008 Airlines and AdvocacyBrandon Murphy
 
Character Profiles Horror Film/Movie
Character Profiles Horror Film/MovieCharacter Profiles Horror Film/Movie
Character Profiles Horror Film/MovieElliott Wigmore
 
How To Make A Fx Pedal
How To Make A Fx PedalHow To Make A Fx Pedal
How To Make A Fx Pedalkirkbaby
 
Nia 230 Documentacion De Auditoria 2009 En Ingles
Nia 230 Documentacion De Auditoria 2009 En InglesNia 230 Documentacion De Auditoria 2009 En Ingles
Nia 230 Documentacion De Auditoria 2009 En Inglesguest4a971d
 
Salesforce_Certified_Administrator
Salesforce_Certified_AdministratorSalesforce_Certified_Administrator
Salesforce_Certified_AdministratorJackie Stuart ☁
 
PERCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS COM A ROBÓTICA NA RELAÇÃO ENSINO APREND...
PERCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS COM A ROBÓTICA NA RELAÇÃO ENSINO APREND...PERCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS COM A ROBÓTICA NA RELAÇÃO ENSINO APREND...
PERCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS COM A ROBÓTICA NA RELAÇÃO ENSINO APREND...ProfessorPrincipiante
 

Destaque (17)

R E M E D I E S I F O U N D U S E F U L I N J O I N T P A I N S D R S...
R E M E D I E S  I  F O U N D  U S E F U L  I N  J O I N T  P A I N S  D R  S...R E M E D I E S  I  F O U N D  U S E F U L  I N  J O I N T  P A I N S  D R  S...
R E M E D I E S I F O U N D U S E F U L I N J O I N T P A I N S D R S...
 
Neutropénie fébrile
Neutropénie fébrileNeutropénie fébrile
Neutropénie fébrile
 
Historia de la salchipapa herrera avalos
Historia de la salchipapa     herrera   avalosHistoria de la salchipapa     herrera   avalos
Historia de la salchipapa herrera avalos
 
shyla resume
shyla resumeshyla resume
shyla resume
 
Experiencia de Aprendizaje
Experiencia de AprendizajeExperiencia de Aprendizaje
Experiencia de Aprendizaje
 
dr_3
dr_3dr_3
dr_3
 
USU Diploma
USU DiplomaUSU Diploma
USU Diploma
 
Promo Shops Promotional And Marketing Services
Promo Shops  Promotional And  Marketing ServicesPromo Shops  Promotional And  Marketing Services
Promo Shops Promotional And Marketing Services
 
_Mr Green Resume2
_Mr Green Resume2_Mr Green Resume2
_Mr Green Resume2
 
I F E E L D O Y O U D R
I  F E E L  D O  Y O U  D RI  F E E L  D O  Y O U  D R
I F E E L D O Y O U D R
 
2008 Airlines and Advocacy
2008 Airlines and Advocacy2008 Airlines and Advocacy
2008 Airlines and Advocacy
 
Character Profiles Horror Film/Movie
Character Profiles Horror Film/MovieCharacter Profiles Horror Film/Movie
Character Profiles Horror Film/Movie
 
1 George
1 George1 George
1 George
 
How To Make A Fx Pedal
How To Make A Fx PedalHow To Make A Fx Pedal
How To Make A Fx Pedal
 
Nia 230 Documentacion De Auditoria 2009 En Ingles
Nia 230 Documentacion De Auditoria 2009 En InglesNia 230 Documentacion De Auditoria 2009 En Ingles
Nia 230 Documentacion De Auditoria 2009 En Ingles
 
Salesforce_Certified_Administrator
Salesforce_Certified_AdministratorSalesforce_Certified_Administrator
Salesforce_Certified_Administrator
 
PERCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS COM A ROBÓTICA NA RELAÇÃO ENSINO APREND...
PERCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS COM A ROBÓTICA NA RELAÇÃO ENSINO APREND...PERCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS COM A ROBÓTICA NA RELAÇÃO ENSINO APREND...
PERCEPÇÕES E POSSIBILIDADES DIDÁTICAS COM A ROBÓTICA NA RELAÇÃO ENSINO APREND...
 

