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SEMIOLOGIA
MÉDICA
Prof. Dr. Cleiton S. Soares
Semiologia:
Etmologia: do grego
“Semêion”: sinal, signo
“Logos”: estudo, ciência
É a ciência que estuda os sinais e sintomas das doenças,
importante para o diagnóstico e tratamento das patologias.
O que é doença? O que é Saúde?
INTRODUÇÃO
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
OMS: Organização Mundial de Saúde define saúde como “um
estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente
ausência de afecções e enfermidades”.
Introdução
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
INTRODUÇÃO
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
Semiologia:
Introdução
INTRODUÇÃO
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
Semiologia:
 Extrair do paciente dados e elementos: base do diagnóstico
Sinais e sintomas
Estabelecer um prognóstico
Subsidiar o tratamento a ser instituído
Introdução
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
INTRODUÇÃO
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
Semiologia:
Procedimentos metodicamente organizados: instrumentalização
Condição Clínica e Diagnóstico
Uso de exames complementares: necessidade, análise e
interpretação
Introdução
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
INTRODUÇÃO
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
Sintoma: sensação subjetiva, sentida pelo paciente mas não
observada pelo avaliador
Sinal: dado objetivo que pode ser notado durante a avaliação.
Síndrome: conjuntos de sinais e sintomas típicos que ocorrem
associados, mas que podem ser gerados por diferentes causas.
Introdução
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
INTRODUÇÃO
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
CONCEITOS
Patognomônico: caracteriza e dá especificidade a uma doença (sua
simples presença leva a um diagnóstico)
Podrômico: sinal ou sintoma que antecede uma doença (genérico)
Diagnóstico: ato de discernir (reconhecer uma doença)
Prognóstico: prevê a evolução clínica.
Introdução
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
INTRODUÇÃO
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
Propedêutica: ensino introdutório, conhecimento necessário para
se iniciar a prática clínica
Semiotécnica: técnica de pesquisa de sinais e sintomas (coletar
dados).
Introdução
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
INTRODUÇÃO
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
ANAMNESE
Objetivo: Anamnese no planejamento e tratamento odontológico.
Conteúdo:
o O Exame Clínico
o Anamnese ou Exame Subjetivo
o Técnicas de Anamnese
o Fases do interrogatório
Plano de Aula Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências
INTRODUÇÃO
Exame Clínico:
Dados: base do diagnóstico
Divide-se em:
Anamnese ou exame subjetivo
Exame físico ou exame objetivo
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências
Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
INTRODUÇÃO
Anamnese:
Vem do grego “anamnésis”: que significa recordação
 Diálogo franco
Disposição para ouvir
Demonstrar interesse
Possuir conhecimento científico
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências
Prado&Salim,2004; Tommasi, 2014.
ANAMNESE
Técnicas de Anamnese
Duas técnicas mais utilizadas:
Técnica do interrogatório cruzado: conduzida pelo examinador
Técnica da escuta: relatada pelo paciente
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências
Porto, 2013
TÉCNICAS DE ANAMNESE
Fases do interrogatório: Identificação
Nome/ Endereço/Idade
Estado Civil/ Sexo/ Gênero
Etnia/Cor/ Profissão
Naturalidade/Procedência
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências
CFO, 2004; Prado&Salim, 2004; Miloro, 2008.
FASES DO INTERROGATÓRIO:
Fases do interrogatório:
Queixa Principal: motivo fundamental da consulta
História da doença atual: histórico completo e detalhado de queixa
apresentada em toda sua evolução temporal e sintomatológica.
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências
Porto, 2013; Tommasi, 2014.
FASES DO INTERROGATÓRIO:
Fases do interrogatório:
História buco-dental
 Deve investigar todo antecedente estomatológico, compondo um
completo histórico das ocorrências.
 Nesta fase da anamnese é importante saber :
Frequência de visitas ao dentista;
Experiências e tratamentos realizados anteriormente;
Dores na região facial e da ATM
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências
CFO, 2004; Tommasi, 2014.
