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Interação Coerente no Acoplamento
  dos Lasers de Fentosegundos e de
     Diodo em Vapor de Rubídio



Marco Polo, Carlos Bosco, Daniel Felinto,
      Lúcio Acioli, Sandra Vianna
Objetivo


Queremos estudar, experimental e teoricamente, a
interação de um laser de diodo com um vapor de
rubídio, na presença de um trem de pulsos de
fentosegundos.


                            Intensidade do laser de diodo.

                            Densidade atômica.
Roteiro

Esta apresentação está dividida em 4 partes:



Esquema experimental e resultados

Efeitos de um trem de pulsos em um sistema de 2 níveis

Modelo teórico para um sistema de 4 níveis

Conclusões e perspectivas
Acoplamento de Dois Feixes em Vapor de
               Rubídio

             Esquema experimental
O Pente de Frequências
                      
          E 0 (t)   (t  nTR )ein              (t)  E f sech 1,76t / Tp 
                     n 0
                Trem de pulsos

              Transformada
                 de Fourier




                       in T 
E 0 ()    (t)e dt   e
                   it                   R



                     n 0
                                             [1]

   [1] L. Xu et al. Opt. Lett, (1996).
O sistema atômico

Estrutura hiperfina dos
isótopos Rb 85 e Rb 87.



A transição em 780 nm é
conhecida como linha D2



Tempo de vida dos estados
excitados: T ~ 25 ns


     TR  13 ns  T
          O meio não interage com um pulso de cada vez, mas com todos
          os modos do pente.
Resultados – transições Doppler do Rb

T = 31 o C
Pf  350 mW
Pd  4 W
Resultados – dependência com a
intensidade do laser de diodo
                Rb F  1  F'  0,1,2
               87


               T  31o C      Pf  350 mW
   Pd  4 W           Pd  80 W              Pd  240 W




           O aumento da intensidade do laser de diodo faz
           desaparecer a visibilidade do pente.

           Observamos alargamento por potência dos picos.
Resultados – dependência com a
     densidade atômica
87
     Rb F  1  F'  0,1,2         Pf  350 mW             Pd  4 W




               O aumento da densidade deixa claro um comportamento
               distinto entre as regiões acima e abaixo do centro do perfil
               Doppler.
Efeitos de um Trem de Pulsos em um
Sistema de Dois Níveis
                                           1
                                              
                                     E(t)  E 0 (t)eit  c.c
                                           2
                                                                
                                     ˆ            ˆ
                                     H  0 2 2    E

                         
                          ˆ    i ˆ
 Equação de Liouville:         H,  
                                
                                     ˆ
                                       
                         t

22                       22
      i(t)12  c.c 
 t                        T22                           12 E 0 (t)
                                                  (t) 
12          1                                            2
       i       12  i(t) 1  222 
 t          T12 
Solução das equações de Bloch para o
         trem de pulsos
                                            12 E f Tp                
        Redefinição da frequência de   f               E 0 (t)  E f  (t  nTR )ein
        Rabi para o trem de pulsos:          2 TR                    n 0




                                                                   T12  50 ns
                                                                   TR  10 ns
                                                                   f  sat /10
                                         [2]                       (  0,025)


                Observamos processo de acumulação na população e na coerência.

[2] D. Felinto et al. Opt. Commun. (2003).
Campo fora de ressonância
        / 2  20 MHz        f  sat /10




    Nesse caso, a soma de todas as fases resulta em uma
    interferência parcialmente construtiva.
Interação do trem de pulsos e um meio
         com alargamento Doppler
                f  f  D                 f  0      f  sat /10

                                             [2]




                  Observamos a impressão do pente de freqüências no perfil Doppler.

[2] D. Felinto et at. Opt. Commun. (2003).
Campo contínuo - propagação por um
meio ressonante
                    0 xe 4(ln 2)  /          N12 T12
                                     2
                                                     2
                                         D
                                                               ln 2
E 0 (x)  E 0 exp                          0 
                   1   / sat                  0 c D      
                             2        2



                                  Aproximação linear

                  0 x  1                             0 x  10




              Altas densidades atômicas diminuem a amplitude do campo,
              principalmente se estiver sintonizado muito próximo da
              ressonância.
Modelo Teórico e Discussão
                Feixes dos campos têm polarizações
                perpendiculares.