Semelhante a Formação docente no ensino superior

Relatório xix enapet_2014_-_práxis_erechim
Relatório xix enapet_2014_-_práxis_erechimRelatório xix enapet_2014_-_práxis_erechim
Relatório xix enapet_2014_-_práxis_erechimJoviana Vedana da Rosa
 
PROCESSOS FORMATIVOS PARA PROFESSORES PRINCIPIANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
PROCESSOS FORMATIVOS PARA PROFESSORES PRINCIPIANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIORPROCESSOS FORMATIVOS PARA PROFESSORES PRINCIPIANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
PROCESSOS FORMATIVOS PARA PROFESSORES PRINCIPIANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIORProfessorPrincipiante
 
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...ProfessorPrincipiante
 
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...ProfessorPrincipiante
 
Plano de gestao 2014 2017 final-pdf
Plano de gestao 2014 2017 final-pdfPlano de gestao 2014 2017 final-pdf
Plano de gestao 2014 2017 final-pdfRonilson Santos
 
O DESIGN DE UM CONCEITO PEDAGÓGICO: DA ACOLHIDA À PESQUISA
O DESIGN DE UM CONCEITO PEDAGÓGICO: DA ACOLHIDA À PESQUISAO DESIGN DE UM CONCEITO PEDAGÓGICO: DA ACOLHIDA À PESQUISA
O DESIGN DE UM CONCEITO PEDAGÓGICO: DA ACOLHIDA À PESQUISAProfessorPrincipiante
 
2 relatorio final 2010
2 relatorio final 20102 relatorio final 2010
2 relatorio final 2010jornalfensg
 
Prática docente mediada pelo estágio
Prática docente mediada pelo estágioPrática docente mediada pelo estágio
Prática docente mediada pelo estágioMarcelle Pires
 
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...ProfessorPrincipiante
 
A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM SUBPROJETOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE I...
A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM SUBPROJETOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE I...A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM SUBPROJETOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE I...
A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM SUBPROJETOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE I...ProfessorPrincipiante
 
O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...
O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...
O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...ProfessorPrincipiante
 
Didática do ensino superior 01 aula 26 03 2013
Didática do ensino superior 01 aula 26 03 2013Didática do ensino superior 01 aula 26 03 2013
Didática do ensino superior 01 aula 26 03 2013Ronilson de Souza Luiz
 
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...ProfessorPrincipiante
 
A CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DE SABERES DOS PROFESSORES EM FORMAÇÃO: A PARTIR DA C...
A CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DE SABERES DOS PROFESSORES EM FORMAÇÃO: A PARTIR DA C...A CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DE SABERES DOS PROFESSORES EM FORMAÇÃO: A PARTIR DA C...
A CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DE SABERES DOS PROFESSORES EM FORMAÇÃO: A PARTIR DA C...ProfessorPrincipiante
 
Formação Inicial 2019 (1).ppt
Formação Inicial 2019 (1).pptFormação Inicial 2019 (1).ppt
Formação Inicial 2019 (1).pptMarcosTAdRod
 
Caderno ciencias -humanas
Caderno ciencias -humanasCaderno ciencias -humanas
Caderno ciencias -humanasJeovana Souza
 
Universidade publica em tempos de expansao (2) (1)
Universidade publica em tempos de expansao (2) (1)Universidade publica em tempos de expansao (2) (1)
Universidade publica em tempos de expansao (2) (1)Joviana Vedana da Rosa
 
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...ProfessorPrincipiante
 

Semelhante a Formação docente no ensino superior (20)

Relatório xix enapet_2014_-_práxis_erechim
Relatório xix enapet_2014_-_práxis_erechimRelatório xix enapet_2014_-_práxis_erechim
Relatório xix enapet_2014_-_práxis_erechim
 
PROCESSOS FORMATIVOS PARA PROFESSORES PRINCIPIANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
PROCESSOS FORMATIVOS PARA PROFESSORES PRINCIPIANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIORPROCESSOS FORMATIVOS PARA PROFESSORES PRINCIPIANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
PROCESSOS FORMATIVOS PARA PROFESSORES PRINCIPIANTES NA EDUCAÇÃO SUPERIOR
 
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
PIBIDCIÊNCIAS: ANALISANDO OS RESULTADOS DE UM PERCURSO FORMATIVO DE INICIAÇÃO...
 
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...
A CONSTRUÇÃO DA AULA NO ENSINO SUPERIOR: CONCEPÇÕES DE PROFESSORES INICIANTES...
 