FASES DO INTERROGATÓRIO:
Fases do interrogatório:
História médica: informações detalhadas sobre todas as doenças
de caráter sistêmico.
Assegura que o tratamento dental não prejudique o estado geral;
Presença de alguma doença ou medicamento que deverá alterar o
atendimento odontológico;
Auxilia no diagnóstico;
Representa um documento legal.
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências
CFO, 2004; Miloro, 2008.
FASES DO INTERROGATÓRIO:
Fases do interrogatório:
Antecedentes familiais: obtenção de informações sobre o estado de
saúde, da família, na busca de uma eventual doença herdada ou com
tendência.
 Hábitos: conhecimento de hábitos adquiridos pelo paciente, elemento
chave para elaborar o diagnóstico e fundamentar o prognóstico.
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências
Prado&Salim, 2004; Tommasi, 2014.
FASES DO INTERROGATÓRIO:
Exame Físico:
 Protocolo:
 Extraoral
Intraoral
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Exame Físico Referências
EXAME FÍSICO
Prado&Salim, 2004; Tommasi, 2014.
Prontuário Odontológico e/ou Médico.
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Exame Clínico Referências
EXAME CLÍNICO
Prontuário Odontológico
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Exame Clínico Referências
EXAME CLÍNICO
Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Exame Clínico Referências
EXAME CLÍNICO
SINAIS VITAIS
Os sinais vitais são indicadores do estado de saúde e da garantia das
funções circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo.
A frequência da sua verificação, bem como as suas anotações, devem ser
de acordo com a prescrição médica e/ou de enfermagem, e variam
conforme a condição clínica do paciente.
• TEMPERATURA
• FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
• FREQUÊNCIA CARDÍACA
• PRESSÃO ARTERIAL
• SATURAÇÃO O²
TEMPERATURA
A temperatura axilar é a medida do grau de calor que o corpo apresenta.
É o resultado entre a produção e a eliminação deste calor. Aferição da
Temperatura Axilar:
✓ Secar a axila do paciente, se necessário;
✓ Posicionar o termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto na
pele do paciente;
✓ Retirar o termômetro após o aviso sonoro e realizar a leitura;
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A frequência respiratória é determinada pelo número de movimentos respiratórios
por minuto. Aferição da Frequência Respiratória:
✓ Contar o pulso, depois a frequência respiratória;
✓ Colocar os dedos na artéria radial, como se fosse contar o pulso, a fim de distrair
a atenção do paciente, para que não haja mudança do ritmo respiratório;
✓ Observar os movimentos respiratórios por ¼ de minuto, se for rítmico e multiplicar
por 4;
✓ Contar por 1 minuto, se a respiração for arrítmica;
✓ Ocorrendo dificuldade respiratória, verificar se há algum objeto obstruindo as vias
aéreas e imediatamente tentar desobstruir as mesmas;
✓ Verificar além da frequência a profundidade e ritmo da respiração;
FREQUÊNCIA CARDÍACA
A frequência cardíaca é determinada pelo número de batimentos cardíacos por minuto
(bpm). É verificada por meio da palpação do pulso ou ausculta cardíaca no período de 1
minuto. Aferição da Frequência Cardíaca:
✓ Colocar as pontas dos dedos indicador, médio e anular sobre a artéria escolhida,
fazendo uma leve pressão, porém esta pressão não deve ser muito forte, pois pode
interromper o fluxo sanguíneo interferindo na verificação, principalmente se for um pulso
filiforme. Observar ritmo e volume do pulso (PRADO;GELBCKE, 2013);
✓ Palpar a artéria indicada, seguindo a ordem de escolha: Radial, braquial, carótida,
poplítea e/ou pediosa, femoral;
✓ Após essa etapa controlar pelo relógio, iniciando a contagem da frequência;
✓ Se o pulso tiver rítmico, conte a frequência por 15 ou 30 segundos e multiplique
respectivamente por 4 ou2;
✓ Se o pulso estiver arrítmico, conte a frequência por 60 segundos;
PRESSÃO ARTERIAL
Aferição da Pressão Arterial: Preparo do paciente:
✓ Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em
ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis
dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento
. ✓ Certificar-se de que o paciente NÃO: - Está com a bexiga cheia; - Praticou exercícios
físicos há pelo menos 60 minutos; - Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; -
Fumou nos 30 minutos anteriores.
