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Comissão Interministerial de
Mudança Global do Clima
CIMGC
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
2013 – 2014
2
3
Sobre a CIMGC
Em 09 de maio de 1992, na cidade de Nova York, a Organização das
Nações Unidas aprovou o texto da Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) e,
posteriormente, na República Federativa do Brasil, o Congresso
Nacional, sob a presidência do senador Humberto Lucena, por meio do
Decreto Legislativo nº 1, de 03 de fevereiro de 1994, aprovou o texto
da referida Convenção. Em 1º de julho de 1998, o então presidente
da República Fernando Henrique Cardoso houve por bem publicar o
Decreto nº 2.652, que tratava sobre a Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre Mudança do Clima, certificando que a Convenção deverá
ser cumprida inteiramente como nela se contém. Isso porque, em
complemento à Convenção, foi instituído em 1997 o Protocolo de
Quioto que, por sua vez, definiu metas para a redução das emissões
de gases de efeito estufa aos países do Anexo I1
. Assim, além de aderir
à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, o
Brasil, em 20 de junho de 2002, por meio do Decreto Legislativo nº
144, também aprovou o texto constante do Protocolo de Quioto,
refletindo suas disposições nas diretrizes nacionais.
1	 Os países signatários do Protocolo de Quioto foram divididos em dois grupos, de
acordo com seu nível de industrialização. O Anexo I reúne os países desenvolvidos e o
Não Anexo I reúne os países em desenvolvimento, entre eles o Brasil. Cada grupo tem
obrigações distintas em relação ao Protocolo.
4
Em relação ao Protocolo de Quioto, ressalta-se que, com a intenção
de ajudar os países do Anexo I no alcance da meta de redução de
emissões, foram apresentados três mecanismos de flexibilização,
quais sejam, Comércio de Emissões; Implementação Conjunta; e
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O MDL, previsto
no artigo 12 do Protocolo de Quioto, depois de implantado no
território nacional, seria executado consoante às instruções de
ações climáticas sustentáveis que constam em seu texto. É sabido,
porém, que as peculiaridades das soberanias mundiais impõem que
o MDL seja adequado às realidades locais para que, após isso, possa
ser viabilizada a transposição dessas regras climáticas internacionais
em âmbito nacional.
O Brasil, ao aceitar e se comprometer a cumprir as regras contidas
no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, teria que atribuir a
algum órgão a competência para realizar as ações contidas no
Protocolo de Quioto e, consequentemente, refleti-las em âmbito
nacional, com respeito às situações fáticas e normas jurídicas que
a ele são inerentes. Isso porque o Mecanismo de Desenvolvimento
Limpo requer que cada país tenha em seu território uma Autoridade
Nacional Designada, para que ocorra a execução das ações descritas
no Protocolo de Quioto. Desse modo, o Presidente da República,
por meio do Decreto de 07 de julho de 1999, criou a Comissão
Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC), a fim de
articular as ações do governo brasileiro no âmbito da Convenção,
bem como prosseguir com as diretrizes estampadas no Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo.
Para tanto, de acordo com o Despacho Telegráfico nº 612, de
19.9.2002, enviado pelo Ministério das Relações Exteriores à
Embaixada do Brasil em Berlim, o Secretariado da Convenção-
Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi oficialmente
comunicado pelo governo brasileiro que a Comissão Interministerial
de Mudança Global do Clima é a Autoridade Nacional Designada para
5
aprovaçãodeprojetosnoâmbitodoMecanismodeDesenvolvimento
Limpo do Protocolo de Quioto. Diante disso, a partir do momento em
que a CIMGC foi designada pelo governo brasileiro como Autoridade
Nacional Designada, esta passou a ser responsável por todas as
ações relativas ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo no País.
Ademais, ainda sob a égide do Decreto de 07 de julho de 1999, além
da responsabilidade pelas ações descritas no Protocolo de Quioto,
são também atribuições da CIMGC:
•	 emitir parecer, sempre que demandado, sobre proposta de
políticas setoriais, instrumentos legais e normas que contenham
componente relevante para a mitigação da mudança global do
clima e para adaptação do País aos seus impactos;
•	 fornecer subsídios às posições do governo nas negociações
sob a égide da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima e instrumentos subsidiários de que o Brasil
seja parte; e
•	 realizar articulação com entidades representativas da sociedade
civil,nosentidodepromoverasaçõesdosórgãosgovernamentais
e privados, em cumprimento aos compromissos assumidos pelo
Brasil perante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima e instrumentos subsidiários de que o Brasil
seja parte.
