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Radiologia médica
Radiação secundária ou
espalhada
Produção do feixe de Raios X
Feixe
primário
Raios X produzidos no interior
da ampola:
• Radiação de Fuga
– Raios X que conseguem atravessar a
blindagem da ampola e tomam direções
diferentes do feixe primário.
• Feixe primário
– Feixe útil de raios X, contém os fótons que
passaram pela janela na blindagem.
Interação do feixe primário de raios
X com o paciente
• EFEITO FOTOELÉTRICO -
absorção
• INTERAÇÃO COMPTON –
espalhamento
EFEITO FOTOELÉTRICO
elétron
EFEITO FOTOELÉTRICO
• Transferência total da energia do fóton de raio X
para um elétron interno do átomo
• Ec = hf - EL
• Processo local –
– Alcance do fotoelétron é de poucos mícrons (10-6m).
– Não há energia residual.
• Probabilidade de ocorrência:
– Aumenta com Z3
– É maior para fótons de baixa energia
– Aumenta com a densidade e espessura do meio
EFEITO COMPTON
elétron
Raio X secundário
EFEITO COMPTON
• Conversão parcial da energia do raio X primário
para energia cinética do elétron arrancado.
• Parte da energia do fóton é emitida como onda
eletromagnética (raio X secundário).
• Probabilidade de ocorrência aumenta para
energias intermediárias.
• Ocorre em maior quantidade para maiores
densidades e espessuras do meio.
Raios X secundários
• São fótons de raios X de energia menor
do que o fóton primário e que podem se
deslocar em qualquer direção a partir do
ponto de produção.
Probabilidade de interação em função do Z
do absorvedor e energia do raio X
Contraste do sujeito ou
Contraste objeto
É a diferença na intensidade do feixe de
raios X que sai do paciente, causada pela
diferença de absorção dos fótons nas
estruturas atravessadas.
Contraste objeto depende de:
• Características das estruturas do corpo;
• Poder de penetração do feixe primário;
• Presença de radiação secundária.
Absorção dos fótons de raio X
no paciente depende de:
Características das estruturas do corpo:
Espessura;
Densidade média;
Número atômico médio;
Uso de contrastes.
Poder de penetração do feixe primário:
kV;
Filtração do feixe;
Material do alvo (tungstênio ou molibdênio)
Radiação secundária
 Efeitos na imagem e riscos
 Modos de controle
Fatores que afetam a produção de
radiação secundária
Quilovoltagem (kV)
Tamanho do campo primário
Espessura do paciente
Quilovoltagem (kV)
Aumento do kV, gera
feixes primários com
maior energia média
 maior probabilidade
de interação
Compton
 maior produção de
raios X secundários
Tamanho do campo primário
Aumento do campo de
raios X  maior
número de interações
dos fótons  maior
número de
espalhamentos
Compton
Espessura do paciente
Regiões mais espessas proporcionam
maior número de interações dos fótons
primários
Maior espalhamento Compton
Métodos de redução da
radiação secundária
• Redução da área irradiada;
• Uso de grades;
• Uso de técnicas de afastamento do filme;
• Uso de técnica de fenda móvel.
Redução da área irradiada
Reduz a produção de radiação secundária e
também a dose no paciente.
Uso de delimitadores de feixe ajustáveis
com foco luminoso.
1. Diafragma
Folha de chumbo com orifício no centro.
• É presa ao cabeçote do tubo.
• Usada normalmente em associação com
um cone ou colimador de abertura
variável.
2. Cones e cilindros
Tubos de metal, de vários tamanhos e
formas.
• É preso na janela do tubo.
• Seu uso vem diminuindo.
3. Colimadores ajustáveis
Dois pares de lâminas de chumbo (90o entre
si) com ajustes independentes.
• Permitem a formação de campos com
diferentes tamanhos, sendo a melhor
forma de colimação.