✓ Posicionamento: Quando possível, o paciente deve estar sentado, com pernas
descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; - O braço
deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as
roupas não devem garrotear o membro.
Um manguito de tamanho adequado é posicionado de forma segura ao redor do braço de modo que a borda
inferior do manguito fique de 2 a 4 cm acima da fossa antecubital.
COMO AFERIR A PRESSÃO?
A artéria braquial é palpada na fossa, e o
diafragma do estetoscópio é colocado
sobre a artéria e mantido no local com
os dedos da mão esquerda.
O bulbo de pressão é mantido na palma da mão direita e
a válvula é aparafusada (fechada) com os dedos e o
indicador daquela mão.
O bulbo é então apertado repetidamente até que a pressão atinja aproximadamente 220 mmHg.
Deixa-se escapar o ar lentamente do manguito através da abertura parcial da válvula enquanto o dentista
ausculta pelo estetoscópio.
A leitura da aferição começa quando se escuta o
primeiro som mais fraco, que se refere à pressão
sanguínea sistólica.
A aferição termina quando o último som da artéria
desaparece, definindo a pressão diastólica.
Logo que a leitura da pressão diastólica é obtida, a
válvula é aberta para desinflar completamente o
manguito.
Saturação o ²
• A saturação de oxigênio pode ser verificada por meio de uma
"oximetria", utilizando um oxímetro - equipamento portátil, prático
e acessível para se ter em casa e que também é usado em
ambiente hospitalar.
Semiologia Médica: Sinais Vitais e Exame Clínico

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Semiologia Médica: Sinais Vitais e Exame Clínico

  • 2. Semiologia: Etmologia: do grego “Semêion”: sinal, signo “Logos”: estudo, ciência É a ciência que estuda os sinais e sintomas das doenças, importante para o diagnóstico e tratamento das patologias. O que é doença? O que é Saúde? INTRODUÇÃO Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
  • 3. OMS: Organização Mundial de Saúde define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Introdução Genovese, 1992; Tommasi, 2014. INTRODUÇÃO Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
  • 5. Semiologia:  Extrair do paciente dados e elementos: base do diagnóstico Sinais e sintomas Estabelecer um prognóstico Subsidiar o tratamento a ser instituído Introdução Genovese, 1992; Tommasi, 2014. INTRODUÇÃO Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
  • 6. Semiologia: Procedimentos metodicamente organizados: instrumentalização Condição Clínica e Diagnóstico Uso de exames complementares: necessidade, análise e interpretação Introdução Genovese, 1992; Tommasi, 2014. INTRODUÇÃO Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
  • 7. Sintoma: sensação subjetiva, sentida pelo paciente mas não observada pelo avaliador Sinal: dado objetivo que pode ser notado durante a avaliação. Síndrome: conjuntos de sinais e sintomas típicos que ocorrem associados, mas que podem ser gerados por diferentes causas. Introdução Genovese, 1992; Tommasi, 2014. INTRODUÇÃO Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
  • 8. CONCEITOS Patognomônico: caracteriza e dá especificidade a uma doença (sua simples presença leva a um diagnóstico) Podrômico: sinal ou sintoma que antecede uma doença (genérico) Diagnóstico: ato de discernir (reconhecer uma doença) Prognóstico: prevê a evolução clínica. Introdução Genovese, 1992; Tommasi, 2014. INTRODUÇÃO Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
  • 9. Propedêutica: ensino introdutório, conhecimento necessário para se iniciar a prática clínica Semiotécnica: técnica de pesquisa de sinais e sintomas (coletar dados). Introdução Genovese, 1992; Tommasi, 2014. INTRODUÇÃO Genovese, 1992; Tommasi, 2014.
