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Análise e Reflexão Crítica................................................
Briefing do Cliente............................................................
Briefing Criativo................................................................
Defesa da Campanha.......................................................
Peças................................................................................
Mockup.............................................................................
Storyboard........................................................................
Orçamento........................................................................
Contato.............................................................................
Segundo a organização Mundial da Saúde - OMS, a cada 45 minutos, uma pessoa morre no Brasil por suicídio, resultando em 11 mil
mortes por ano. São dados alarmantes que precisam ser reduzidos. Esse assunto não pode mais ser considerado um tabu na socie-
dade, logo, é fundamental ser discutido e desenvolvermos a sensibilidade necessária para compreender o que está acontecendo.
Dados da OMS diz que 9 em cada 10 casos de suicídio poderiam ter sido evitados, pois, as pessoas suscetíveis a tirar a própria vida
dão indícios que podem estar pensando no ato, ou seja, é mito pensar que quem fala sobre suicídio não seria capaz de cometê-lo ou
apenas está tentando chamar a atenção. Por esse motivo o exercício da escuta ativa e empatia é imprescindível.
Pessoas que se sentem sozinhas e está passando por um momento difícil pode contar com a ajuda especializada do Centro de Valo-
rização da Vida - CVV, através do serviço prestado pelos voluntários, que asseguram o anonimato e sigilo.
Enxergamos a necessidade de falar abertamente sobre o suicídio de uma maneira direta e objetiva, com foco na prevenção e reflex-
ão sobre o assunto. Queremos mostrar a existência do CVV como uma saída, como uma outra alternativa além da morte e, mais do
que isso, acreditamos no poder e importância da Publicidade como meio de conscietização, desta forma, trabalhamos nessa cam-
panha no intuito de fazer valer esse papel.
1.DADOS DA EMPRESA
1.1. Razão Social / Nome Fantasia
Centro de Valorização da Vida - CVV.
1.2. Histórico
O CVV — Centro de Valorização da Vida, fundado em São Paulo em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utili-
dade Pública Federal em 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e preci-
sam conversar, sob total sigilo. O CVV assumiu como tarefa, desde a sua criação, estimular a discussão sobre o suicídio, para a prevenção de um dos maio-
res problemas de saúde pública.
2. ÁREA DE ATUAÇÃO
1.1 Sua principal iniciativa é o Programa de Apoio Emocional e a prevenção ao suicídio. O CVV desenvolve atividades relacionadas à valorização da vida,
estimulam o autoconhecimento e melhor convivência em grupo e consigo mesmo em todo o Brasil, lidam com os problemas relacionados a solidão, angústia
e desequilíbrio emocional realizando também ações abertas à comunidade.
Os contatos são feitos pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente (nos 80 postos de atendimento) ou pelo site www.cvv.org.br via chat, VoIP e e-mail. Reali-
zam mais de um milhão de atendimentos anuais por aproximadamente 2.000 voluntários em 18 estados mais o Distrito Federal.
1.2 Atendimento
Existem pessoas que procuram o CVV, porque estão cercadas de gente e, mesmo assim, se sentem sozinhas, sendo assim, a ajuda que os voluntários do
CVV oferecem é a escuta ativa: compreensão pelo que a pessoa está sentindo e passando, tentando sempre orientá-la a não cometer nenhum ato que colo-
que em risco sua própria vida, buscando entender seu mundo e a situação que vivencia.
1.3 Voluntários
No CVV todos são voluntários. As pessoas interessadas em ser voluntárias devem ter no mínimo 18 anos de idade, pelo menos quatro horas disponíveis por
semana e vontade de ajudar ao próximo. Para isso é preciso se inscrever no site www.cvv.org.br/voluntario e participar de um curso gratuito de preparação de
voluntários em uma das sedes do CVV, garantindo qualidade e anonimato nos atendimentos.
1.4 Parceiros
- Befrienders Worldwide: Entidade a qual o CVV está associado, congrega as instituições congêneres de todo o mundo e participou da força tarefa que elaborou
a Política Nacional de Prevenção do Suicídio do Ministério da Saúde.
