4. Raios X produzidos no interior
da ampola:
• Radiação de Fuga
– Raios X que conseguem atravessar a
blindagem da ampola e tomam direções
diferentes do feixe primário.
• Feixe primário
– Feixe útil de raios X, contém os fótons que
passaram pela janela na blindagem.
5.
6. Interação do feixe primário de raios
X com o paciente
• EFEITO FOTOELÉTRICO -
absorção
• INTERAÇÃO COMPTON –
espalhamento
8. EFEITO FOTOELÉTRICO
• Transferência total da energia do fóton de raio X
para um elétron interno do átomo
• Ec = hf - EL
• Processo local –
– Alcance do fotoelétron é de poucos mícrons (10-6m).
– Não há energia residual.
• Probabilidade de ocorrência:
– Aumenta com Z3
– É maior para fótons de baixa energia
– Aumenta com a densidade e espessura do meio
10. EFEITO COMPTON
• Conversão parcial da energia do raio X primário
para energia cinética do elétron arrancado.
• Parte da energia do fóton é emitida como onda
eletromagnética (raio X secundário).
• Probabilidade de ocorrência aumenta para
energias intermediárias.
• Ocorre em maior quantidade para maiores
densidades e espessuras do meio.
11. Raios X secundários
• São fótons de raios X de energia menor
do que o fóton primário e que podem se
deslocar em qualquer direção a partir do
ponto de produção.
14. Contraste do sujeito ou
Contraste objeto
É a diferença na intensidade do feixe de
raios X que sai do paciente, causada pela
diferença de absorção dos fótons nas
estruturas atravessadas.
15. Contraste objeto depende de:
• Características das estruturas do corpo;
• Poder de penetração do feixe primário;
• Presença de radiação secundária.
16. Absorção dos fótons de raio X
no paciente depende de:
Características das estruturas do corpo:
Espessura;
Densidade média;
Número atômico médio;
Uso de contrastes.
Poder de penetração do feixe primário:
kV;
Filtração do feixe;
Material do alvo (tungstênio ou molibdênio)
18. Fatores que afetam a produção de
radiação secundária
Quilovoltagem (kV)
Tamanho do campo primário
Espessura do paciente
19. Quilovoltagem (kV)
Aumento do kV, gera
feixes primários com
maior energia média
maior probabilidade
de interação
Compton
maior produção de
raios X secundários
20. Tamanho do campo primário
Aumento do campo de
raios X maior
número de interações
dos fótons maior
número de
espalhamentos
Compton
21. Espessura do paciente
Regiões mais espessas proporcionam
maior número de interações dos fótons
primários
Maior espalhamento Compton
22. Métodos de redução da
radiação secundária
• Redução da área irradiada;
• Uso de grades;
• Uso de técnicas de afastamento do filme;
• Uso de técnica de fenda móvel.
23. Redução da área irradiada
Reduz a produção de radiação secundária e
também a dose no paciente.
Uso de delimitadores de feixe ajustáveis
com foco luminoso.
24. 1. Diafragma
Folha de chumbo com orifício no centro.
• É presa ao cabeçote do tubo.
• Usada normalmente em associação com
um cone ou colimador de abertura
variável.
25. 2. Cones e cilindros
Tubos de metal, de vários tamanhos e
formas.
• É preso na janela do tubo.
• Seu uso vem diminuindo.
26. 3. Colimadores ajustáveis
Dois pares de lâminas de chumbo (90o entre
si) com ajustes independentes.
• Permitem a formação de campos com
diferentes tamanhos, sendo a melhor
forma de colimação.
• Acompanha localizador luminoso
composto de lâmpadas e espelho.
27.
28. Uso de grades
• Não evita a produção da radiação
secundária .
• Mas, é o modo mais efetivo para remover
a radiação secundária contida num campo
de radiação.
• Posicionada sobre o filme ou cassete
durante a exposição.
29. Grades
Constituídas de lâminas alternadas de
chumbo e de material radiotransparente
(plástico, fibra ou alumínio).
A orientação das lâminas é tal que:
a maioria dos raios primários passa entre
elas sem interação;
Os raios espalhados são absorvidos por elas.
30.
31. Tipos de grade
• Grade paralela: apresenta lâminas paralelas
entre si.
• Grade Focada: as lâminas formam ângulos que
acompanham a divergência do feixe primário.
• Diafragma Potter-Bucky: grades móveis.
Consiste de uma grade e um dispositivo para
movê-la alternadamente para um lado e outro.
32.
33. Problemas no uso de grade
• Reduz a intensidade do feixe que chega
ao filme necessidade de aumentar a
exposição do paciente.
• Uso de grades móveis aumento do
tempo de exposição e aumento da
distância entre paciente e filme (gera
borrosidade na imagem).
34. Uso de técnica de afastamento
do filme (Air Gap)
• Afasta-se o filme do paciente, criando um
espaço de ar entre eles.
– Radiação secundária possui menor energia
menor alcance
– Maior distância maior divergência
a quantidade de radiação secundária que
atinge o filme é reduzida.
36. Problemas no uso desta técnica
• Magnificação da imagem devido ao
aumento da distância;
• Aumento da borrosidade na imagem;
• Aumento da dose no paciente.
Usada em geral para radiografias de tórax
de pessoas grandes ou obesas.
37. Uso de técnica de fenda móvel
(Moving Slit)
• Feixe de raios X colimado com o formato
de uma fenda.
• A fenda colimadora se move sincronizada
com o tubo de raios X e com outra fenda
localizada junto ao filme.
Feixe colimado reduz área irradiada
reduz produção de radiação secundária