  • 11. Objetivo: Anamnese no planejamento e tratamento odontológico. Conteúdo: o O Exame Clínico o Anamnese ou Exame Subjetivo o Técnicas de Anamnese o Fases do interrogatório Plano de Aula Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências INTRODUÇÃO
  • 12. Exame Clínico: Dados: base do diagnóstico Divide-se em: Anamnese ou exame subjetivo Exame físico ou exame objetivo Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências Genovese, 1992; Tommasi, 2014. INTRODUÇÃO
  • 13. Anamnese: Vem do grego “anamnésis”: que significa recordação  Diálogo franco Disposição para ouvir Demonstrar interesse Possuir conhecimento científico Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências Prado&Salim,2004; Tommasi, 2014. ANAMNESE
  • 14. Técnicas de Anamnese Duas técnicas mais utilizadas: Técnica do interrogatório cruzado: conduzida pelo examinador Técnica da escuta: relatada pelo paciente Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências Porto, 2013 TÉCNICAS DE ANAMNESE
  • 15. Fases do interrogatório: Identificação Nome/ Endereço/Idade Estado Civil/ Sexo/ Gênero Etnia/Cor/ Profissão Naturalidade/Procedência Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências CFO, 2004; Prado&Salim, 2004; Miloro, 2008. FASES DO INTERROGATÓRIO:
  • 16. Fases do interrogatório: Queixa Principal: motivo fundamental da consulta História da doença atual: histórico completo e detalhado de queixa apresentada em toda sua evolução temporal e sintomatológica. Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências Porto, 2013; Tommasi, 2014. FASES DO INTERROGATÓRIO:
  • 17. Fases do interrogatório: História buco-dental  Deve investigar todo antecedente estomatológico, compondo um completo histórico das ocorrências.  Nesta fase da anamnese é importante saber : Frequência de visitas ao dentista; Experiências e tratamentos realizados anteriormente; Dores na região facial e da ATM Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências CFO, 2004; Tommasi, 2014. FASES DO INTERROGATÓRIO:
  • 18. Fases do interrogatório: História médica: informações detalhadas sobre todas as doenças de caráter sistêmico. Assegura que o tratamento dental não prejudique o estado geral; Presença de alguma doença ou medicamento que deverá alterar o atendimento odontológico; Auxilia no diagnóstico; Representa um documento legal. Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências CFO, 2004; Miloro, 2008. FASES DO INTERROGATÓRIO:
  • 19. Fases do interrogatório: Antecedentes familiais: obtenção de informações sobre o estado de saúde, da família, na busca de uma eventual doença herdada ou com tendência.  Hábitos: conhecimento de hábitos adquiridos pelo paciente, elemento chave para elaborar o diagnóstico e fundamentar o prognóstico. Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Referências Prado&Salim, 2004; Tommasi, 2014. FASES DO INTERROGATÓRIO:
  • 20. Exame Físico:  Protocolo:  Extraoral Intraoral Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Exame Físico Referências EXAME FÍSICO Prado&Salim, 2004; Tommasi, 2014.
