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Aula1 forma arq_gis

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  1. 1. Introdução ao SIG para estudo da Forma Arquitetônica e Urbana Lucy Donegan UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO SIG APLICADO À ARQUITETURA E URBANISMO João Pessoa, 2020
  2. 2. “Urban Design” só aparece depois de 1913 Recorrência menções temas de estudo sobre forma da arquitetura e urbanismo (1800-2008) Pesquisa feita no Ngram google (Agosto, 2020)
  3. 3. A cidade: um organismo em desenvolvimento (BATTY, 2008) Urbanismo, paisagismo, planejamento urbano e regional: a pesquisa, diagnóstico e projeto devem considerar variáveis inter-relacionadas para estudar cidades: - Mensuração e análise de aspectos socioespaciais. Sociais: densidades demográficas, IDH (IBGE); Infraestrutura, equipamentos; - De ordem física, como qualidade da infraestrutura, características das edificações. Formas do quarteirão, lote, etc. - De fluxos e dinâmicas (p. ex. movimento de pedestres, carros, tipos de usos do espaço público e participação).
  4. 4. A cidade pode ser considerada como um organismo complexo A forma e arquitetônica e urbana são (algumas das) variáveis que interferem na vida urbana e em modos de apropriação dos espaços.
  5. 5. Alguns elementos de análise da forma urbana: O solo Os edifícios – o elemento mínimo O lote – a parcela fundiária O quarteirão A fachada, o plano marginal O logradouro O traçado / a rua A praça O monumento A vegetação O mobiliário urbano
  6. 6. Uma calçada na cidade por si só é nada. É uma abstração. Significa algo somente em conjunção com os edifícios e outros usos que a ladeiam, ou que ladeiam outras calçadas muito próximas. A mesma coisa pode ser dita de ruas, no sentido que elas servem a outros propósitos além de carregar tráfico sobre rodas no seu meio. Ruas e suas calçadas, os espaços públicos principais da cidade, são seus órgãos mais vitais. (JACOBS, 1992, p.39) “A city sidewalk by itself is nothing. It is an abstraction. It means something only in conjunction with the buildings and other uses that border it, or border other sidewalks very near it. The same might be said of streets, in the sense that they serve other purposes besides carrying wheeled traffic in their middles. Streets and their sidewalks, the main public places of a city, are its most vital organs.” .”
  7. 7. Pensando na sustentabilidade na cidade: Usos do solo indicador de economias, atividades, fluxos e perfis de pessoas em determinadas áreas da cidade, de complementaridade (ou não) de funções. Escalas de atividades que priorizam o pedestre facilitam: menor dependência do veículo automotor,  esferas de copresença (reconhecimento mútuo) entre pessoas vigilância natural Outras características da forma urbana e da edificação – como tamanho de quadras, tipos de interfaces entre espaços públicos e privados, distância entre edificações e equipamentos, altura das edificações - impactam na paisagem e na vivência do espaço urbano, e na possibilidade de encontros e esquivanças (HOLANDA, 2002; NETTO & SABOYA)
  8. 8. No centro de Fortaleza.
  9. 9. No centro de Fortaleza.
  10. 10. Área de expansão Sudeste de Fortaleza
  11. 11. Área de expansão Sudeste de Fortaleza
  12. 12. Críticas ao pensamento moderno e a rígida separação de funções. A cidade deve ser interpretada como um sistema: - onde diferentes lógicas de movimento estão imbricadas (a cidade não é uma árvore, ALEXANDER, 1965); - em complexidade organizada: várias funções combinadas interagem para a vida urbana: (JACOBS, 1992, primeira edição 1961);
  13. 13. Christopher Alexander A cidade não é uma árvore, 1965; Atividades humanas, e vivência da cidade normalmente não são mono- funcionais. Aproveitar uma viagem para mais que uma função. A cidade é um sistema onde diferentes lógicas de movimento estão imbricadas. Crítica à cidade modernista com rígida separação de funções Estrutura em árvore: funções não se sobrepõem. Estrutura em semi-trama: funções se sobrepõem e se inter- relacionam Fonte das imagens: http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/
  14. 14. Londres: uma lógica orgânica (aparentemente caótica). Interdependência entre diferentes tipos de funções na city de Londres (Hanson, 1989) Atividades e pessoas interligadas por uma estrutura de vias com diferentes hierarquias.
