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2021
Clínica de Semiologia ( CAB1 +
Estomatologia)
RECOMENDAÇÕES
• Horário das aulas e tolerância ao atraso
 15 MINUTOS;
• Limite de faltas  25% - FALTAS NÃO
SÃO RETIRADAS APÓS LANÇADAS
REPROVAÇÃO POR FALTA
•Vestimenta  NÃO PERMITIDO:
MINISSAIAS, CAMISETAS,
MICROBERMUDAS, BONÉS.
CLÍNICA DE SEMIOLOGIA
• A disciplina de clínica de semiologia propõe o estudo das doenças que
acometem a cavidade oral e/ou estruturas anexas bem como as manifestações
orais de doenças sistêmicas com ênfase em suas características clínicas,
diagnóstico, tratamento e prognóstico. Para isso busca por em prática os
fundamentos da semiologia, a execução do exame clínico, a solicitação
execução e interpretação de exames complementares além da elaboração de
diagnósticos. Propõe capacitar o aluno a realizar procedimentos que vão desde o
exame clínico do paciente à proposição do plano de tratamento, pondo em
prática conteúdos teórico-laboratoriais das especialidades de Periodontia,
Endodontia, Dentística, Odontologia Preventiva, Estomatologia, Radiologia
visando o diagnóstico e tratamento integral do paciente;
CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO PRÁTICA
• Relações
interpessoais
• Habilidade de
executar com
segurança os
procedimentos
• Conhecimento do
conteúdo didtático
• Lista de
intrumentais,
pontualizade,
vestimenta
Organização
Domínio
Cognitivo
Domínio
Afetivo
Domínio
psicomotor
--> Avaliação diária.
EXAMES COMPLEMENTARES
I - Anamnese ou exame subjetivo :
Significa recordação e indica tudo o que se refere à manifestação dos
sintomas da doença, desde suas manifestações prodrômicas (do início da
doença) até o momento do exame.
É importante ao profissional durante a anamnese :
a) o diálogo franco entre examinador e o doente;
b) a disposição para ouvir, deixando o paciente falar a vontade, interrompendo-o mínimo
possível;
c) demonstrar interesse não só pelos problemas do paciente, mas por ele, como pessoa;
d) possuir conhecimento científico, controle emocional, dignidade, bondade, afabilidade e boas
maneiras, a fim de obter um relato completo e poder chegar a um
diagnóstico.
Técnicas de anamnese
Basicamente são duas as técnicas utilizadas na anamnese:
a)técnica do interrogatório cruzado. O examinador conduz as perguntas: sente
dor? onde? há quanto tempo?, etc. Esta técnica procura identificar os sintomas.
b)técnica de escuta. O paciente tem a capacidade de relatar com as próprias
palavras suas preocupações pessoais.
FASES DA ANAMNESE;
1.Identificação: Nome, endereço, idade, estado civil, sexo, cor, profissão, procedência.
2.Queixa Principal:Representa o motivo fundamental que levou o paciente à consulta e
pode ser representada pela presença de indícios de anormalidade (um ou mais sinais
e/ou sintomas),evolução não satisfatória de algum tratamento realizado que leva o
paciente a procurar outro profissional ou, ainda, uma simples consulta de rotina sem
sintomatologia presente
3. História da doença atual (H.D.A).
Resulta no histórico completo e detalhado de queixa apresentada em toda sua evolução
temporal e sintomatológica. Os sintomas referidos sobre o problema principal (queixa)
devem ser examinados, e algumas perguntas são quase sistemáticas, na grande maioria
dos casos, e não podem ser omitidas pelo examinador. Como:
- tempo de evolução do processo, isto é, quando se iniciou a sintomatologia;
- como eram no início os sinais e/ou sintomas;
- ocorreram episódios de exacerbação ou remissão do quadro clínico;
- recorde-se de algum fato que possa estar ligado ao aparecimento da doença;
- no caso de lesões assintomáticas, como era quando percebeu sua existência
em relação ao estado atual
4 - História buco-dental
Deve investigar todo antecedente estomatológico do paciente, compondo um
completo histórico das ocorrências buco-dentárias.
Nesta fase do exame clínico, é importante saber :
- frequência de visitas ao dentista;
- experiências passadas, durante e depois da aplicação da anestesia local e de
extrações dentais;
- tratamentos realizados anteriormente - protéticos , periodontais, endodônticos, etc.;
▪ Apertamento dos dentes;
▪ Mordedura de lábio, mucosa jugal ou língua;
▪ Projeção lingual;
▪ Respiração bucal;
▪ Dificuldade em abrir a boca extensamente;
▪ Movimentos alterados;
▪ Sons articulares.