  • 21. Prontuário Odontológico e/ou Médico. Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Exame Clínico Referências EXAME CLÍNICO
  • 22. Prontuário Odontológico Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Exame Clínico Referências EXAME CLÍNICO
  • 23. Introdução Anamnese Técnicas de Anamnese Fases do interrogatório Exame Clínico Referências EXAME CLÍNICO
  • 24. SINAIS VITAIS Os sinais vitais são indicadores do estado de saúde e da garantia das funções circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo. A frequência da sua verificação, bem como as suas anotações, devem ser de acordo com a prescrição médica e/ou de enfermagem, e variam conforme a condição clínica do paciente. • TEMPERATURA • FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA • FREQUÊNCIA CARDÍACA • PRESSÃO ARTERIAL • SATURAÇÃO O²
  • 25. TEMPERATURA A temperatura axilar é a medida do grau de calor que o corpo apresenta. É o resultado entre a produção e a eliminação deste calor. Aferição da Temperatura Axilar: ✓ Secar a axila do paciente, se necessário; ✓ Posicionar o termômetro na região axilar com o bulbo em contato direto na pele do paciente; ✓ Retirar o termômetro após o aviso sonoro e realizar a leitura;
  • 26. FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA A frequência respiratória é determinada pelo número de movimentos respiratórios por minuto. Aferição da Frequência Respiratória: ✓ Contar o pulso, depois a frequência respiratória; ✓ Colocar os dedos na artéria radial, como se fosse contar o pulso, a fim de distrair a atenção do paciente, para que não haja mudança do ritmo respiratório; ✓ Observar os movimentos respiratórios por ¼ de minuto, se for rítmico e multiplicar por 4; ✓ Contar por 1 minuto, se a respiração for arrítmica; ✓ Ocorrendo dificuldade respiratória, verificar se há algum objeto obstruindo as vias aéreas e imediatamente tentar desobstruir as mesmas; ✓ Verificar além da frequência a profundidade e ritmo da respiração;
  • 27. FREQUÊNCIA CARDÍACA A frequência cardíaca é determinada pelo número de batimentos cardíacos por minuto (bpm). É verificada por meio da palpação do pulso ou ausculta cardíaca no período de 1 minuto. Aferição da Frequência Cardíaca: ✓ Colocar as pontas dos dedos indicador, médio e anular sobre a artéria escolhida, fazendo uma leve pressão, porém esta pressão não deve ser muito forte, pois pode interromper o fluxo sanguíneo interferindo na verificação, principalmente se for um pulso filiforme. Observar ritmo e volume do pulso (PRADO;GELBCKE, 2013); ✓ Palpar a artéria indicada, seguindo a ordem de escolha: Radial, braquial, carótida, poplítea e/ou pediosa, femoral; ✓ Após essa etapa controlar pelo relógio, iniciando a contagem da frequência; ✓ Se o pulso tiver rítmico, conte a frequência por 15 ou 30 segundos e multiplique respectivamente por 4 ou2; ✓ Se o pulso estiver arrítmico, conte a frequência por 60 segundos;
  • 28. PRESSÃO ARTERIAL Aferição da Pressão Arterial: Preparo do paciente: ✓ Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento . ✓ Certificar-se de que o paciente NÃO: - Está com a bexiga cheia; - Praticou exercícios físicos há pelo menos 60 minutos; - Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos; - Fumou nos 30 minutos anteriores. ✓ Posicionamento: Quando possível, o paciente deve estar sentado, com pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado; - O braço deve estar na altura do coração, apoiado, com a palma da mão voltada para cima e as roupas não devem garrotear o membro.
  • 29. Um manguito de tamanho adequado é posicionado de forma segura ao redor do braço de modo que a borda inferior do manguito fique de 2 a 4 cm acima da fossa antecubital. COMO AFERIR A PRESSÃO? A artéria braquial é palpada na fossa, e o diafragma do estetoscópio é colocado sobre a artéria e mantido no local com os dedos da mão esquerda. O bulbo de pressão é mantido na palma da mão direita e a válvula é aparafusada (fechada) com os dedos e o indicador daquela mão.
  • 30. O bulbo é então apertado repetidamente até que a pressão atinja aproximadamente 220 mmHg. Deixa-se escapar o ar lentamente do manguito através da abertura parcial da válvula enquanto o dentista ausculta pelo estetoscópio. A leitura da aferição começa quando se escuta o primeiro som mais fraco, que se refere à pressão sanguínea sistólica. A aferição termina quando o último som da artéria desaparece, definindo a pressão diastólica. Logo que a leitura da pressão diastólica é obtida, a válvula é aberta para desinflar completamente o manguito.
  • 31.
  • 32. Saturação o ² • A saturação de oxigênio pode ser verificada por meio de uma "oximetria", utilizando um oxímetro - equipamento portátil, prático e acessível para se ter em casa e que também é usado em ambiente hospitalar.

Notas do Editor

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  9. Tem como objetivo demonstrar a importância de uma anamnese bem conduzida para o sucesso no planejamento e tratamento odontológico, bem como um diagnóstico adequado das enfermidades que possam acometer os pacientes Como conteúdo vamos abordar
  10. -Sistemática do Exame Clínico. O objetivo do exame clínico é a colheita de dados que constituirão a base do diagnóstico. Informações gerais elementares Para um bom exame clínico exige-se: apuro dos sentidos, capacidade de observação, bom senso, critério e discernimento, além do conhecimento básico sobre a doença.   O exame clínico divide-se em : I - Anamnese ou exame subjetivo. II - Exame físico ou exame objetivo.
