O documento descreve a ascensão do cristianismo no Império Romano entre os séculos 3 e 4 d.C. Os ensinamentos de Jesus, propagados pelos apóstolos Pedro e Paulo, atraíram muitos romanos empobrecidos pela crise econômica. O cristianismo se expandiu como uma religião universal. No Império Bizantino, o cristianismo era intensamente vivido e celebrado, com festas e ícones religiosos populares. Entretanto, no século 8, o imperador bizantino Leão III proibiu
1. AULA DE HISTÓRIA 6º ANO
Leia o texto com atenção:
Nós falamos sobre a perseguição dos cristãos, mas hoje nós vamos falar sobre:
A ASCENSÃO DO CRISTIANISMO
A partir do século 3, como vimos o Império Romano entrou numa crise prolongada. Para
muitos romanos empobrecidos em consequência da crise, o culto oficial ao Imperador já não
trazia conforto espiritual ou esperança de dias melhores, assim, muitos então passaram a
buscar remédio para suas aflições em outras religiões. Justamente nessa época que o
cristianismo se expandiu e se consolidou.
APÓSTOLOS PEDRO E PAULO
2. MUITO CONTRIBUÍRAM OS ENSINAMENTOS DE JESUS.
Segundo o Novo Testamento, Jesus nasceu em Belém, lugarejo próximo à Jerusalém na Judeia,
a qual na época era uma província do Império Romano sob o governo de Otávio Augusto.
Aos 30 anos, dizendo ser o “Messias” (O esperado), Jesus começou a percorrer as aldeias e
cidades da Judeia pregando o amor ao próximo, igualdade entre as pessoas e prometendo ao
justos o “Paraíso”. Com isso, conseguiu um grande número de seguidores entre os judeus
pobres. Em suas pregações, Jesus dizia ou propunha:
- Adoração a um só Deus, único e universal, opondo-se com isso à crença aos deuses romanos;
- Afirmava ser o “Messias” que traria a felicidade eterna a quem a merecesse;
- Se opunha à violência e prometia a vida eterna.
Por isso e pela acusação de se dizer “Rei dos Judeus” e de pregar contra as autoridades, Jesus
foi condenado à morte na cruz pelos Romanos. Após sua morte, os apóstolos com destaque
para Paulo e Pedro, passaram a transmitir seus ensinamentos ao povo do império, já que a
proposta Cristã era de uma religião Universal.
A RELIGIOSIDADE BIZANTINA
Os bizantinos eram cristãos e viviam intensamente o cristianismo pondo-o em festas oficiais
como a coroação do Imperador, logo sempre com um caráter religioso.
Os aniversários das pessoas eram comemorados duas vezes ao ano: um no dia do seu
nascimento e a outra no dia do Santo cujo nome a pessoa adotou. Quem faltasse à missa por
três domingos seguidos seria expulso da igreja.
No império o ciclo, ou seja, as imagens pintadas e esculpidas de Cristo, da virgem e dos Santos
eram muito populares e serviam como estímulo à devolução. Principais fabricantes de ícones
eram os monges. Perfil com essa atividade.
3. OS ICONOCLASTAS
Em 726, movido por razões religiosas e políticas, PAPA BIZANTINO LEÃO 13
proibiu o culto às imagens religiosas e ordenou a destruição de ícones em
todo o império. Quando as imagens começaram a ser destruídas, os populares
reagiram de forma violenta aos iconoclastas e em vários pontos do império
explodiram revoltas, muitas delas liderada por monges interessados em
derrubar o governo Imperial. Assim, o imperador mandou reprimi-las, ocorreu
daí uma guerra civil que se prolongou até 843; a Imperatriz Irene restabeleceu
o direito de culto às imagens.
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