  15. 15. Fonte da imagem: Frederico Holanda, acessível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/10.117/3399 Brasília: Formalidade (versus Urbanidade, Holanda, 2002) Um espaço de exceção, uma lógica monumental, com menor possibilidade de encontro entre diferentes atividades (separadas em setores) e pessoas.
  16. 16. Fonte da imagem: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Death_and Life_of_Great_American_Cities Críticas à visão simplificada com separação de funções do pensamento moderno. Jane Jacobs,Vida e morte de grandes cidades americanas (JACOBS, 1992, 1a edição 1961) Variáveis que interagem promovendo vida urbana. (i) Usos principais combinados: certa quantidade de pessoas nas ruas em diversos horários do dia; (ii) Necessidade de quadras curtas: muitas oportunidades de dobras esquinas e combinar caminhos diferentes (maior capilaridade); (iii) A importância de combinar prédios de idades e estados de conservação variados, provavelmente variando no seu campo econômico e função; (iv) Concentração de atividades, certa densidade é vista como positiva, permite maior intensidade de usos;
  17. 17. - Dinâmicas Urbanas e de Expansão espacial - Atratores de movimento em diferentes áreas; - Segurança e vigilância natural - Vitalidade e economia na cidade, bairros e partes da cidade; - Qualificar perfis sócio-econômicos (áreas industriais, de recreação, turismo, etc); - Relacionar pessoas, fluxos e equipamentos Estudos sobre usos do solo e tipos de atividade pode ser revelador, ajudam a caracterizar:
  18. 18. Numa análise dos usos do solo, primeiramente deve se considerar a escala de análise. Categorias serão mais ou menos específicas dependendo da escala de análise. De classificações mais genéricas (por exemplo, a diferenciação entre usos urbanos e rurais) até mais detalhadas (como diferenciação entre residencial unifamiliar e multifamiliar). Fonte: Renato Saboya 2007, disponível em http://urbanidades.arq.br/2007/08/analisando-os-usos-do-solo/
  19. 19. A American Planning Association criou 5 dimensões ou categorias de análise, classificando os usos do solo segundo: • atividades desempenhadas (residencial, comercial, industrial, etc.); • função (econômica) a que servem; • tipo de estrutura da edificação; • estado de utilização do lote ou gleba (ocupado, não ocupado, etc.); • propriedade (público, privado, etc); As categorias mais úteis são de atividades, utilização do lote ou gleba, e propriedade. Todavia, as outras duas são parecidas com a dimensão Atividade; Fonte da imagem: https://gis.lic.wisc.edu/coastalweb/www/urpl969-spring07/
  20. 20. Ferraz (2008) Turismo cultural na ZEPH-Ribeira: possibilidades e limitações Fonte: Ferraz (2008, p. 158). Mapeando “esquisitices” no centro antigo de Natal. Tipos de usos do solo e interfaces público/privado no bairro da Ribeira, Natal.
  21. 21. Ferraz (2008) Turismo cultural na ZEPH-Ribeira: possibilidades e limitações Fonte da imagem: Ferraz (2008, p. 159). Mapeando “esquisitices” no centro antigo de Natal. Tipos de usos do solo e interfaces público/privado no bairro da Ribeira, Natal.
  22. 22. Ferraz (2008) Turismo cultural na ZEPH-Ribeira: possibilidades e limitações Fonte da imagem: Ferraz (2008, p. 166). Mapeando “esquisitices” no centro antigo de Natal (Ribeira). Tipos de usos do solo com tipos diferentes de interfaces público/privado em horários diferentes. no período diurno Interfaces público/privado: no período noturno
  23. 23. Diminuição de importância na hierarquia viária da cidade de João Pessoa (menos acessibilidade global), ajudou na descaracterização e degradação do patrimônio edificado, com imóveis vazios e subutilizados, esvaziamento do uso residencial, sensação de insegurança, entre outros. Silva, Eudes Raony (2016) Centro antigo de João Pessoa: forma, uso e patrimônio edificado.
