4. • Dicionário L. Portuguesa: tratamento das doenças por agentes físicos;
• Dicionário Médico: tratamento com a utilização de agentes físicos
naturais ou artificiais, como a água, eletricidade, frio, calor. Vale-se
também da atitude do repouso, do movimento.
5. Conceito – Resolução COFFITO
Ciência aplicada, cujo objetivo principal de estudo é o
movimento humano em toda as suas formas de expressão e
potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-funcionais,
quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas.
Objetivos:
Preservar, desenvolver ou restaurar a integridade de órgãos, sistemas
ou função.
Promover, aperfeiçoar ou adaptar o indivíduo a melhora da sua
qualidade de vida.
6. Principal Objeto de Estudo da Fisioterapia
Movimento humano;
Processo terapêutico com recursos físicos e naturais.
Promove, aperfeiçoa e adapta as condições físicas, psíquicas e sociais;
7. • Profissão com atividades especializadas e vários níveis de atuação:
Níveis Primário, Secundário e Terciário
Administração de serviços
Pesquisas e educação.
8. Fisioterapeuta
É o profissional da área da Saúde, a quem compete métodos e
técnicas fisioterápicas, com a finalidade de restaurar, desenvolver e
conservar a capacidade física do paciente. (Lei 938, 13/10/1963).
Profissional da Saúde, com formação acadêmica SUPERIOR,
habilitado à construção dos diagnósticos cinético-funcionais, à
prescrição das condutas fisioterapêuticas, sua ordenação e indução no
paciente, bem como, o acompanhamento da evolução do quadro
funcional até a sua alta.
9. HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA
A Fisioterapia é uma arte milenar,
que já vem sendo praticada desde os
nossos antepassados, desde a idade da
pedra, época em que o homem pré-
histórico buscava o sol, águas frias para
amenizar o seu sofrimento e sua dor.
10. HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA
• Antiguidade (4000 a.c. a 395 d.c.)
Homem primitivo – massagens no tratamento de traumas;
Aplicação de recursos naturais (sol e água);
Uso de recursos naturais com intuito terapêutico = processo terapêutico.
11. HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA
• Antiguidade (4000 a.c. a 395 d.c.)
Preocupação com as “diferenças incômodas” (doenças já estabelecidas;
mal; deformidade).
12. HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA
• Tratamento das “diferenças incômodas”:
Utilização dos agentes físicos (peixe elétrico para dor);
Ginástica curativa (diversas formas de movimento).
14. IDADE MÉDIA (SÉC. IV A XV)
Sociedade estabelecida por “organização providencial” (definida no
plano divino):
Clero – igreja;
Nobreza – guerra;
Camadas populares (camponeses) – trabalho.
15. Fenômenos naturais – decisão divina
Eventos negativos – ação demoníaca;
Interrupção dos avanços na ciência e também na área de saúde (corpo
físico como algo “inferior”);
Valorização da alma e menosprezo ao corpo.
16. Doentes eram tratados em “sala dos enfermos”; não possuíam
espaços para exercícios físicos.
Uso da atividade física como “curativa” foi interrompida.
Piora das condições de saúde;
Exercícios passaram a ser utilizados para aumento da potência
corporal ou diversão;
17. Renascimento (séc. XV e XVI)
Valorização do corpo e beleza física;
Decadência dos conceitos morais rígidos;
Avanço dos estudos e origem das universidades: busca da
compreensão do mundo e conhecimentos.
18. Retorno dos estudos sobre o cuidado com o corpo;
Princípios básicos para a ginástica médica;
Exercícios para conservar um estado saudável já existente;
Regularidade no exercício;
Exercícios para indivíduos enfermos cujo estado pode exacerbar-se;
Exercícios individuais especiais para convalescentes;
Exercícios para pessoas com ocupações sedentárias.
19. PREOCUAÇÃO COM O TRATAMENETO DA DOENÇA E
MANUTENÇÃO DAS “CONDIÇÕES NORMAIS”
EXISTENTES.
20. PERÍODO DE TRANSIÇÃO – ENTRE
RENASCIMENTO E INDUSTRIALIZAÇÃO
• 1864 – Sociedade Médica de Berlim diferencia a ginástica de
indivíduos sãos e dos enfermos (exercícios curativos x exercícios para
manutenção da saúde).
• Diferenças das ações profissionais conforme o estado de saúde da
população atendida (doente x não doente).
21. Industrialização (séc. XVIII a XIX)
Transformação social com produção em grande escala mediante
utilização de máquinas.
Proliferação de doenças devido a jornada de trabalho estafante,
condições sanitárias precárias e alimentares insatisfatórias.
22. Industrialização (séc. XVIII a XIX)
• Epidemias de cólera, tuberculose pulmonar, alcoolismo, acidentes de
trabalho, trabalho infantil, etc;
• Utilização da metodologia científica em escolas de medicina para estudo
das novas doenças;
• Busca das “causas” nos próprios indivíduos (não observação dos aspectos
sociais, higiene ou ambiente de trabalho).
23. Atenção ao indivíduo doente:
Surge o atendimento hospitalar e as especialidades médicas;
Preocupação com a cura, recuperação e reabilitação.
24. Nascimento da fisioterapia como profissão
• Altos índices de acidentes de trabalho;
• Disfunção orgânica;
• Más condições ambientais e de trabalho;
• Guerras.