O documento discute a obsessão como uma influência perniciosa na mente causada por espíritos inferiores que procuram dominar pessoas. Ele também menciona que a melhor forma de se livrar de um obsessor é melhorar como pessoa e se tornar bom. Além disso, discute que a origem da obsessão está ligada aos espíritos que delinquiram no passado.
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A obsessão corresponde a cer-
ta influência perniciosa na mente.
Etimologicamente o termo tem sua origem
no vocábulo obsessione, palavra latina
que significa impertinência, perseguição.
O psiquiatra tradicional por exemplo,
diz que obsessão é um pensamento ou
um impulso persistente ou recorrente, in-
desejado e aflitivo, que vem à mente invo-
luntariamente, a despeito da tentativa de
ignorá-lo ou de suprimi-lo. Os ortodoxos
da medicina, sob os antolhos do materia-
lismo decrépito, não admitem nada fora
da matéria, portanto, não podem entender
uma causa oculta (espiritual). Quando a
academia científica tiver saído da extem-
porânea rotina mecanicista,
ela reconhecerá na ação do
mundo invisível que nos cer-
ca e no meio do qual vivemos
uma força que reage sobre
as coisas físicas tanto quanto
sobre as coisas morais. Esse
será um novo caminho aber-
to ao progresso e a chave de
uma multidão de fenômenos mal compre-
endidos pela escola psiquiátrica.
Paixões, ódios, fanatismo, avareza e
muitos outros fatores são as fontes ge-
radoras da obsessão, que atualmente se
constitui um dos mais terríveis flagelos da
humanidade. A mente transmite ao corpo,
ao qual se ajusta durante a encarnação,
todos os seus estados felizes ou infeli-
zes, equilibrando ou conturbando o ciclo
de causa e efeito, portanto, a obsessão é
uma patologia que guarda a sua origem
profunda no Espírito que delinquiu.
O melhor processo para nos livrarmos
de um obsessor é nos tornarmos bons.
Chico Xavier disse não “adiantar ao dia-
bo ficar soprando onde não há brasas”.
É verdade! As trevas exteriores se ligam
pelas sombras interiores. O que nos al-
gema a um obsessor é a iniquidade que
alimentamos nas atitudes e intenções. O
que nos vincula a um obsessor vingativo
é a nossa obstinação de não perdoar. O
que nos conecta a um obsessor infeliz é o
desgosto que cultivamos no
coração.
Muitas vezes procura-
do pelos obsidiados, Jesus
adentrava mentalmente nas
causas da sua inquietude
e, usando de Sua autori-
dade moral, libertava tanto
os obsessores quanto os
obsidiados, permitindo-lhes o despertar
para a vida animada rumo à recuperação
e à pacificação da própria consciência.
Entretanto, Ele não libertou os obsidiados
sem lhes impor a intransferível necessi-
dade de renovação íntima, nem ejetou os
perseguidores inconscientes sem forne-
cer-lhes o endereço de Deus.
Informativo Mensal do Posto de Assistência Espírita - Ano V, Número 48 - Setembro/2019.
Editorial / Jorge HessenObsessão e sintonia
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Mensagem dos amigos espirituais
União entre os povos
No panorama terrestre os povos compõem-se de múltiplas tonalidades raciais, cultu-
rais, linguísticas e estéticas. Cada etnia transporta o espólio ancestral determinado pelas
buscas essenciais de sobrevivência perante as experiências humanas.
Somos artesãos e representações morais das inesgotáveis triagens naturais nos
chãos da vida.
Não consistem as tonalidades pigmentares da epiderme para justificativas de dis-
tinção entre raças ditas poderosas e castas reprimidas. A sociedade humana, tecida nas
intrínsecas diferenças das fases evolutivas, estrutura-se sobre o pilotis do edifício do pro-
gresso.Atotalização de todos os estágios da vida social, remete a criatura rumo ao Excelso
Idealizador da vida.
Nos parâmetros que conformam as diretrizes da Previdência são destacadas as as-
sertivas da Lei divina, sob o símbolo do amor às raças, às culturas e às estruturas étnicas
que se coadunam com a confluência das lições eternas do Mandatário-Mor do planeta. Ele,
o Afetuoso Rabino Galileu, delineou os códigos e os princípios para a união entre todos os
povos. O Seu Evangelho é fonte compilada de advertências e convites aos que se dobra-
rem na disciplina das escolhas sobre aquilo que anseiam fazer em nome da edificação da
fraternidade universal.