Desse modo, é imperioso destacar ainda que, conforme disposto
no artigo 6º, inciso V, da Lei nº 12.187/2009, as resoluções
expedidas pela Comissão Interministerial de Mudança Global do
Clima são consideradas instrumentos da Política Nacional sobre
Mudança do Clima. E também, conforme destaca o artigo 7º,
inciso II, do mesmo diploma legal, a própria CIMGC constitui-se em
instrumento institucional para a atuação da Política Nacional sobre
Mudança do Clima.
6
7
Análise de Projetos de MDL
Em 31 de dezembro de 2014 o Brasil possuía um total de 416
atividades de projeto aprovadas pela CIMGC, sendo 333 já registradas
pelo Conselho Executivo do MDL (Figura 1), quantidade equivalente
a 4,4% do total global, ocupando a 3ª posição no ranking mundial
em número de atividades de projeto registradas, atrás da China, com
3.763 projetos e da Índia, com 1.542 projetos. O Brasil é seguido pelo
Vietnã em quarto lugar, com 253 projetos, e pelo México, em quinto,
com 190 projetos registrados (Figura 2).
20132014Atividades da
CIMGC no biênio
120
2 1
48
60
83
62
25 24
35
23
18
34
20
11
14
109
100
22 23 21
10
4
100
80
60
40
20
0
2004 2005 2006 2007
Aprovadas pela CIMGC Registradas na UNFCCC
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Figura 1. Distribuição anual das atividades de projeto de MDL aprovadas pela CIMGC e
registradas na UNFCCC.
8
A CIMGC recebeu 22 novas atividades de projeto em 2013 e apenas
oito em 2014 (Figura 3), observando-se uma redução significativa da
demanda em relação ao ano de 2012, caracterizada, globalmente,
em virtude da incerteza quanto ao futuro do MDL decorrente do
encerramento do primeiro período do Protocolo de Quioto e das
dificuldades e incertezas das negociações internacionais quanto à
continuidade de vigência desse Protocolo.
Os projetos brasileiros registrados distribuem-se em 15 tipos que podem ser
agrupados em oito escopos setoriais. Dentre os tipos de projetos de MDL
desenvolvidos no Brasil encontram-se projetos Hidroelétricos, Eólicos,
de Biogás, de Gás de Aterro, de Biomassa Energética, de Substituição
de Combustível Fóssil, de Metano Evitado, de Decomposição de Óxido
Nitroso (N2
O), de Utilização e Recuperação de Calor, de Reflorestamento
e Florestamento, de Outras Energias Renováveis (Solar Fotovoltaico), de
Eficiência Energética, de Substituição de Hexafluoreto de Enxofre (SF6
), de
120
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
3
100
80
60
40
20
0
68 74 60
24 36 25 21
116
22
8
19,9%
20,3%
49,6%
2,5%
China
Índia
Outros
3,3%
4,4%
Brasil
Vietnã
México
Figura 2. Distribuição das atividades de projeto de MDL registradas por país até 31 de dezembro
de 2014.
Figura 3. Distribuição anual de atividades de projeto de MDL recebidas pela CIMGC
no período de 2004 a 2014.
Total de Atividades de Projeto
registradas: 7.594
9
No tocante aos Programas de Atividades (PoAs), o Brasil possuía,
até 31 de dezembro de 2014, nove aprovados pela CIMGC, sendo
que destes, oito já estavam registrados na UNFCCC, ocupando a 10ª
posição no ranking mundial e liderando em número de atividades de
projeto componentes (CPAs, na sigla em inglês) do PoA, com mais de
59% do total mundial.