• Acompanha localizador luminoso
composto de lâmpadas e espelho.
Uso de grades
• Não evita a produção da radiação
secundária .
• Mas, é o modo mais efetivo para remover
a radiação secundária contida num campo
de radiação.
• Posicionada sobre o filme ou cassete
durante a exposição.
Grades
Constituídas de lâminas alternadas de
chumbo e de material radiotransparente
(plástico, fibra ou alumínio).
A orientação das lâminas é tal que:
 a maioria dos raios primários passa entre
elas sem interação;
Os raios espalhados são absorvidos por elas.
Tipos de grade
• Grade paralela: apresenta lâminas paralelas
entre si.
• Grade Focada: as lâminas formam ângulos que
acompanham a divergência do feixe primário.
• Diafragma Potter-Bucky: grades móveis.
Consiste de uma grade e um dispositivo para
movê-la alternadamente para um lado e outro.
Problemas no uso de grade
• Reduz a intensidade do feixe que chega
ao filme  necessidade de aumentar a
exposição do paciente.
• Uso de grades móveis  aumento do
tempo de exposição e aumento da
distância entre paciente e filme (gera
borrosidade na imagem).
Uso de técnica de afastamento
do filme (Air Gap)
• Afasta-se o filme do paciente, criando um
espaço de ar entre eles.
– Radiação secundária possui menor energia
 menor alcance
– Maior distância  maior divergência
 a quantidade de radiação secundária que
atinge o filme é reduzida.
Air Gap
Problemas no uso desta técnica
• Magnificação da imagem devido ao
aumento da distância;
• Aumento da borrosidade na imagem;
• Aumento da dose no paciente.
Usada em geral para radiografias de tórax
de pessoas grandes ou obesas.
Uso de técnica de fenda móvel
(Moving Slit)
• Feixe de raios X colimado com o formato
de uma fenda.
• A fenda colimadora se move sincronizada
com o tubo de raios X e com outra fenda
localizada junto ao filme.
Feixe colimado  reduz área irradiada 
reduz produção de radiação secundária
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  • 2. Produção do feixe de Raios X Feixe primário
  • 3.
  • 4. Raios X produzidos no interior da ampola: • Radiação de Fuga – Raios X que conseguem atravessar a blindagem da ampola e tomam direções diferentes do feixe primário. • Feixe primário – Feixe útil de raios X, contém os fótons que passaram pela janela na blindagem.
  • 5.
  • 6. Interação do feixe primário de raios X com o paciente • EFEITO FOTOELÉTRICO - absorção • INTERAÇÃO COMPTON – espalhamento
  • 8. EFEITO FOTOELÉTRICO • Transferência total da energia do fóton de raio X para um elétron interno do átomo • Ec = hf - EL • Processo local – – Alcance do fotoelétron é de poucos mícrons (10-6m). – Não há energia residual. • Probabilidade de ocorrência: – Aumenta com Z3 – É maior para fótons de baixa energia – Aumenta com a densidade e espessura do meio
  • 10. EFEITO COMPTON • Conversão parcial da energia do raio X primário para energia cinética do elétron arrancado. • Parte da energia do fóton é emitida como onda eletromagnética (raio X secundário). • Probabilidade de ocorrência aumenta para energias intermediárias. • Ocorre em maior quantidade para maiores densidades e espessuras do meio.
  • 11. Raios X secundários • São fótons de raios X de energia menor do que o fóton primário e que podem se deslocar em qualquer direção a partir do ponto de produção.
  • 12.
  • 13. Probabilidade de interação em função do Z do absorvedor e energia do raio X
  • 14. Contraste do sujeito ou Contraste objeto É a diferença na intensidade do feixe de raios X que sai do paciente, causada pela diferença de absorção dos fótons nas estruturas atravessadas.
  • 15. Contraste objeto depende de: • Características das estruturas do corpo; • Poder de penetração do feixe primário; • Presença de radiação secundária.
