3. Exercícios página 32 e 33 As interacções intra-específicas estabelecem-se entre seres vivos da mesma espécie, enquanto que as interacções interespecíficas estabelecem-se entre seres vivos de espécies diferentes. O choco que se alimenta do peixe; os leões que competem com as hienas por alimento; as pulgas que parasitam os cães. As interacções que se estabelecem entre uma família de macacos são favoráveis para os intervenientes.
4. Pág. 33 Factores abióticos: solo e luz. Factores bióticos: predação , reprodução. O habitat do líquene é o tronco da árvore e o habitat das formigas é o solo. Uma população de formigas. As plantas competem por luz e água. As pulgas são parasitas. Reprodução.
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6. Relações Intra-específicas As relações intra-específicas são interacções que se estabelecem entre seres vivos da mesma espécie.
7. Cooperação A cooperação é uma interacção que se traduz na associação dos membros de uma população, geralmente para defesa perante um ataque ou para aumentar a eficácia na captura do alimento. Primatas a “catar os piolhos” Coelhos em alerta Lagostas durante a desova
8. Cooperação Um exemplo característico de cooperação são as sociedades que consistem em conjuntos de indivíduos da mesma espécie hierarquizados entre si. As sociedades caracterizam-se por: uma construção colectiva; a existência de animais com formas variadas; a divisão de tarefas. Página 34 Sociedade das abelhas
11. Sociedades de Formigas As sociedades das formigas são organizadas por divisão de tarefas, muitas vezes chamados castas. As tarefas podem ser distribuídas pelo tamanho e/ou pela idade do indivíduo.
12. Sociedades de Formigas A função da reprodução é realizada pela rainha e pelos machos. A reprodução é feita pelo voo nupcial. A rainha vive dentro do formigueiro, é maior que as restantes formigas, perde as asas depois de fecundada e durante toda a sua vida põe ovos.
13. Sociedades de Formigas Os machos aparecem apenas quando é necessário fecundar uma nova rainha, o que acontece durante um voo em que participam milhares de fêmeas e machos alados; depois da fecundação, os machos não são autorizados a entrar no formigueiro e geralmente morrem rapidamente.
14. Sociedades de Formigas As restantes funções – procura de alimentos, construção e manutenção do formigueiro e sua defesa – são realizadas por fêmeas (que não possuem asas, para maior mobilidade no formigueiro) estéreis, as obreiras. Em certas espécies, as obreiras que realizam as diferentes funções estão também divididas em castas. Normalmente, as que se ocupam da defesa – ou para o ataque, uma vez que algumas espécies são predadoras de animais que podem ser maiores que elas – têm as peças bucais extremamente grandes e fortes.
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18. Sociedades de Formigas Existem também outras 2 funções: a de operário e a de soldado. As operárias tomam conta da cria (ovos, larvas e pupas), fazem a limpeza do formigueiro e colectam o alimento. Já as formigas soldados guardam a entrada do formigueiro sem descanso.
20. Colónias Uma colónia é o agrupamento de vários indivíduos da mesma espécie que apresentam um elevado grau de dependência entre si, encontrando-se intimamente/ anatomicamente ligados. Pode ocorrer ou não ocorrer divisão do trabalho.
21. Colónias Quando constituídas por organismos que apresentam a mesma forma, não ocorre divisão de trabalho, todos os indivíduos são iguais e executam as mesmas funções vitais.
22. Quando constituídas por indivíduos com formas e funções distintas ocorre a divisão de trabalhos: Ex: Caravela Portuguesa
25. Caravela-portuguesa(PhysaliaPhysalis) A Physalia tem quatro tipos de pólipos: um pneumatóforo transformado numa vesícula cheia de ar; os dactilozoóides que formam os tentáculos; os gastrozoóides que formam os "estômagos" da colónia; e os gonozoóides que produzem os gâmetas para a reprodução.
26. Relações intra-específicas Cooperação – relação que se traduz pela associação dos membros de uma população (formação de sociedades/colónias), por exemplo, para defesa perante um ataque ou para aumentar a eficácia na captura de alimento. Ex de sociedades: Térmites; Formigas; Abelhas; Lobos; Cachalotes; Babuínos; Chimpanzés. Ex de colónias: Caravela-Portuguesa, Corais, Esponjas.
27. Página 35 Os cachalotes cooperam entre si para se protegerem de predadores. As sociedades de formigas e de abelhas. Divisão do trabalho, cooperação na captura do alimento ou na criação e protecção das crias. As obreiras constroem as termiteiras e os soldados defendem as entradas da termiteira.
28. Competição A competição é uma interacção em que dois seres vivos lutam entre si pelo mesmo recurso. Nos animais, a competição mais frequente dá-se pelo alimento, território ou acasalamento. Nas plantas dá-se principalmente pela luz, água e minerais. Veados em competição pelo território Crescimento das alfaces Plantas em competição pela luz
29. Canibalismo A expressão máxima da competição intra-específica pelo alimento traduz-se no Canibalismo. Um indivíduo mata outro, da mesma espécie, e alimenta-se dele. Louva-a deus Aranha do jardim
30. Relações intra-específicas Competição – esta relação consiste geralmente numa disputa pelo território ou por parceiros sexuais na altura da reprodução. Canibalismo – caso extremo de competição intra-específica em que os indivíduos adultos se alimentam de outros adultos, ovos, embriões, larvas ou juvenis da mesma espécie. Ex: Bacalhaus, louva-a-deus, viúva-negra.