  11. I - Anamnese ou exame subjetivo : O termo anamnese vem do grego “anamnésis”, que significa recordação, reminiscência e indica tudo o que se refere à manifestação dos sintomas da doença, desde suas manifestações prodrômicas (do início da doença) até o momento do exame.   * É importante ao profissional durante a anamnese : a) o diálogo franco entre examinador e o doente; b) a disposição para ouvir, deixando o paciente falar a vontade, interrompendo-o mínimo possível; c) demonstrar interesse não só pelos problemas do paciente, mas por ele, como pessoa; d) possuir conhecimento científico, controle emocional, dignidade, bondade, afabilidade e boas maneiras, a fim de obter um relato completo e poder chegar a um diagnóstico.
  12. Basicamente são duas as técnicas utilizadas na anamnese: a) técnica do interrogatório cruzado. Fechada. O examinador conduz as perguntas: sente dor? onde? há quanto tempo?, etc. Esta técnica procura identificar os sintomas. b) técnica de escuta. Aberta. O paciente tem a capacidade de relatar com as próprias palavras suas preocupações pessoais. Estas duas técnicas não são de todo independentes; frequentemente se juntam e se justapõem.
  13. 1 - Identificação. A identificação do paciente pode ser realizada tanto pelo profissional, como por pessoal auxiliar. É recomendado, sempre que possível, que os elementos de identificação sejam tomados por um auxiliar antes que o paciente entre em contato com o profissional. Tal prática permite que se tenha uma primeira noção de quem atenderá, facilitando entabular aquela conversa inicial tão importante para o relacionamento profissional/paciente.   Na identificação, os seguintes elementos devem ser considerados: a) Nome: o nome completo do paciente, além de permitir o arquivamento do prontuário, estabelece uma relação afetiva e de confiança do paciente para com o examinador. b) Endereço: o endereço completo, inclusive com o telefone, é uma necessidade para garantir comunicação imediata com o paciente, em casos de complementação de informações, mudança de horário de consulta, cancelamento ou qualquer outro tipo de contato urgente. c) Idade: é importante o conhecimento da idade, pois existem certas doenças que incidem com maior frequência em determinadas faixas etárias. Por exemplo, a ocorrência de cárie dentária é mais frequente na infância e puberdade, ao passo que a doença periodontal é característica da idade adulta. d) Estado Civil: deve ser referido com veracidade o solteiro, o casado, o viúvo, o desquitado e o divorciado, principalmente no que diz respeito a problemática psicológica que poderá intervir conforme o estado civil. "Indivíduos de ambos os sexos, conforme o estado civil", poderão apresentar conflitos emocionais decorrentes de vida instintiva sexual ou erótica, e também, as decorrentes da vida intelectual em seus múltiplos aspectos: ideal, vocação, econômico-financeiro, relação com o meio familiar, social e profissional “Vieira Romeiro, J. - Semiologia médica ". e) Sexo : existe predileção de certas doenças por um dos sexos. O sexo feminino é mais predisposto à ulceração aftosa recorrente e ao hiperparatireoidismo; a paracocidioidomicose, ao contrário, predomina intensamente no sexo masculino. f) Cor : há determinadas afecções mais comuns de acordo com a raça. Carcinomas de pele são mais frequentes em indivíduos de cor clara. As displasias fibrosas são mais comuns em negros. g) Profissão. Certas profissões podem predispor o indivíduo a determinadas doenças. Assim, os confeiteiros, em virtude da impregnação do ambiente por poeiras amiláceas, estão sujeitos a surtos de cáries atípicas que se instalam em regiões do dente relativamente imunes ao processo (cárie de confeiteiro). A queilite actínica e os carcinomas da pele da face são frequentes em lavradores, marinheiros e pescadores, particularmente nos portadores de tez clara. h) Procedência : deve ser referida sempre, em razão da existência de zonas endêmicas ou epidêmicas de determinadas moléstias como a doença de Chagas, pênfigo vulgar etc.