Tipo de Projeto Número de
Projetos
Participação
(%)
Hidroelétrica 27,0
19,2
16,2
15,0
12,3
2,7
2,4
5,1
90
64
54
50
41
9
8
17
Usina Eólica
Biogás
Gás de Aterro
Biomassa Energética
Metano Evitado
Outros 2
Substituição de Combustível Fóssil
2	 Projetos de Decomposição de Óxido Nitroso (N2
O), de Utilização e Recuperação
de Calor, de Reflorestamento e Florestamento, de Outras Energias Renováveis (Solar
Fotovoltaico), de Eficiência Energética, de Substituição de Hexafluoreto de Enxofre
(SF6
), de Redução e Substituição de Perfluorcarbonetos (PFCs) e de Substituição do Uso
Industrial de CO2
de Origem Fóssil ou Mineral por CO2
de Fontes Renováveis.
Tabela 1 – Classificação, quanto ao tipo, dos projetos de MDL brasileiros registrados
até 31 de dezembro de 2014.
Redução e Substituição de Perfluorcarbonetos (PFCs) e de Substituição do
Uso Industrial de CO2
de Origem Fóssil ou Mineral por CO2
de Fontes
Renováveis.
A Tabela 1 detalha, por tipo, o número de projetos brasileiros de MDL
registrados anualmente, até dezembro de 2014. Projetos hidrelétricos,
que incluem microcentrais (CGHs), pequenas centrais (PCHs) e grandes
usinas (UHEs), representam 27,0% do total de projetos brasileiros.
Os sete primeiros tipos de projetos de MDL que constam na Tabela 1
representam 94,9% do portfólio total do Brasil.
10
Geograficamente, os projetos estão distribuídos heterogeneamente
pelo território nacional. A Figura 4 apresenta a localização dos
projetos nas cinco regiões oficiais do Brasil, divididos por tipo. Nota-
se claramente que a distribuição das atividades reflete características
físicas e socioeconômicas das regiões. A Região Sudeste possui
139 projetos, com predominância das atividades de Biogás (32),
Gás de Aterro (31), Hidroelétricas (26) e Biomassa Energética (25).
Ademais, a região agrega a totalidade dos projetos de Substituição
de Combustível Fóssil (9), de Utilização e Recuperação de Calor (4),
de Substituição de SF6
(1) e de Energia Solar (1), além de 80% dos
projetos de Destruição de N2
O (4).
A Região Sul possui 83 projetos, com predomínio dos de
Hidroeletricidade (34), seguido por atividades de Biogás (17), de
Usinas Eólicas (11) e de Biomassa Energética (10). A Região Nordeste
atingiu o registro de 59 projetos com total domínio das Usinas Eólicas
(43) seguidas pelos projetos de Gás de Aterro (7) e de Biogás (3).
A Região Centro-Oeste, com 63 projetos, apresentou predomínio
dos projetos de Biogás (29) e de Hidroelétricas (28). Finalmente, a
Região Norte do Brasil com apenas 17 projetos de MDL aproveitou
seus recursos hídricos para registrar nove projetos Hidroelétricos.
REGIÃO
Hidrelétricas
Biogás
UsinaEólica
GásdeAterro
Biomassa
Subst.CombustívelFóssil
MetanoEvitado
DecomposiçãoN2
0
UtilizaçãoRecuperaçãoCalor
FlorestamentoeReflorestamento
Subst.CO2
FóssilporRenovável
SolarFotovoltaico
EficiênciaEnergética
SubstituiçãoSF6
PFC
Sudeste
Sul
Nordeste
Norte
Centro-
Oeste
! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! !
! ! ! ! ! ! ! ! !
26
7
9
3
1
34
28 29
32 31 25
17 11 8
1
7
3
2
10
9 4 4 4 2
2
2
1 1
1
1
1
1
1
1
2
2
43
Figura 4. Distribuição geográfica (Regional) dos Projetos de MDL registrados, entre 2004
e 2014, por número de projetos e tipologia.
11
O potencial brasileiro de redução de emissões referente aos projetos
de MDL registrados até dezembro de 2014 é de 372,6 milhões de
toneladas de dióxido de carbono equivalente – CO2
eq1
(Tabela 2). Os
projetos da área hidroelétrica (CGHs, PCHs e UHEs) contribuem com
37,0% do total de redução de emissões, seguidos pelos de gás de
aterro (23,6%), de decomposição de N2
O (12,1%) e de usinas eólicas
(11,0%).