  24. 24. Silva (2016). p.68 e 94
  25. 25. Silva, Eudes Raony (2016) Centro antigo de João Pessoa: forma, uso e patrimônio edificado. (p.67)
  26. 26. Silva, Eudes Raony (2016) Centro antigo de João Pessoa: forma, uso e patrimônio edificado. (p.67)
  27. 27. Silva, Eudes Raony (2016) Centro antigo de João Pessoa: forma, uso e patrimônio edificado. (p.91)
  28. 28. GIS-based time model of Gotenburg (1960-2015) Na Suécia Representações para estudos diacrônicos da cidade, entender melhor dinâmicas urbanas. Sobre: - Rede de ruas - Lotes - Edifícios
  29. 29. Fonte: DONEGAN;ALVES, 2019 Três praias em João Pessoa: Caracterizando diferentes economias ligadas a diferentes paisagens e vidas urbanas.
  30. 30. Fonte: DONEGAN;ALVES, 2019
  31. 31. Tipos de interfaces BESSA TAMBAÚ SEIXAS CEGO VISUAL FÍSICO CONSTITUÍDO
  32. 32. Experiências DU1 (semestre 2019.2) Alunas: NÍVEA MARIA DE SOUZAVIEIRA RAPHAELA SIQUEIRA SANTOS BARBOSA DEOLIVEIRA VANESSA HOLANDA FERREIRA MAMEDE Turma da Profa. MARCELETRIGUEIRO, disciplina dada em conjunto (com Lucy)
  33. 33. Experiências DU1 (semestre 2019.1) Alunos: ALYSSONTEÓFILO ISABELLA PEREIRA LARISSA PEREIRA
  34. 34. Encontros x forma x pandemia • Ver é bom, proteger para sair? • Densidade é bom? • Caminhos de entrada e saída de prédios multifamiliares afunilam a circulação (elevadores) e também podem ser perigosos...?
  35. 35. Recorrência menções de sistemas de representação e análise da arquitetura e urbanismo (1750-2008) Pesquisa feita no Ngram google (maio, 2020)
  36. 36. Recorrência menções sistemas de representação e análise da arquitetura e urbanismo (1950-2008) GIS* – Georeferenced Information System CAD * – Computer Aided Design CIM * – City Information Modelling BIM * – Building Information Modelling *Pode ser que essas siglas também assumam outros significados Pesquisa feita no Ngram google (maio, 2020)
  37. 37. Plataformas de informações georeferenciadas (GIS, SIG) são sistemas que permitem uma análise multivariada relacionada à localização e forma arquitetônica Camadas vetoriais dos tipos: ponto, linha e polígono. Localização no mundo baseado em coordenadas (latitude e longitude), a partir de diferentes tipos de Sistemas de Referência de Coordenadas, SRC (ou Coordinate Reference System, CRS) + camadas rasterizadas (imagens)
  38. 38. Programa de fonte aberta QuantumGIS Recomendável a versão “StandaloneVersion”, do long term release version, most stable, versão mais recente ou a 2.18. https://qgis.org/pt_BR/site/ https://qgis.org/downloads/Outras versões em: Ver possíveis complementos de interesse também. Aula Data Conteúdo 1 12/06/2020 Apresentação curso, aula teórico-metodológica, indicação bibliografia. 2 19/06/2020 Prática: Apresentação QGIS, análise de quadras e seleção estudos de caso. 3 26/06/2020 Prática QGIS: Lotes e usos do solo. 4 03/07/2020 Prática QGIS: Edificações, verticalização e paradas de ônibus / mobiliários urbanos. 5 10/07/2020 Prática QGIS: Sobre Interfaces público-privados/ acessos, imprimir mapas temáticos. 6 17/07/2020 Orientação / recursos extras QGIS 7 24/07/2020 Apresentação mapas – discussão i
