SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
7   BIOQUÍMICA Proteínas




                                         Química
                                                       2. Albumina e Caseína
                                                       3. Desnaturação de proteína com
                                                       solvente orgânico
                                          NOME _________________________________
                                          ESCOLA________________________________
                                          EQUIPE _____________ SÉRIE_____________
                                          PERÍODO ___________ DATA _____________


INTRODUÇÃO
Os seres vivos são constituídos por macromoléculas responsáveis pela maioria das funções vitais.
Uma delas é a proteína, nome derivado do grego protos que significa a “mais importante” ou “a
primeira”. As proteínas, macromoléculas orgânicas, têm os α-aminoácidos como subunidades
estruturais básicas os quais possuem um grupo amino e o radical R ligados ao primeiro átomo de
carbono (α), em relação ao grupo ácido carboxílico. Os α-aminoácidos se diferenciam pela cadeia
lateral e apresentam a estrutura geral:

                    R
                    │
             H2N  Cα  COOH
                    │
                    H
Para formar proteínas, os aminoácidos se ligam através das chamadas ligações peptídicas,
ligação dos grupos amino de um aminoácido e carboxila de outro, com eliminação de uma
molécula de água.




        aminoácido              aminoácido                             proteína
As proteínas podem ter propriedades e atividades totalmente diferentes pelas diversas
combinações e seqüências dos 20 aminoácidos existentes. Basta uma única mudança em
qualquer dos aminoácidos de uma seqüência para se ter uma nova proteína.
Podemos descrever a estrutura da proteína em quatro níveis:
   •   Estrutura primária – seqüência dos aminoácidos na cadeia polipeptídica.
   •   Estrutura secundária – refere-se à configuração espacial da cadeia polipeptídica, como ela
       se enrola ou forma camadas. A estrutura mais comum em proteínas animais é a hélice-α ,
       uma forma helicoidal. Uma estrutura secundária alternativa é a folha pregueada β. Muitas
       proteínas consistem de regiões de α-hélices e folhas pregueadas β alternadas.
   •   Estrutura terciária – especifica a forma na qual a α-hélice, a folha pregueada β e outras
       regiões estão dobradas.
   •   Estrutura quaternária – associação entre proteínas individuais para formar um arranjo
       específico.
A perda das estruturas secundária e terciária da proteína ou rompimento de ligações peptídicas é
denominada desnaturação da proteína. São fatores que provocam a desnaturação: calor,
radiações eletromagnéticas de certos comprimentos de onda (como as emitidas em um
microondas ou os raios ultravioletas do Sol), ácidos e bases, solventes orgânicos, íons de metais
pesados.
É comum o regurgitar de um bebê. O cheiro azedo é característico da acidez do suco gástrico que
se encontra no estômago e o coágulo que ele regurgita é a proteína presente no leite. Essa
proteína coagula ao entrar em contato com o ácido, perdendo suas estruturas secundária e
terciária as quais são mantidas pelas pontes de hidrogênio.
As proteínas têm as seguintes funções:
Estrutural – Colágeno (tecido conjuntivo fibroso – tendões, osso, cartilagem)
Enzimática – DNA-polimerase (replica e repara o DNA)
Hormonal – Insulina (regula o metabolismo da glucose)
Contráteis – Miosina (filamentos espessos na miofibrila)
Protetora do sangue - Fibrinogênio (precursor da fibrina na coagulação do sangue)
Transporte – Hemoglobina (transporta O2 no sangue de vertebrados)
Armazenamento – Ferritina (armazenamento de ferro no baço)
2 - ALBUMINA E CASEÍNA
O ovo possui uma composição média de 73,67% de água, 12,50% de proteínas, 12,02% de
gorduras e 1,81% de sais minerais. Por conter muita água, ele espirra na hora de fritar. Na clara
há uma mistura de proteínas, sendo a albumina a principal. A gema é rica em nutrientes e contém
várias proteínas diferentes, além de uma grande quantidade de gordura, o colesterol.
O leite de vaca possui uma composição média de 87,3% de água, 4,6% de lactose, 3,9% de
gordura 3,3% de proteínas e 0,65% de sais minerais.
OBJETIVO
Detectar a presença de proteínas no ovo e no leite.
QUESTÃO PRÉVIA: Como podemos detectar a presença de proteína na clara do ovo e no leite?
MATERIAL E REAGENTES
      •    ácido acético diluído (CH3COOH) -                 •   conta-gotas
           vinagre                                           •   leite
      •    2 potinhos                                        •   clara de ovo
      •    pote grande
      •    colher de sobremesa
PROCEDIMENTO
Colocar no potinho uma colher de clara de ovo fornecida pelo professor. Adicionar 30 gotas de
vinagre. Anotar suas observações e explicar o que ocorreu.
No outro potinho, colocar leite até a primeira marca e adicionar 30 gotas de vinagre. O que
ocorreu com o leite? Anotar suas observações.
Considerando os conhecimentos adquiridos durante o experimento responder novamente a
questão prévia.
3 - DESNATURAÇÃO DA ALBUMINA COM SOLVENTE ORGÂNICO*
* Este experimento deve ser realizado de forma demonstrativa, no inicio da aula.
OBJETIVO
Verificar a desnaturação de uma proteína por solvente orgânico.
MATERIAL E REAGENTES
  •       álcool etílico (CH3CH2OH)
  •       recipiente plástico vermelho
  •       ovo
PROCEDIMENTO
Colocar álcool etílico no recipiente plástico até metade de seu volume. Adicionar um ovo sem a
casca e esperar por aproximadamente 20 minutos. Anotar suas observações e explicar o que
ocorreu.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