Classificando-se as atividades de projeto de MDL, registradas até 31
de dezembro de 2014, quanto ao tipo de gás de efeito estufa evitado,
constata-se que a maior parte, 61,3%, visa à redução de dióxido de
carbono – CO2
, seguida pela de gás metano – CH4
, 36,6%. O óxido
nitroso (N2
O), o hexafluoreto de enxofre (SF6
) e os perfluorcarbonos
(PFCs) correspondem, juntos, a 2,1% dos gases de efeito estufa
evitados pelas atividades de projeto de MDL.
3	 Primeiro período de obtenção de créditos de carbono (no máximo dez anos para
projetos de período fixo ou de sete anos para projetos de período renovável).
Tipo de Projeto Redução de Emissão
(tCO2
e)
Participação
(%)
Hidroelétrica 37,0
23,6
12,1
11,0
6,8
137.877.368
88.066.690
44.911.888
40.963.868
25.239.844
Decomposição de N2
O
Gás de Aterro
Usina Eólica
Biogás
4,316.091.394Biomassa Energética
2,28.221.417Metano Evitado
3,011.247.648Outros
100372.620.117Total
3
Tabela 2 – Potencial de redução de emissão dos projetos de MDL brasileiros
registrados até dezembro de 2014.
12
13
Contrataçãodeconsultoriatécnicapararealização
de estudos no âmbito do MDL e para subsidiar a
operacionalização da CIMGC
•	 Sistematização das atividades administrativas da Secretaria-Executiva
da CIMGC para o pleno e eficiente funcionamento do ciclo de análise
de projetos de MDL;
•	 Sistematização das decisões do Conselho Executivo do MDL
e das deliberações da Conferência das Partes no âmbito da
Convenção sobre Mudança do Clima visando à harmonização dos
procedimentos indicados por essas instâncias e aqueles adotados
no âmbito da CIMGC;
•	 Revisão das resoluções e normas editadas pela CIMGC quanto à
conformidade com o ordenamento jurídico vigente, bem como
quanto à clareza e objetividade dos procedimentos;
•	 Realização de melhorias no Sistema de Informações Gerenciais de
Atividades de Projetos de MDL no Brasil – SIGMDL para tornar o
trâmite e o processo de controle dos projetos mais eficientes;
•	 Identificação da contribuição do MDL para o desenvolvimento
sustentável do Brasil durante o primeiro período de
comprometimento da realização dos compromissos do Protocolo
de Quioto e identificação de possíveis lacunas, desafios, lições
aprendidas e boas práticas, de modo a subsidiar os procedimentos
futuros da CIMGC na condução do MDL e de outros possíveis
acordos multilaterais no País;
•	 Avaliação da aplicabilidade do MDL na implementação de projetos
de captura e armazenamento de carbono no Brasil;
•	 Revisão e atualização do Manual para Submissão de Atividades
de Projeto no âmbito do MDL à Comissão Interministerial de
Mudança Global do Clima, visando à Obtenção da Carta de
Aprovação do governo brasileiro;
14
15
•	 Desenvolvimento de planilha de dados com rotinas de
atualização de cálculo detalhadas sobre os projetos de MDL
brasileiros para divulgação de relatórios estatísticos sobre o
status do MDL no Brasil em comparação com os demais países
membros do Protocolo de Quioto;
•	 Estudos analíticos e propositivos sobre os Fatores de Emissão
de CO2
pela geração de energia elétrica no sistema interligado
nacional do Brasil, usados na elaboração de atividades de
projeto no âmbito do MDL;
•	 Atualização do conteúdo técnico e dos documentos relativos
aos projetos de MDL disponibilizados no sítio eletrônico do
MCTI (em andamento);
•	 Elaboração de projeto de arquitetura da informação para a área
de Mudança do Clima no site do MCTI, tomando como base as
diretrizes do portal institucional padrão definido pela Secretaria
da Comunicação da Presidência da República (em andamento);
•	 Levantamento dos procedimentos e diretrizes definidos pelo
Conselho Executivo do MDL para o desenvolvimento de linhas
de base padronizadas e a indicação de setores específicos no
Brasil que poderão ser beneficiados com a proposição de linhas
de base padronizadas (em andamento).