  14. 2 - Queixa principal. Representa o motivo fundamental que levou o paciente à consulta e pode ser representada pela presença de indícios de anormalidade (um ou mais sinais e/ou sintomas), evolução não satisfatória de algum tratamento realizado que leva o paciente a procurar outro profissional ou, ainda, uma simples consulta de rotina sem sintomatologia presente. Sempre que possível o relato da queixa deve ser registrado com as próprias palavras do paciente, desde que razoavelmente inteligíveis e não excessivamente prolixas.   3 - História da doença atual (H.D.A). É a parte mais importante da anamnese, e a mais difícil da propedêutica que o dentista aprende e aperfeiçoa durante toda a sua vida profissional. A H.D.A. resulta no histórico completo e detalhado de queixa apresentada em toda sua evolução temporal e sintomatológica. Abrange a doença desde o seu estado prodrômico, até o momento do exame. Os sintomas referidos sobre o problema principal (queixa) devem ser examinados, e algumas perguntas são quase sistemáticas, na grande maioria dos casos, e não podem ser omitidas pelo examinador. Assim temos : - tempo de evolução do processo, isto é, quando se iniciou a sintomatologia; - como eram no início os sinais e/ou sintomas; - ocorreram episódios de exacerbação ou remissão do quadro clínico; - recorde-se de algum fato que possa estar ligado ao aparecimento da doença; - no caso de lesões assintomáticas, como era quando percebeu sua existência em relação ao estado atual. São estes alguns exemplos de perguntas bastante comuns que se fazem aos pacientes.
  15.   - História buco-dental Deve investigar todo antecedente estomatológico do paciente, compondo um completo histórico das ocorrências buco-dentárias.   Nesta fase do exame clínico, é importante saber : - frequência de visitas ao dentista; - experiências passadas, durante e depois da aplicação da anestesia local e de extrações dentais; - tratamentos realizados anteriormente - protéticos , periodontais, endodônticos, etc.; - hábitos e dores na região da ATM : a) apertamento dos dentes; b) briquismo; c) mordedura de lábio, mucosa jugal ou língua; d) projeção lingual; e) respiração bucal; f) dificuldade em abrir a boca extensamente; g) movimentos alterados; h) sons articulares.
  16.   - História médica. Visa à obtenção de informações detalhadas sobre todas as doenças de caráter sistêmico que acometeram o paciente desde o nascimento até a data atual.   A importância desta etapa da anamnese se resume nos seguintes tópicos: a- Assegura que o tratamento dental não prejudique o estado geral do paciente nem seu bem estar; b -Averigua presença de alguma doença de ordem geral do paciente, ou fato do mesmo estar tomando algum medicamento destinado ao seu tratamento e que poderá prejudicar o correto atendimento odontológico; c - Auxilia no diagnóstico de uma doença ignorada que exija um tratamento especial; d - Representa um documento legal que pode ser útil em casos de reclamação judicial por incompetência profissional.   *Obs.: As perguntas que serão dirigidas ao paciente constam na ficha clínica. Verifique :  
  17. 6 - Antecedentes familiares. Têm por objetivo a obtenção de informações sobre o estado de saúde, principalmente, de pais, irmãos, avós, esposa (o) e filhos, na busca de uma eventual doença herdada ou com tendência familiar. Esta fase da anamnese é importante frente à suspeita de diabetes, doença cardiovascular, tuberculose, distúrbios hemorrágicos, doenças alérgicas e nervosas.   7 - Hábitos. O conhecimento de hábitos adquiridos pelo paciente, frequentemente, se constitui em elemento chave para elaborar o diagnóstico e fundamentar o prognóstico. Hábitos nocivos, como tabaco, ingestão de bebidas alcoólicas e drogas, devem ser minuciosamente determinados quanto ao tipo, tempo de uso, quantidade, variações ou interrupções.