- Ministério da Saúde: Órgão que permite que as ligações para o serviço do CVV sejam gratuitas em todo o Brasil através do número 188.
- Hospital Francisca Julia: Responsável por atender e indicar às pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos - SP para
buscar apoio da ONG.
- Facebook: A rede social sugere às pessoas que aparentemente tem ideias suicidas para que procure o apoio da ONG.
3. OBJETIVO
Encorajar aqueles que passam por dificuldades, dores e até mesmo alegrias e descobertas, mas não têm com quem contar e compartilhar e, por isso, acabam
desvalorizando a vida devido às circunstâncias. A partir do contato estabelecido - que pode ser feito de diversas formas - os voluntários da ong demonstram se
importar com a vida do outro, os ajudam em dificuldades e os “ensinam” o quanto suas vidas valem.
Pinheiros
Tel.: (11) 3083-4111
Rua Cardeal Arcoverde Nº562
Horário: 19 às 23 horas diariamente
Vila Carrão
Tel.: (11) 2097-4111
Rua Aimborés, 14 Vila Carrão
Horário: 24 horas
Jabaquara
Tel.: (11) 2577-4111
Av:Jabaquara, 2607
Horário: 24 horas
São Paulo - Bela Vista
Tel.: (19) 3406-4111
Rua Abolição,411 - Bela Vista 01319-010
Horário: 15 às 23 horas diariamente
ESTUDO DE MERCADO
1.Público-Alvo: vítimas de suicídio no Brasil / Taxas e Perfil
Cerca de 11 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no Brasil. De acordo com o primeiro boletim epidemiológico sobre suicídio, divulgado em
Setembro de 2017 pelo Ministério da Saúde, entre 2011 e 2016, 62.804 pessoas tiraram suas próprias vidas no país.
Gênero: Homens correspondem a 79% dos casos, enquanto mulheres correspondem a 21% dos casos, o que indica que a taxa de mortalidade por suicí-
dio entre os homens foi quatro vezes maior que a das mulheres, entre 2011 e 2015. São 8,7 suicídios de homens e 2,4 de mulheres por 100 mil habitantes.
No Brasil, os idosos, de 70 anos ou mais, apresentaram as maiores taxas, com 8,9 suicídios para cada 100 mil habitantes, e vale considerar que a popula-
ção idosa vem aumentando. Além disso, eles sofrem mais com doenças crônicas, depressão e abandono familiar. Esse índice alto de suicídio entre idosos
é observado no mundo todo.
Vida Social: 60,4% das pessoas são solteiras, viúvas ou divorciadas e 31,5% estão casadas ou em união estável. A proporção de óbitos por suicídio
também foi maior entre as pessoas que não têm um relacionamento conjugal. Os homens casados se suicidam menos. O casamento é um fator de prote-
ção para os homens e de risco para as mulheres, pois existe uma associação das tentativas de suicídio das mulheres com a violência.
Cor/Raça: Entre 2011 e 2015, a maior taxa de mortalidade por suicídio no Brasil foi do povo indígena, na faixa etária de 10 a 19 anos, que possui a taxa
de 44,8%. A cada 100 mil habitantes são registrados 15,2 mortes entre indígenas, sendo mais frequente entre os Guarani Kaiowá, Carajás e Ticunas.
Entre brancos a taxa é de 5,9%; 4,7 entre negros; e 2,4 morte entre os amarelos.
Regiões: Entre as principais regiões, a região Sul é a mais afetada com 23% dos casos, mas com apenas 14% da população do país. As três das piores
taxas do país estão nessa região: Forquetinha (78,7 por 100 mil habitantes); Travesseiro (55,8) e André da Rocha (52,4). Na região Norte, o município
entre os mais incidentes é Taipas do Tocantins com 57 casos por 100 mil habitantes e a região Sudeste, 38% dos casos registrados no país.
O alto nível de renda, pouca desigualdade social e baixo índices de pobreza são características de municípios que concentram mais suicídios.
2. Tentativas de Suicídio / Métodos
Entre 2011 e 2016, foram notificadas 176.226 lesões autoprovocadas; 27,4% delas, ou seja, 48.204, foram tentativas de suicídio.