Os povos haverão de descobrir o eixo de equilíbrio para a influência mútua e serena,
sob respeitosa coalizão, por meio do trabalho recíproco a benefício de todos. No símbolo
das mãos unidas jazem ínsitas as agendas do serviço de cooperação geral, onde as cha-
madas civilizações mais influentes possam abrigar os mais desprovidos sob os ensejos da
união.
O espírito imortal não é caracterizado por essa ou aquela raça, entretanto é identifica-
do pelas escolhas, decisões e conquistas de ações benéficas para paz na Terra. Os povos
terrestres, mesclados de espíritos nas diferentes faixas da idade cósmica, configuram-se
no mosaico de diversos seres que estão nos primeiros degraus da inteligência, outros ja-
zem mais elevados na escala, em face disso, estes últimos necessitam oferecer as mãos
para os mais ingênuos, a fim de marcharem sob o amparo do autêntico amor fraternal.
No transcorrer dos anos, as raças, os povos, as culturas e etnias haverão de se en-
contrarem no vértice formado na linha horizontal da evolução, a fim de principiarem a esca-
lada aprumada da verticalização rumo ao infinito amor.
Contudo, se persistirem as peregrinas forças do egoísmo entre os homens, as alterca-
ções continuarão sendo alimentadas.
Sem o Evangelho nos corações e consciências, todos os povos permanecerão nas
lamentações debaixo dos escombros evidentes do ranger de dentes e choros de intensa
dor moral.
A seleção dos valores morais já se faz presente no Orbe em acelerada pulsação para
a confirmação do convite inevitável para experiências mais acerbas nas longínquas esferas
planetárias que acolherão os negligentes a fim de que sob a volúpia da sofreguidão diluam
o egoísmo para projeção do amor que pulsa hoje e sempre pulsará na infinita romagem
da vida.
Estamos no limiar de extraordinárias mutações sociais, e com certeza a bandeira que
tremulará no solo de cada nação será a flâmula do amor porque somente o amor é capaz
de transformar o caos em harmonia geral.
Constantino - Psicografado no grupo de desobsessão do sábado - 25/8/2019.
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Espaço da Codificação ............
O Livro dos Médiuns
Capítulo XXIII “Da obsessão”, item 237
Entre os escolhos que apresenta a prática do Espiritismo,
cumpre se coloque na primeira linha a obsessão, isto é, o domínio
que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. Nunca é
praticada senão pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar.
Os bons Espíritos nenhum constrangimento infligem. Aconselham,
combatem a influência dos maus e, se não os ouvem, retiram-se.
Os maus, ao contrário, se agarram àqueles de quem podem fazer
suas presas. Se chegam a dominar algum, identificam-se com o Es-
pírito deste e o conduzem como se fora verdadeira criança. A ob-
sessão apresenta caracteres diversos, que é preciso distinguir e que
resultam do grau do constrangimento e da natureza dos efeitos que
produz. A palavra obsessão é, de certo modo, um termo genérico,
pelo qual se designa esta espécie de fenômeno, cujas principais va-
riedades são: a obsessão simples, a fascinação e a subjugação.
Livro: Paciência
Médium: Chico Xavier
Capítulo “Caridade do pensamento”
Editora: CEU
Sabemos todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo
forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é própria. Fácil entender, à
vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental. Cada
um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que libera-
mos, consciente ou inconscientemente.
Sem dúvida, a palavra é o veículo natural que nos exprime as ideias e
as intenções que nos caracterizem, mas o pensamento, em si, conquanto a
força mental seja neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumento genuíno
das vibrações benéficas ou negativas que lançamos de nós, sem a aprecia-
ção imediata dos outros.
Meditemos nisso, afastemos do campo íntimo qualquer expressão de
ressentimento, mágoa, queixa ou ciúme, modalidades do ódio, sempre
suscetível de carrear a destruição.
Refletindo com Emmanuel
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11 - Edmar Jorge (C. FRAT)
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Turmas dos 3 aos 21 anos. Sábados das 18h às 19h.
Equipe DIJ
Depois da morte
Léon Denis
Cap. 50 - Resignação na adversidade
O sofrimento é lei em nosso mundo. Em to-
das as condições, em todas as idades, sob todos
os climas, o homem tem padecido, a Humanidade
tem derramado lágrimas. Apesar dos progressos
sociais, milhões de seres gravitam ainda sob o
jugo da dor. As classes elevadas também não têm
sido isentas desses males. Entre os Espíritos cul-
tivados as impressões são mais dolorosas, porque
a sensibilidade está mais esmerada, mais apura-
da. O rico, assim como o pobre, sofre material e moralmente. De
todos os pontos do globo o clamor humano sobe ao espaço.