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Estamos na era da alienação, do es-
tar sozinho e das uniões frágeis, e isso
tem facilitado a desestrutura da família.
A necessidade de espiritualização está
sendo vencida pelo vício em entreteni-
mento. Recreações que giram quase
sempre em torno de erotismos e violên-
cias. Quando os valores cristãos perdem
significado, exacerbamos o egoísmo e
aniquilamos a felicidade.
O homem é um ser social, natu-
ralmente monogâmico, de regra só se
realiza quando divide necessidades e
anseios na atmosfera elevada do lar.
Porém o lar não pode ser definido como
uma construção material, para abrigar os
que aí residem, isto porque o concreto,
os tijolos, o teto, os alicerces e os móveis
são a casa. O lar, muito acima da casa,
são a abnegação e a ternura, a paz e o
cuidado que se admitem àqueles que se
vinculam pelo grupo familiar. E a família,
mais do que o resultante consanguíneo,
são os ideais, os sonhos, as lutas, os so-
frimentos e as tradições morais elevadas.
Ultimamente, paira ampla ameaça
sobre a harmonia familiar, e quando a
família é ameaçada, por qualquer razão,
a sociedade submerge e a paz desapa-
rece. O materialismo, os modernos con-
ceitos e solicitações sensualistas têm
assaltado a organização familiar, des-
pedaçando o matrimônio e sugerindo o
amor livre.
Sobre a educação dos filhos, nós, os
pais espíritas precisamos conduzir com
austeridade os filhos para a evangeliza-
ção espírita, pois, qualquer indiferença
nesse tema, pode conduzir nossos filhos
aos danos religiosos dos outros, ao ape-
go do convencionalismo, e à ausência de
amor à verdade. Ah! Coincidentemente,
ou não, os jovens mais agressivos são
aqueles que tiveram extrema liberdade
na infância e foram pouco estimados pe-
los pais, sentiram-se rejeitados no grupo
familiar ou se consideraram pouco atra-
entes.
No grupo familiar temos os vínculos
de elevação e contentamento que já con-
seguimos edificar, por interferência do
amor vivido, mas também temos as do-
res do constrangimento e aversão, nas
quais resgatamos, de volta, as imagens
inquietantes que nós mesmos construí-
mos na memória do destino e que neces-
sitamos desfazer, à custa de trabalho e
sacrifício, paciência e humildade.
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano II, Número 13 - Julho de 2016.
A família acima de tudo .......................... Editorial / Jorge Hessen
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Convite aos Trabalhadores do PAE
• Durante o mês de julho o projeto
“Maria Marias” estará de recesso, retor-
nando no mês de agosto. Dirigido por
Karen Nasser com a coparticipação de
voluntárias da SODEC, o projeto é uma
oficina de artesanato e costura para
mulheres e meninas. “Maria Marias” é
realizado todas as quartas-feiras a par-
tir das 14h.
• No dia 19 de junho Caravaneiros do PAE visitaram o lar dos velhinhos
“Casa de Jacó” na cidade de Valparaizo/GO. A caravana é realizada trimes-
tralmente, a fim de serem doados materiais de limpeza, alimentos, cadeiras
de rodas. Durante a visita o grupo musical do PAE executou canções alegres
para os idosos. Agende-se para o dia 11/09/2016, no qual haverá uma nova
e gratificante visita.
• Todos os primeiros domingos de cada mês são realizados serviços de
assistência social no PAE, sob a coordenação da SODEC com a colabora-
ção dos trabalhadores do PAE. São acolhidas as famílias procedentes das
cidades do Sol Nascente, Águas Lindas e Barragem. Há distribuição de 70
cestas básicas, brinquedos, sopa e lanches. Os pais assistidos frequentam
as palestras públicas e seus filhos a evangelização. Participem!
• Venha estudar Espiritismo no ESDE (Estudo Sistematizado da Doutrina
Espírita) que é realizado todos os sábados às 16h.
• Colabore e participe com a “Campanha do Quilo Auta de Souza”, realizada
todos os domingos às 9h e 30min.
• Dobrem as mangas e preparem as ferramentas para o mês de agosto.
Vem aí mais um MUTIRÃO (Encontro de Trabalhadores
do PAE). Após o tradicional MUTIRÃO será servido um
delicioso almoço fraterno para os participantes.
“Solidários, seremos união. Separados uns dos
outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos
a realização de nossos propósitos.”