                Bombeamento ótico é importante.
Equações de Bloch para um sistema de
4 níveis
E(t)  E d eid t  E f (t)eif t  c.c

11                                33  1  44
      id 13  if 14  c.c       1       11  11 
                                                                (0)

 t                                 T33  2  2T44

22                        33   44
      if 24  c.c               22  (0) 
 t
                                                   22
                            2T33 2T44
33                    
      id 13  c.c  33  33
 t                     T33

44                               44
      if 14  if 24  c.c       44
 t                                T44
Equações de Bloch para um sistema de
  4 níveis
12            1 
      i  2       12  if 14  id 32  if  42  12
 t            T12 
13              1 
     i  diode   13  id  33  11   if  43  13
 t              T13 

14               1 
     i  femto  2    14  if  44  11   i f 12  i d 34  14
 t               2  T14 
23                      1 
     i  diode  2    23  id  21  if  43   23
 t                      T23 
24               2  1 
 t
      i  diode            24  if  21  i f  44  22    24
                    2  T24 
34                        2 1 
      i  femto  diode          34  if 31  i f 32  i d 14  34
 t                         2 T34 
Solução das equações de Bloch:
 método perturbativo
  Usamos a aproximação de que os pulsos são muito curtos quando
  comparado com as taxas de relaxação das populações e das coerências.




i) d  0
  f  sat /10
Solução das equações de Bloch:
método perturbativo




                                                    [3]

          [3] T. Ban et al. Phys. Rev. A, (2006).
Solução das equações de Bloch:
  método perturbativo
ii) d  sat /10


      E f  2 105 E d




      E f  105 E d




           TR 13ns
                    1,3 105
           Tp 100fs
Solução das equações de Bloch:
método perturbativo
                        D 

  Im 13  diodo      Im           , diodo  e   2 / 2  D
                                                                       d  sat /10
                                                                   2
                                                           D
                                 13   D
                        D 

   Im 13  Im 13  Im 13
                 fd       d
                                                                       f  sat /10
Solução das equações de Bloch:
            método numérico
            Podemos estudar a interação no regime de campos intensos.
            Analisaremos a diferença entre os sistemas com transição aberta e com
            transição cíclica.




f  sat /10
d  sat
Solução das equações de Bloch:
        método numérico




d  sat
f  sat /10
Solução das equações de Bloch:
método numérico




    d  sat / 5        d  sat            d  5sat
                    f  sat   (   / 2)
Solução das equações de Bloch:
método numérico
                        d  3sat
                        f  sat




    O alargamento por potência é responsável pela diminuição da
    visibilidade do pente de frequências.
Melhorando o nosso modelo
   cíclica    aberta                  aberta




                       87
                            Rb F  1  F'  0,1,2
                                   d  sat
                                   f  sat
                                 Valores próximos
                                 do experimento
Melhorando o nosso modelo
     87
          Rb F  1  F'  0,1,2

                         0 x  0,2
                                      d  sat
                                      f  sat


                          0 x  5
Conclusões
 Para investigar o efeito do laser de fentosegundos no aumento
 (“perda”) e na diminuição (“ganho”) da absorção do feixe contínuo,
 apresentamos um modelo de quatro níveis, que leva em conta que os
 feixes têm polarizações perpendiculares.
 Analisamos dois tipos de sistemas: um em que o campo contínuo
 efetua uma transição aberta e outro em que este campo é
 responsável por uma transição cíclica.

 Os resultados teóricos mostram o alargamento da transição do diodo
 como o responsável pelo desaparecimento da visibilidade do pente
 de frequências.

 O efeito da densidade foi explicado de forma qualitativa. Explicamos o
 perfil assimétrico pelo fato de o laser contínuo fazer transições de
 tipos diferentes (aberta de um lado do espectro e cíclica do outro),
 além dos diferentes momentos de dipolo envolvidos.
Perspectivas

  A etapa seguinte será estudar a dependência das curvas em função
  da intensidade do feixe de fentosegundos.




