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Como escolher corretamente as músicas da Missa?




       

 




1. O Ministro de Música é aquele que canta um canto novo e com arte sustenta a louvação
(Salmo 32). O canto litúrgico não é um adorno.




2. Somente pode cantar um canto novo aquele que tem um coração novo (Ezequiel 36,26) O
coração renovado exige zelo e tempo de ensaio = espiritualidade e técnica. Tempo
desfuncionalizado – “Liturgia são os filhos brincando na frente do Pai = o lúdico comunitário
ritualizado”.




3. Para ter um CORAÇÃO NOVO é preciso estar afinado com Deus e com os irmãos.
Ter vida sacramental. Inserir a equipe de celebração na de liturgia. “Santidade rima com
sanidade”.




4. Sustentar o louvor (e o clamor) com ARTE faz parte da missão do músico cristão.




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Como escolher corretamente as músicas da Missa?




5. Para escolher as músicas da Missa é preciso conhecer a REALIDADE DA ASSEMBLÉIA.




6. Para escolher as músicas da Missa é necessário situar a celebração no ANO LITÚRGICO.




7. Para situar a celebração no Ano Litúrgico é fundamental consultar o Diretório Litúrgico.




8. Para conhecer o FOCO de uma celebração é necessário ler, pelo menos, a ORAÇÃO DA
COLETA e o EVANGELHO DO DIA.




9. Cantar “a” Missa, ou cantar “na” Missa? Eis a questão. Considerar os três tipos de canto
possíveis em uma Missa:




a. Diálogo do Ordinário com a assembléia




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Como escolher corretamente as músicas da Missa?




b. Comum: Senhor, Glória, Creio, Santo e Cordeiro.




c. Próprio: Entrada, Salmo, Aclamação, Oferendas, Comunhão, Louvor-Ação de Graças.




10. A música será tanto mais santa quanto mais intimamente estiver ligada à AÇÃO
LITÚRGICA.




11. Rito é rito, ou seja, o “ritmo” celebrativo da salvação.




12. Lembre-se que o Espírito Santo é o principal ANIMADOR da Ação Litúrgica.




13. Na liturgia cantamos na mesma voz: a do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja reunida em
Assembléia.




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Como escolher corretamente as músicas da Missa?




14. Somos uma Assembléia de “convocados” que clama: ABBÁ, PAI.




15. A Liturgia não é propriedade privada. Em Ecclesia de Eucharistia, João Paulo II nos chama
a voltar à obediência às normas litúrgicas! A Missa não é propriedade privada de NINGUËM:
nem do celebrante, nem de equipe de liturgia, nem da comunidade. É propriedade de Deus,
administrada pela Igreja                                                                    .




16. O critério da música litúrgica não é o gosto pessoal.




17. O critério para escolha das músicas da missa não é simplesmente aquilo que vemos nas
missas da TV.




18. O critério de musica litúrgica não é o que aparece nos folhetos litúrgicos.




                                                                                        4 / 10
Como escolher corretamente as músicas da Missa?




19. Os critérios para escolher corretamente as músicas da missa estão claramente expressos
na INSTRUÇÃO GERAL SOBRE O MISSAL ROMANO - É preciso conhecê-lo, lê-lo, estudá-lo,
consultá-lo!!!




20. É necessário preparar com antecedência as músicas da missa. Quando ia celebrar com
seus discípulos a ceia pascal, onde instituiu o sacrifício do seu Corpo e Sangue, o Cristo
Senhor mandou preparar uma sala ampla e mobiliada (Lc 22, 12). A Igreja sempre julgou
dirigida a si esta ordem, estabelecendo como preparar as pessoas, os lugares, os ritos e os
textos, para a celebração da Santíssima Eucaristia. Assim, as normas atuais, prescritas
segundo determinação do Concílio Vaticano II, e o Novo Missal, que a partir de agora será
usado na Igreja de Rito romano para a celebração da Missa, são provas da solicitude da Igreja,
manifestando sua fé e amor imutáveis para com o supremo mistério eucarístico, e
testemunhando uma contínua e ininterrupta tradição, ainda que algumas novidades sejam
introduzidas.




21. É necessário conhecer as partes da missa e como colocar a música intimamente ligada à
ação litúrgica. Tanto a Liturgia da Palavra como a Liturgia Eucarística.




