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Por que os elementos ultrapassaram a tradição histórica e teológica e sua confessionalidade e
tornaram-se essenciais para o Culto Cristão?
O culto da Igreja primitiva, segundo CAIRNS (2008), tem sido de grande preocupação desde o
princípio pelos apóstolos. O apóstolo Paulo, em sua carta à Igreja de Corinto, exortou-os a conduzir
sua adoração de uma forma decente e ordeira, (“mas faça-se tudo decentemente e com ordem”, 1 Co
14:40).
No primeiro século os cultos eram realizados aos domingos, pois Jesus Cristo havia ressuscitado
dentro os mortos no primeiro dia da semana, (“e no primeiro dia da semana, ajuntando-se os
discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e
prolongou a prática até à meia-noite”, Atos 20:7). Quando a Igreja reunía-se pela manhã,
provavelmente incluía a leitura da Bíblia, (“a palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em
toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos
espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração”, Cl 3:16), o presbítero da Igreja
exortava-a, faziam orações e cânticos, (“falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos
espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração”, Efésios 5:19).
Segundo GONZALEZ (1984) o culto passou por uma reformulação deu-se de forma processual:
Pelo menos a partir do século segundo, o culto da comunhão constava de duas
partes. Na primeira liam-se e comentavam as Escrituras, faziam orações, e
cantavam hinos. A segunda parte do culto começava geralmente com o ósculo da
paz. Logo alguém trazia o pão e o vinho para frente, e os apresentava a quem
presidia. Em seguida, o presidente pronunciava uma oração sobre o pão e o vinho,
na qual se recordavam os atos salvíficos de Deus e se invocava a ação do Espírito
Santo sobre o pão e o vinho. Depois se partia o pão, os presentes comungavam, e
se despediam com a benção. Naturalmente, a esses elementos comuns
acrescentavam-se muitos outros em diversos lugares e circunstâncias.
Durante a Reforma Protestante, Calvino estabeleceu em Genebra na Suíça, como elementos
essenciais do culto a ministração da Palavra, a oferta, a ceia e a oração.
No decorrer dos anos, o formato dos cultos passaram a ser variados e de acordo com as doutrinas de
cada denominação. As igrejas mantiveram os elementos essenciais do protestantismo, que são: as
orações, os cânticos, e a exposição da Palavra.
As orações passaram por algumas mudanças, na missa era realizada pré-formulada, no
protestantismo foi dada liberdade para orar, sem repetições. Já nas Igrejas Pentecostais, as orações
são coletivas e em voz alta. Em Igrejas históricas, são silenciosas e em tom de voz baixo.
Os louvores desde a Igreja Primitiva até os dias atuais, houve pouca mudança, hoje, na maioria das
Igreja as canções são conhecidas, tanto as antigas como atuais, possuem um bom conteúdo
teológico, em sua maioria, utilizam seus clássicos hinários. A música no culto possui a função
narrativa, cultural, de celebração e escatológica.
Outros elementos fazem parte do culto desde o princípio da Igreja, neste caso o ofertório.
Atualmente, como meio de propagar o agir de Deus na comunidade, é dado ênfase nas narrativas
comunitárias (testemunhos). Outra atividade no culto que elucida a pregação da Palavra, são as
apresentações artísticas (teatro, poesia, dança, etc). E com o intuito de fortalecer o campo espiritual
da Igreja, na atualidade algumas denominações dão ênfase em campanhas de consagração,
intercessão, estudo acirrado da Palavra (estudos bíblicos e teologia) entre outras atividades.
Entendemos que ainda hoje, os elementos do cultos, inseridos desde o princípio nas reuniões da
Igreja – a oração, os cânticos e a pregação da Palavra – são o cerne da liturgia eclesiástica, sendo
ainda, essenciais.
Referência Bibliográfica
CAIRNS, Earle Edwin. O cristianismo através dos Séculos : uma história da Igreja Cristã. São
Paulo: Vida Nova, 2008.
GONZALEZ, Justo. Uma História Ilustrada do Cristianismo: A Era dos Mártires, Vol. 1. 2
ed.São Paulo: Vida Nova, 1984.