  Outra etapa será considerar o efeito da propagação no feixe de
  femtosegundos.




  Resultados teóricos preliminares indicam que um efeito Stark
  dinâmico está presente, para altas intensidade de feixe de
  contínuo.
Conclusões e Perspectivas

f  sat /10
d  10sat
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Interação Coerente no Acoplamento dos Lasers de Fentosegundos e de Diodo em Vapor de Rubídio

  • 1. Interação Coerente no Acoplamento dos Lasers de Fentosegundos e de Diodo em Vapor de Rubídio Marco Polo, Carlos Bosco, Daniel Felinto, Lúcio Acioli, Sandra Vianna
  • 2. Objetivo Queremos estudar, experimental e teoricamente, a interação de um laser de diodo com um vapor de rubídio, na presença de um trem de pulsos de fentosegundos. Intensidade do laser de diodo. Densidade atômica.
  • 3. Roteiro Esta apresentação está dividida em 4 partes: Esquema experimental e resultados Efeitos de um trem de pulsos em um sistema de 2 níveis Modelo teórico para um sistema de 4 níveis Conclusões e perspectivas
  • 4. Acoplamento de Dois Feixes em Vapor de Rubídio Esquema experimental
  • 5. O Pente de Frequências  E 0 (t)   (t  nTR )ein (t)  E f sech 1,76t / Tp  n 0 Trem de pulsos Transformada de Fourier    in T  E 0 ()    (t)e dt   e it R    n 0 [1] [1] L. Xu et al. Opt. Lett, (1996).
  • 6. O sistema atômico Estrutura hiperfina dos isótopos Rb 85 e Rb 87. A transição em 780 nm é conhecida como linha D2 Tempo de vida dos estados excitados: T ~ 25 ns TR  13 ns  T O meio não interage com um pulso de cada vez, mas com todos os modos do pente.
  • 7. Resultados – transições Doppler do Rb T = 31 o C Pf  350 mW Pd  4 W
  • 8. Resultados – dependência com a intensidade do laser de diodo Rb F  1  F'  0,1,2 87 T  31o C Pf  350 mW Pd  4 W Pd  80 W Pd  240 W O aumento da intensidade do laser de diodo faz desaparecer a visibilidade do pente. Observamos alargamento por potência dos picos.
  • 9. Resultados – dependência com a densidade atômica 87 Rb F  1  F'  0,1,2 Pf  350 mW Pd  4 W O aumento da densidade deixa claro um comportamento distinto entre as regiões acima e abaixo do centro do perfil Doppler.
  • 10. Efeitos de um Trem de Pulsos em um Sistema de Dois Níveis 1  E(t)  E 0 (t)eit  c.c 2  ˆ ˆ H  0 2 2    E  ˆ i ˆ Equação de Liouville:    H,    ˆ  t 22 22  i(t)12  c.c  t T22 12 E 0 (t) (t)  12  1  2   i   12  i(t) 1  222  t  T12 
  • 11. Solução das equações de Bloch para o trem de pulsos 12 E f Tp  Redefinição da frequência de f  E 0 (t)  E f  (t  nTR )ein Rabi para o trem de pulsos: 2 TR n 0 T12  50 ns TR  10 ns f  sat /10 [2] (  0,025) Observamos processo de acumulação na população e na coerência. [2] D. Felinto et al. Opt. Commun. (2003).
  • 12. Campo fora de ressonância  / 2  20 MHz f  sat /10 Nesse caso, a soma de todas as fases resulta em uma interferência parcialmente construtiva.
  • 13. Interação do trem de pulsos e um meio com alargamento Doppler f  f  D f  0 f  sat /10 [2] Observamos a impressão do pente de freqüências no perfil Doppler. [2] D. Felinto et at. Opt. Commun. (2003).
  • 14. Campo contínuo - propagação por um meio ressonante   0 xe 4(ln 2)  /   N12 T12 2 2 D ln 2 E 0 (x)  E 0 exp    0   1   / sat  0 c D  2 2 Aproximação linear 0 x  1 0 x  10 Altas densidades atômicas diminuem a amplitude do campo, principalmente se estiver sintonizado muito próximo da ressonância.