  • 16. Absorção dos fótons de raio X no paciente depende de: Características das estruturas do corpo: Espessura; Densidade média; Número atômico médio; Uso de contrastes. Poder de penetração do feixe primário: kV; Filtração do feixe; Material do alvo (tungstênio ou molibdênio)
  • 17. Radiação secundária  Efeitos na imagem e riscos  Modos de controle
  • 18. Fatores que afetam a produção de radiação secundária Quilovoltagem (kV) Tamanho do campo primário Espessura do paciente
  • 19. Quilovoltagem (kV) Aumento do kV, gera feixes primários com maior energia média  maior probabilidade de interação Compton  maior produção de raios X secundários
  • 20. Tamanho do campo primário Aumento do campo de raios X  maior número de interações dos fótons  maior número de espalhamentos Compton
  • 21. Espessura do paciente Regiões mais espessas proporcionam maior número de interações dos fótons primários Maior espalhamento Compton
  • 22. Métodos de redução da radiação secundária • Redução da área irradiada; • Uso de grades; • Uso de técnicas de afastamento do filme; • Uso de técnica de fenda móvel.
  • 23. Redução da área irradiada Reduz a produção de radiação secundária e também a dose no paciente. Uso de delimitadores de feixe ajustáveis com foco luminoso.
  • 24. 1. Diafragma Folha de chumbo com orifício no centro. • É presa ao cabeçote do tubo. • Usada normalmente em associação com um cone ou colimador de abertura variável.
  • 25. 2. Cones e cilindros Tubos de metal, de vários tamanhos e formas. • É preso na janela do tubo. • Seu uso vem diminuindo.
  • 26. 3. Colimadores ajustáveis Dois pares de lâminas de chumbo (90o entre si) com ajustes independentes. • Permitem a formação de campos com diferentes tamanhos, sendo a melhor forma de colimação. • Acompanha localizador luminoso composto de lâmpadas e espelho.
  • 27.
  • 28. Uso de grades • Não evita a produção da radiação secundária . • Mas, é o modo mais efetivo para remover a radiação secundária contida num campo de radiação. • Posicionada sobre o filme ou cassete durante a exposição.
  • 29. Grades Constituídas de lâminas alternadas de chumbo e de material radiotransparente (plástico, fibra ou alumínio). A orientação das lâminas é tal que:  a maioria dos raios primários passa entre elas sem interação; Os raios espalhados são absorvidos por elas.
  • 30.
  • 31. Tipos de grade • Grade paralela: apresenta lâminas paralelas entre si. • Grade Focada: as lâminas formam ângulos que acompanham a divergência do feixe primário. • Diafragma Potter-Bucky: grades móveis. Consiste de uma grade e um dispositivo para movê-la alternadamente para um lado e outro.
  • 32.
  • 33. Problemas no uso de grade • Reduz a intensidade do feixe que chega ao filme  necessidade de aumentar a exposição do paciente. • Uso de grades móveis  aumento do tempo de exposição e aumento da distância entre paciente e filme (gera borrosidade na imagem).
  • 34. Uso de técnica de afastamento do filme (Air Gap) • Afasta-se o filme do paciente, criando um espaço de ar entre eles. – Radiação secundária possui menor energia  menor alcance – Maior distância  maior divergência  a quantidade de radiação secundária que atinge o filme é reduzida.
  • 36. Problemas no uso desta técnica • Magnificação da imagem devido ao aumento da distância; • Aumento da borrosidade na imagem; • Aumento da dose no paciente. Usada em geral para radiografias de tórax de pessoas grandes ou obesas.
  • 37. Uso de técnica de fenda móvel (Moving Slit) • Feixe de raios X colimado com o formato de uma fenda. • A fenda colimadora se move sincronizada com o tubo de raios X e com outra fenda localizada junto ao filme. Feixe colimado  reduz área irradiada  reduz produção de radiação secundária