- hábitos e dores na região da ATM :
5 - História médica.
Visa à obtenção de informações detalhadas sobre todas as doenças de caráter sistêmico que
acometeram o paciente desde o nascimento até a data atual.
6 - Antecedentes familiares.
Têm por objetivo a obtenção de informações sobre o estado de saúde, principalmente, de pais, irmãos,
avós, esposa (o) e filhos, na busca de uma eventual doença herdada ou com tendência familiar.
Esta fase da anamnese é importante frente à suspeita de diabetes, doença cardiovascular, tuberculose,
distúrbios hemorrágicos, doenças alérgicas e nervosas
7 - Hábitos.
O conhecimento de hábitos adquiridos pelo paciente, frequentemente, se constitui em elemento chave
para elaborar o diagnóstico e fundamentar o prognóstico.
Hábitos nocivos, como tabaco, ingestão de bebidas alcoólicas e drogas, devem ser minuciosamente
determinados quanto ao tipo, tempo de uso, quantidade, variações ou interrupções.
II - Exame físico ou exame objetivo :
No exame físico, utiliza-se fundamentalmente os sentidos naturais do profissional na exploração
dos
sinais.
As manobras clássicas são : inspeção, palpação, percussão, auscultação e o olfato.
PRONTUÁRIO ODONTOLÓGICO OU FICHA CLÍNICA
• Identificação do profissional
• Identificação do Paciente
• Anamnese: Queixa principal e HDA
• História Médica e Antecedentes Familiares
• Exame Físico: extra e intra oral
CÓDIGO DE ÉTICA
CAPÍTULO VII -DOS DOCUMENTOS ODONTOLÓGICOS
Art. 17. É obrigatória a elaboração e a manutenção de forma legível e
atualizada de prontuário e a sua conservação em arquivo próprio seja de
forma física ou digital.
Parágrafo Único. Os profissionais da Odontologia deverão manter no
prontuário os dados clínicos necessários para a boa condução do caso,
sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data,
hora, nome, assinatura e número de registro do cirurgião-dentista no
Conselho Regional de Odontologia
APARÊNCIA, ALTURA/BIOTIPO,
DEAMBULAÇÃO, COMUNICAÇÃO
Temperatura
• A temperatura é a medida do calor do corpo
• É o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido;
• Utiliza-se o termômetro clínico para medi-la;
• Tempo para aferição é de 5 a 10 minutos.
• Valores da temperatura:
• É considerado normal 36ºC a 37ºC
• Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC
• Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC
• Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC
• Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC
A elevação da temperatura acima dos
níveis normais recebe o nome de
hipertermia e abaixo de hipotermia, na
ficha clínica da uninassau colocamos
AFEBRIL ou FEBRIL
Pulso
• A palpação do pulso é um dos procedimentos clínicos mais antigos da prática médica, e representa também um gesto simbólico, pois
é um dos primeiros contatos físicos entre o médico e o paciente;
• O pulso é a contração e expansão alternada de uma artéria;
• As artérias em que com frequência são verificados os pulsos: artéria radial, carótida, braquial e femural
• Média normal do pulso radial:
• Puberdade: - 80 a 85 bpm
• Homem: - 60 a 70 bpm
• Mulher: - 65 a 80 bpm
• Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm
UDNTC,2014
Realizar o procedimento de acordo com a técnica selecionada;Contar durante 1 minuto inteiro.
Frequência Respiratória
• Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os
movimentos
• Contagem pelo período de 1 minuto
• Valores normais da frequência
• Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto)
• Mulher: - 18 a 20 mpm
ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO
• Dispnénia:
• Respiração difícil, trabalhosa ou curta.
• É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas;
• Pode ser súbita ou lenta e gradativa.
• Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta;
• Taquipnéia : respiração rápida, acima dos valores da normalidade, freqüentemente pouco
profunda.
• Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da normalidade.
• Apnéia: ausência da respiração
PRESSÃO ARTERIAL
• É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias;
• A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima (sistólica) e pressão
mínima, (diastólica).