22. A Missa consta, por assim dizer, de duas partes, a saber, a liturgia da palavra e a liturgia
eucarística, tão intimamente unidas entre si, que constituem um só ato de culto. De fato, na
Missa se prepara tanto a mesa da Palavra de Deus como a do Corpo de Cristo, para ensinar e
alimentar os fiéis. Há também alguns ritos que abrem e encerram a celebração.




                                                                                            5 / 10
Como escolher corretamente as músicas da Missa?




23. Enquanto o presidente da celebração fala, não deve existir fundo musical.




24. A natureza das partes “presidenciais” exige que sejam proferidas em voz alta e distinta e
por todos atentamente escutadas. Por isso, enquanto o sacerdote as profere, não haja outras
orações nem cantos, e calem-se o órgão e qualquer outro instrumento.




25. Deveríamos encontrar uma maneira de cantar os diálogos entre o sacerdote e os fiéis.




26. Sendo a celebração da Missa, por sua natureza, de índole “comunitária”, assumem grande
importância os diálogos entre o sacerdote e os fiéis reunidos, bem como as aclamações, pois
não constituem apenas sinais externos da celebração comum, mas promovem e realizam a
comunhão entre o sacerdote e o povo.




                                                                                           6 / 10
Como escolher corretamente as músicas da Missa?




27. A música pode ajudar a fazer das aclamações previstas no rito uma verdadeira oração.




28. As aclamações e respostas dos fiéis às orações e saudações do sacerdote constituem o
grau de participação ativa que os fiéis congregados, em qualquer forma de Missa, devem
realizar, para que se promova e exprima claramente a ação de toda a comunidade.




29. A música na missa pode ser um instrumento para fomentar a participação ativa de todo o
povo.




30. Outras partes, muito úteis para manifestar e fomentar a participação ativa dos fiéis e que
competem a toda a assembléia convocada, são principalmente o ato penitencial, a profissão de
fé, a oração universal e a oração do Senhor.




31. É preciso distinguir entre músicas que constituem um rito independente daquelas que
acompanham um rito.




                                                                                           7 / 10
Como escolher corretamente as músicas da Missa?




32. Por fim, dentre as outras fórmulas:




a) algumas constituem um rito ou ato independente, como o hino do Glória, o Salmo
Responsorial, o Aleluia e o versículo antes do Evangelho, o Sanctus, a aclamação da anamnes
e                                                                                     eo
canto depois da Comunhão;
b) algumas, porém, acompanham um rito, tais como o canto da entrada, das oferendas, da
fração (Agnus Dei) e da Comunhão.




33. Cada música na missa tem seu gênero, estilo, de modo que haja modulação. Isto deve
respeitar a índole dos povos.




34. Nos textos que o sacerdote, o diácono, o leitor ou toda a assembléia devem proferir em voz
alta e distinta, a voz corresponda ao gênero do próprio texto, conforme se trate de leitura,
oração, exortação, aclamação ou canto; como também à forma de celebração e à solenidade
da assembléia. Além disso, levem-se em conta a índole das diversas línguas e o gênio dos
povos. Nas rubricas, portanto, e nas normas que se seguem, as palavras “dizer” ou “proferir”
devem aplicar-se tanto ao canto como à recitação, observados os princípios acima propostos.




                                                                                         8 / 10
Como escolher corretamente as músicas da Missa?




35. Cantar é próprio de quem ama.




36. O Apóstolo aconselha os fiéis, que se reúnem em assembléia para aguardar a vinda do
Senhor, a cantarem juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (cf. Cl 3, 16), pois o canto
constitui um sinal de alegria do coração (cf. At 2, 46). Por isso, dizia com razão Santo
Agostinho: “Cantar é próprio de quem ama”, e há um provérbio antigo que afirma: “Quem canta
bem, reza duas vezes”.




37. É preciso algum discernimento para saber o que cantar e o que não cantar em uma
celebração. Em todo caso, TODAS as músicas cantadas em Missa devem ter aprovação da
CNBB  (talvez deva ser formada uma comissão na CNBB para aprovação das músicas
litúrgicas?). Há um diretório próprio para celebração com crianças, aprovado pela CNBB.




