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DISCIPLINA: Epidemiologia
PROFª MALENA GARCIA
AULA 5
TUBERCULOS E HANSENÍASE
A tuberculose é uma doença infecciosa causada por um
micróbio chamado "bacilo de Koch".
É uma doença contagiosa, de notificação compulsória
No Brasil, a doença é um sério problema da saúde
pública, com profundas raízes sociais.
É uma doença que atinge principalmente os pulmões,
mas pode ocorrer em outras partes do nosso corpo,
como nos gânglios, rins, ossos, intestinos e meninges.
TUBERCULOSE
TUBERCULOSE
Além dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada
pessoa e à exposição ao bacilo, o adoecimento por tuberculose,
muitas vezes, está ligado às condições precárias de vida.
Assim, alguns grupos populacionais podem apresentar situações de
maior vulnerabilidade.
O quadro abaixo traz algumas dessas populações e os seus
respectivos riscos de adoecimento em comparação com a
população em geral.
TUBERCULOSE
TRANSMISSÃO-CONTÁGIO DA TUBERCULOSE
SINAIS E SINTOMAS - TUBERCULOSE
O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou
produtiva.
Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório que é a pessoa
com tosse por três semanas ou mais, seja investigada para tuberculose.
Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como:
febre vespertina
sudorese noturna
emagrecimento
cansaço/fadiga
DIAGNÓSTICO - TUBERCULOSE
Para o diagnóstico da tuberculose são utilizados os seguintes exames:
Bacteriológicos
Por imagem (exame complementar)
Fonte: Google, 2019
DIAGNÓSTICO – TUBERCULOSE
LEITURA: 72 A 96 HORAS:
DE O A 4mm: não reator
DE 5 A 9mm: reator fraco
10 mm a mais: reator forte
TRATAMENTO - TUBERCULOSE
O tratamento da tuberculose dura no mínimo, seis meses, é gratuito e
disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS), deve ser realizado,
preferencialmente em regime de Tratamento Diretamente Observado
(TDO).
O TDO é indicado como principal ação de apoio e monitoramento do
tratamento das pessoas com tuberculose e pressupõe uma atuação
comprometida e humanizada dos profissionais de saúde.
São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos de
tuberculose que utilizam o esquema básico: rifampicina, isoniazida,
pirazinamida e etambutol.
ESQUEMAS PARA TRATAMENTO
DA TUBERCULOSE
•ESQUEMA BÁSICO (EB - 2RHZE/4RH) PARA ADULTOS E ADOLESCENTES
-R (Rifampicina) – H (Isoniazida) – Z (Pirazinamida) – E (Etambutol)
•
Indicações:
- Casos novos* de todas as formas de tuberculose pulmonar e
extrapulmonar (exceto meningoencefalite) infectados ou não pelo HIV.
- Retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do
primeiro episódio) ou retorno após abandono com doença ativa.
* caso novo - paciente que nunca usou ou usou por menos de 30 dias
medicamentos antituberculose
PREVENÇÃO - TUBERCULOSE
A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a
vacina BCG ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Outra maneira de prevenir a doença é a avaliação de contatos de
pessoas com tuberculose
Além disso, outra medida de prevenção da doença, é manter ambientes
bem ventilados e com entrada da luz solar.
A hanseníase, conhecida antigamente
como Lepra, é uma doença crônica,
transmissível.
Assim como a tuberculose também é
uma doença de notificação compulsória
e investigação obrigatória em todo
território nacional.
Possui como agente etiológico
o Micobacterium leprae, atingindo
principalmente a pele e os nervos
periféricos,
HANSENÍASE
O Brasil ocupa a 2ª posição do
mundo, entre os países que
registram casos novos. Em
razão da elevada carga, a
doença permanece como um
importante problema de saúde
pública no País.
FORMAS HANSENÍASE
TIPOS - HANSENÍASE
FORMA INDETERMINADA
FORMA TUBERCULÓIDE
FORMAS - HANSENÍASE
FORMA DIMORFA FORMA VIRCHOWIANA
TRANSMISSÃO - HANSENÍASE
ATENÇÃO
Fonte: Google, 2019
Os sinais e sintomas - hanseníase são:
• Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em
qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade .
• Áreas com diminuição dos pelos e do suor.
• Inchaço de mãos e pés.
• Diminuição sensibilidade e/ou da força muscular
• Úlceras de pernas e pés.
• Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e
dolorosos
DIAGNÓSTICO - HANSENÍASE
TESTE DE SENSIBILIDADE
DIAGNÓSTICO - HANSENÍASE
BACILOSCOPIA
TRATAMENTO - HANSENÍASE
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento e
acompanhamento da doença em unidades básicas de saúde e em
referências.
O tratamento da doença é realizado com a Poliquimioterapia (PQT),
uma associação de antibimicrobianos, recomendado pela
Organização Mundial de Saúde (OMS)
O paciente deve tomar a primeira dose mensal supervisionada pelo
profissional de saúde. As demais são auto-administradas
TRATAMENTO - HANSENÍASE
TRATAMENTO - HANSENÍASE
Fonte: Google, 2019
COMPLICAÇÕES - HANSENÍASE
REFERÊNCIAS
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; TONINI, Tereza.Org.). SUS e PSF
para Enfermagem: praticas para o cuidado em saúde coletiva. São
Caetano do Sul, São Paulo, SP: Yendis, 2007.(Coleção Especialidades
de enfermagem).
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária de Vgilância em saúde.