Cursos apoiados pela CIMGC em 2013/2014
•	 Análise de Projetos no Âmbito do Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo e Elementos sobre o Protocolo de
Quioto. Instrutores: Gustavo Mozzer, Branca Americano, Mauro
Meirelles e Daniella Magalhães. Realizado no período de 26 de
junho a 01 de julho de 2013;
•	 Análise de Investimento e Análise de Barreiras em Atividades de
Projeto do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Instrutor:
Felipe Barbirato. Realizado em julho de 2014.
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  • 1. 1 Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima CIMGC RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 – 2014
  • 2. 2
  • 3. 3 Sobre a CIMGC Em 09 de maio de 1992, na cidade de Nova York, a Organização das Nações Unidas aprovou o texto da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) e, posteriormente, na República Federativa do Brasil, o Congresso Nacional, sob a presidência do senador Humberto Lucena, por meio do Decreto Legislativo nº 1, de 03 de fevereiro de 1994, aprovou o texto da referida Convenção. Em 1º de julho de 1998, o então presidente da República Fernando Henrique Cardoso houve por bem publicar o Decreto nº 2.652, que tratava sobre a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, certificando que a Convenção deverá ser cumprida inteiramente como nela se contém. Isso porque, em complemento à Convenção, foi instituído em 1997 o Protocolo de Quioto que, por sua vez, definiu metas para a redução das emissões de gases de efeito estufa aos países do Anexo I1 . Assim, além de aderir à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, o Brasil, em 20 de junho de 2002, por meio do Decreto Legislativo nº 144, também aprovou o texto constante do Protocolo de Quioto, refletindo suas disposições nas diretrizes nacionais. 1 Os países signatários do Protocolo de Quioto foram divididos em dois grupos, de acordo com seu nível de industrialização. O Anexo I reúne os países desenvolvidos e o Não Anexo I reúne os países em desenvolvimento, entre eles o Brasil. Cada grupo tem obrigações distintas em relação ao Protocolo.
  • 4. 4 Em relação ao Protocolo de Quioto, ressalta-se que, com a intenção de ajudar os países do Anexo I no alcance da meta de redução de emissões, foram apresentados três mecanismos de flexibilização, quais sejam, Comércio de Emissões; Implementação Conjunta; e Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O MDL, previsto no artigo 12 do Protocolo de Quioto, depois de implantado no território nacional, seria executado consoante às instruções de ações climáticas sustentáveis que constam em seu texto. É sabido, porém, que as peculiaridades das soberanias mundiais impõem que o MDL seja adequado às realidades locais para que, após isso, possa ser viabilizada a transposição dessas regras climáticas internacionais em âmbito nacional. O Brasil, ao aceitar e se comprometer a cumprir as regras contidas no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, teria que atribuir a algum órgão a competência para realizar as ações contidas no Protocolo de Quioto e, consequentemente, refleti-las em âmbito nacional, com respeito às situações fáticas e normas jurídicas que a ele são inerentes. Isso porque o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo requer que cada país tenha em seu território uma Autoridade Nacional Designada, para que ocorra a execução das ações descritas no Protocolo de Quioto. Desse modo, o Presidente da República, por meio do Decreto de 07 de julho de 1999, criou a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC), a fim de articular as ações do governo brasileiro no âmbito da Convenção, bem como prosseguir com as diretrizes estampadas no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Para tanto, de acordo com o Despacho Telegráfico nº 612, de 19.9.2002, enviado pelo Ministério das Relações Exteriores à Embaixada do Brasil em Berlim, o Secretariado da Convenção- Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi oficialmente comunicado pelo governo brasileiro que a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima é a Autoridade Nacional Designada para
  • 5. 5 aprovaçãodeprojetosnoâmbitodoMecanismodeDesenvolvimento Limpo do Protocolo de Quioto. Diante disso, a partir do momento em que a CIMGC foi designada pelo governo brasileiro como Autoridade Nacional Designada, esta passou a ser responsável por todas as ações relativas ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo no País. Ademais, ainda sob a égide do Decreto de 07 de julho de 1999, além da responsabilidade pelas ações descritas no Protocolo de Quioto, são também atribuições da CIMGC: • emitir parecer, sempre que demandado, sobre proposta de políticas setoriais, instrumentos legais e normas que contenham componente relevante para a mitigação da mudança global do clima e para adaptação do País aos seus impactos; • fornecer subsídios às posições do governo nas negociações sob a égide da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e instrumentos subsidiários de que o Brasil seja parte; e • realizar articulação com entidades representativas da sociedade civil,nosentidodepromoverasaçõesdosórgãosgovernamentais e privados, em cumprimento aos compromissos assumidos pelo Brasil perante a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e instrumentos subsidiários de que o Brasil seja parte. Desse modo, é imperioso destacar ainda que, conforme disposto no artigo 6º, inciso V, da Lei nº 12.187/2009, as resoluções expedidas pela Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima são consideradas instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima. E também, conforme destaca o artigo 7º, inciso II, do mesmo diploma legal, a própria CIMGC constitui-se em instrumento institucional para a atuação da Política Nacional sobre Mudança do Clima.