Por Márcio Batista
https://www.marciobatista.com.br

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Por que os elementos ultrapassaram a tradição histórica e teológica e sua confessionalidade e tornaram-se essenciais para o Culto Cristão?

  • 1. Por que os elementos ultrapassaram a tradição histórica e teológica e sua confessionalidade e tornaram-se essenciais para o Culto Cristão? O culto da Igreja primitiva, segundo CAIRNS (2008), tem sido de grande preocupação desde o princípio pelos apóstolos. O apóstolo Paulo, em sua carta à Igreja de Corinto, exortou-os a conduzir sua adoração de uma forma decente e ordeira, (“mas faça-se tudo decentemente e com ordem”, 1 Co 14:40). No primeiro século os cultos eram realizados aos domingos, pois Jesus Cristo havia ressuscitado dentro os mortos no primeiro dia da semana, (“e no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite”, Atos 20:7). Quando a Igreja reunía-se pela manhã, provavelmente incluía a leitura da Bíblia, (“a palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração”, Cl 3:16), o presbítero da Igreja exortava-a, faziam orações e cânticos, (“falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração”, Efésios 5:19). Segundo GONZALEZ (1984) o culto passou por uma reformulação deu-se de forma processual: Pelo menos a partir do século segundo, o culto da comunhão constava de duas partes. Na primeira liam-se e comentavam as Escrituras, faziam orações, e cantavam hinos. A segunda parte do culto começava geralmente com o ósculo da paz. Logo alguém trazia o pão e o vinho para frente, e os apresentava a quem presidia. Em seguida, o presidente pronunciava uma oração sobre o pão e o vinho, na qual se recordavam os atos salvíficos de Deus e se invocava a ação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho. Depois se partia o pão, os presentes comungavam, e se despediam com a benção. Naturalmente, a esses elementos comuns acrescentavam-se muitos outros em diversos lugares e circunstâncias. Durante a Reforma Protestante, Calvino estabeleceu em Genebra na Suíça, como elementos essenciais do culto a ministração da Palavra, a oferta, a ceia e a oração. No decorrer dos anos, o formato dos cultos passaram a ser variados e de acordo com as doutrinas de cada denominação. As igrejas mantiveram os elementos essenciais do protestantismo, que são: as orações, os cânticos, e a exposição da Palavra. As orações passaram por algumas mudanças, na missa era realizada pré-formulada, no protestantismo foi dada liberdade para orar, sem repetições. Já nas Igrejas Pentecostais, as orações são coletivas e em voz alta. Em Igrejas históricas, são silenciosas e em tom de voz baixo. Os louvores desde a Igreja Primitiva até os dias atuais, houve pouca mudança, hoje, na maioria das Igreja as canções são conhecidas, tanto as antigas como atuais, possuem um bom conteúdo teológico, em sua maioria, utilizam seus clássicos hinários. A música no culto possui a função narrativa, cultural, de celebração e escatológica. Outros elementos fazem parte do culto desde o princípio da Igreja, neste caso o ofertório. Atualmente, como meio de propagar o agir de Deus na comunidade, é dado ênfase nas narrativas comunitárias (testemunhos). Outra atividade no culto que elucida a pregação da Palavra, são as apresentações artísticas (teatro, poesia, dança, etc). E com o intuito de fortalecer o campo espiritual da Igreja, na atualidade algumas denominações dão ênfase em campanhas de consagração, intercessão, estudo acirrado da Palavra (estudos bíblicos e teologia) entre outras atividades.
  • 2. Entendemos que ainda hoje, os elementos do cultos, inseridos desde o princípio nas reuniões da Igreja – a oração, os cânticos e a pregação da Palavra – são o cerne da liturgia eclesiástica, sendo ainda, essenciais. Referência Bibliográfica CAIRNS, Earle Edwin. O cristianismo através dos Séculos : uma história da Igreja Cristã. São Paulo: Vida Nova, 2008. GONZALEZ, Justo. Uma História Ilustrada do Cristianismo: A Era dos Mártires, Vol. 1. 2 ed.São Paulo: Vida Nova, 1984. Por Márcio Batista https://www.marciobatista.com.br