Plano de gestao 2014 2017 final-pdf
Plano de gestao 2014 2017 final-pdfPlano de gestao 2014 2017 final-pdf
Plano de gestao 2014 2017 final-pdf
 
caderno_matematica.pdf
caderno_matematica.pdfcaderno_matematica.pdf
caderno_matematica.pdf
 
Ppc recreador
Ppc recreadorPpc recreador
Ppc recreador
 
O DESIGN DE UM CONCEITO PEDAGÓGICO: DA ACOLHIDA À PESQUISA
O DESIGN DE UM CONCEITO PEDAGÓGICO: DA ACOLHIDA À PESQUISAO DESIGN DE UM CONCEITO PEDAGÓGICO: DA ACOLHIDA À PESQUISA
O DESIGN DE UM CONCEITO PEDAGÓGICO: DA ACOLHIDA À PESQUISA
 
2 relatorio final 2010
2 relatorio final 20102 relatorio final 2010
2 relatorio final 2010
 
Prática docente mediada pelo estágio
Prática docente mediada pelo estágioPrática docente mediada pelo estágio
Prática docente mediada pelo estágio
 
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...
CONCEPÇÕES DE TRABALHO DOCENTE E PRÁTICA EDUCATIVA: DE PÓS-GRADUANDOS DA FACU...
 
A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM SUBPROJETOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE I...
A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM SUBPROJETOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE I...A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM SUBPROJETOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE I...
A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM SUBPROJETOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE I...
 
O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...
O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...
O OLHAR DE FUTUROS PROFESSORES SOBRE SUA PRÓPRIA FORMAÇÃO E O TRABALHO DOCENT...
 
Didática do ensino superior 01 aula 26 03 2013
Didática do ensino superior 01 aula 26 03 2013Didática do ensino superior 01 aula 26 03 2013
Didática do ensino superior 01 aula 26 03 2013
 
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
A INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EDUCADOR DE INFÂNCIA: DA FORMAÇÃO INICIAL À PRÁTIC...
 
A CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DE SABERES DOS PROFESSORES EM FORMAÇÃO: A PARTIR DA C...
A CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DE SABERES DOS PROFESSORES EM FORMAÇÃO: A PARTIR DA C...A CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DE SABERES DOS PROFESSORES EM FORMAÇÃO: A PARTIR DA C...
A CONSTITUIÇÃO DO CAMPO DE SABERES DOS PROFESSORES EM FORMAÇÃO: A PARTIR DA C...
 
Formação Inicial 2019 (1).ppt
Formação Inicial 2019 (1).pptFormação Inicial 2019 (1).ppt
Formação Inicial 2019 (1).ppt
 
Caderno ciencias -humanas
Caderno ciencias -humanasCaderno ciencias -humanas
Caderno ciencias -humanas
 
Universidade publica em tempos de expansao (2) (1)
Universidade publica em tempos de expansao (2) (1)Universidade publica em tempos de expansao (2) (1)
Universidade publica em tempos de expansao (2) (1)
 
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
PROFESSORES INICIANTES E PROFESSORES EXPERIENTES EM PROPOSTAS INOVADORAS NA G...
 

Último

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxssuserf54fa01
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptxSlide língua portuguesa português 8 ano.pptx
Slide língua portuguesa português 8 ano.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 

