2. A vida no nosso planeta iniciou-se há cerca de
3800 M.a.
Ao longo da História da Terra verificaram-se
modificações físicas e químicas constantes
(vulcanismo, sismos, tectónica de placas...)
O ambiente e os seres vivos constituem
sistemas dinâmicos que se modificam
continuamente.
3. A Terra encontra-se dividida em
Ambientes Naturais, que são zonas com
características geológicas, climáticas e
biológicas definidas e pouco ou nada
influenciadas pela actividade humana.
Alguns exemplos de Ambientes Naturais
são:
10. Numa outra escala, existem
os microambientes, que são
ambientes naturais de
reduzidas dimensões.
ex.: charco, tronco de árvore,
espaço por baixo de uma pedra,
etc.
11. Os diferentes tipos de ambientes existentes no nosso planeta designam-se por:
Ecossistemas
13. Um Ecossistema é o conjunto formado pelos seres
vivos, pelo meio que aqueles ocupam e pelas
relações que se estabelecem entre eles.
14. Cada ecossistema é formado por 2 tipos de
componentes:
1. Componentes Bióticos: São os seres vivos e as
relações que estabelecem entre si ;
2. Componentes Abióticos: São os fatores não
vivos do meio ambiente, dos quais os seres vivos
necessitam. ( ex: luz, temperatura, água, solo, rochas, ar)
15. Comunidade
Comunidade: conjunto de todos os seres vivos que vivem numa
determinada área geográfica e que se relacionam entre si.
+
Meio Físico-Químico ou Biótopo
(temperatura, luz, água, solo, ar, rochas)
+
Relações que se estabelecem entre todos os elementos: bióticas e abióticas
17. Espécie
Espécie: todos os seres
vivos semelhantes e que
se cruzam entre si
originando descendentes
férteis.
Habitat
População
Habitat: local onde vive
determinada população
ou um só ser vivo.
População: conjunto de
organismos da mesma
espécie que ocupam o
mesmo habitat.
18. Comunidade Biótica: conjunto de todas as populações que vivem numa
determinada área geográfica e que se relacionam entre si.
19. Relações que se estabelecem entre os seres vivos
dos ecossistemas e que levam à obtenção de
alimento, defesa, protecção, reprodução…
Essas relações podem ser de 2 tipos:
- Relações interespecíficas
(entre indivíduos de espécies diferentes);
- Relações intraespecíficas
(entre indivíduos da mesma espécie).
30. Relação em que as espécies
intervenientes, que procuram obter
alimento, espaço, luz ou algo que
escasseia no seu território se
prejudicam mutuamente.
33. Relação com benefício para uma espécie
(o parasita), mas com prejuízo para
outra (o hospedeiro).
34. Há 2 tipos de parasitas de
acordo com a sua localização no
hospedeiro:
Ectoparasitas
(no exterior do hospedeiro);
Endoparasitas
(no interior do hospedeiro).
37. A ténia é um
parasita do
intestino dos
mamíferos
(endoparasita).
Este parasita, que
mede entre 4,5 e
9 m apresenta, na
cabeça, ganchos
que a fixam à
parede do
intestino do
hospedeiro.
38. Ciclo de vida da ténia
1 - A ténia atinge o estado adulto no
intestino humano;
1
2 – ténia adulta;
2
8
3 – segmentos de ténia libertados
com as fezes;
4 – libertação dos ovos;
3
7
4
6
5 – o porco pode ingerir alguns
ovos;
6 – intestino de porco;
7 – vaso sanguíneo;
8 – carne de porco contaminada.
5
39. Relação em que a espécie predadora
mata uma presa para dela se alimentar.
46. Os predadores usam diferentes
técnicas para capturar as suas presas.
Por seu lado, as presas apresentam
adaptações de defesa, como por
exemplo:
-
Camuflagem
-
Mimetismo
47. Camuflagem -
o corpo do animal assemelhase à forma do seu suporte (tronco ou folha), ou
muda de cor de acordo com o ambiente em que
está, de modo a passar despercebido.