As tentativas de suicídios são mais frequentes em mulheres. Das 48.204 pessoas que tentaram tirar a própria vida entre 2011 e 2016, 69% eram mulheres e
31% homens. A proporção de tentativas de suicídio, de caráter repetitivo também é maior entre as mulheres. Entre 2011 e 2016, daqueles que tentaram suicídio
mais de uma vez, 31,3% são mulheres e 26,4 são homens.
O meio mais utilizado nas tentativas de suicídio foi por envenenamento, 58%. Seguido de objeto pérfuro-cortante, 6,5%; enforcamento, 5,8%.
3. Causas do Suicídio / Fatores de Riscos
Entre os fatores de risco para o suicídio estão transtornos mentais, como depressão, alcoolismo, esquizofrenia; questões sociodemográficas, como isolamento
social; psicológicas, como perdas recentes; e condições incapacitantes, como lesões desfigurantes, dor crônica e neoplasias malignas. No entanto, o Ministério
da Saúde ressalta que tais aspectos não podem ser considerados de forma isolada e cada caso deve ser tratado de forma individual.
O Ministério da Saúde, desde 2015, tem uma parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que começou com um projeto-piloto no Rio Grande do Sul.
O objetivo da parceria é ampliar gradualmente a gratuidade de ligações para o CVV, mesmo que por celular, por meio do número 188.
Além do Rio Grande do Sul, a partir de 1º de outubro, pessoas de mais oito estados poderão ligar gratuitamente para o serviço: Acre, Amapá, Mato Grosso do
Sul, Piauí, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rondônia e Roraima.
De acordo com o Ministério da Saúde, 21% da população brasileira reside nos nove estados a serem atendidos gratuitamente pelo CVV, o que garante uma
ampla cobertura. O acordo já ampliou o número de atendimentos, de 4,5 mil em setembro de 2015, para 58,8 mil em agosto de 2017. Até 2020 todo o território
nacional poderá contar com o atendimento pelo 188.
No restante dos estados, o CVV ainda atende pelo número 141 ou diretamente no posto regional. Em cidades sem posto de atendimento do CVV, as pessoas
podem utilizar o atendimento por chat, skype e e-mail disponíveis na página do CVV.
ABESP - Fundada em Junho de 2015, estuda a prevenção ao suicídio. Seu método de trabalho é voltado para palestras que divulgam material para
profissionais da área e demais pessoas interessadas. O Ministério da Saúde, a ONG ABP e o CVV de Belo Horizonte são alguns de seus parceiros, e o
atendimento é feito por meio de e-mail e redes sociais.
ABP - Fundada em 1966, visa defender o exercício profissional dos psiquiatras, assim como desmistificar os aspectos negativos que envolvem os trans-
tornos mentais e o estigma que pesa sobre seus portadores. Promove palestras e campanhas; estudos científicos; programa de mídia, eventos e divul-
gação de conteúdo online.
Amigos do Zippy - Em atividade desde 1962, tendo seu foco em programa de educação emocional para crianças de 6 a 7 anos. Ensina a lidar com as
dificuldades do cotidiano, a identificar seus sentimentos estimulando o diálogo. Desenvolve o programa em escolas com crianças do 1 e 2 ano do Ensino
Fundamental. Seus parceiros são: ASEC; Fundamento; Câmara Municipal de São José dos Campos; SESC; entre outro. Presta atendimento via e-mail,
telefone, em escolas e assessoria de imprensa.
4. Concorrentes do CVV - Centro de Valorização da Vida
1. Objetivo de Comunicação
Promessa básica: Mostrar para todas as pessoas que necessitam de apoio emocional e estão vulneráveis
a cometer suicídio que o CVV existe e pode ajudá-las.
Promessa secundária: Diminuir a taxa de suicídio aumentando a prevenção.
Descrição demográfica:
Idade: 15 à 25 anos;
Gênero: Feminino e Masculino.
Descrição geográfica:
Raça: Brancos, pardos, amarelos e negros;
Classe social: B e C;
Ocupação: Estudantes;
Região: Sudeste - São Paulo.