Departamento de Vigilância Epidemiologica. Manual de vigilância e
controle de leishmaniose visceral. 1. ed. Brasília, DF: 2004.
CAMPOS, Francisco Eduardo de; WERNEK, Gustavo Azevedo Furquim;
TONON, Lídia Maria. (Org.). Vigilância Sanitária. Belo Horizonte:
Coopmed, 2001. (Cadernos de Saúde; 4).

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Tuberculose e Hanseníase

  • 3. A tuberculose é uma doença infecciosa causada por um micróbio chamado "bacilo de Koch". É uma doença contagiosa, de notificação compulsória No Brasil, a doença é um sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. É uma doença que atinge principalmente os pulmões, mas pode ocorrer em outras partes do nosso corpo, como nos gânglios, rins, ossos, intestinos e meninges. TUBERCULOSE
  • 4. TUBERCULOSE Além dos fatores relacionados ao sistema imunológico de cada pessoa e à exposição ao bacilo, o adoecimento por tuberculose, muitas vezes, está ligado às condições precárias de vida. Assim, alguns grupos populacionais podem apresentar situações de maior vulnerabilidade. O quadro abaixo traz algumas dessas populações e os seus respectivos riscos de adoecimento em comparação com a população em geral.
  • 7. SINAIS E SINTOMAS - TUBERCULOSE O principal sintoma da tuberculose é a tosse na forma seca ou produtiva. Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório que é a pessoa com tosse por três semanas ou mais, seja investigada para tuberculose. Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como: febre vespertina sudorese noturna emagrecimento cansaço/fadiga
  • 8. DIAGNÓSTICO - TUBERCULOSE Para o diagnóstico da tuberculose são utilizados os seguintes exames: Bacteriológicos Por imagem (exame complementar) Fonte: Google, 2019
  • 9. DIAGNÓSTICO – TUBERCULOSE LEITURA: 72 A 96 HORAS: DE O A 4mm: não reator DE 5 A 9mm: reator fraco 10 mm a mais: reator forte
  • 10. TRATAMENTO - TUBERCULOSE O tratamento da tuberculose dura no mínimo, seis meses, é gratuito e disponibilizado no Sistema Único de Saúde (SUS), deve ser realizado, preferencialmente em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO). O TDO é indicado como principal ação de apoio e monitoramento do tratamento das pessoas com tuberculose e pressupõe uma atuação comprometida e humanizada dos profissionais de saúde. São utilizados quatro fármacos para o tratamento dos casos de tuberculose que utilizam o esquema básico: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol.
  • 11. ESQUEMAS PARA TRATAMENTO DA TUBERCULOSE •ESQUEMA BÁSICO (EB - 2RHZE/4RH) PARA ADULTOS E ADOLESCENTES -R (Rifampicina) – H (Isoniazida) – Z (Pirazinamida) – E (Etambutol) • Indicações: - Casos novos* de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar (exceto meningoencefalite) infectados ou não pelo HIV. - Retratamento: recidiva (independentemente do tempo decorrido do primeiro episódio) ou retorno após abandono com doença ativa. * caso novo - paciente que nunca usou ou usou por menos de 30 dias medicamentos antituberculose
  • 12.
  • 13. PREVENÇÃO - TUBERCULOSE A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG ofertada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Outra maneira de prevenir a doença é a avaliação de contatos de pessoas com tuberculose Além disso, outra medida de prevenção da doença, é manter ambientes bem ventilados e com entrada da luz solar.
  • 14. A hanseníase, conhecida antigamente como Lepra, é uma doença crônica, transmissível. Assim como a tuberculose também é uma doença de notificação compulsória e investigação obrigatória em todo território nacional. Possui como agente etiológico o Micobacterium leprae, atingindo principalmente a pele e os nervos periféricos, HANSENÍASE O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo, entre os países que registram casos novos. Em razão da elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no País.
  • 16. TIPOS - HANSENÍASE FORMA INDETERMINADA FORMA TUBERCULÓIDE
  • 17. FORMAS - HANSENÍASE FORMA DIMORFA FORMA VIRCHOWIANA
  • 20. Os sinais e sintomas - hanseníase são: • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade . • Áreas com diminuição dos pelos e do suor. • Inchaço de mãos e pés. • Diminuição sensibilidade e/ou da força muscular • Úlceras de pernas e pés. • Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos
  • 23. TRATAMENTO - HANSENÍASE O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento e acompanhamento da doença em unidades básicas de saúde e em referências. O tratamento da doença é realizado com a Poliquimioterapia (PQT), uma associação de antibimicrobianos, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) O paciente deve tomar a primeira dose mensal supervisionada pelo profissional de saúde. As demais são auto-administradas
  • 27. REFERÊNCIAS FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de; TONINI, Tereza.Org.). SUS e PSF para Enfermagem: praticas para o cuidado em saúde coletiva. São Caetano do Sul, São Paulo, SP: Yendis, 2007.(Coleção Especialidades de enfermagem). BRASIL, Ministério da Saúde. Secretária de Vgilância em saúde. Departamento de Vigilância Epidemiologica. Manual de vigilância e controle de leishmaniose visceral. 1. ed. Brasília, DF: 2004. CAMPOS, Francisco Eduardo de; WERNEK, Gustavo Azevedo Furquim; TONON, Lídia Maria. (Org.). Vigilância Sanitária. Belo Horizonte: Coopmed, 2001. (Cadernos de Saúde; 4).