Borboleta
Insecto
49. Mimetismo -
o corpo do animal apresenta
um aspecto (forma ou cor) semelhante a outro
animal de modo a que, sendo inofensivo, pareça
perigoso e não seja atacado.
Anfíbio
Peixe
Lagarta
56. Cooperação
Rainha
Rei
Termiteiras:
obras-primas
de
arquitectura
Chaminés altas
ajudam a
ventilar o ninho
Uma rede de
condutas de ar
ajuda a refrescar
o ambiente
O ar quente do
ninho sobe
para o interior
de uma grande
cavidade
central
As térmitas
cultivam
fungos em
“jardins”
subterrâneos
Soldado
A rainha passa os
dias numa câmara
localizada no
coração do ninho
Na base do
ninho, existe
uma despensa
fresca
Obreira
58. Há a concorrência de indivíduos da
mesma espécie pela defesa do
território, pela obtenção de mais e
melhores alimentos e no acesso à
reprodução.
Em casos extremos pode ser agressiva culminando no
canibalismo.
67. Outra das componentes do ecossistemas é, então, a
componente abiótica, ou seja, o meio físico-químico
que envolve os seres vivos. Os principais factores
abióticos que condicionam o funcionamento dos
ecossistemas são:
solo;
luz;
temperatura;
humidade/pluviosidade;
vento.
68. O sol é a principal fonte de energia
que suporta a vida na Terra. As plantas
verdes, por intermédio da fotossíntese,
na presença de luz, fornecem a energia
necessária para a quase totalidade dos
restantes seres vivos.
69. A luz afecta a morfologia das plantas.
Quando crescem isoladas têm,
normalmente, caules curtos, com
ramificação abundante, mas, se crescerem
juntas, apresentam caules esguios, lisos e
as flores localizam-se na extremidade do
caule (há maior competição).
O número de horas de luz diárias designase por fotoperíodo.
70. Para além disso, as plantas reagem à luz
realizando movimentos que se designam por
fototropismo. Os caules e as folhas têm
fototropismo positivo (procuram a luz) enquanto
que as raízes apresentam fototropismo negativo
(afastam-se da luz).
Exemplo de fototropismo positivo. As folhas do manjerico procuram
a luz, movimentando-se no seu sentido.
72. Relativamente aos animais, o seu
comportamento e a sua actividade são,
também, influenciados pela luz.
Ficha de Trabalho pag.27
“Qual a influência da luz na
actividade dos animais”
73. Alguns animais, apenas se
manifestam activos ao
anoitecer ou durante o início
da noite. ex.: morcegos.
75. Ainda há outros,
que são apenas
activos durante o
dia (enquanto há
luz).
ex.: galinhas.
76. Alguns animais comportam-se de forma
indiferente ao fotoperíodo, permanecendo
sempre activos.
ex.: cães, gatos, etc.
Cão
Gato
Cão
77. Outros animais, mudam a cor da pelagem de
acastanhado para branco, no início do Outono.
1
Outono
Inverno
2
ex.: lebre-do-Ártico (1), raposa-do-Ártico (2), etc.
78. Ficha de Trabalho pág. 30-31
Qual a influência da luz nas
características morfológicas
de alguns seres
79. A influência da luz também se faz sentir nos
ecossistemas aquáticos.
luz
zona
de luz
zona de
escuridão
81. O sol é a principal fonte de calor dos
seres vivos. A temperatura é a
quantidade de calor presente num
determinado ambiente.
82. No nosso planeta, é possível
encontrar vida entre os -200ºC
(bactérias existentes nos gelos
polares) e os 100ºC (bactérias
associadas a fontes termais
submarinas
Mas, cada espécie tem uma temperatura óptima para viver,
e temperaturas acima e abaixo das quais morrem –
temperatura máxima e mínima, respectivamente.
83. Actividade
temperatura óptima da
espécie B (27ºC)
temperatura óptima da
espécie A (4ºC)
temperatura mínima da
espécie A (-5ºC)
temperatura máxima
da espécie B (35ºC)
Temperatura (ºC)
85. Ficha de trabalho pág 34
De que forma a temperatura
influencia as características
morfológicas das plantas
86. Apenas as aves e os mamíferos têm a capacidade
de regular a temperatura interna,
independentemente da temperatura ambiente.