• Valores normais para um adulto:
• Pressão sistólica: 120mmHg
• Pressão diastólica: 80mmHg
TIPOS DE ESFIGMOMANÔMETRO
TIPOS DE ESTETOSCÓPIO
Método auscultatório
•Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a artéria braquial;
•Insufla-se o manguito suavemente até o nível previamente determinado (30 mmHg acima da pressão arterial
máxima verificada pelo método palpatório);
•Em seguida desinsufla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo;
•Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são auscultados, o que corresponde à pressão arterial
máxima;
•Continua-se baixando a pressão até o abafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos
ruídos de Korotkoff, o que corresponde à pressão arterial mínima;
Técnica de Aferição da Pressão Arterial
EXAME FÍSICO EXTRABUCAL
ATM
Palpar e auscultar as articulações
Medir os limites de movimento da mandíbula
Padrão de abertura bucal
PESCOÇO
Palpar procurando gânglios palpáveis
Verificar o tamanho da tireóide
Palpar as glândulas salivares
Cavidade Bucal
• Lábios
• Dentes
• Língua
• Palato mole
• Palato duro
• Gengiva
• Bochechas
• Glds
ESTOMATOGRAMA
ODONTOGRAMA
NOSSA FICHA
18 Ausente 38 Ausente
17 Cálculo 37 Cálculo
16 Rest. Cl. I RC + Cálculo 36 Cavidadde Cl I profunda com
exposição pulpar
15(55) Rest Cl II M AgHg 35(75) Cálculo MV
14(54) Hígido 34(74) Hígido
13(53) Hígido 33(73) Cálculo L
12(52) Rest. Cl IV. D RC insatisfatória 32(72) Rest. Cl III M
11(51) Mancha opaca esbranquiçada ( Cl.
IV MV)
31(71) Cálculo L
21(61) Prótese Fixa 41(81) Cálculo L+ Cavidade. Cl IV M
22(62) Prótese Removível 42(82) Cálculo L+ Rest. Cl III M
23(63) Hígido 43(83) Cálculo L+ Fístula + Cav. Cl IV D
24(64) Resto Radicular 44(84) Rest. Cl II D RC
25(65) Cálculo MP 45(85) Fissura escurecida
26 Hígido 46 Ausente
27 Rest.Cl IV RC + Cálculo 47 Cálculo V
28 Cálculo 48 Ausente
• Plano de Tratamento
• Evolução e intercorrências do tratamento
• Receitas
• Atestados
• Contrato de prestação de serviços odontológicos e autorização de
realização do tratamento proposto
• Exames complementares
•Obs: Índice de placa
Exames complementares
• Imagens: Radiografias,Sialografia, Ultrassonografia,RM,TC
• Laboratoriais:Hematológicos e de urina
• Outros: Biópsia, Citologia esfoliativa e exame de congelação, cultura,
antibiograma
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  • 1. 2021 Clínica de Semiologia ( CAB1 + Estomatologia)
  • 2. RECOMENDAÇÕES • Horário das aulas e tolerância ao atraso  15 MINUTOS; • Limite de faltas  25% - FALTAS NÃO SÃO RETIRADAS APÓS LANÇADAS REPROVAÇÃO POR FALTA •Vestimenta  NÃO PERMITIDO: MINISSAIAS, CAMISETAS, MICROBERMUDAS, BONÉS.
  • 3.
  • 4. CLÍNICA DE SEMIOLOGIA • A disciplina de clínica de semiologia propõe o estudo das doenças que acometem a cavidade oral e/ou estruturas anexas bem como as manifestações orais de doenças sistêmicas com ênfase em suas características clínicas, diagnóstico, tratamento e prognóstico. Para isso busca por em prática os fundamentos da semiologia, a execução do exame clínico, a solicitação execução e interpretação de exames complementares além da elaboração de diagnósticos. Propõe capacitar o aluno a realizar procedimentos que vão desde o exame clínico do paciente à proposição do plano de tratamento, pondo em prática conteúdos teórico-laboratoriais das especialidades de Periodontia, Endodontia, Dentística, Odontologia Preventiva, Estomatologia, Radiologia visando o diagnóstico e tratamento integral do paciente;
  • 5.
  • 6.
  • 7. CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO PRÁTICA • Relações interpessoais • Habilidade de executar com segurança os procedimentos • Conhecimento do conteúdo didtático • Lista de intrumentais, pontualizade, vestimenta Organização Domínio Cognitivo Domínio Afetivo Domínio psicomotor --> Avaliação diária.
  • 8.
  • 9.
  • 11. I - Anamnese ou exame subjetivo : Significa recordação e indica tudo o que se refere à manifestação dos sintomas da doença, desde suas manifestações prodrômicas (do início da doença) até o momento do exame.
  • 12. É importante ao profissional durante a anamnese : a) o diálogo franco entre examinador e o doente; b) a disposição para ouvir, deixando o paciente falar a vontade, interrompendo-o mínimo possível; c) demonstrar interesse não só pelos problemas do paciente, mas por ele, como pessoa; d) possuir conhecimento científico, controle emocional, dignidade, bondade, afabilidade e boas maneiras, a fim de obter um relato completo e poder chegar a um diagnóstico.