  • 6. 6
  • 7. 7 Análise de Projetos de MDL Em 31 de dezembro de 2014 o Brasil possuía um total de 416 atividades de projeto aprovadas pela CIMGC, sendo 333 já registradas pelo Conselho Executivo do MDL (Figura 1), quantidade equivalente a 4,4% do total global, ocupando a 3ª posição no ranking mundial em número de atividades de projeto registradas, atrás da China, com 3.763 projetos e da Índia, com 1.542 projetos. O Brasil é seguido pelo Vietnã em quarto lugar, com 253 projetos, e pelo México, em quinto, com 190 projetos registrados (Figura 2). 20132014Atividades da CIMGC no biênio 120 2 1 48 60 83 62 25 24 35 23 18 34 20 11 14 109 100 22 23 21 10 4 100 80 60 40 20 0 2004 2005 2006 2007 Aprovadas pela CIMGC Registradas na UNFCCC 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Figura 1. Distribuição anual das atividades de projeto de MDL aprovadas pela CIMGC e registradas na UNFCCC.
  • 8. 8 A CIMGC recebeu 22 novas atividades de projeto em 2013 e apenas oito em 2014 (Figura 3), observando-se uma redução significativa da demanda em relação ao ano de 2012, caracterizada, globalmente, em virtude da incerteza quanto ao futuro do MDL decorrente do encerramento do primeiro período do Protocolo de Quioto e das dificuldades e incertezas das negociações internacionais quanto à continuidade de vigência desse Protocolo. Os projetos brasileiros registrados distribuem-se em 15 tipos que podem ser agrupados em oito escopos setoriais. Dentre os tipos de projetos de MDL desenvolvidos no Brasil encontram-se projetos Hidroelétricos, Eólicos, de Biogás, de Gás de Aterro, de Biomassa Energética, de Substituição de Combustível Fóssil, de Metano Evitado, de Decomposição de Óxido Nitroso (N2 O), de Utilização e Recuperação de Calor, de Reflorestamento e Florestamento, de Outras Energias Renováveis (Solar Fotovoltaico), de Eficiência Energética, de Substituição de Hexafluoreto de Enxofre (SF6 ), de 120 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 3 100 80 60 40 20 0 68 74 60 24 36 25 21 116 22 8 19,9% 20,3% 49,6% 2,5% China Índia Outros 3,3% 4,4% Brasil Vietnã México Figura 2. Distribuição das atividades de projeto de MDL registradas por país até 31 de dezembro de 2014. Figura 3. Distribuição anual de atividades de projeto de MDL recebidas pela CIMGC no período de 2004 a 2014. Total de Atividades de Projeto registradas: 7.594
  • 9. 9 No tocante aos Programas de Atividades (PoAs), o Brasil possuía, até 31 de dezembro de 2014, nove aprovados pela CIMGC, sendo que destes, oito já estavam registrados na UNFCCC, ocupando a 10ª posição no ranking mundial e liderando em número de atividades de projeto componentes (CPAs, na sigla em inglês) do PoA, com mais de 59% do total mundial. Tipo de Projeto Número de Projetos Participação (%) Hidroelétrica 27,0 19,2 16,2 15,0 12,3 2,7 2,4 5,1 90 64 54 50 41 9 8 17 Usina Eólica Biogás Gás de Aterro Biomassa Energética Metano Evitado Outros 2 Substituição de Combustível Fóssil 2 Projetos de