UEPB CEDUC História PIBID EEEMP Elpídio Almeida Renascimentos Idade Média
1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES)
EEEMP Elpídio de Almeida
Série: 1º
Turno: Tarde
Professor Supervisor: Eriberto Souto
Bolsistas: Maria Emília, Milena Xavier, Natalia Santos, Natália Correia e Thais Costa.
Renascimentos...
Para o historiador Jaques Le Goff só é possível falar em mudança de período,
quando uns conjuntos de acontecimentos interferem em setores tão complexos como a
economia, cultura, ciências, de modo que as trocas acabem por construírem um novo
sistema, ou seja, uma nova paisagem. Para o autor um fato histórico é sempre
construído e de mesmo modo os períodos, para ele terminologias como Alta e Baixa
Idade Média em História não são inocentes.
Le Goff enfatiza que Burckhardt cria o Renascimento com R maiúsculo e isola-o de
uma Idade Média cheia de escuridão, Para Burckhardt o moderno era sinônimo de
progresso, de um futuro esplendoroso, e buscava-se a volta á Antiguidade Clássica, não
para repeti-la inutilmente, mais para busca de acertos, uma volta ao espírito cultural,
para ele o homem medieval aguardava um renascimento espiritual por isso ele se via
num período descolorido, incolor em relação ao Renascimento nessa visão a Idade
Média se autodepreciava.
No século XIX os iluministas que se auto intitulam assim, opõe o seu período a
Nossa Idade Média vista como Idade sem uso a razão e Idade sombria. Para Le Goff há
sucessivos renascimentos dentro de uma longa Idade Média:
2. Renascimento Carolíngio: De Carlos Magno que é caracterizado pela edição autêntica
da bíblia e o uso da escrita minúscula carolíngia, de um lado a exegese, e do outro a arte
de ler e escrever surge o culto formal a Virgem Maria, já que Carlos Magno não se
pronuncia nem pro nem contra a questão.
Renascimento do século XII: Era visto como melhor já que se abordava a teologia,
filosofia, é o tempo das escolas urbanas laicas, do florescimento das universidades e dos
conventos, laico aqui se refere a todo membro da igreja não engajado no sacerdócio,
portanto não se passava na cabeça de ninguém nessa época não pertencer a igreja.
O Grande Renascimento: Nesse contexto histórico e sob inspiração humanista,
desenvolveu-se, entre os séculos XV e XVI, um movimento cultural urbano que atingiu
principalmente as pessoas mais ricas e com prestígio social de cidades como Florença,
Veneza e Roma, todas na península Itálica. Em contra partida, no mundo rural, o
camponês dessa época era pouco diferente do camponês medieval. O movimento
cultural e artístico ficou conhecido como Renascimento ou Renascença. Embora a
palavra renascimento não fosse empregada naquela época para defini-lo, podemos dizer
que muitos intelectuais do período expressaram um desejo de fazer renascer ou
recuperar elementos da cultura greco-romana. Houve uma renovação no tratamento de
várias questões culturais, a partir de uma perspectiva humanista, que, em boa medida,
superou as ideias medievais, com novas perguntas e novas possibilidades de ação.
Referências bibliográficas
COTRIM, Gilberto, Historia Global, 3 dição, São Paulo, Saraiva 2016.
LE GOFF, J. Uma longa Idade Média. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1998.