3205391 biologia-ppt-proteinas
3205391 biologia-ppt-proteinas3205391 biologia-ppt-proteinas
3205391 biologia-ppt-proteinas
Richele Soares
 
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_20141°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
Ionara Urrutia Moura
 
Aminoác. e proteínasfinal
Aminoác. e proteínasfinalAminoác. e proteínasfinal
Aminoác. e proteínasfinal
rafaelalourenco
 
Bioquímica I - Variedade de funções dos hidratos de carbono
Bioquímica I - Variedade de funções dos hidratos de carbonoBioquímica I - Variedade de funções dos hidratos de carbono
Bioquímica I - Variedade de funções dos hidratos de carbono
Catarina Cruz
 
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)
Jucie Vasconcelos
 
Carboidratos slideshare
Carboidratos   slideshareCarboidratos   slideshare
Carboidratos slideshare
Sid Siqueira
 
Bioquímica metabolismo de proteínas
Bioquímica  metabolismo de proteínasBioquímica  metabolismo de proteínas
Bioquímica metabolismo de proteínas
Marcos Gomes
 

Mais procurados (19)

3205391 biologia-ppt-proteinas
3205391 biologia-ppt-proteinas3205391 biologia-ppt-proteinas
3205391 biologia-ppt-proteinas
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_20141°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
1°S carboidratos e metabolismo energético_ abril_2014
 
Carboidrato
CarboidratoCarboidrato
Carboidrato
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Aminoác. e proteínasfinal
Aminoác. e proteínasfinalAminoác. e proteínasfinal
Aminoác. e proteínasfinal
 
Agua sais carboidratos_lipidios
Agua sais carboidratos_lipidiosAgua sais carboidratos_lipidios
Agua sais carboidratos_lipidios
 
Bioquímica I - Variedade de funções dos hidratos de carbono
Bioquímica I - Variedade de funções dos hidratos de carbonoBioquímica I - Variedade de funções dos hidratos de carbono
Bioquímica I - Variedade de funções dos hidratos de carbono
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Algumas funções das proteínas
Algumas funções das proteínasAlgumas funções das proteínas
Algumas funções das proteínas
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
Metabolismo Energético I Carboidratos e Lipídios
Metabolismo Energético I   Carboidratos e LipídiosMetabolismo Energético I   Carboidratos e Lipídios
Metabolismo Energético I Carboidratos e Lipídios
 