(Bezerra de Menezes)
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COMO
1 - Comece na infância a dar ao seu filho tudo o que ele
quiser, assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem
obrigação de lhe dar tudo o que desejar.
2 - Quando ele disser nomes feios, ache graça, isso o fará
sentir-se importante.
3 - Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa, espere até
que ele chegue aos 21 anos e decida por si mesmo.
4 - Apanhe tudo o que ele
deixar jogado (livros, sapatos,
roupas etc.), faça tudo para que
ele aprenda a jogar sobre os
outros toda a responsabilidade.
5 - Discuta com frequência
na presença dele, assim ele
não ficará chocado quando o
seu lar se desfizer mais tarde.
6 - Dê-lhe todo o dinheiro
que quiser, nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Desta
forma você o poupa de passar pelas mesmas dificuldades que
você passou.
7 - Satisfaça todos as seus desejos de comida, bebida e
conforto. Negar pode acarretar “frustrações”.
8 - Tome o partido dele contra vizinhos, professores, policiais.
Afinal, todos têm má vontade para com seu filho.
9 - Não o oriente quanto às amizades, e quando ele se meter
em alguma encrenca séria, dê a desculpa que nunca conseguiu
dominá-lo..
10- Quando estiver em profundo desgosto com a vida,
console-se, diga que é o seu destino e o dele, que Deus quis
assim...
Reprodução de um panfleto da “União Sociedades Espíritas” - Rio Claro/SP
DELINQUENTE
CRIAR
UM
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Conselho Diretor - Presidente: Wilson Barbosa / Vice-Presidente: Jorge Hessen
Secretária: Diomarsi G. Souza / 2.º Secretário: Josias da Silva Melo /
Tesoureiro: João Batista de Souza
Conselho Fiscal - JoséAmin Cury Nasser, Francisco S. de Sousa e Marcos Marques
Editores - Jorge Hessen e FabianoAugusto
Site - http://opae.site/ Blog - http://paespirita.blogspot.com.br/
QNM 40 AE 02, Taguatinga Norte - Telefone: (61) 3491-2552
Associe-se e colabore com o PAE!
Expediente
Sábado - 18 horas
Dia 2 - Jorge Hessen (PAE)
Dia 9 - Denizard de Souza (FEDF)
Dia 16 - Marcos Carvalho (C. E.André Luiz)
Dia 23 - FabianoAugusto (CEFE)
Quarta-feira - 20 horas
Dia 6 - João Batista (PAE)
Dia 13 - Cirne Ferreira (FEB)
Dia 20 - Maria Omilta (PAE)
Dia 27 -Arildo Marques (B. Menezes)
Quadro de Reuniões Públicas e Expositores do Mês de Julho
Livro: O Consolador - Psicografia: Chico Xavier
QUESTÃO 113 – Os pais espiritistas devem ministrar a
educação doutrinária a seus filhos ou podem deixar de fazê-lo
invocando as razões de que, em matéria de religião, apreciam
mais a plena liberdade dos filhos?
O período infantil, em sua primeira fase, é o mais importante
para todas as bases educativas, e os pais espiritistas cristãos não podem esquecer
seus deveres de orientação aos filhos, nas grandes revelações da vida. Em nenhuma
hipótese, essa etapa das lutas terrestres deve ser encarada com indiferença.
O pretexto de que a criança deve desenvolver-se com a máxima noção de liber-
dade pode dar ensejo a graves perigos. Já se disse, no mundo, que o menino livre é a
semente do celerado. A própria reencarnação não constitui, em si mesma, restrição
considerável à independência absoluta da alma necessitada de expiação e corretivo?
Além disso, os pais espiritistas devem compreender que qualquer indiferença
nesse particular pode conduzir a criança aos prejuízos religiosos de outrem, ao
apego do convencionalismo, e à ausência de amor à verdade.
Deve nutrir-se o coração infantil com a crença, com a bondade, com a esperan-
ça e com a fé em Deus. Agir contrariamente a essas normas é abrir para o faltoso
de ontem a mesma porta larga para os excessos de toda sorte, que conduzem ao
aniquilamento e ao crime.
Os pais espiritistas devem compreender essa característica de suas obrigações
sagradas, entendendo que o lar não se fez para a contemplação egoística da espé-
cie, mas, sim, para santuário onde, por vezes, se exige a renúncia e o sacrifício de
uma existência inteira.
Refletindo com EmmanuelRefletindo com Emmanuel