2. Público-Alvo da Campanha
Dados psicográficos:
Pessoas que não tem um bom relacionamento com os familiares; buscam o isolamento; interação, em maior
parte do tempo, pelas redes sociais; pressão familiar em relação aos estudos; decepção amorosa; conflitos
com a sociedade e o modo de vida; pessoas que sofrem disturbios afetivos e depressão.
3. Tema da Campanha:
“Vamos falar francamente?”
Benefício: prevenção da vida; ouvir as pessoas;
Abordagem: Falar sobre o suicídio francamente;
Linha Criativa: Apelo emocional;
Conceito: Criar embate quebrando o tabu e trabalhar com perguntas causando impacto.
4. Justificativa
O CVV, desde 1962, presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio
assegurando anonimato, sigilo e disponibilizando voluntários para ouvir aqueles que buscam ajuda. O
tema da campanha é o reflexo da essência do trabalho que nosso cliente vem desenvolvendo aos
longos dos anos: criar diálogos, acolher as pessoas, diminuir a solidão que sentem, ouví-las atenta-
mente sempre com empatia a fim de incitar a valorização da vida quando as pessoas já não vêem saída
e desejam colocar um ponto final nela. Ao falar francamente sobre o suicídio, estamos abrindo espaço
para uma outra alternativa de vida.
Com base nos dados preocupantes sobre o suicídio e o serviço importantíssimo que o nosso cliente presta, decidimos trabalhar com um con-
ceito que visa trazer proximidade com o público-alvo, transmitindo, através de cada peça, a empatia e cuidado que prezam. “Vamos falar fran-
camente?” é um convite para o diálogo, pois, ao contrário do que muitos pensam, falar sobre suicídio sempre será a melhor solução para
preveni-lo e quebrar o tabu perante uma sociedade que tanto julga e despreza pessoas que estão, de fato, precisando de ajuda.
O suicídio também é um caso ignorado de saúde pública e, sabendo que a informação leva ao conhecimento, acreditamos que trazendo à
tona esse assunto chegaremos à prevenção, tornando as pessoas que necessitam de apoio emocional menos vulneráveis e mais acolhidas
porque no CVV a dor do próximo sempre terá espaço.
Todas as peças são compostas com o título “Já pensou em se matar hoje?” cuja finalidade é impactar, sensibilizar e fazer refletir, além de
mostrar que esse é um pensamento mais comum do que imaginam, já que todas as pessoas estão suscetíveis, em qualquer momento da
vida, a cogitar a possibilidade de tirar a própria vida. E, acima de tudo, nossa campanha se trata de mostrar às pessoas que pensam e/ou
planejam o suicídio que elas não estão sozinhas, já que, alguém, em algum local, estará no fim da linha para escutá-las atentamente.
A cada 40 segundos o suicídio faz uma vítima, segundo dados
da Organização Mundial da Saúde. A solidão está relacionada
a 50% dos casos cometidos anualmente. Sempre existe uma
saída, se você está passando por um momento difícil, saiba
que no CVV a sua dor tem espaço. Queremos ouvir de você,
onde dói e como podemos ajudar? Ligue 141.
O sigilo e anonimato é garantido.
A cada 40 segundos o suicídio faz uma vítima, segundo
dados da Organização Mundial da Saúde. O medo faz com
que o possível suicída não tenha desejo de comunicar o seu
sofrimento aos outros. Sempre existe uma saída, se você está
passando por um momento difícil, saiba que no CVV a sua
dor tem espaço. Queremos ouvir de você, onde dói e como
podemos ajudar? Ligue 141.
O sigilo e anonimato é garantido.
A cada 40 segundos o suicídio faz uma vítima, segundo
dados da Organização Mundial da Saúde. A Rejeição é a
ferida psicológica mais comum e recorrente em nossas vidas.
Sempre existe uma saída, se você está passando por um
momento difícil, saiba que no CVV a sua dor tem espaço.
Queremos ouvir de você, onde dói e como podemos ajudar?
Ligue 141. O sigilo e anonimato é garantido.
A cada 40 segundos o suicídio faz uma vítima, segundo
dados da Organização Mundial da Saúde. A Depressão é a
principal causa de suicídio no mundo. Sempre existe uma
saída, se você está passando por um momento difícil, saiba
que no CVV a sua dor tem espaço. Queremos ouvir de você,
onde dói e como podemos ajudar? Ligue 141.