Formação docente no ensino superior

  • 1. Práticas de ensino na formação inicial do professorado INFORME DE EXPERIÊNCIA PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO: UMA EXPERIÊNCIA FORMATIVA PARA O ENSINO SUPERIOR GERAB, IRANI FERREIRA DA SILVA irani.gerab@gmail.com UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO/CEDESS PINHEIRO, CHRISTINE SILVA christine.pinheiro@gmail.com Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP/PROGRAD BATISTA, SYLVIA HELENA sylvia.batista@unifesp.br Universidade Federal de São Paulo- UNIFESP/Campus Baixada Santista Palavras-chave: docência - ensino superior- pos-graduação - formação Introdução A docência no ensino superior é uma atividade desafiadora. Exige uma prática que, além da contribuição da área específica do professor na formação do aluno, contribua de forma efetiva para o desenvolvimento de competências que possibilitarão ao futuro profissional o exercício qualificado, comprometido, ético e crítico de sua profissão. Entretanto, frequentemente o docente se identifica mais com a sua área específica de atuação e não com o perfil do profissional que deseja formar. São muito comuns o despreparo e a falta de embasamento quanto ao processo ensino-aprendizagem como um todo. Quando iniciam na docência, trazem construído um modelo de professor configurado a partir de suas experiências como aluno. Espelham-se professores marcantes, e buscam reproduzir o que admiram e evitar práticas que depreciaram. A dialética entre conhecer, aprender e fazer delineia um contexto em que a formação extrapola a dimensão cognitiva, transmissiva e reprodutível:“Formação traz em si uma intencionalidade que opera tanto nas dimensões subjetivas (caráter, mentalidade) como nas dimensões intersubjetivas, aí incluídos os desdobramentos quanto ao trajeto de constituição no mundo de trabalho (conhecimento profissional). Portanto, não se trata de algo relativo a apenas uma etapa ou fase do desenvolvimento humano, mas sim como
  • 2. algo que percorre, atravessa e constitui a história dos homens como seres sociais, políticos e culturais” (Batista, 1999:134) Formação, a partir desse entendimento, envolve, dentre outros, planos epistemológico e prático (experiencial) de aprendizagem. No plano epistemológico, identifica-se que aprender articula cognição, afeto e cultura em uma perspectiva histórico-social, trazendo a questão da mediação e da intersubjetividade. (Batista, 2004) Mediar a aprendizagem do cuidado implica sair da ênfase na doença, da abordagem biologicista das condições de vida e das relações de causalidade linear entre sujeito e objeto. Sair desse espectro possibilita dimensionar uma formação em saúde que se funde nas condições concretas de vida. Configura-se, assim, a formação como processo na medida em que se questionam opções disciplinares, institucionais e educacionais. Processo que se movimenta em direções múltiplas, conhecendo a contradição, os conflitos, mas também produzindo as possibilidades de negociação, de atribuição de significados. Processo, pois os profissionais vão se formando no decorrer da vida acadêmica, nas interações com os colegas, professores, funcionários, comunidade. No plano prático (experiencial), a aprendizagem vincula-se à prática e ao cotidiano, evidenciando que aprender e fazer apresentam dinâmicas de conexão, complementariedade e atribuição de significados. Nesse âmbito, emerge a formação como projeto: possibilidade de construir novos sentidos para a formação em saúde, procurando configurar espaços de aprendizagem que estejam coadunados com as necessidades e demandas sociais, respondendo aos desafios contemporâneos da ética, da integralidade, do cuidado e da intersetorialidade. (Graft, 2007; Mundy, 2007) O CONTEXTO DA EXPERIÊNCIA: A UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO - UNIFESP A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), criada pela Lei n.º 8.957, de 15 de dezembro de 1994, resulta da transformação da Escola Paulista de Medicina (EPM), fundada em 1º de junho de 1933, federalizada pela Lei n.º 2.712, de 21 de janeiro de 1956, e transformada em estabelecimento isolado de ensino superior de natureza autárquica pela Lei n.º 4.421 de 29 de setembro de 1964. Vinculada ao Ministério da Educação, até 2005 era uma universidade pública que tinha por objetivo desenvolver, em nível de excelência, atividades inter-relacionadas de ensino, pesquisa e extensão, com ênfase no campo específico das ciências da saúde. A partir de 2006, amplia este compromisso para outras áreas do conhecimento. Este processo de expansão teve seu início efetivo com o Campus Baixada Santista que oferece cursos dá área da saúde. Em 2007 iniciaram suas atividades os campi de Diadema e de Guarulhos, ampliando definitivamente o compromisso da UNIFESP com outras do conhecimento, além da saúde. O Campus Diadema iniciou suas atividades com os cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Química, Farmácia e Bioquímica e Química, todos em período integral. No âmbito do Reuni, criou em 2009, o Curso de Ciências Químicas e Farmacêuticas período noturno e abrirá em 2010 os cursos de Ciências Ambientais período integral e Licenciatura Plena em Ciências, em período vespertino e noturno. O Campus Guarulhos iniciou com os cursos de Ciências Sociais, Filosofia, História e Pedagogia. No âmbito do Reuni criou em 2009 o Curso de História da Arte no período noturno e o Curso de Letras (Português ou Português/Espanhol ou Português/Francês ou Português/Inglês) oferecido no período verpertino e noturno.