38. Portanto, dê-se grande valor ao uso do canto na celebração da Missa, tendo em vista a
índole dos povos e as possibilidades de cada assembléia litúrgica. Ainda que não seja
necessário cantar sempre todos os textos de per si destinados ao canto, por exemplo, nas
Missas dos dias de semana, deve-se zelar para que não falte o canto dos ministros e do povo
nas celebrações dos domingos e festas de preceito. Na escolha das partes que de fato são
cantadas, deve-se dar preferência às mais importantes e, sobretudo àquelas que o sacerdote,
o diácono, o leitor cantam com respostas do povo; ou então àquelas que o sacerdote e o povo
devem proferir simultaneamente.




                                                                                       9 / 10
Como escolher corretamente as músicas da Missa?




39. O canto gregoriano continua ocupando o primeiro lugar como próprio da liturgia romana.




40. Em igualdade de condições, o canto gregoriano ocupa o primeiro lugar, como próprio da
Liturgia romana. Outros gêneros de música sacra, especialmente a polifonia, não são
absolutamente excluídos, contanto que se harmonizem com o espírito da ação litúrgica e
favoreçam a participação de todos os fiéis. Uma vez que se realizam sempre mais
freqüentemente reuniões internacionais de fiéis, convém que aprendam a cantar juntos em
latim ao menos algumas partes do Ordinário da Missa, principalmente o símbolo da fé e a
oração do Senhor, empregando-se melodias mais simples.




41. O silêncio é uma das “canções” previstas para a missa. Deve ser religiosamente respeitado
(também na sacristia!).




42. Oportunamente, como parte da celebração deve-se observar o silêncio sagrado. A sua
natureza depende do momento em que ocorre em cada celebração. Assim, no ato penitencial e
após o convite à oração, cada fiel se recolhe; após uma leitura ou a homilia, meditam
brevemente o que ouviram; após a comunhão, enfim, louvam e rezam a Deus no íntimo do
coração. Convém que já antes da própria celebração se conserve o silêncio na igreja, na
sacristia, na secretaria e mesmo nos lugares mais próximos, para que todos se disponham
devota e devidamente para realizarem os sagrados mistérios.




                                                                                       10 / 10

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Como escolher musicas para Missa corretamente