Decomposição de Óxido Nitroso (N2 O), de Utilização e Recuperação de Calor, de Reflorestamento e Florestamento, de Outras Energias Renováveis (Solar Fotovoltaico), de Eficiência Energética, de Substituição de Hexafluoreto de Enxofre (SF6 ), de Redução e Substituição de Perfluorcarbonetos (PFCs) e de Substituição do Uso Industrial de CO2 de Origem Fóssil ou Mineral por CO2 de Fontes Renováveis. Tabela 1 – Classificação, quanto ao tipo, dos projetos de MDL brasileiros registrados até 31 de dezembro de 2014. Redução e Substituição de Perfluorcarbonetos (PFCs) e de Substituição do Uso Industrial de CO2 de Origem Fóssil ou Mineral por CO2 de Fontes Renováveis. A Tabela 1 detalha, por tipo, o número de projetos brasileiros de MDL registrados anualmente, até dezembro de 2014. Projetos hidrelétricos, que incluem microcentrais (CGHs), pequenas centrais (PCHs) e grandes usinas (UHEs), representam 27,0% do total de projetos brasileiros. Os sete primeiros tipos de projetos de MDL que constam na Tabela 1 representam 94,9% do portfólio total do Brasil.
  • 10. 10 Geograficamente, os projetos estão distribuídos heterogeneamente pelo território nacional. A Figura 4 apresenta a localização dos projetos nas cinco regiões oficiais do Brasil, divididos por tipo. Nota- se claramente que a distribuição das atividades reflete características físicas e socioeconômicas das regiões. A Região Sudeste possui 139 projetos, com predominância das atividades de Biogás (32), Gás de Aterro (31), Hidroelétricas (26) e Biomassa Energética (25). Ademais, a região agrega a totalidade dos projetos de Substituição de Combustível Fóssil (9), de Utilização e Recuperação de Calor (4), de Substituição de SF6 (1) e de Energia Solar (1), além de 80% dos projetos de Destruição de N2 O (4). A Região Sul possui 83 projetos, com predomínio dos de Hidroeletricidade (34), seguido por atividades de Biogás (17), de Usinas Eólicas (11) e de Biomassa Energética (10). A Região Nordeste atingiu o registro de 59 projetos com total domínio das Usinas Eólicas (43) seguidas pelos projetos de Gás de Aterro (7) e de Biogás (3). A Região Centro-Oeste, com 63 projetos, apresentou predomínio dos projetos de Biogás (29) e de Hidroelétricas (28). Finalmente, a Região Norte do Brasil com apenas 17 projetos de MDL aproveitou seus recursos hídricos para registrar nove projetos Hidroelétricos. REGIÃO Hidrelétricas Biogás UsinaEólica GásdeAterro Biomassa Subst.CombustívelFóssil MetanoEvitado DecomposiçãoN2 0 UtilizaçãoRecuperaçãoCalor FlorestamentoeReflorestamento Subst.CO2 FóssilporRenovável SolarFotovoltaico EficiênciaEnergética SubstituiçãoSF6 PFC Sudeste Sul Nordeste Norte Centro- Oeste ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! 26 7 9 3 1 34 28 29 32 31 25 17 11 8 1 7 3 2 10 9 4 4 4 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 43 Figura 4. Distribuição geográfica (Regional) dos Projetos de MDL registrados, entre 2004 e 2014, por número de projetos e tipologia.
