O documento discute a importância da integridade no ministério pastoral. Afirma que um ministério só terá sucesso se for baseado em convicções cristãs e padrões morais de Deus. Alertar para perigos como o dinheiro, imoralidade sexual e orgulho que podem destruir o ministério se não forem evitados. Defende que uma vida íntegra e pura é essencial para o trabalho do pastor.
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
A importância da integridade na ação pastoral
1. A importância da integridade na ação pastoral
Abraham Lincoln disse, “só existe uma maneira segura de fazer com que a criança ande
pelo caminho reto: consiste em você trilhar este mesmo caminho”.
O ministerio pastoral proficuo é aquele que tem sua base em seu chamado, propósito e
convicção cristã. Não é possível ser pastor e não ser crente. Primeiro deve ser crente e
depois pastor.
Ser crente está relacionado com o compromisso do individuo com os mandamentos
bíblicos e a moral divina. O pastor não deve ser um fariseu – “faça o que ensino, mas, não
faça o que faço”. A palavra fariseu tem o significado de “separados”, “a verdadeira
comunidade de Israel”, “santos”. Mas, devido a sua oposição ferrenha ao Cristianismo
rendeu-lhes através dos tempos uma figura de fanáticos e hipócritas que apenas
manipulam as leis para seu interesse.
O Espírito Santo habita em corações que estão dentro da prática moral de Deus, pois
como é possível o “puro” habitar no meio da impureza? “Sede santos como Eu, o Senhor,
sou santo”, 1 Pe 1.16. Assim, um ministério de crescimento espiritual é aquele que está
dentro do padrão moral de Deus, com a presença do Espírito Santo na vida do obreiro. É
aí que entra a integridade no ministério – significa inteireza moral, retidão, honestidade.
Não é possível um ministério pastoral ter sucesso se não houver integridade. Uma vida
reta diante dos olhos divinos é o segredo do sucesso do homem de Deus. “Seja, porém, o
vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna”, Mt
5.37. O apóstolo Paulo disse o seguinte, “quanto ao mais, irmãos, tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso
pensai”, Fp 4.8. Aqui o apóstolo Paulo estava falando de uma vida reta, coerente, inteira,
uma vida sem reservas.
O pastor deve buscar a presença de Deus, e, fugir de tudo o que não agrada a Deus, o
que não o torna íntegro diante de Deus e das pessoas. É de fato, viver conforme o Rei
Davi pediu ao Senhor diante de uma falha, “cria em mim, ó Deus um coração puro, e
renova em mim um espírito reto”, Sl 51.10. Ele sentiu a necessidade de viver conforme o
2. padrão de Deus, que é uma vida reta e pura.
Alguns perigos rondam nossas vidas, que também inclui-se o pastor, e precisamos nos
precaver, para não cair nestas armadilhas do mal. Por exemplo, em primeiro lugar, o
dinheiro é um mal que pode destruir o ministerio de um pastor, quando ele o coloca como
prioridade em sua vida. O conselho de Paulo é “porque o amor ao dinheiro é a raiz de
toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a
si mesmos com muitas dores”, 1 Tm 6.10. O pastor precisa sim colocar Deus em primeiro
lugar e administrar com muita transparencia e zelo as finanças da Igreja.
Em segundo lugar, outra armadilha do mal é a imoralidade sexual. Ela tem derrubado
muitos pastores, como Sansão, “brincaram” com o pecado, alimentaram-se com a
imoralidade e acreditaram em sua própria força. Uma vida reta e pura é necessaria para
vencer esta armadilha. O pastor precisa ter: cuidado, pureza, meditar nos princípios
bíblicos, orar, jejuar e fugir da aparência do mal (do que é imoral).
E finalmente em terceiro lugar, o orgulho. Quando o pastor acha que é forte o suficiente, é
líder e todos estão sobre sua autoridade, e tem destaque diante dos homens devido aos
dons que recebeu de Deus, o orgulho em seu coração o levará a queda fatal. Jamais o
pastor deve abrir a porta para o orgulho, porque “a soberba precede a ruína, e a altivez do
espírito precede a queda”, Pv 16.18. Os principais predicados para um ministério fecundo
é uma vida íntegra, irrepreensível e pura. Por isso, a integridade no ministerio pastoral é
indispensável, caso contrario, o obreiro estará sujeito ao fracasso.
Referencias Bibliográficas
FARISEUS. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2014.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fariseus&oldid=40795759>.
Acesso em: 2 maio 2015.
ALBANO, Fernando Me. MELO, Izabel Cristina Veiga. Carisma e Ética no Ministerio
Pastoral. In: Teologia do Ministerio Pastoral – Unidade II. Joinville, SC: Faculdade
Refidim. 2015.
Bíblia On Line. Disponível em: <https://www.bibliaonline.com.br/acf>. Acesso em: 2 maio
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