Estes animais designam-se como animais de
temperatura constante ou
Canguru
homeotérmicos.
Águia
87. Contudo, na maioria dos animais, a temperatura
corporal varia com a temperatura ambiente.
Estes animais designam-se como animais de
temperatura variável ou
poiquilotérmicos.
ex.: peixes, répteis, anfíbios etc.
Peixes
Cobra (réptil)
88. Outros animais possuem adaptações morfológicas que
lhes permitem sobreviver às variações de
temperatura que ocorrem no meio ambiente
(revestimento de pêlo – ursos; camada de gordura –
focas, pele impermeável – cobra, etc.)
Foca bébé
Urso-polar
Cobra
89. Outros animais, quando os dias começam a
decrescer (quando o fotoperíodo é menor) e o
alimento escasseia, reduzem a sua actividade
ao mínimo, ou seja, entram em hibernação.
ex.: ursos, raposas, etc.
90. Outros animais, durante a estação seca
(quando o fotoperíodo é maior) , entram em
estivação, que é, assim como a hibernação, um
estado de inactividade e reduzida actividade
metabólica.
ex.: caracol
91. O fotoperíodo influencia, também, a migração de certas
espécies de aves (1), em busca de regiões com maior
fotoperíodo, bem como os ciclos reprodutivos (2).
ex.: Andorinha-do-mar (1) e truta (2)
Bando de Íbis em migração (1)
92. Páginas 20 a 25
Como é que a temperatura
influencia a actividade dos
seres vivos
93. A água é um dos principais constituintes
dos seres vivos, mas a sua quantidade relativa
é dependente do habitat (aquático ou
terrestre).
A humidade atmosférica, a pluviosidade (chuva), o nevoeiro e
a retenção de água nos solos são fundamentais para que a
água fique à disposição dos seres vivos.
94. As plantas apresentam aspectos muito
diferentes de acordo com a humidade, a
disponibilidade em água.
1. Cactos – Plantas de
climas muito secos:
Seres Xerófilos
2
2. Floresta de clima
temperado: Seres
Mesófilos
3. Nenúfares -plantas
de ambiente
aquático: Seres
Hidrófilos
1
3
95. A água é um dos principais constituintes dos
seres vivos, mas a sua quantidade relativa é
dependente do habitat (aquático ou terrestre).
Cobrad´água
Camelo
Rã
Peixes
96. Os animais apresentam diferentes
adaptações à escassez de água.
- excretam urina muito concentrada;
-têm poucas glândulas produtoras de suor;
- alguns armazenam grandes quantidades de
água
97. As plantas apresentam diferentes
adaptações à escassez de água.
Ex.: Cactos
- têm caules carnudos
(quando chove incham
armazenando grandes quantidades de água);
-têm as folhas convertidas em picos
(funcionam como defesa contra os predadores e diminuem a
perda de água por transpiração);
- têm raízes muito desenvolvidas (para captar
alguma água do solo).
98. As plantas apresentam aspectos muito diferentes de
acordo com a humidade, a disponibilidade em água.
Ordena as seguintes plantas desde a que
precisa de mais água até à que precisa de uma
menor quantidade de água.
2
carvalho
1
3
cacto
nenúfar
99. Ordena os seguintes animais desde o que precisa de
mais água até ao que precisa de um menor quantidade
de água.
Cobrad´água
Camelo
Cão
Rã
Peixes
100. O solo é o substrato dos
ecossistemas terrestres, porque é
nele que se fixam numerosas espécies
de seres vivos, principalmente
plantas.
103. O solo é composto por:
matéria mineral
desagregação das rochas;
-
resultante
da
água;
ar;
matéria orgânica: húmus - originada a
partir da actividade dos seres vivos (fezes ou
restos de cadáveres de seres vivos);
seres vivos que habitam o solo.
ex.: minhocas
104. O solo é composto por:
Matéria orgânica:
húmus
35%
Matéria
mineral
15%
Seres vivos
5%
20%
Ar
25%
Água
105. São características do solo:
composição – depende da rocha que lhe deu
origem;
textura – tamanho das partículas;
estrutura – forma como as partículas estão
organizadas;
permeabilidade – capacidade de se deixar
atravessar pela água;
porosidade – percentagem de espaços
vazios;
capacidade de reter água.