32. As relações interespecíficas são interacções que se estabelecem entre seres vivos de espécies diferentes. Relações Interespecíficas
33. Mutualismo Interacção com benefício para as duas espécies, embora possam viver separadas. Polinização O paguro e a anémona O peixe-palhaçoe a anémona
34. Simbiose Interacção obrigatória com benefício para as duas espécies. Líquenes: a alga, através da fotossíntese, fornece ao fungo matéria orgânica e o fungo proporciona à alga os minerais e a água de que esta necessita.
35. Relações Interespecíficas Mutualismo – relação benéfica para os seres das duas espécies que nela estão envolvidos, mas a relação não é indispensável para a sua sobrevivência. Ex: Os insectos alimentam-se do néctar e do pólen das flores, realizando a sua polinização. Simbiose – relação fundamental (obrigatória) para a sobrevivência dos indivíduos intervenientes. Ex: Liquene (associação entre uma alga e um fungo), nesta relação a alga fornece alimento ao fungo e este fornece-lhe água.
36. Comensalismo Interacção em que só uma das espécies é beneficiada, o Comensal, enquanto a outra fica indiferente (não é prejudicada nem beneficiada). Orquídeas O tubarão e as rémoras
37. Amensalismo Interacção em que só uma uma das espécies (inibidora) prejudica a outra espécie (amensal) sem com isso se beneficiar. Fungos do género Penicilliumnotatum e bactérias – Exemplo mais popular de amensalismo, é o antibiótico penicilina, em sua relação com as bactérias. Esse tipo de medicação é muito utilizada no combate a infecções bacterianas é produzido por fungos que, embora não se beneficiem, impedem a multiplicação das bactérias, e as mata. Penicilina
38. Amensalismo + Maré vermelha – Fenómeno causado pelas algas marinhas platónicas dinoflageladasGonyaulax, do tipo Pirrófitas, que em ambiente favorável, se proliferam e liberam uma substância tóxica, que se concentra em manchas vermelhas no oceano, causando a morte de diversas espécies de animais marinhos.
39. Eucaliptos – As folhas de eucaliptos que caem no solo liberam uma substância que diminui a incidência de germinação de sementes no local. Pinheiros – As folhas de pinheiros que caem no solo liberam uma substância que diminui a incidência de germinação de sementes no local. Raízes – Certas plantas secretam e eliminam substâncias tóxicas pela raiz, que impedem o crescimento de outras espécies no local.
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41. Relações Interespecíficas Competição – relação em que os indivíduos das duas espécies intervenientes se prejudicam mutuamente, ocorrendo tanto entre plantas como entre animais. Ex: Os Chacais e as hienas competem entre si pelo alimento.
42. Parasitismo Interacção em que um organismo, o Parasita, vive à custa de outro, o Hospedeiro, prejudicando-o. Ectoparasita – quando o parasita vive à superfície do corpo do hospedeiro; Exs.: carraças, piolhos, pulgas. Endoparasita – quando o parasita vive no interior do corpo do hospedeiro. Exs.: lombrigas, ténia.
44. Relações Interespecíficas Parasitismo – relação indispensável para a sobrevivência dos indivíduos pertencentes a uma espécie com prejuízo dos indivíduos pertencentes a outra. Exemplos de Parasitas: Carraça; Ténia; Lombriga. Parasita (+) Hospedeiro (–) Os parasitas podem ser externos (ectoparasitas) ou internos (endoparasitas).
45. Predação Interacção em que um ser vivo, o Predador, mata outro, a Presa, para se alimentar dele. Chita e zebra Leão e gazela Planta carnívora
46. Adaptações de defesa das Presas Camuflagem Mimetismo Falsa coral Onde estão?... Coral verdadeira Cores de aviso Borboleta vice-rei e borboleta monarca
50. Mimetismo A borboleta monarca começa a sua vida como um ovo posto por uma fêmea adulta numa folha de planta de serralha, Asclepias syriaca. É do tamanho da cabeça de um alfinete quando o ovo choca, 3 a 12 dias depois, a pequena larva ou lagarta com riscas brancas, amarelas e pretas, tem oito pares de pernas curtas para trepar e partes da boca desenhadas para mastigar folhas. Mas somente folhas das plantas de serralha, mais nenhuma, como a planta de serralha tem uma seiva branca e pegajosa que é altamente tóxica para os outros animais, mas não afectam em nada a lagarta, apenas tornando seu corpo altamente tóxico para os predadores, como pássaros. Borboleta Monarca
51. Mimetismo Borboleta monarca A borboleta vice-rei (Limenitisarchippus) é uma borboleta que imita a borboleta monarca, mas que no entanto não produz as mesmas toxinas que ela.
58. Relações Interespecíficas Predação – relação em que os seres de uma espécie matam e consomem os seres de outra espécie. Exemplos de predadores: águia cobreira; Orvalhinha. Predador + Presa -