1. O NEUROEDUCADOR COMO UM COMUNICADOR POLIGLOTA
Prof. Ms. Luiz Felippe Matta Ramos
De todo profissional exige-se a capacidade de saber se comunicar.
Professores, dentistas, advogados, médicos, engenheiros, vendedores,
secretárias... enfim, nos dias que correm a habilidade de comunicação torna-se
não mais uma exigência mas um pressuposto para o bom andamento dos
trabalhos e principalmente da qualidade destes trabalhos.
A capacidade de comunicação tem seu início e propósito a partir da
compreensão do que podemos e devemos entender como tal. Para isso,
recorramos à sua interpretação etimológica.
Comunicar significa
1. “Transmitir, informar, ligar(-se) a, relacionar(-se) com, corresponder-se”.
Já em sua origem substantiva comunicação, temos:
2. “Processo de transmissão e recepção de mensagem”.
A palavra provém da compreensão de que deva existir um universo
comum (do termo latino 3. communis: pertencente a todos ou a muitos) e para
o profissional da neuroeducação isto se torna fundamental. Precisamos
estabelecer uma postura comum ou seja, de acesso a todos os envolvidos, de
modo que o conteúdo dos nossos discursos e de nossas falas traduzam efetiva
e eficazmente aquilo que queremos transmitir. Um profissional da comunicação
tem de apresentar uma ação que seja uma postura comum ou seja, aberta e
acessível a todos de tal modo que as pessoas possam sentir-se à vontade para
apresentarem suas perspectivas, seus desejos, seus projetos, suas
insatisfações ou inseguranças e até mesmo suas alegrias!
Pensemos nisto.