106. Actualmente, está muito em voga a
agricultura biológica.
Mas, em que consiste a agricultura biológica?
É um processo de produção que recorre à
rotação de culturas, estrumes animais e outras
práticas que permitem manter a fertilidade do
solo e o equilíbrio do ecossistema.
A agricultura biológica evita utilizar ou exclui a
quase totalidade de produtos agrícolas
sintetizados em laboratório como adubos,
pesticidas e reguladores de crescimento.
107. O vento corresponde à circulação do ar, e
intervém na formação e evolução do solo, no
arejamento de águas doces e salgadas, na
polinização, na disseminação de sementes e no
transporte de estruturas reprodutoras de
bactérias e fungos.
108. Os seres vivos exercem alterações sobre o
meio onde habitam.
Exemplos:
Plantas
Animais
- as suas raízes contribuem - escavam tocas e túneis
para a erosão e retenção
dos solos;
- captam CO2 da atmosfera
e produzem O2;
- modificam o clima.
(ratos, toupeiras e coelhos);
- Constroem barragens
(castor);
-destroem ambientes naturais,
industrializando-os (Homem).
109. http://www1.ceit.es/Asignaturas/Ecologia/Hipertexto/ooGeneral/IndiceGral.html
- Terra e meio ambiente
http://www.geog.ouc.bc.ca/physgeog/contents/9j.html - Ecossistemas
http://campus.fortunecity.com/yale/757/Ecossistemas.htm - Dinâmica dos
Ecossistemas
http://www.terravista.pt/ancora/2055/ - Consultório da floresta
http://www.oceanario.pt/Inicio.htm - Oceanário de Lisboa
http://campus.fortunecity.com/yale/757/factores.htm - Factores abióticos
http://www.ccc.cc@turtle.org – acompanhar na rede as migrações das
tartarugas
http://www.cdcc.sc.usp.br/roteiros/int72.htm - Actividade: as interacções dos
seres vivos com o ambiente.
http://www.deb.uminho.pt/fontes/enviroinfo/ecology.htm - Ecologia
http://www.nonioxxi.pt/~hp22/cnatur.htm - Links sobre Ciências Naturais
http://www.eps-alter-chao.rcts.pt/factores%20bi%f3ticos.htm – Factores
bióticos
http://campus.fortunecity.com/yale/757/comunida.htm - Comunidades bióticas
Notas do Editor
Os insectos alimentam-se de substâncias tais como o néctar que algumas plantas segregam. O pólen, que adere ao seu corpo, ao mesmo tempo que os insectos vão procurar alimento a outras flores, é transportado para outras plantas (polinização), sendo assegurada, assim, a fecundação e a produção de sementes. Além do pólen (fonte rica em substâncias alimentares), as abelhas utilizam o néctar para produzir o mel, que fica armazenado para épocas em que é mais difícil encontrar alimento.
As aves insectívoras vivem muitas vezes associadas a manadas de búfalos ou rinocerontes. Estas aves alimentam-se dos parasitas dos búfalos e rinocerontes, ao mesmo tempo que estes animais são limpos (desparasitados).
Os pulgões, quando tocados pelas antenas das formigas excretam um líquido açucarado que serve de alimento às formigas. Em contrapartida, os pulgões são defendidos e limpos pelas formigas.
Os líquenes são formados pela associação de uma alga e de um fungo. A alga, através da fotossíntese, fornece ao fungo matéria orgânica e o fungo proporciona à alga os sais minerais e a água de que esta necessita.
As térmitas (bicho-da-madeira) possuem no seu tubo digestivo um grande número de microorganismos (protozoários) que digerem a celulose existente nos vegetais. Assim, os microorganismos, ao alimentarem-se, permitem que as térmitas aproveitem a celulose fundamental para a sua sobrevivência.
