A Remuneração das Externalidades do Montado e a Reforma da Política Agrícola ...
A valorizacao ambiental_em_portugal
1. A valorização ambiental em
Portugal
A degradação do meio ambiente tem
vindo a intensificar-se nas últimas
décadas.
O esgotamento dos recursos naturais
reflecte-se no fenómeno das alterações
climáticas, com consequências nefastas
para o planeta.
2. As acções da EU, relativamente ao
ambiente, baseiam-se na convicção de
que as políticas económica, social e
ambiental estão intrinsecamente ligadas.
A defesa do ambiente passou a ocupar, a partir
das dos anos 70 do sec..XX um lugar de
destaque da Europa comunitária
Definição de normas em matéria da produção
de resíduos e de poluição do ar e da água
3. Desde 1990, têm sido definidas estratégias mais amplas, valorizando a
política ambiental, através de decisões:
Tratado de Maastricht, que confere às acções do
domínio do ambiente o estatuto de política comunitária,
salientando a necessidade da sua integração nas
restantes políticas e definindo os seus principais
objectivos:
Preservação, protecção e melhoria da qualidade do
ambiente;
Protecção da saúde das pessoas;
Utilização prudente e racional dos recursos naturais;
Promoção, no plano internacional, de medidas
destinadas a enfrentar os problemas globais do
ambiente.
4. Tratado de Amesterdão
Colocou o princípio de desenvolvimento
sustentável e a obtenção de um nível de
protecção ambiental entre as principais
prioridades da política comunitária
A gestão sustentável dos recursos naturais – solos,
água, zonas naturais, a acção preventiva
relativamente aos resíduos, a redução do consumo
de energia a partir de fontes não renováveis, a
melhoria da gestão da mobilidade através de
desenvolvimento de modos de transporte eficazes
e não poluentes - objectivos da Política Ambiental
Europeia
5. Política ambiental em Portugal
Foi elaborado um quadro legislativo, em matéria de
ambiente, que respeita o Direito Internacional e fez-se a
transposição das directivas comunitárias;
Criou-se em 1990, o Ministério do Ambiente, mais tarde
associado às Cidades e Ordenamento do território -
Ministério das Cidades, do Ordenamento do Território e
do Ambiente
Foram criadas as Direcções Regionais do Ambiente e
Ordenamento do território
Canalizaram-se maiores fluxos financeiros para o
ambiente, no âmbito de programas comunitários
6. Portugal face ao 6º programa
comunitário do ambiente
Programa “ Ambiente 2010: o nosso futuro,
a nossa escolha”
Alterações climáticas – reduzir as
emissões de gases de Efeito de Estufa
7.
8. Emissões de GEE, per Portugal, uso restrito no
capita, em 2005 consumo de energia ,
nomeadamente nos
aquecimentos dos edifícios
9.
10.
11. Natureza e Biodiversidade
A diversidade dos ecossistemas e das
paisagens é um património ecológico,
cultural e económico.
Protecção dos habitats mais ricos através da Rede Natura
Implementação de planos de acção para proteger a
biodiversidade
Desenvolvimento de uma estratégia de protecção do ambiente
marinho
Alargamento dos programas nacionais e regionais para um
gestão sustentável das florestas
Desenvolvimento de uma estratégia para protecção dos solos
Coordenação dos sistemas dos Estados-Membros para
liderarem com acidentes e as catástrofes naturais
12.
13. Recursos naturais
Com vista a uma utilização sustentável dos recursos
naturais, forma elaborados, diversos planos:
Plano Nacional da Água (PNA)
Planos de Ordenamento das Bacias Hidrográficas
(POBH)
Plano estratégico de Desenvolvimento das Florestas
Planos de Ordenamento das Albufeiras (POA)
Planos de Ordenamento de Áreas Protegidas (POAP)
Planos de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)
Planos Especiais de Ordenamento do Território
14. Nos termos do quadro legal em vigor, os Planos de Ordenamento da Orla Costeira
e os Planos de Ordenamento das Albufeira são planos de âmbito nacional, da
iniciativa do Governo.