O sigilo e anonimato é garantido.
A cada 40 segundos o suicídio faz uma vítima, segundo
dados da Organização Mundial da Saúde. Há anos o suicídio
é a segunda causa de morte entre jovens dos 15 aos 29 anos,
sendo que um dos fatores é o abandono. Sempre existe uma
saída, se você está passando por um momento difícil, saiba
que no CVV a sua dor tem espaço. Queremos ouvir de você,
onde dói e como podemos ajudar? Ligue 141.
O sigilo e anonimato é garantido.
MOCKUP
Investimento R$ 60.000,00
Mídia Impressa
Cartazes - tamanho A2
Distribuição em 18 Universidades do Estado de São Paulo.
Quantidade: 500 cartazes
Custo por unidade: R$ 1,32 (um real e trinta centavos)
Total: R$ 660,00 reais.
Outdoor
Local: Estação de trem/metrô Barra Funda e Brás.
Quantidade: 2
Custo por unidade: R$ 2.500,00
Total: R$ 5.000,00
Mídia Digital
Facebook: R$ 5.000,00 para impulsionar as peças.
TV do Metrô - TV minuto
Local: Linha Vermelha e Azul do metrô
Duração: 30 dias
Inserções: 40 por dia
15 Segundos
Valor por Linha: R$ 300,00
Total: R$ 600,00
Mídia Out Of Home - Ponto de ônibus
Local: Avenida Paulista
Quantidade: 3 mídias OOH
Durante: 1 mês
Custo por mídia: R$ 13.200,00
Total: R$ 39.600,00
Storyboard
Total Gasto: R$ 50.860,00
Campanha CVV prevenção suicídio

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Desconhecimento sobre o Câncer
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Diz Jornal Edição 175
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A P R E S E N T AÇÃ O B E M Q U E R E R M U L H E R
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Solidariedade
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Campanha CVV prevenção suicídio

  • 1.
  • 2.
  • 3. Análise e Reflexão Crítica................................................ Briefing do Cliente............................................................ Briefing Criativo................................................................ Defesa da Campanha....................................................... Peças................................................................................ Mockup............................................................................. Storyboard........................................................................ Orçamento........................................................................ Contato.............................................................................
  • 4. Segundo a organização Mundial da Saúde - OMS, a cada 45 minutos, uma pessoa morre no Brasil por suicídio, resultando em 11 mil mortes por ano. São dados alarmantes que precisam ser reduzidos. Esse assunto não pode mais ser considerado um tabu na socie- dade, logo, é fundamental ser discutido e desenvolvermos a sensibilidade necessária para compreender o que está acontecendo. Dados da OMS diz que 9 em cada 10 casos de suicídio poderiam ter sido evitados, pois, as pessoas suscetíveis a tirar a própria vida dão indícios que podem estar pensando no ato, ou seja, é mito pensar que quem fala sobre suicídio não seria capaz de cometê-lo ou apenas está tentando chamar a atenção. Por esse motivo o exercício da escuta ativa e empatia é imprescindível. Pessoas que se sentem sozinhas e está passando por um momento difícil pode contar com a ajuda especializada do Centro de Valo- rização da Vida - CVV, através do serviço prestado pelos voluntários, que asseguram o anonimato e sigilo. Enxergamos a necessidade de falar abertamente sobre o suicídio de uma maneira direta e objetiva, com foco na prevenção e reflex- ão sobre o assunto. Queremos mostrar a existência do CVV como uma saída, como uma outra alternativa além da morte e, mais do que isso, acreditamos no poder e importância da Publicidade como meio de conscietização, desta forma, trabalhamos nessa cam- panha no intuito de fazer valer esse papel.