  • 3. Em 2008, a UNIFESP inicia suas atividades no Campus de São José dos Campos, com a implantação do curso de Ciências da Computação, oferecido no período vespertino e noturno. Em 2009, no âmbito do REUNI, amplia com mais um curso de graduação, Matemática Computacional, oferecido no período matutino. Atualmente se encontra em planejamento para a incorporação de um Bacharelado em Ciências e Tecnologia que oferece como opção de continuidade uma das seguintes engenharias: Engenharia de Materiais, Engenharia Biomédica, Engenharia de Energia, Engenharia de Controle e Automação. O Campus Osasco iniciou suas atividades em março de 2011 e abriga, atualmente, 5 cursos de graduação: Administração, Ciências Atuariais, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Relações Internacionais. A EXPERIÊNCIA: O PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDÁTICO (PAD) É um programa institucional que visa o preparo do pós-graduando para o exercício da docência no ensino superior. A universidade, inserida no Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI (Decreto 6.096, 24/04/2007)I, e com o desafio da implantação das bolsas de pós-graduação modalidade assistência ao ensino, viu-se na necessidade de instituir uma política que possibilitasse não apenas a inserção do pós-graduando na graduação, mas a sua formação docente para o ensino superior. Implantado em 2008, o PAD é uma iniciativa que ocorre sob a responsabilidade das pró-reitorias de graduação e de pós-graduação e pesquisa da universidade. As normas de funcionamento foram aprovadas pelo Conselho de Pós- graduação em 18/11/2008 e pelo Conselho de Graduação em 26/11/2008. O PAD é obrigatório para os bolsistas REUNI, mas está aberta a qualquer pós-graduando da instituição que obedeça ao perfil definido nas propostas formativas apresentadas. A Comissão do Programa foi instituída de forma a atender às funções de monitoramento, coordenação e acompanhamento previstos para o Comitê Gestor, conforme instituído na Portaria nº 582 MEC, porém, desligada da atribuição das bolsas e seus impactos. O PAD compõe-se de duas etapas: I-Preparação pedagógica teórico-prática, oferecida nos Programas de Pós-Graduação Stricto-Sensu da Unifesp existentes em seus diferentes Campi e previamente aprovadas pela Comissão PAD. Parte-se do princípio de que o preparo para a função docente não significa apenas a instrumentação técnica, mas também uma reflexão crítica desta prática e da realidade onde esta se realiza. Neste sentido, engloba conteúdos relativos ao Sistema Educacional Brasileiro e as especificidades político-pedagógicas do ensino superior, bem como privilegia as temáticas de planejamento, currículo e práticas educativas. As propostas de preparação pedagógica de cada campus são previamente analisadas quanto á sua adequação em relação aos objetivos do PAD pela Comissão Institucional. O pós-graduando pode cursar esta fase em seu campus de atuação ou em qualquer outro previamente aprovado. Uma singularidade importante são os diferentes formatos desta fase de Prepração Pedagógica: disciplina (com carga horária de 60horas), seminários temáticos, oficinas, ciclos de debates. Importante pontuar que estes formatos parecem ter relação com as áreas científicas (ciêncais da saúde, engenharias, ciêncais humanas e sociais), com as histórias dos professores foramdores, com as culturas formativas. II - Inserção do pós-graduando em cenários da prática docente universitária - sala de aula, laboratório, campos de trabalho prático - sob a supervisão de um docente, no
  • 4. âmbito exclusivo da graduação. Para que essa etapa se realize os alunos desenvolvem, juntamente com o docente responsável, um plano de trabalho, especificando detalhadamente as atividades a serem realizadas pelos pós-graduandos. É interessante acentuar que há diferentes espaços de prática docente: modelos disciplinares, cenários curriculares fundados em eixos e módulos, unidades curricualres interdisciplianres. Esta diversidade de desenhos curriculares traz grandes possibilidades de aprendizagem da docêncai universitária. Quanto às possibilidades de inserção, os docentes responsáveis por unidades curriculares dos diferentes cursos de graduação, que tem interesse de participar da formação de pós-graduando, devem elaborar um projeto para que o mesmo exerça atividades supervisionadas. Na proposta apresentada são descritos: objetivos de formação, atividades a serem desenvolvidas pelo pós-graduando, período, número de vagas, perfil de pós-graduando desejado para o estágio, critérios