  • 11. 11 O potencial brasileiro de redução de emissões referente aos projetos de MDL registrados até dezembro de 2014 é de 372,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente – CO2 eq1 (Tabela 2). Os projetos da área hidroelétrica (CGHs, PCHs e UHEs) contribuem com 37,0% do total de redução de emissões, seguidos pelos de gás de aterro (23,6%), de decomposição de N2 O (12,1%) e de usinas eólicas (11,0%). Classificando-se as atividades de projeto de MDL, registradas até 31 de dezembro de 2014, quanto ao tipo de gás de efeito estufa evitado, constata-se que a maior parte, 61,3%, visa à redução de dióxido de carbono – CO2 , seguida pela de gás metano – CH4 , 36,6%. O óxido nitroso (N2 O), o hexafluoreto de enxofre (SF6 ) e os perfluorcarbonos (PFCs) correspondem, juntos, a 2,1% dos gases de efeito estufa evitados pelas atividades de projeto de MDL. 3 Primeiro período de obtenção de créditos de carbono (no máximo dez anos para projetos de período fixo ou de sete anos para projetos de período renovável). Tipo de Projeto Redução de Emissão (tCO2 e) Participação (%) Hidroelétrica 37,0 23,6 12,1 11,0 6,8 137.877.368 88.066.690 44.911.888 40.963.868 25.239.844 Decomposição de N2 O Gás de Aterro Usina Eólica Biogás 4,316.091.394Biomassa Energética 2,28.221.417Metano Evitado 3,011.247.648Outros 100372.620.117Total 3 Tabela 2 – Potencial de redução de emissão dos projetos de MDL brasileiros registrados até dezembro de 2014.
  • 12. 12
  • 13. 13 Contrataçãodeconsultoriatécnicapararealização de estudos no âmbito do MDL e para subsidiar a operacionalização da CIMGC • Sistematização das atividades administrativas da Secretaria-Executiva da CIMGC para o pleno e eficiente funcionamento do ciclo de análise de projetos de MDL; • Sistematização das decisões do Conselho Executivo do MDL e das deliberações da Conferência das Partes no âmbito da Convenção sobre Mudança do Clima visando à harmonização dos procedimentos indicados por essas instâncias e aqueles adotados no âmbito da CIMGC; • Revisão das resoluções e normas editadas pela CIMGC quanto à conformidade com o ordenamento jurídico vigente, bem como quanto à clareza e objetividade dos procedimentos; • Realização de melhorias no Sistema de Informações Gerenciais de Atividades de Projetos de MDL no Brasil – SIGMDL para tornar o trâmite e o processo de controle dos projetos mais eficientes; • Identificação da contribuição do MDL para o desenvolvimento sustentável do Brasil durante o primeiro período de comprometimento da realização dos compromissos do Protocolo de Quioto e identificação de possíveis lacunas, desafios, lições aprendidas e boas práticas, de modo a subsidiar os procedimentos futuros da CIMGC na condução do MDL e de outros possíveis acordos multilaterais no País; • Avaliação da aplicabilidade do MDL na implementação de projetos de captura e armazenamento de carbono no Brasil; • Revisão e atualização do Manual para Submissão de Atividades de Projeto no âmbito do MDL à Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, visando à Obtenção da Carta de Aprovação do governo brasileiro;
  • 14. 14
  • 15. 15 • Desenvolvimento de planilha de dados com rotinas de atualização de cálculo detalhadas sobre os projetos de MDL brasileiros para divulgação de relatórios estatísticos sobre o status do MDL no Brasil em comparação com os demais países membros do Protocolo de Quioto; • Estudos analíticos e propositivos sobre os Fatores de Emissão de CO2 pela geração de energia elétrica no sistema interligado nacional do Brasil, usados na elaboração de atividades de projeto no âmbito do MDL; • Atualização do conteúdo técnico e dos documentos relativos aos projetos de MDL disponibilizados no sítio eletrônico do MCTI (em andamento); • Elaboração de projeto de arquitetura da informação para a área de Mudança do Clima no site do MCTI, tomando como base as diretrizes do portal institucional padrão definido pela Secretaria da Comunicação da Presidência da República (em andamento); • Levantamento dos procedimentos e diretrizes definidos pelo Conselho Executivo do MDL para o desenvolvimento de linhas de base padronizadas e a indicação de setores específicos no Brasil que poderão ser beneficiados com a proposição de linhas de base padronizadas (em andamento). Cursos apoiados pela CIMGC em 2013/2014 • Análise de Projetos no Âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e Elementos sobre o Protocolo de Quioto. Instrutores: Gustavo Mozzer, Branca Americano, Mauro Meirelles e Daniella Magalhães. Realizado no período de 26 de junho a 01 de julho de 2013; • Análise de Investimento e Análise de Barreiras em Atividades de Projeto do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Instrutor: Felipe Barbirato. Realizado em julho de 2014.
  • 16. 16