O documento discute terminologias médicas, definindo prefixos e sufixos e fornecendo exemplos. Também aborda procedimentos de admissão e alta hospitalar, exame físico e suas técnicas.
2. DEFINIÇÃO
• Terminologia: Em sentido amplo, refere-se simplesmente ao uso e
estudo de termos, ou seja, especificar as palavras simples e
compostas que são geralmente usadas em contextos específicos.
• Prefixo: São morfemas que se colocam antes dos radicais
basicamente a fim de modificar-lhes o sentido; raramente esses
morfemas produzem mudança de classe gramatical.
EX: A, AN-------------------- Privação
AFASIA : é a perda da linguagem
ANALGÉSICO: é um grupo de medicamentos diminui ou interrompem
a dor
• Sufixo: São elementos que, acrescentados a um radical, formam
nova palavra. Sua principal característica é a mudança de classe
gramatical que geralmente opera.
EX: ITE ----------------------- Inflamação
BRONQUITE : Inflamação dos brôquios.
3. TERMINOLOGIAS
• A, AN......................Privação
Exemplos:
Acloridria: Ausência de ácido clorídrico no suco gástrico.
Afasia: Afasia é a perda da linguagem causada por lesão no sistema
nervoso central que, na maior parte das vezes, ocorre do lado esquerdo
do cérebro.
Anaeróbio: É qualquer organismo que não necessita de oxigênio para o
crescimento. Ele pode reagir negativamente ou até mesmo morrer se o
oxigênio está presente.
4. • ANA................... De novo.
Exemplos:
Anamnese: É uma entrevista realizada pelo profissional de saúde
ao seu doente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no
diagnóstico de uma doença ou patologia. Em outras palavras, é
uma entrevista em que o médico ajuda o paciente a relembrar
todos os fatos.
• EPI...................... Sobre.
Exemplos:
Epiderme: É a camada mais externa da pele, que fica sobre a
derme.
7. Admissão e Alta Hospitalar
• Admissão: É a entrada e permanência do paciente no
hospital, por determinado período. Tem por objetivos
facilitar a adaptação do paciente ao ambiente
hospitalar, proporcionar conforto e segurança.
• Na unidade de internação o paciente é recebido por
um profissional da unidade e encaminhado ao quarto
ou enfermaria. Deve ser recebido com gentileza para
aliviar suas apreensões e ansiedades. Geralmente, o
paciente está preocupado com a sua saúde.
8. PROCEDIMENTOS
• Procedimentos:
• 1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão
completas;
• 2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-
lhe todo o conforto possível;
• 3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;
• 4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações
sanitárias; horários das refeições; modo de usar a campainha;
nome do médico e da enfermeira chefe;
• 5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de
repouso; horário de visita;
• 6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato
da admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e
grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar
para a sala de pertences;
9. • 7. Preparar o paciente em relação aos exames a que
será submetido, a fim de obter sua cooperação;
• 8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da
enfermeira não permitir o uso da própria roupa;
• 9. Fazer o prontuário do paciente;
• 10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e
respiração, proceder ao exame físico;
• 11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão;
• 12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo
diário.
10. ALTA HOSPITLAR
• É o encerramento da assistência prestada ao paciente no
hospital. O paciente recebe alta quando seu estado de saúde
permitir ou quando está em condições de recuperar-se e
continuar o tratamento em casa.
• A alta do paciente deve ser assinada pelo médico.
11. Procedimentos:
• 1. Certificar-se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada
pelo médico;
• 2. Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem
feitos antes da saída do paciente;
• 3. Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado;
• 4. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-lo devidamente;
• 5. Auxiliar o paciente a vestir-se;
• 6. Reunir as roupas e objetos pessoais e colocá-los na mala ou sacola;
• 7. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no
hospital;
• 8. Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente até o
veículo;
• 9. Transportar o paciente;
• 10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
12. Transferência interna do paciente
• É a transferência do paciente de um setor para o outro, dentro do próprio
hospital. Poderá ser transferido quando necessitar de cuidados intensivos,
mudança de setor e troca do tipo de acomodação.
Procedimentos:
• 1. Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente;
• 2. Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados
prestados;
• 3. Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paciente;
• 4. Proceder as anotações de enfermagem no plano assistencial;
• 5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à família ou
encaminhando junto ao paciente;
• 6. Proceder o transporte do paciente, com auxílio;
• 7. Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences;
• 8. Auxiliar na acomodação do paciente;
• 9. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;
• 10. Preparar a unidade para receber outro paciente.
