1. Msc.: Gabrielly Andrade
Especialista em Unidade de Terapia Intensiva - CEFAPP
Mestre em Educação com Ênfase em Metodologias ativas no
ensino em saúde - UFPE
Membro do grupo de Pesquisa – Educat UFPE
Docente Universitária
Enfermeira Emergencista – SCC
3. DEFINIÇÃO
A Febre Amarela (FA) é uma
doença infecciosa febril aguda,
transmitida por mosquitos,
causada por um arbovírus do
gênero Flavivírus – o vírus da
Febre Amarela.
4. A febre amarela (FA) é a infecção mais grave
transmitida por mosquitos nos trópicos
Apesar da existência de uma vacina eficaz
contra FA, desde 1937, estima-se que > 400
milhões de pessoas não vacinadas vivem em
áreas de risco de infecção
FEBRE AMARELA
5. Perfil Epidemiológico Casos Confirmados em São
Paulo em 2018
O perfil demográfico dos casos confirmados
coincide com aquele geralmente observado
nos surtos de Febre Amarela Silvestre;
Mais de 80% dos casos acometeram
pacientes do sexo masculino em idade
economicamente ativa não
vacinados; trabalhadores madeireiras,
agricultores, etc
Fonte: Boletim Epidemiológico SP SINAN; Divisão de Doenças Transmitidas por
Vetores e Zoonoses/CVE/CCD/SES-SP; atualizado em 04/02/2019
REEMERGÊNCIA
6. A Febre amarela Silvestre é transmitida pelo Haemagogus e
Sabethes em áreas de matas.
A Febre Amarela Urbana é quando o vetor é o Aedes aegypti
(último caso em 1942) COMBATER FOCOS DE DENGUE!!!
A Febre amarela Silvestre é transmitida pelo Haemagogus e
Sabethes em áreas de matas.
A Febre Amarela Urbana é quando o vetor é o Aedes aegypti
(último caso em 1942) COMBATER FOCOS DE DENGUE!!!
VETORES E TRANSMISSÃO
Mosquitos Vetores da Febre Amarela
7. O macaco não transmite a doença. Ele é um importante
sinalizador de onde está acontecendo a circulação viral.
VETORES E TRANSMISSÃO
8. CICLO SILVESTRE
Hospedeiros: primatas:
- Vetores: mosquitos do gênero Haemagogus
- Ocasionalmente transmitido a pessoas
CICLO URBANO
Quando pessoas virêmicas voltam à cidade
- Hospedeiros: humanos
- Transmissão: mosquitos do gênero Aedes sp
- Transmissão direta entre pessoas não ocorre
9. Uma vez que os sintomas
iniciais são gerais e
inespecíficos, faz-se
necessário diferenciação com
outras doenças pela
EPIDEMIOLOGIA, dados
clínicos e histórico vacinal.
Uma vez que os sintomas
iniciais são gerais e
inespecíficos, faz-se
necessário diferenciação com
outras doenças
EPIDEMIOLOGIA,
pela
dados
clínicos e histórico vacinal.
QUADRO CLÍNICO
10. Sinais inespecíficos ou subclínico :
• Febre, cefaléia, mal-estar, náuseas, vômitos
•Calafrios, dores musculares
A maioria recupera-se após esses sinais
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
11. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS - GRAVES
Cerca de 15% dos infectados desenvolvem sinais
graves
- Febre, dor abdominal, vômitos, diarréia
- Vômito e diarréia hemorrágicos
- Icterícia, equimoses, sangramentos
- Disfunção renal, hepática, coma e morte
(50% dos casos graves)
14. DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS
• Dengue (teste rápido
disponível), Zika e
Chikungunya
• Malária (agravo que
também ocorre no litoral do
Paraná; teste rápido
disponível)
• Leptospirose
• Hepatitesvirais
• Influenza
• FebreMaculosa
• Sepse de diversas
etiologias
• MononucleoseInfecciosa
• Dengue (teste rápido
disponível), Zika e
Chikungunya
• Leptospirose
• Hepatites virais
• Influenza
• Febre Maculosa
• Sepse de
etiologias
Fonte: Alerta epidemiológico 01/2019
SESA/DVDTV
15. IMUNIZAÇÃO
Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema
vacinal de apenas uma dose durante toda a vida,
sendo que a pessoa que recebeu uma dose da
vacina antes de completar (5) cinco anos , está
indicada a dose de reforço, independentemente da
idade que tiver. Essa medida está de acordo com
as recomendações da Organização Mundial de
Saúde (OMS).
16. A vacina contra febre amarela foi desenvolvida na
década de 1930
A vacina fornece proteção para > 95% dos que são
vacinados e a imunidade dura a vida inteira
Vacina FA tem sido associado a raras ocorrências de
eventos adversos viscerotrópicos e neurológicos graves
Estima-se que ocorra nas taxas de 0,3 e 0,8 por 100.000
doses distribuídas, respectivamente
VACINAÇÃO
Fontes: Carta aberta aos médicos e profissionais da saúde SBIM 2018 disponível em
https://sbim.org.br/images/files/Carta-aberta-aos-medicos-e-profissionais-de-saude-180406a.pdf
Chen, L. H., Kozarsky, P. E., & Visser, L. G. (2018). What’s old is new again: the re-emergence of yellow fever
in Brazil and vaccine shortages. Clinical Infectious Diseases.
17. QUEM DEVE SE VACINAR?
Obs.: Dose única para maiores de 5 anos
Pessoas acima de 60 anos podem ser vacinadas se não estiver nas situações de contra-indicação e morar em
ZONA DE RISCO, OU FOR VIAJAR PARA ÁREA DE RISCO.