PLANOS ESPECIAIS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO PRINCIPAIS
OBJECTIVOS
! Execução de uma política integrada de ordenamento do território, assegurando o
desenvolvimento económico e social sustentável
! Definição de princípios e regras de ocupação uso e transformação do solo e
utilização das albufeiras
! Compatibilização com a protecção e valorização dos recursos naturais, das
áreas agrícolas e florestais e do património natural e construído e com a previsão
de zonas destinadas ao recreio e lazer
! Articulação com planos, programas e projectos de âmbito nacional, municipal e
supramunicipal
Vinculam as entidades públicas e privadas
! Os PMOT devem incorporar e obedecer aos princípios e regras estabelecidas
pelos PEOT
! Os PMOT, programas ou projectos de carácter nacional, regional ou local
devem estar compatibilizados com os PEOT
15. Planos de Ordenamento das Áreas
Protegidas
Define a política de salvaguarda e de
conservação a instituir sobre o uso do
solo e condições de alteração do mesmo,
hierarquizados de acordo com o seu valor
patrimonial: Parque Natural, Parque
Nacional e Reserva Natural
16. Plano de Ordenamento da orla
Costeira
É um plano que visa, em simultâneo,
reduzir as situações de risco numa costa
submetida a processos de forte erosão e
articular os valores ecológicos e
patrimoniais com o crescimento de uma
actividade económica sustentável
orientada para o turismo e lazer
17.
18. Planos de Ordenamento das
Albufeiras (POA)
Estão centrados nas barragens
e respectivas albufeiras e
definem opções e orientações
relacionadas com o controlo de
cheias, manutenção do caudal
ecológico dos rios em épocas
de Verão, aproveitamento
turístico, definição de usos
variados a dar à água …
Zona de protecção entre 200 a 500 m
Estado de elaboração dos POA
20. Resíduos sólidos urbanos (RSU)
Aumento em Portugal
Libertam poluentes
Contaminam os solos, a água, o ar
Prevenção à sua produção
Recuperação: Reutilização, reciclagem e recuperação
energética
Incineração
Deposição em aterros (último recurso)
21. Em Portugal:
Plano estratégico para os Resíduos Sólidos
urbanos (RSU) o PERSU que define a
estratégia de redução da produção,
medidas de valorização dos resíduos
(através da sua recuperação) e a redução
de resíduos urbanos biodegradáveis
depositados em aterros
22. Problemas ambientais
À inércia ambiental gerada pelo crescimento
económico anterior à integração de Portugal na
EU
Ao aumento da pressão acrescida sobre o meio
ambiente e os recursos naturais
À abertura crescente da economia nacional no
que se refere a bens de consumo imediato e a
novas tecnologias
Às incidências resultantes do carácter global de
alguns problemas ambientais
23. As regiões portuguesas no
contexto das políticas regionais da
UE
Apesar da EU ser um espaço de
crescimento económico sustentado,
persistem grandes diferenças de nível de
desenvolvimento entre países e regiões e
problemas sociais como o desemprego e
a pobreza
24.
25.
26. Política Regional Comunitária
Reduzir as disparidades entre
as regiões e promover a
coesão económica e social
• Acompanhamento e apoio das políticas
regionais dos Estados membros e regiões
• Reforço da coesão económica e social através
de fundos estruturais, principais instrumentos
de solidariedade europeia
27. Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)
– ajudar as regiões menos desenvolvidas, as que se
encontram em reconversão económica e as que têm
dificuldades estruturais
Fundo Social Europeia (FSE) – intervém essencialmente
no âmbito da estratégia europeia para o emprego
Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola
(FEOGA) contribui para as reformas estruturais na
agricultura melhorando a eficácia das estruturas de
produção, de transformação e de comercialização
Instrumento Financeiro de Orientação da Pesca (IFOP)
para o sector das pescas