  39. 39. Referências Curso A Gentle Introduction to GIS — QGIS Documentation documentation. Disponível em: <https://docs.qgis.org/3.4/en/docs/gentle_gis_introduction/index.html>. Acesso em: 25 maio. 2020. BATTY, M. Design as a Growth Process RepresentedThrough GIS. Spatial Concepts in GIS and Design, 2008. Disponível em: <http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.482.9215&rep=rep1&type=pdf>. Acesso em: 5 dez. 2016. DE SMITH, M. J.; GOODCHILD, M. F.; LONGLEY, P. A. Geospatial Analysis: A Comprehensive Guide to Principles,Techniques and SoftwareTools. Leicester: Troubador Publishing ltd, 2007. GANDHI, U. Tutoriais e dicas para QGIS — QGISTutorials and Tips. Disponível em: <http://www.qgistutorials.com/pt_BR/>. Acesso em: 24 jul. 2017. JACOBS, A.; APPLEYARD, D.Toward an urban design manifesto. Journal of the American Planning Association, v. 53, n. 2, p. 112–120, 1987. JACOBS, J. The Death and Life of Great American Cities. 2000. ed. London, UK: Pimlico, 1961. NETTO, V. M. Pesquisa urbana no Brasil: uma leitura inicial. [s.d.]Disponível em: <https://www.academia.edu/33175421/Pesquisa_urbana_no_Brasil_uma_leitura_inicial>. Acesso em: 24 maio. 2017. NETTO, V. M.;VARGAS, J. C.; SABOYA, R.T. (Buscando) Os efeitos sociais da morfologia arquitetônica. urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, v. v.4, n.2, p. 261–282, 2012. PEREIRA, G. C. Representações socioespaciais e urbanismo contemporâneo. Anais: Encontros Nacionais da ANPUR, v. 15, 2013. Disponível em: <http://unuhospedagem.com.br/revista/rbeur/index.php/anais/article/view/4448>. Acesso em: 3 dez. 2016. SPECK, J. Cidade Caminhável. 1. ed. São Paulo: Perspectiva, 2017.
  40. 40. Referências dessa aula (complementares ao curso) • ALEXANDER, C. A City is not aTree. Architectural Forum, 1965. • BATTY, M. Design as a Growth Process Represented Through GIS. Spatial Concepts in GIS and Design, 2008. Disponível em: <http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.482.9215&rep=rep1&type=pdf>. Acesso em: 5 dez. 2016. • DONEGAN, L.; ALVES, S. D. de S. AnotherTale ofThree Beaches: Profiling seaside neighbourhoods in João Pessoa, Brazil. In: Proceedings of the 12th Space Syntax Symposium, Pequim. Anais... In: 12TH INTERNATIONAL SPACE SYNTAX SYMPOSIUM. Pequim: Beijing Jiaotong University, 2019. • FERRAZ, V. de S. Turismo Cultural na ZEPH-Ribeira: Possibilidades e Limitações. 2008. UFRN, Natal, 2008. . Acesso em: 4 nov. 2013. • HANSON, J. Order and structure in urban design: the plans for the rebuilding of London after the Great Fire of 1666. Ekistics, v. 56 (334-335), p. 22–42, 1989. • HOLANDA, F. O espaço de exceção. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2002. • JACOBS, J. The Death and Life of Great American Cities. 2000. ed. London, UK: Pimlico, 1961. • RAONY SILVA, E. R. Centro antigo de João Pessoa: forma, uso e patrimônio edificado. 2016. UFRN, Natal, 2016. • STAVROULAKI, I.; MARCUS, L.; PONT, M. B. GIS-Based Time Model. Urban Development in Gothenburg, 1960 to Present. 2019. Disponível em: <https://research.chalmers.se/en/publication/514518>. Acesso em: 6 maio. 2020.
  41. 41. RECORTE ESTUDO Escolher um recorte urbano seis quadras ou mais. Podem “bater o martelo” nessa escolha na aula #2, onde iremos primeiro ver uma análise de quadras). Procurar recortes que você acreditam que permitem comparar áreas com algum tipo de contraste. Recortes serão individuais*
  42. 42. Analytical process — Mitchell After Mitchell (2005) Apud LONGLEY et al, 2020 Figure 3-2 Analytical process — Draper After Draper et al. (2005) https://www.spatialanalysisonline.com/HTML/index.html, acesso em maio, 2020

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