Proteínas e aminoácidos Bioquimica 1 - Nutrição
Proteínas e aminoácidos Bioquimica 1 - NutriçãoProteínas e aminoácidos Bioquimica 1 - Nutrição
Proteínas e aminoácidos Bioquimica 1 - Nutrição
 
Proteínas resumao
Proteínas resumaoProteínas resumao
Proteínas resumao
 
Apresentação de Proteínas- Biologia Celular UFRR
Apresentação de Proteínas- Biologia Celular UFRRApresentação de Proteínas- Biologia Celular UFRR
Apresentação de Proteínas- Biologia Celular UFRR
 
Apresentação carboidratos
Apresentação carboidratosApresentação carboidratos
Apresentação carboidratos
 
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)Bioquímica ii 11   lipolise (arlindo netto)
Bioquímica ii 11 lipolise (arlindo netto)
 
Carboidratos slideshare
Carboidratos   slideshareCarboidratos   slideshare
Carboidratos slideshare
 
Bioquímica metabolismo de proteínas
Bioquímica  metabolismo de proteínasBioquímica  metabolismo de proteínas
Bioquímica metabolismo de proteínas
 

Semelhante a 7bioquimi 2e3

aula 9- PROTEINAS simplificada
aula 9- PROTEINAS simplificadaaula 9- PROTEINAS simplificada
aula 9- PROTEINAS simplificada
primaquim
 
Constituição celular
Constituição celularConstituição celular
Constituição celular
Nathalia Fuga
 

Semelhante a 7bioquimi 2e3 (10)

aula 9- PROTEINAS simplificada
aula 9- PROTEINAS simplificadaaula 9- PROTEINAS simplificada
aula 9- PROTEINAS simplificada
 
Constituição celular
Constituição celularConstituição celular
Constituição celular
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Aminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínasAminoácidos e proteínas
Aminoácidos e proteínas
 
Plano aula 3
Plano aula 3Plano aula 3
Plano aula 3
 
Bioquímica Celular e os nutrientes do organismo
Bioquímica Celular e os nutrientes do organismoBioquímica Celular e os nutrientes do organismo
Bioquímica Celular e os nutrientes do organismo
 
ramiressom1.pptx
ramiressom1.pptxramiressom1.pptx
ramiressom1.pptx
 
Proteínas
ProteínasProteínas
Proteínas
 
Proteinas
ProteinasProteinas
Proteinas
 
Composição química dos seres II
Composição química dos seres IIComposição química dos seres II
Composição química dos seres II
 

Último

ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 

Último (20)

Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 

7bioquimi 2e3

  • 1. 7 BIOQUÍMICA Proteínas Química 2. Albumina e Caseína 3. Desnaturação de proteína com solvente orgânico NOME _________________________________ ESCOLA________________________________ EQUIPE _____________ SÉRIE_____________ PERÍODO ___________ DATA _____________ INTRODUÇÃO Os seres vivos são constituídos por macromoléculas responsáveis pela maioria das funções vitais. Uma delas é a proteína, nome derivado do grego protos que significa a “mais importante” ou “a primeira”. As proteínas, macromoléculas orgânicas, têm os α-aminoácidos como subunidades estruturais básicas os quais possuem um grupo amino e o radical R ligados ao primeiro átomo de carbono (α), em relação ao grupo ácido carboxílico. Os α-aminoácidos se diferenciam pela cadeia lateral e apresentam a estrutura geral: R │ H2N  Cα  COOH │ H Para formar proteínas, os aminoácidos se ligam através das chamadas ligações peptídicas, ligação dos grupos amino de um aminoácido e carboxila de outro, com eliminação de uma molécula de água. aminoácido aminoácido proteína As proteínas podem ter propriedades e atividades totalmente diferentes pelas diversas combinações e seqüências dos 20 aminoácidos existentes. Basta uma única mudança em qualquer dos aminoácidos de uma seqüência para se ter uma nova proteína. Podemos descrever a estrutura da proteína em quatro níveis: • Estrutura primária – seqüência dos aminoácidos na cadeia polipeptídica. • Estrutura secundária – refere-se à configuração espacial da cadeia polipeptídica, como ela se enrola ou forma camadas. A estrutura mais comum em proteínas animais é a hélice-α , uma forma helicoidal. Uma estrutura secundária alternativa é a folha pregueada β. Muitas proteínas consistem de regiões de α-hélices e folhas pregueadas β alternadas. • Estrutura terciária – especifica a forma na qual a α-hélice, a folha pregueada β e outras regiões estão dobradas. • Estrutura quaternária – associação entre proteínas individuais para formar um arranjo específico. A perda das estruturas secundária e terciária da proteína ou rompimento de ligações peptídicas é denominada desnaturação da proteína. São fatores que provocam a desnaturação: calor, radiações eletromagnéticas de certos comprimentos de onda (como as emitidas em um microondas ou os raios ultravioletas do Sol), ácidos e bases, solventes orgânicos, íons de metais pesados.
  • 2. É comum o regurgitar de um bebê. O cheiro azedo é característico da acidez do suco gástrico que se encontra no estômago e o coágulo que ele regurgita é a proteína presente no leite. Essa proteína coagula ao entrar em contato com o ácido, perdendo suas estruturas secundária e terciária as quais são mantidas pelas pontes de hidrogênio. As proteínas têm as seguintes funções: Estrutural – Colágeno (tecido conjuntivo fibroso – tendões, osso, cartilagem) Enzimática – DNA-polimerase (replica e repara o DNA) Hormonal – Insulina (regula o metabolismo da glucose) Contráteis – Miosina (filamentos espessos na miofibrila) Protetora do sangue - Fibrinogênio (precursor da fibrina na coagulação do sangue) Transporte – Hemoglobina (transporta O2 no sangue de vertebrados) Armazenamento – Ferritina (armazenamento de ferro no baço) 2 - ALBUMINA E CASEÍNA O ovo possui uma composição média de 73,67% de água, 12,50% de proteínas, 12,02% de gorduras e 1,81% de sais minerais. Por conter muita água, ele espirra na hora de fritar. Na clara há uma mistura de proteínas, sendo a albumina a principal. A gema é rica em nutrientes e contém várias proteínas diferentes, além de uma grande quantidade de gordura, o colesterol. O leite de vaca possui uma composição média de 87,3% de água, 4,6% de lactose, 3,9% de gordura 3,3% de proteínas e 0,65% de sais minerais. OBJETIVO Detectar a presença de proteínas no ovo e no leite. QUESTÃO PRÉVIA: Como podemos detectar a presença de proteína na clara do ovo e no leite? MATERIAL E REAGENTES • ácido acético diluído (CH3COOH) - • conta-gotas vinagre • leite • 2 potinhos • clara de ovo • pote grande • colher de sobremesa PROCEDIMENTO Colocar no potinho uma colher de clara de ovo fornecida pelo professor. Adicionar 30 gotas de vinagre. Anotar suas observações e explicar o que ocorreu. No outro potinho, colocar leite até a primeira marca e adicionar 30 gotas de vinagre. O que ocorreu com o leite? Anotar suas observações. Considerando os conhecimentos adquiridos durante o experimento responder novamente a questão prévia. 3 - DESNATURAÇÃO DA ALBUMINA COM SOLVENTE ORGÂNICO* * Este experimento deve ser realizado de forma demonstrativa, no inicio da aula. OBJETIVO Verificar a desnaturação de uma proteína por solvente orgânico. MATERIAL E REAGENTES • álcool etílico (CH3CH2OH) • recipiente plástico vermelho • ovo PROCEDIMENTO Colocar álcool etílico no recipiente plástico até metade de seu volume. Adicionar um ovo sem a casca e esperar por aproximadamente 20 minutos. Anotar suas observações e explicar o que ocorreu.