O peixe-palhaço encontra refúgio entre os tentáculos das anémonas (apresentam um muco que reveste a superfície do seu corpo e que os protege contra o veneno das anémonas), e estas lucram, muitas vezes, com os restos das suas refeições.
Os pica-paus de diferentes espécies apreciam o mesmo alimento e território e portanto, entram em competição.
Os parasitas, de acordo com o local onde se alojam no hospedeiro, podem ser classificados em:
Ectoparasitas (se estão alojados no exterior do organismo hospedeiro). Ex.: piolhos, pulgas, carraças, sanguessugas, etc.
Endoparasitas (se estão alojados no interior do organismo hospedeiro). Ex.: ténia, lombrigas, etc.
Conhecendo o ciclo de vida da ténia, constatamos a importância da higiene na alimentação. Então, devemos lavar muito bem os alimentos antes de os consumir, e cozinhar muito bem os alimentos (principalmente a carne e o peixe) antes de os comer.
As plantas carnívoras usam diferentes estratégias para captar os insectos na sua superfície. O seu aspecto visual, e odores tentadores atraem os insectos para a morte. As plantas buscam nos insectos elementos que são raros no ambiente em que se encontram.
Pronta a atacar, esta lagarta (da mariposa Eupitechia orichloris) confunde-se com uma folha (1) na ilha de Maui, no Hawai. As seis patas com garras que possui junto à cabeça (2), permitem-lhe prender com destreza a vítima. Os pêlos e nervos sensíveis da região dorsal detectam o mais ligeiro contacto com a presa. Uma térmita distraída passa por perto e . . . Zás! Num ápice, a lagarta gira sobre si à retaguarda e envolve-a, ingerindo-a aos poucos (3). Depois, termina a refeição enquanto as antenas da cabeça cortada da térmita estremecem por perto (4).
O peixe que se encontra na figura apresente um falso olho na zona posterior do corpo, de modo a enganar os seus predadores e a escapar mais facilmente a qualquer emboscada.
A lagarta da imagem central assemelha-se a uma víbora. De aspecto temível, mais dificilmente será escolhida como presa.
O anfíbio presente na imagem da direita tem cores que intimidam os seus predadores alertando: Cuidado! Sou perigoso!
Os pinguins juntam-se em grandes grupos para melhor resistir ao frio. Sistematicamente, os pinguins que estão no centro da roda (mais quentes) vêm para a parte exterior da roda (onde está mais frio), e vice-versa, de modo a conservarem a temperatura.
As abelhas vivem em sociedade. Existem 3 classes sociais:
A rainha (fecundada no voo nupcial por vários machos) – tem a função de pôr ovos (cerca de 1000 a 2000 por dia).
Os zangões – têm a função de fecundar a rainha.
As obreiras – são as trabalhadoras da colmeia: limpam, armazenam pólen, produzem mel, alimentam as larvas, vigiam a colmeia e recolhem o néctar e o pólen das flores.
Quando as abelhas encontram uma fonte de néctar e pólen voltam à colmeia fazendo uma espécie de dança (A). Se a flor está a mais de 75m da colmeia, a dança descreve um 8 e é acompanhada de movimentos vibratórios do abdómen (B). Se a fonte de alimento está a menos de 75m, a dança descreve círculos e não é acompanhada por movimentos vibratórios.
As térmitas também vivem em sociedade, cada qual com a sua função.
A caravela-portuguesa é formada por uma colónia de milhares de indivíduos especializados (pólipos) com diversas funções que se complementam e contribuem para a sobrevivência de toda a colónia. Estes pólipos apresentam três tipos de funções: defesa, captura de alimento e reprodução. Navegando à superfície da água, este animal é arrastado pelo vento através de um flutuador, em forma de vela, cheio de gás. Mesmo depois de morta, provoca alergias, pois o seu veneno é um dos mais activos do reino animal, o que origina choques alérgicos, por vezes fatais para o ser humano. Por este motivo, quando um destes animais dá à costa, deve evitar-se qualquer aproximação ou contacto.