  • 1. Como escolher corretamente as músicas da Missa?     1. O Ministro de Música é aquele que canta um canto novo e com arte sustenta a louvação (Salmo 32). O canto litúrgico não é um adorno. 2. Somente pode cantar um canto novo aquele que tem um coração novo (Ezequiel 36,26) O coração renovado exige zelo e tempo de ensaio = espiritualidade e técnica. Tempo desfuncionalizado – “Liturgia são os filhos brincando na frente do Pai = o lúdico comunitário ritualizado”. 3. Para ter um CORAÇÃO NOVO é preciso estar afinado com Deus e com os irmãos. Ter vida sacramental. Inserir a equipe de celebração na de liturgia. “Santidade rima com sanidade”. 4. Sustentar o louvor (e o clamor) com ARTE faz parte da missão do músico cristão. 1 / 10
  • 2. Como escolher corretamente as músicas da Missa? 5. Para escolher as músicas da Missa é preciso conhecer a REALIDADE DA ASSEMBLÉIA. 6. Para escolher as músicas da Missa é necessário situar a celebração no ANO LITÚRGICO. 7. Para situar a celebração no Ano Litúrgico é fundamental consultar o Diretório Litúrgico. 8. Para conhecer o FOCO de uma celebração é necessário ler, pelo menos, a ORAÇÃO DA COLETA e o EVANGELHO DO DIA. 9. Cantar “a” Missa, ou cantar “na” Missa? Eis a questão. Considerar os três tipos de canto possíveis em uma Missa: a. Diálogo do Ordinário com a assembléia 2 / 10
  • 3. Como escolher corretamente as músicas da Missa? b. Comum: Senhor, Glória, Creio, Santo e Cordeiro. c. Próprio: Entrada, Salmo, Aclamação, Oferendas, Comunhão, Louvor-Ação de Graças. 10. A música será tanto mais santa quanto mais intimamente estiver ligada à AÇÃO LITÚRGICA. 11. Rito é rito, ou seja, o “ritmo” celebrativo da salvação. 12. Lembre-se que o Espírito Santo é o principal ANIMADOR da Ação Litúrgica. 13. Na liturgia cantamos na mesma voz: a do Corpo Místico de Cristo que é a Igreja reunida em Assembléia. 3 / 10
  • 4. Como escolher corretamente as músicas da Missa? 14. Somos uma Assembléia de “convocados” que clama: ABBÁ, PAI. 15. A Liturgia não é propriedade privada. Em Ecclesia de Eucharistia, João Paulo II nos chama a voltar à obediência às normas litúrgicas! A Missa não é propriedade privada de NINGUËM: nem do celebrante, nem de equipe de liturgia, nem da comunidade. É propriedade de Deus, administrada pela Igreja . 16. O critério da música litúrgica não é o gosto pessoal. 17. O critério para escolha das músicas da missa não é simplesmente aquilo que vemos nas missas da TV. 18. O critério de musica litúrgica não é o que aparece nos folhetos litúrgicos. 4 / 10
  • 5. Como escolher corretamente as músicas da Missa? 19. Os critérios para escolher corretamente as músicas da missa estão claramente expressos na INSTRUÇÃO GERAL SOBRE O MISSAL ROMANO - É preciso conhecê-lo, lê-lo, estudá-lo, consultá-lo!!! 20. É necessário preparar com antecedência as músicas da missa. Quando ia celebrar com seus discípulos a ceia pascal, onde instituiu o sacrifício do seu Corpo e Sangue, o Cristo Senhor mandou preparar uma sala ampla e mobiliada (Lc 22, 12). A Igreja sempre julgou dirigida a si esta ordem, estabelecendo como preparar as pessoas, os lugares, os ritos e os textos, para a celebração da Santíssima Eucaristia. Assim, as normas atuais, prescritas segundo determinação do Concílio Vaticano II, e o Novo Missal, que a partir de agora será usado na Igreja de Rito romano para a celebração da Missa, são provas da solicitude da Igreja, manifestando sua fé e amor imutáveis para com o supremo mistério eucarístico, e testemunhando uma contínua e ininterrupta tradição, ainda que algumas novidades sejam introduzidas. 21. É necessário conhecer as partes da missa e como colocar a música intimamente ligada à ação litúrgica. Tanto a Liturgia da Palavra como a Liturgia Eucarística. 22. A Missa consta, por assim dizer, de duas partes, a saber, a liturgia da palavra e a liturgia eucarística, tão intimamente unidas entre si, que constituem um só ato de culto. De fato, na Missa se prepara tanto a mesa da Palavra de Deus como a do Corpo de Cristo, para ensinar e alimentar os fiéis. Há também alguns ritos que abrem e encerram a celebração. 5 / 10
  • 6. Como escolher corretamente as músicas da Missa? 23. Enquanto o presidente da celebração fala, não deve existir fundo musical. 24. A natureza das partes “presidenciais” exige que sejam proferidas em voz alta e distinta e por todos atentamente escutadas. Por isso, enquanto o sacerdote as profere, não haja outras orações nem cantos, e calem-se o órgão e qualquer outro instrumento. 25. Deveríamos encontrar uma maneira de cantar os diálogos entre o sacerdote e os fiéis. 26. Sendo a celebração da Missa, por sua natureza, de índole “comunitária”, assumem grande importância os diálogos entre o sacerdote e os fiéis reunidos, bem como as aclamações, pois não constituem apenas sinais externos da celebração comum, mas promovem e realizam a comunhão entre o sacerdote e o povo. 6 / 10
