O documento discute a administração eclesiástica, definindo-a como o conjunto de esforços para planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar as atividades de uma unidade organizacional. Também aborda os objetivos da organização, as funções da administração, modelos de governo eclesiástico e a missão da igreja de adoração, edificação e evangelização.
3. Administração Eclesiástica
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
Profa.Cleide Regina
O que é administrar?
conjunto de esforços que tem por objetivo:
1.Prever
2. Organizar
3.Comandar
4.Coordenar
5.Controlar
as atividades de uma unidade organizacional, conjunto de unidades, empresas...
(a)Planejar;
(b)Organizar;
(c)Dirigir ou Executar ou coordenar;
(d)Controlar
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Profa.Cleide Regina
1. Planejar: é o processo de definir objetivos, atividades e recursos, ou seja visualizar
o futuro e traçar o programa de ação.
2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa, ou seja é o
processo de definir o trabalho a ser realizado e as responsabilidades pela
realização; é também o processo de distribuir os recursos disponíveis segundo
algum critério.
3. Dirigir ou Executar: dirigir e orientar o pessoal e acionar os recursos que realizam
as atividades e os objetivos.
4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
5. Controlar: verificar que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e as ordens
dadas, ou seja é o processo de assegurar a realização dos objetivos e de identificar
a necessidade de modificá-los.
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Jesus sempre procurou obter a ajuda de outras pessoas.
-Quando as talhas estavam vazias, Ele disse: “Enchei as
talhas”(Jo 2.7).
-Quando a pedra cobria o tumulo de Lazaro, disse: “Tirai
a pedra”. (Jo 11.39).
-Quando alimentou as cinco mil pessoas, pediu aos
discípulos: “Recolhei os pedaços que sobejam”(Jo 6.12)
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A realidade do trabalho do administrador é ajudar as pessoas a
crescer, ajudá-las a fazer o trabalho, em vez de executá-lo ele
mesmo.
A sua missão principal é motivar outras pessoas para o trabalho.
A administração perfeita está nos céus. O próprio Deus
estabeleceu regras fixas para o Universo. O Universo teve o seu
planejamento (Pv 8.22). Seis foram os dias da criação.
Nenhuma igreja vive sem administração, assim como nenhuma
empresa sobrevive desorganizada.
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A Igreja Universal e Igreja Local
A palavra grega “ekklesia”, traduzida por igreja, deriva-se de uma
palavra que significa chamados para fora, sendo usada para
indicar um grupo chamado de dentro de um ajuntamento maior e
mais geral.
No NovoTestamento, a “ekklesia” é um grupo de pessoas
chamadas e separadas da multidão comum, em virtude de uma
vocação divina, escolhidas para serem santas, investidas nos
privilégios e incumbidas dos deveres de cidadania no reino de
Cristo.
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Profa.Cleide Regina
A igreja cristã é :
-um grupo de pessoas divinamente chamadas e separadas do
mundo,
-batizadas sob profissão de sua fé em Cristo,
-unidas sob pacto para o culto e o serviço cristão, sob a suprema
autoridade de Cristo, cuja palavra é única lei e regra de vida em
todas as questões de fé e pratica religiosa.
Igreja Universal - É o conjunto de todos os salvos em todas as
épocas e lugares, quer os que já na glória quer os que estão sobre a
terra. A Igreja de Cristo independe de denominação.
Igreja Local - Representa uma parte pequena da Igreja Universal. É
formada pelo conjunto de salvos por Cristo de um determinado
local, cidade, distrito ou município.
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A missão da Igreja
1- Adoração (glorificação ao nome de Deus)
A Igreja é um precioso tesouro de Deus na qual Ele se deleita. A
adoração lhe é muito preciosa. Adorar e glorificar a Deus em
espirito e em verdade – eis a missão da Igreja (Jo 3.23, 24; At 13.1-3.
2- Edificação (aperfeiçoamento, fortalecimento, crescimento dos
salvos)
Esta é uma missão qualitativa que a Igreja tem para consigo
mesma. O ensino é a salvaguarda dos que são ganhos para Cristo.
Atendendo às necessidades do membro e, desta maneira,
fortalecendo e edificando a Igreja (Ef 3.14-21; 4.11-16; Gl 4.19,20;
Jo 17.15-23; 1 Pe 3.15; 2 Pe 3.18).
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Evangelização (testemunho)
É anunciar o Evangelho e o seu poder, aumentando, assim, o
numero de salvos (At 1.8; Mt 28.18-20; Lc 24.47). É evidente que a
Igreja deve dar o máximo de impulso à parte evangelística de sua
missão. Ganhar almas é a maior missão da Igreja, não é todavia a
única.Todo o bom trabalho de evangelização deve ter em mente
também a preservação dos frutos e a transformação desses frutos
em novos ganhadores de almas. A forma melhor para isso é a
fundação e organização de igrejas responsáveis, isto é, igreja que
continuem a evangelização (At 19.10). Paulo demorou-se 2 anos
em Éfeso e todos os da Ásia ouviram o Evangelho, o que
possibilitou, em época posterior, João escrever as cartas às sete
igrejas da Ásia.
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Governo Eclesiástico
1- Episcopal ou Prelática - forma em que o poder de governar descansa
nas mãos de prelados ou bispos diocesanos, e no clero mais alto; tal
como sucede nas igrejas romana, grega, anglicana, e na maior parte das
igrejas orientais. Ex: Igreja do EvangelhosQuandrangular
- Presbiteriana ou Oligárquica, forma em que o poder de governar reside
nas assembleias, sínodos, presbitérios e sessões; é o que sucede na
igreja escocesa, luterana, e nas várias igrejas presbiterianas.
3- A congregacional ou Independente – forma em que a entidade pratica
o autogoverno, pois cada igreja individual e local administra seu próprio
governo mediante a voz da maioria de seus membros; é o que acontece
entre os batistas, os congregacionais, os independentes, e alguns
outros grupos evangélicos.
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Governo Eclesiástico
4- Representativo – Regime de governo eclesiástico em que os membros
delegam, para votações em assembleias, a escolha dos dirigentes. Nesse
regime existe reconhecimento da ordenação feminina.
O episcopal concede o poder para o seu pastor ou bispo, o presbiteriano concede
poder aos presbitério da igreja e o congregacional concede poder aos seus
membros ou a um conselho de irmãos reunidos.
O episcopal pode concentrar um poder tão grande na mão do pastor, que ele
se torna uma pessoa acima da crítica e não prestas contas a igreja. O
presbiteriano pode criar uma elite dentro da congregação ou denominação,
pois um pequeno grupo decide sobre os demais. O congregacional pode minar
a autoridade do pastor local. Portanto, não temos como definir um modelo
eclesiástico mais bíblico, pois todos tem pontos fortes e fracos.