Os machos lutam entre si, decidindo, assim, qual ficará com a fêmea para reprodução.
Apesar da imagem aparentar um carinhoso beijo entre os dois indivíduos, os peixes-beijoqueiros estão a competir pelo território.
Os leões estão a competir pelo alimento que é escasso. O animal mais forte ganhou a luta e despedaça a cabeça do outro.
Pigargos (aves) disputam em pleno voo o alimento.
Os caracóis são seres hermafroditas (cada indivíduo tem os dois sexos) insuficientes (necessitam de outro espécime para que ocorra a fecundação).
O comportamento dos animais e das plantas associado em função da luz ocorre, também,muito intimamente associado à temperatura.
A mudança de cor do pêlo deve-se à mais fácil camuflagem do animal no meio, evitando, deste modo os seus predadores. Também o pêlo é, frequentemente, mais espesso no Inverno, de modo a favorecer a resistência às condições agrestes.
Os seres vivos que habitam a água são diferentes de acordo com a quantidade de luz que chega a cada local. As algas (organismos fotossintéticos) localizam-se nas zonas menos profundas, de modo a receber luz para a realização da fotossíntese. Alguns organismos localizam-se nas zonas de completa escuridão.
Certos organismos têm a capacidade de produzir luz, fenómeno denominado de bioluminescência. Este fenómeno reflecte, muitas vezes, uma adaptação de certos seres vivos a ambientes de escuridão total, pelo que tem um importante significado de sobrevivência para essas espécies. Por exemplo, certos peixes que habitam as profundidades oceânicas são cegos; ao emitirem luz, conseguem atrair até eles outros peixes, que lhes servem de alimento.
Certos organismos conseguem viver entre intervalos de temperatura maiores, enquanto outros apresentam intervalos de sobrevivência mais pequenos.
Espécies estenotérmicas- não toleram grandes variações de temperatura (A)
Espécies euritérmicas- toleram maiores variações de temperatura (B)
Algumas plantas – como é o caso da papoila, não resistem às temperaturas desfavoráveis acabando por morrer, mas deixam sementes no solo que irão germinar quando as condições do meio voltarem a ser favoráveis (A). Noutras espécies, como é o caso do gladíolo, a parte aérea da planta morre, permanecendo, no entanto, a parte subterrânea durante a época desfavorável (B). Existem também espécies, que mantêm a sua estrutura todo o ano, – plantas perenes -, (C1), como é o caso do pinheiro ou perdem apenas as folhas durante o período em que as temperaturas são desfavoráveis – plantas de folha caduca (C2), como é o caso do pessegueiro .
Durante a hibernação há a redução de todos os processos metabólicos: a temperatura corporal, a respiração e o ritmo cardíaco. Por exemplo, os morcegos podem estar até cerca de 2h sem respirar, isto porque a sua actividade é praticamente nula, não necessitando de muito oxigénio. A temperatura corporal do esquilo terrestre do Ártico consegue ser inferior aos 0ºC, sem que o organismo morra.
Durante a estivação, há a redução de todos os processos metabólicos, assim como na hibernação.
Ex.: a andorinha-do-mar viaja durante o ano duas vezes entre o Árctico e a Antártida passando o período correspondente ao Verão no pólo respectivo. Assim, sendo dia durante as 24h, é mais fácil arranjar alimento para as crias.
Relativamente aos ciclos reprodutivos, a truta desova em Novembro, mas se forem simuladas, durante o Verão, condições de luminosidade e temperatura semelhantes, é possível estimular a desova da espécie.
Assim como os habitats são diferentes, os animais que neles vivem têm adaptações diferentes que lhes permitem sobreviver nos diferentes ambientes, às diferentes condições.
Assim como os habitats são diferentes, os animais que neles vivem têm adaptações diferentes que lhes permitem sobreviver nos diferentes ambientes, às diferentes condições.
O solo forma-se a partir da alteração das rochas, sendo a sua composição variável, de acordo com as rochas que lhes dão origem.
O solo forma-se a partir da erosão das rochas provocada pelos agentes atmosféricos e pela actividade das plantas e dos animais.