  • 13. Técnicas de anamnese Basicamente são duas as técnicas utilizadas na anamnese: a)técnica do interrogatório cruzado. O examinador conduz as perguntas: sente dor? onde? há quanto tempo?, etc. Esta técnica procura identificar os sintomas. b)técnica de escuta. O paciente tem a capacidade de relatar com as próprias palavras suas preocupações pessoais.
  • 14. FASES DA ANAMNESE; 1.Identificação: Nome, endereço, idade, estado civil, sexo, cor, profissão, procedência. 2.Queixa Principal:Representa o motivo fundamental que levou o paciente à consulta e pode ser representada pela presença de indícios de anormalidade (um ou mais sinais e/ou sintomas),evolução não satisfatória de algum tratamento realizado que leva o paciente a procurar outro profissional ou, ainda, uma simples consulta de rotina sem sintomatologia presente
  • 15. 3. História da doença atual (H.D.A). Resulta no histórico completo e detalhado de queixa apresentada em toda sua evolução temporal e sintomatológica. Os sintomas referidos sobre o problema principal (queixa) devem ser examinados, e algumas perguntas são quase sistemáticas, na grande maioria dos casos, e não podem ser omitidas pelo examinador. Como: - tempo de evolução do processo, isto é, quando se iniciou a sintomatologia; - como eram no início os sinais e/ou sintomas;
  • 16. - ocorreram episódios de exacerbação ou remissão do quadro clínico; - recorde-se de algum fato que possa estar ligado ao aparecimento da doença; - no caso de lesões assintomáticas, como era quando percebeu sua existência em relação ao estado atual
  • 17. 4 - História buco-dental Deve investigar todo antecedente estomatológico do paciente, compondo um completo histórico das ocorrências buco-dentárias. Nesta fase do exame clínico, é importante saber : - frequência de visitas ao dentista; - experiências passadas, durante e depois da aplicação da anestesia local e de extrações dentais; - tratamentos realizados anteriormente - protéticos , periodontais, endodônticos, etc.;
  • 18. ▪ Apertamento dos dentes; ▪ Mordedura de lábio, mucosa jugal ou língua; ▪ Projeção lingual; ▪ Respiração bucal; ▪ Dificuldade em abrir a boca extensamente; ▪ Movimentos alterados; ▪ Sons articulares. - hábitos e dores na região da ATM :
  • 19. 5 - História médica. Visa à obtenção de informações detalhadas sobre todas as doenças de caráter sistêmico que acometeram o paciente desde o nascimento até a data atual. 6 - Antecedentes familiares. Têm por objetivo a obtenção de informações sobre o estado de saúde, principalmente, de pais, irmãos, avós, esposa (o) e filhos, na busca de uma eventual doença herdada ou com tendência familiar. Esta fase da anamnese é importante frente à suspeita de diabetes, doença cardiovascular, tuberculose, distúrbios hemorrágicos, doenças alérgicas e nervosas
  • 20. 7 - Hábitos. O conhecimento de hábitos adquiridos pelo paciente, frequentemente, se constitui em elemento chave para elaborar o diagnóstico e fundamentar o prognóstico. Hábitos nocivos, como tabaco, ingestão de bebidas alcoólicas e drogas, devem ser minuciosamente determinados quanto ao tipo, tempo de uso, quantidade, variações ou interrupções.
  • 21. II - Exame físico ou exame objetivo : No exame físico, utiliza-se fundamentalmente os sentidos naturais do profissional na exploração dos sinais. As manobras clássicas são : inspeção, palpação, percussão, auscultação e o olfato.
  • 23. • Identificação do profissional • Identificação do Paciente • Anamnese: Queixa principal e HDA • História Médica e Antecedentes Familiares • Exame Físico: extra e intra oral
  • 24. CÓDIGO DE ÉTICA CAPÍTULO VII -DOS DOCUMENTOS ODONTOLÓGICOS Art. 17. É obrigatória a elaboração e a manutenção de forma legível e atualizada de prontuário e a sua conservação em arquivo próprio seja de forma física ou digital. Parágrafo Único. Os profissionais da Odontologia deverão manter no prontuário os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, nome, assinatura e número de registro do cirurgião-dentista no Conselho Regional de Odontologia
  • 26. Temperatura • A temperatura é a medida do calor do corpo • É o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido; • Utiliza-se o termômetro clínico para medi-la; • Tempo para aferição é de 5 a 10 minutos. • Valores da temperatura: • É considerado normal 36ºC a 37ºC • Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC • Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC • Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC • Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC
  • 27. A elevação da temperatura acima dos níveis normais recebe o nome de hipertermia e abaixo de hipotermia, na ficha clínica da uninassau colocamos AFEBRIL ou FEBRIL
  • 28. Pulso • A palpação do pulso é um dos procedimentos clínicos mais antigos da prática médica, e representa também um gesto simbólico, pois é um dos primeiros contatos físicos entre o médico e o paciente; • O pulso é a contração e expansão alternada de uma artéria; • As artérias em que com frequência são verificados os pulsos: artéria radial, carótida, braquial e femural • Média normal do pulso radial: • Puberdade: - 80 a 85 bpm • Homem: - 60 a 70 bpm • Mulher: - 65 a 80 bpm • Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm
  • 29. UDNTC,2014 Realizar o procedimento de acordo com a técnica selecionada;Contar durante 1 minuto inteiro.