de seleção dos candidatos e descrição do processo de avaliação do pós-graduando, além do nome do professor coordenador da atividade e da equipe participante. Dentre as possibilidades de ações a serem desenvolvidas pelos estagiários, tem-se: participação no planejamento da unidade curricular, colaboração na elaboração de material didático, participação em plantão de dúvidas e monitoria dos estudantes sob supervisão, colaboração com levantamento de instrumentos de avaliação do ensino e da aprendizagem, coordenação supervisionada de atividades em sala e oferecimento supervisionado de aulas. Os projetos devem prever carga horária de no mínimo 30 horas. As propostas são submetidas a apreciação da comissão do(s) curso(s) de graduação onde ocorre a unidade curricular e ao programa de pós-graduação de origem dos candidatos (dependendo do perfil desejado). Este processo assegura que as atividades a serem desenvolvidas sejam relevantes não somente para os estudantes de graduação, mas também para a formação do pós-graduando como docente. Somente após este processo prévio de avaliação é que o proponente submete a propsota à Comissão Institucional do PAD. Até agosto de 2013, 214 pós-graduandos participaram e foram certificados pelo programa, sendo : 70 do campus Baixada Santista, 65 de Guarulhos, 19 do campus São José dos Campos, 30 de São Paulo e 30 do campus Diadema. AS LIÇÕES DA EXPERIÊNCIA: Como conquistas desta proposta destacam-se: - a institucionalização de um processo formativo de pós-graduandos que possibilita a articulação da teoria e da prática docente, bem como de uma possibilidade sistematizada e monitorada do PG na graduação; -a participação do pós-graduando nas atividades da graduação ampliam as interlocuções de aprendizagem, sendo também, um espaço de educação permanente dos professores; - a inserção do pós-graduando desde o planejamento até a avaliação da unidade curricular oprtuniza uma perspectiva de totalidade que implica o docente com as aprendizagens dos universitários. No âmbito do desafio, apreende-se: - maior divulgação do programa nesta universidade com sensibilização quanto à importância deste processo para a formação dos pós-graduandos;
  • 5. - ampliação do número de propostas que possibilitem uma atuação interdisciplinar dos pós-graduandos em diferentes cursos e campi; - sistematização da experiência, investindo em propostas de investigação que possam explorar os sentidos das narrativas dos pós-graduandos sobre a experiêncai de aprendizagem da docência; - realização de eventos institucionais que possibilitem a troca de experiências entre programas com características semelhantes existentes em outras instituições de ensino superior. As lições aqui partilhadas sinalizam que as propostas de formação docente têm encontrado na aprendizagem da docência a partir da prática um veio fecundo para delineamentos formativos que privilegiam o diálogo, as trajetórias pessoais, as articulações entre as concepções e metodologia de ensino, a troca de experiências. Tomar a própria prática docente - num movimento de ação-reflexão-ação como ponto de partida para empreender mudanças no cotidiano do ensinar e aprender emerge como instigante caminho a ser trilhado nas práticas de formação na e para a educação superior. (Pereima e cols, 2002; Ceccin, 2005) REFERÊNCIAS BATISTA, N A Conhecimento, Experiência e Formação: do médico ao professor de medicina. Estudo sobre a Disciplina Formação Didático-Pedagógica em Saúde nos Cursos de Pós-Graduação da UNIFESP/EPM. São Paulo, 1997. [Tese de Livre Docência, UNIFESP/EPM] BATISTA, N. at alii. O Enfoque Problematizador na Formação de profissionais de Saúde. Revista de Saúde Pública. 39(2), 2005.p. 147-161. CECCIN, R. Inovação na preparação de profissionais de saúde e a novidade da graduação em saúde coletiva. Disponível em www.opas.org.br/rh/admin/documentos/ceccinRB.pdf. (Acessado em 10 de julho de 2005). GRAFT, R.G. Teaching Excellence and inner life of faculty. Change. 2000. Disponível em www.findarticles.com/p/article. Acessado em 10 de agosto de 2006. LUDKE M., ANDRÉ EDAM. Métodos de coleta de dados: observação, entrevista e análise documental. In: Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. EPU, SP, 1986. p. 25-44. METODOLOGIA LILACS. BIBLIOTECA VIRTUAL DE SAÚDE. Disponível em URL: < MUNDY, H. Students or profesionais:identity conflicts in experience-based teacher education. McGill Journal of Education. 2001. Disponível em www.findarticles.com/p/article. Acessado em 10 de agosto de 2006. PEREIMA, M.J; COELHO, E. e DA ROS, M.A.(orgs) Da proposta à ação – currículo integrado do curso de graduação em Medicina da UFSC. Florinaoólis/SC: Ed. Da UFSC, 2005. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. SÃO PAULO. Disponível em http://www.unifesp.br/ UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO. PRO REITORIA DE GRDUAÇÃO. PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO DIDATICO. Disponível em http://www.unifesp.br/prograd/portal/index.php?option=com_content&view=category&id=3 48&Itemid=294.