  • 5. 1.DADOS DA EMPRESA 1.1. Razão Social / Nome Fantasia Centro de Valorização da Vida - CVV. 1.2. Histórico O CVV — Centro de Valorização da Vida, fundado em São Paulo em 1962, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utili- dade Pública Federal em 1973. Presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e preci- sam conversar, sob total sigilo. O CVV assumiu como tarefa, desde a sua criação, estimular a discussão sobre o suicídio, para a prevenção de um dos maio- res problemas de saúde pública. 2. ÁREA DE ATUAÇÃO 1.1 Sua principal iniciativa é o Programa de Apoio Emocional e a prevenção ao suicídio. O CVV desenvolve atividades relacionadas à valorização da vida, estimulam o autoconhecimento e melhor convivência em grupo e consigo mesmo em todo o Brasil, lidam com os problemas relacionados a solidão, angústia e desequilíbrio emocional realizando também ações abertas à comunidade. Os contatos são feitos pelo telefone 141 (24 horas), pessoalmente (nos 80 postos de atendimento) ou pelo site www.cvv.org.br via chat, VoIP e e-mail. Reali- zam mais de um milhão de atendimentos anuais por aproximadamente 2.000 voluntários em 18 estados mais o Distrito Federal. 1.2 Atendimento Existem pessoas que procuram o CVV, porque estão cercadas de gente e, mesmo assim, se sentem sozinhas, sendo assim, a ajuda que os voluntários do CVV oferecem é a escuta ativa: compreensão pelo que a pessoa está sentindo e passando, tentando sempre orientá-la a não cometer nenhum ato que colo- que em risco sua própria vida, buscando entender seu mundo e a situação que vivencia.
  • 6. 1.3 Voluntários No CVV todos são voluntários. As pessoas interessadas em ser voluntárias devem ter no mínimo 18 anos de idade, pelo menos quatro horas disponíveis por semana e vontade de ajudar ao próximo. Para isso é preciso se inscrever no site www.cvv.org.br/voluntario e participar de um curso gratuito de preparação de voluntários em uma das sedes do CVV, garantindo qualidade e anonimato nos atendimentos. 1.4 Parceiros - Befrienders Worldwide: Entidade a qual o CVV está associado, congrega as instituições congêneres de todo o mundo e participou da força tarefa que elaborou a Política Nacional de Prevenção do Suicídio do Ministério da Saúde. - Ministério da Saúde: Órgão que permite que as ligações para o serviço do CVV sejam gratuitas em todo o Brasil através do número 188. - Hospital Francisca Julia: Responsável por atender e indicar às pessoas com transtornos mentais e dependência química em São José dos Campos - SP para buscar apoio da ONG. - Facebook: A rede social sugere às pessoas que aparentemente tem ideias suicidas para que procure o apoio da ONG. 3. OBJETIVO Encorajar aqueles que passam por dificuldades, dores e até mesmo alegrias e descobertas, mas não têm com quem contar e compartilhar e, por isso, acabam desvalorizando a vida devido às circunstâncias. A partir do contato estabelecido - que pode ser feito de diversas formas - os voluntários da ong demonstram se importar com a vida do outro, os ajudam em dificuldades e os “ensinam” o quanto suas vidas valem. Pinheiros Tel.: (11) 3083-4111 Rua Cardeal Arcoverde Nº562 Horário: 19 às 23 horas diariamente Vila Carrão Tel.: (11) 2097-4111 Rua Aimborés, 14 Vila Carrão Horário: 24 horas Jabaquara Tel.: (11) 2577-4111 Av:Jabaquara, 2607 Horário: 24 horas São Paulo - Bela Vista Tel.: (19) 3406-4111 Rua Abolição,411 - Bela Vista 01319-010 Horário: 15 às 23 horas diariamente
  • 7. ESTUDO DE MERCADO 1.Público-Alvo: vítimas de suicídio no Brasil / Taxas e Perfil Cerca de 11 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no Brasil. De acordo com o primeiro boletim epidemiológico sobre suicídio, divulgado em Setembro de 2017 pelo Ministério da Saúde, entre 2011 e 2016, 62.804 pessoas tiraram suas próprias vidas no país. Gênero: Homens correspondem a 79% dos casos, enquanto mulheres correspondem a 21% dos casos, o que indica que a taxa de mortalidade por suicí- dio entre os homens foi quatro vezes maior que a das mulheres, entre 2011 e 2015. São 8,7 suicídios de homens e 2,4 de