  • 30. Frequência Respiratória • Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos • Contagem pelo período de 1 minuto • Valores normais da frequência • Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto) • Mulher: - 18 a 20 mpm
  • 31. ALTERAÇÕES DA RESPIRAÇÃO • Dispnénia: • Respiração difícil, trabalhosa ou curta. • É sintoma comum de várias doenças pulmonares e cardíacas; • Pode ser súbita ou lenta e gradativa. • Ortopnéia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta; • Taquipnéia : respiração rápida, acima dos valores da normalidade, freqüentemente pouco profunda. • Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da normalidade. • Apnéia: ausência da respiração
  • 32. PRESSÃO ARTERIAL • É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias; • A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima (sistólica) e pressão mínima, (diastólica). • Valores normais para um adulto: • Pressão sistólica: 120mmHg • Pressão diastólica: 80mmHg
  • 35. Método auscultatório •Coloca-se o diafragma do estetoscópio suavemente por sobre a artéria braquial; •Insufla-se o manguito suavemente até o nível previamente determinado (30 mmHg acima da pressão arterial máxima verificada pelo método palpatório); •Em seguida desinsufla-se lentamente, à uma velocidade de 2 a 3 mmHg por segundo; •Verifica-se o nível no qual os ruídos (de Korotkoff) são auscultados, o que corresponde à pressão arterial máxima; •Continua-se baixando a pressão até o abafamento das bulhas e a seguir o desaparecimento completo dos ruídos de Korotkoff, o que corresponde à pressão arterial mínima;
  • 36. Técnica de Aferição da Pressão Arterial
  • 37. EXAME FÍSICO EXTRABUCAL ATM Palpar e auscultar as articulações Medir os limites de movimento da mandíbula Padrão de abertura bucal
  • 38. PESCOÇO Palpar procurando gânglios palpáveis Verificar o tamanho da tireóide Palpar as glândulas salivares
  • 39. Cavidade Bucal • Lábios • Dentes • Língua • Palato mole • Palato duro • Gengiva • Bochechas • Glds
  • 40.
  • 44.
  • 45. 18 Ausente 38 Ausente 17 Cálculo 37 Cálculo 16 Rest. Cl. I RC + Cálculo 36 Cavidadde Cl I profunda com exposição pulpar 15(55) Rest Cl II M AgHg 35(75) Cálculo MV 14(54) Hígido 34(74) Hígido 13(53) Hígido 33(73) Cálculo L 12(52) Rest. Cl IV. D RC insatisfatória 32(72) Rest. Cl III M 11(51) Mancha opaca esbranquiçada ( Cl. IV MV) 31(71) Cálculo L
  • 46. 21(61) Prótese Fixa 41(81) Cálculo L+ Cavidade. Cl IV M 22(62) Prótese Removível 42(82) Cálculo L+ Rest. Cl III M 23(63) Hígido 43(83) Cálculo L+ Fístula + Cav. Cl IV D 24(64) Resto Radicular 44(84) Rest. Cl II D RC 25(65) Cálculo MP 45(85) Fissura escurecida 26 Hígido 46 Ausente 27 Rest.Cl IV RC + Cálculo 47 Cálculo V 28 Cálculo 48 Ausente
  • 47. • Plano de Tratamento • Evolução e intercorrências do tratamento • Receitas • Atestados • Contrato de prestação de serviços odontológicos e autorização de realização do tratamento proposto • Exames complementares •Obs: Índice de placa
  • 48.
  • 49. Exames complementares • Imagens: Radiografias,Sialografia, Ultrassonografia,RM,TC • Laboratoriais:Hematológicos e de urina • Outros: Biópsia, Citologia esfoliativa e exame de congelação, cultura, antibiograma