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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO EDUCATIVA
Estratégias a desenvolver na área de Matemática
Ensinar os conceitos de forma contextualizada, muito direta e utilizar a modelação, pensando
com a …, em “voz alta”, os passos que vão sendo tomados, no cálculo de operações ou na
resolução de situação problemáticas.
Seguir três níveis de intervenção: ação concreta (objetos); ação imagética (desenhos, dedos…);
ação simbólica (números).
Ensinar a destacar a informação relevante para a resolução das situações problemáticas e a
dividir o problema no maior número possível de etapas (formulando questões intermédias, para
cada uma das etapas).
Assinalar (nas questões, nos enunciados dos problemas), as palavras que constituem pistas
indicativas das operações a realizar e fornecer um mapa/glossário com o vocabulário matemático.
Expressão Oral
Fomentar o uso de enunciados mais ricos, do ponto de vista linguístico. Para tal, dever-se-á
expandir as respostas dadas pelo/a … e incentivá-lo/la a ser mais descritivo/a. Estes aspetos são
importantes para a escrita de textos.
Aumentar o número de questões abertas, em detrimento de questões fechadas, para que tenha
que organizar as ideias para criar respostas mais completas, recorrendo a elementos linguísticos
variados (uso de conjunções, pronomes…).
Desenvolver a capacidade de ouvir histórias/relatos e textos narrativos transmitidos oralmente,
como forma de desenvolver a memória verbal (que permite a conservação dos elementos e as suas
conexões) e a resposta a questões relacionadas com esses elementos (o quê? quem? como? ideia
principal/moral da história…).
Criar situações de debata para promover a argumentação, manutenção do diálogo e defesa de
pontos de vista (primeiro em grupos pequenos, depois em grande grupo – pode ser necessário que
inicialmente o adulto seja moderador para garantir a participação do…).
Leitura e Escrita
Em relação à descodificação leitora/codiificação escrita, sugere-se um programa de reeducação,
estruturado e cumulativo, que progressivamente vá trabalhando: esquemas silábicos CV (sílabas
directas com consoantes a que corresponde um só fonema; esquemas silábicos CV (sílabas directas
com consoantes a que corresponde mais do que um fonema e com dígrafos); esquemas silábicos
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VC (sílabas inversas); esquemas silábicos CVC e CCV (sílabas complexas). As sílabas deverão ser
apresentadas em listas de palavras e, posteriormente, em frases e textos com essas palavras. A
este percurso de fusão fonémica e silábica deverá corresponder o percurso inverso de análise, ou
seja, o treino na segmentação de frases em palavras, destas em sílabas e de sílabas nos elementos
que as constituem.
Durante as sessões de treino, a … deve ler com um lápis na mão, a fim de poder dividir em
sílabas (sublinhando-as ou desenhando um arco) as palavras que tem dificuldade em ler. Ao treinar
a descodificação dessas palavras, complementar com estratégias que desenvolvam a compreensão
do seu significado e a sua utilização em frases e textos.
Os textos deverão ser divididos em partes, sendo que, em cada uma das partes: a primeira
leitura deverá ser feita pelo/a aluno/a com a ajuda do professor nas palavras em que manifestar
dificuldades; a segunda leitura será a leitura “modelo” feita pelo professor; a terceira será de novo
feita pela …, repetindo se necessário. Não esquecer que, no final, o professor deve ler de novo o
texto por inteiro, sendo igualmente imprescindível a discussão sobre o seu conteúdo. No final da
leitura, poderá ler de novo as palavras em que manifestou dificuldades (na descodificação e/ou na
compreensão) e aproveitar estas palavras para realizar exercícios de soletração (literal, silábica e
morfémica) e de escrita.
Quanto à fluência e expressividade: leitura repetida de determinadas palavras, antes ou
depois do treino da leitura do texto; leitura repetida de uma curta passagem do texto, até que o/a
consiga obter um nível adequado de fluência, passando depois para a passagem seguinte; leituras
em sombra (leitura simultânea de um texto, em voz alta, pela professora e pela …); gravações da
leitura do texto (contabilizar o tempo da leitura, o ritmo, a entoação).