  • 15. Modelo Teórico e Discussão Feixes dos campos têm polarizações perpendiculares. Bombeamento ótico é importante.
  • 16. Equações de Bloch para um sistema de 4 níveis E(t)  E d eid t  E f (t)eif t  c.c 11 33  1  44  id 13  if 14  c.c   1       11  11  (0) t T33  2  2T44 22 33 44  if 24  c.c       22  (0)  t 22 2T33 2T44 33   id 13  c.c  33  33 t T33 44 44  if 14  if 24  c.c   44 t T44
  • 17. Equações de Bloch para um sistema de 4 níveis 12  1   i  2   12  if 14  id 32  if  42  12 t  T12  13  1   i  diode   13  id  33  11   if  43  13 t  T13  14     1   i  femto  2    14  if  44  11   i f 12  i d 34  14 t  2  T14  23  1   i  diode  2    23  id  21  if  43   23 t  T23  24   2  1  t  i  diode     24  if  21  i f  44  22    24  2  T24  34  2 1   i  femto  diode    34  if 31  i f 32  i d 14  34 t  2 T34 
  • 18. Solução das equações de Bloch: método perturbativo Usamos a aproximação de que os pulsos são muito curtos quando comparado com as taxas de relaxação das populações e das coerências. i) d  0 f  sat /10
  • 19. Solução das equações de Bloch: método perturbativo [3] [3] T. Ban et al. Phys. Rev. A, (2006).
  • 20. Solução das equações de Bloch: método perturbativo ii) d  sat /10 E f  2 105 E d E f  105 E d TR 13ns   1,3 105 Tp 100fs
  • 21. Solução das equações de Bloch: método perturbativo D  Im 13  diodo    Im   , diodo  e 2 / 2  D d  sat /10 2 D 13 D D   Im 13  Im 13  Im 13 fd d f  sat /10
  • 22. Solução das equações de Bloch: método numérico Podemos estudar a interação no regime de campos intensos. Analisaremos a diferença entre os sistemas com transição aberta e com transição cíclica. f  sat /10 d  sat
  • 23. Solução das equações de Bloch: método numérico d  sat f  sat /10
  • 24. Solução das equações de Bloch: método numérico d  sat / 5 d  sat d  5sat f  sat (   / 2)
  • 25. Solução das equações de Bloch: método numérico d  3sat f  sat O alargamento por potência é responsável pela diminuição da visibilidade do pente de frequências.
  • 26. Melhorando o nosso modelo cíclica aberta aberta 87 Rb F  1  F'  0,1,2 d  sat f  sat Valores próximos do experimento
  • 27. Melhorando o nosso modelo 87 Rb F  1  F'  0,1,2 0 x  0,2 d  sat f  sat 0 x  5
  • 28. Conclusões Para investigar o efeito do laser de fentosegundos no aumento (“perda”) e na diminuição (“ganho”) da absorção do feixe contínuo, apresentamos um modelo de quatro níveis, que leva em conta que os feixes têm polarizações perpendiculares. Analisamos dois tipos de sistemas: um em que o campo contínuo efetua uma transição aberta e outro em que este campo é responsável por uma transição cíclica. Os resultados teóricos mostram o alargamento da transição do diodo como o responsável pelo desaparecimento da visibilidade do pente de frequências. O efeito da densidade foi explicado de forma qualitativa. Explicamos o perfil assimétrico pelo fato de o laser contínuo fazer transições de tipos diferentes (aberta de um lado do espectro e cíclica do outro), além dos diferentes momentos de dipolo envolvidos.
  • 29. Perspectivas A etapa seguinte será estudar a dependência das curvas em função da intensidade do feixe de fentosegundos. Outra etapa será considerar o efeito da propagação no feixe de femtosegundos. Resultados teóricos preliminares indicam que um efeito Stark dinâmico está presente, para altas intensidade de feixe de contínuo.
  • 30. Conclusões e Perspectivas f  sat /10 d  10sat