14. Exame Físico
Antes de aprendermos a fazer o exame físico, precisamos conhecer
as técnicas básicas para sua realização, que compreende:
• Inspeção;
• Palpação;
• Percussão e;
• Ausculta.
15. • Para a realização de um bom exame físico, precisamos aguçar
os nossos sentidos, sobretudo a visão, o tato, a audição e o
olfato, pois ajudam a obter dados que subsidiam o raciocínio
clínico dos enfermeiros.
• O exame físico deve ser realizado com o paciente despido,
sempre expondo as partes no momento que será examinado.
! Atenção para preservação de sua intimidade, colocando
biombos, cobrindo o paciente com lençol, entre outros !
17. INSPERÇÃO:
• É o processo de observação do paciente. Devemos neste
momento inspecionar nos segmentos corporais, a presença
de deformações, distúrbios no desenvolvimento, lesões
cutâneas, secreções e presença de cateteres e tubos ou
outros dispositivos.
• É importante verificar o modo de andar, a postura, o contato
visual e a forma de comunicação verbal e corporal. Esses
dados fornecem “pistas” sobre o estado emocional e mental
do paciente.
18. Tipos de inspeção:
• Estática: com o paciente parado, observa-se os
contornos anatômicos;
• Dinâmica: pede-se para que o paciente faça alguns
movimentos, observando com atenção e foco no
segmento.
- O paciente deve ser inspecionado por inteiro.
- Recomenda-se o uso de luz natural e caso seja
artificial, a branca é a mais recomendada.
- Para a inspeção de cavidades, utiliza-se a lanterna
clínica.
19. PALPAÇÃO
• É uma técnica utilizada para obtenção de dados por
meio do tato (parte mais superficial do corpo) e da
pressão (parte mais profunda do corpo). A palpação
permite a identificação de modificações de textura,
espessura, consistência, sensibilidade, volume e
dureza. Permite a percepção de frêmito, flutuação,
elasticidade e edema.
Tipos de palpação:
• Superficial: pressão em profundidade de 1 cm;
• Profunda: pressão em profundidade de 4 cm.
20. Variações da palpação:
• Palpação com a mão espalmada, usando-se toda a palma de uma de
ambas as mãos;
• Palpação com uma das mãos sobrepondo-se à outra;
• Palpação com a mão espalmada, usando-se apenas as polpas digitais
e a parte ventral dos dedos;
• Palpação usando-se o polegar e o indicador formando uma pinça;
• Palpação com o dorso dos dedos e das mãos, para avaliar
temperatura;
• Dígito-pressão: realizada com a polpa do polegar e do indicador,
consiste na compressão de uma área com o objetivo de pesquisar
dor, detectar edema e/ou avaliar a circulação cutânea;
• Puntipressão: utiliza-se de um objeto pontiagudo, não cortante em
um ponto do corpo para avaliar a sensibilidade dolorosa;
• Fricção com algodão: com uma mecha, roçar de leve a pele,
procurando verificar a sensibilidade tátil.
21. PERCUSSÃO
• É a aplicação de pequenos golpes em determinada
superfície do organismo, que emite vibrações
específicas de acordo com a estrutura anatômica
percutida, quanto à intensidade, tonalidade e
timbre.
22. Possíveis sons:
• Maciço: som que transmite a sensação de dureza e resistência, em
todas as regiões desprovidas de ar, como osso e fígado;
• Submaciço: é uma variação do maciço, é a presença de ar em
pequena quantidade que lhe confere essa característica peculiar;
• Timpânico: obtido em regiões que contêm ar, recobertas por
membrana flexível, como o estômago. A sensação obtida é de
elasticidade;
• Hipertimpânico: obtido em regiões que contêm ar em grande
quantidade, por exemplo, no abdome em caso de acúmulo de gases;
• Claro pulmonar: som obtido quando se percute uma área sobre os
pulmões, quando estão normais, com presença de ar dentro dos
alvéolos.
23. AUSCULTA
• Procedimento que possibilita ouvir sons produzidos pelo corpo, que
são inaudíveis sem o uso de instrumentos, por isso utilizamos o
estetoscópio para examinarmos os pulmões, coração, artérias e
intestino.
Atenção:
• Para realizar a ausculta, faz-se necessário um ambiente sem ruídos
externos
• O estetoscópio deve ser colocado sobre a pele nua;
• Durante a ausculta devem ser observadas as características dos
sons, como: intensidade, tom, duração e qualidade.
24. • Cuidados para realizar o exame físico: mãos
higienizadas, aquecidas e unhas cortadas,
instrumentos com a devida desinfecção