  • 7. Como escolher corretamente as músicas da Missa? 27. A música pode ajudar a fazer das aclamações previstas no rito uma verdadeira oração. 28. As aclamações e respostas dos fiéis às orações e saudações do sacerdote constituem o grau de participação ativa que os fiéis congregados, em qualquer forma de Missa, devem realizar, para que se promova e exprima claramente a ação de toda a comunidade. 29. A música na missa pode ser um instrumento para fomentar a participação ativa de todo o povo. 30. Outras partes, muito úteis para manifestar e fomentar a participação ativa dos fiéis e que competem a toda a assembléia convocada, são principalmente o ato penitencial, a profissão de fé, a oração universal e a oração do Senhor. 31. É preciso distinguir entre músicas que constituem um rito independente daquelas que acompanham um rito. 7 / 10
  • 8. Como escolher corretamente as músicas da Missa? 32. Por fim, dentre as outras fórmulas: a) algumas constituem um rito ou ato independente, como o hino do Glória, o Salmo Responsorial, o Aleluia e o versículo antes do Evangelho, o Sanctus, a aclamação da anamnes e eo canto depois da Comunhão; b) algumas, porém, acompanham um rito, tais como o canto da entrada, das oferendas, da fração (Agnus Dei) e da Comunhão. 33. Cada música na missa tem seu gênero, estilo, de modo que haja modulação. Isto deve respeitar a índole dos povos. 34. Nos textos que o sacerdote, o diácono, o leitor ou toda a assembléia devem proferir em voz alta e distinta, a voz corresponda ao gênero do próprio texto, conforme se trate de leitura, oração, exortação, aclamação ou canto; como também à forma de celebração e à solenidade da assembléia. Além disso, levem-se em conta a índole das diversas línguas e o gênio dos povos. Nas rubricas, portanto, e nas normas que se seguem, as palavras “dizer” ou “proferir” devem aplicar-se tanto ao canto como à recitação, observados os princípios acima propostos. 8 / 10
  • 9. Como escolher corretamente as músicas da Missa? 35. Cantar é próprio de quem ama. 36. O Apóstolo aconselha os fiéis, que se reúnem em assembléia para aguardar a vinda do Senhor, a cantarem juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (cf. Cl 3, 16), pois o canto constitui um sinal de alegria do coração (cf. At 2, 46). Por isso, dizia com razão Santo Agostinho: “Cantar é próprio de quem ama”, e há um provérbio antigo que afirma: “Quem canta bem, reza duas vezes”. 37. É preciso algum discernimento para saber o que cantar e o que não cantar em uma celebração. Em todo caso, TODAS as músicas cantadas em Missa devem ter aprovação da CNBB  (talvez deva ser formada uma comissão na CNBB para aprovação das músicas litúrgicas?). Há um diretório próprio para celebração com crianças, aprovado pela CNBB. 38. Portanto, dê-se grande valor ao uso do canto na celebração da Missa, tendo em vista a índole dos povos e as possibilidades de cada assembléia litúrgica. Ainda que não seja necessário cantar sempre todos os textos de per si destinados ao canto, por exemplo, nas Missas dos dias de semana, deve-se zelar para que não falte o canto dos ministros e do povo nas celebrações dos domingos e festas de preceito. Na escolha das partes que de fato são cantadas, deve-se dar preferência às mais importantes e, sobretudo àquelas que o sacerdote, o diácono, o leitor cantam com respostas do povo; ou então àquelas que o sacerdote e o povo devem proferir simultaneamente. 9 / 10
  • 10. Como escolher corretamente as músicas da Missa? 39. O canto gregoriano continua ocupando o primeiro lugar como próprio da liturgia romana. 40. Em igualdade de condições, o canto gregoriano ocupa o primeiro lugar, como próprio da Liturgia romana. Outros gêneros de música sacra, especialmente a polifonia, não são absolutamente excluídos, contanto que se harmonizem com o espírito da ação litúrgica e favoreçam a participação de todos os fiéis. Uma vez que se realizam sempre mais freqüentemente reuniões internacionais de fiéis, convém que aprendam a cantar juntos em latim ao menos algumas partes do Ordinário da Missa, principalmente o símbolo da fé e a oração do Senhor, empregando-se melodias mais simples. 41. O silêncio é uma das “canções” previstas para a missa. Deve ser religiosamente respeitado (também na sacristia!). 42. Oportunamente, como parte da celebração deve-se observar o silêncio sagrado. A sua natureza depende do momento em que ocorre em cada celebração. Assim, no ato penitencial e após o convite à oração, cada fiel se recolhe; após uma leitura ou a homilia, meditam brevemente o que ouviram; após a comunhão, enfim, louvam e rezam a Deus no íntimo do coração. Convém que já antes da própria celebração se conserve o silêncio na igreja, na sacristia, na secretaria e mesmo nos lugares mais próximos, para que todos se disponham devota e devidamente para realizarem os sagrados mistérios. 10 / 10