mulheres por 100 mil habitantes. No Brasil, os idosos, de 70 anos ou mais, apresentaram as maiores taxas, com 8,9 suicídios para cada 100 mil habitantes, e vale considerar que a popula- ção idosa vem aumentando. Além disso, eles sofrem mais com doenças crônicas, depressão e abandono familiar. Esse índice alto de suicídio entre idosos é observado no mundo todo. Vida Social: 60,4% das pessoas são solteiras, viúvas ou divorciadas e 31,5% estão casadas ou em união estável. A proporção de óbitos por suicídio também foi maior entre as pessoas que não têm um relacionamento conjugal. Os homens casados se suicidam menos. O casamento é um fator de prote- ção para os homens e de risco para as mulheres, pois existe uma associação das tentativas de suicídio das mulheres com a violência. Cor/Raça: Entre 2011 e 2015, a maior taxa de mortalidade por suicídio no Brasil foi do povo indígena, na faixa etária de 10 a 19 anos, que possui a taxa de 44,8%. A cada 100 mil habitantes são registrados 15,2 mortes entre indígenas, sendo mais frequente entre os Guarani Kaiowá, Carajás e Ticunas. Entre brancos a taxa é de 5,9%; 4,7 entre negros; e 2,4 morte entre os amarelos. Regiões: Entre as principais regiões, a região Sul é a mais afetada com 23% dos casos, mas com apenas 14% da população do país. As três das piores taxas do país estão nessa região: Forquetinha (78,7 por 100 mil habitantes); Travesseiro (55,8) e André da Rocha (52,4). Na região Norte, o município entre os mais incidentes é Taipas do Tocantins com 57 casos por 100 mil habitantes e a região Sudeste, 38% dos casos registrados no país. O alto nível de renda, pouca desigualdade social e baixo índices de pobreza são características de municípios que concentram mais suicídios.
  • 8. 2. Tentativas de Suicídio / Métodos Entre 2011 e 2016, foram notificadas 176.226 lesões autoprovocadas; 27,4% delas, ou seja, 48.204, foram tentativas de suicídio. As tentativas de suicídios são mais frequentes em mulheres. Das 48.204 pessoas que tentaram tirar a própria vida entre 2011 e 2016, 69% eram mulheres e 31% homens. A proporção de tentativas de suicídio, de caráter repetitivo também é maior entre as mulheres. Entre 2011 e 2016, daqueles que tentaram suicídio mais de uma vez, 31,3% são mulheres e 26,4 são homens. O meio mais utilizado nas tentativas de suicídio foi por envenenamento, 58%. Seguido de objeto pérfuro-cortante, 6,5%; enforcamento, 5,8%. 3. Causas do Suicídio / Fatores de Riscos Entre os fatores de risco para o suicídio estão transtornos mentais, como depressão, alcoolismo, esquizofrenia; questões sociodemográficas, como isolamento social; psicológicas, como perdas recentes; e condições incapacitantes, como lesões desfigurantes, dor crônica e neoplasias malignas. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que tais aspectos não podem ser considerados de forma isolada e cada caso deve ser tratado de forma individual. O Ministério da Saúde, desde 2015, tem uma parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que começou com um projeto-piloto no Rio Grande do Sul. O objetivo da parceria é ampliar gradualmente a gratuidade de ligações para o CVV, mesmo que por celular, por meio do número 188. Além do Rio Grande do Sul, a partir de 1º de outubro, pessoas de mais oito estados poderão ligar gratuitamente para o serviço: Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul, Piauí, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Rondônia e Roraima. De acordo com o Ministério da Saúde, 21% da população brasileira reside nos nove estados a serem atendidos gratuitamente pelo CVV, o que garante uma ampla cobertura. O acordo já ampliou o número de atendimentos, de 4,5 mil em setembro de 2015, para 58,8 mil em agosto de 2017. Até 2020 todo o território nacional poderá contar com o atendimento pelo 188. No restante dos estados, o CVV ainda atende pelo número 141 ou diretamente no posto regional. Em cidades sem posto de atendimento do CVV, as pessoas podem utilizar o atendimento por chat, skype e e-mail disponíveis na página do CVV.
  • 9. ABESP - Fundada em Junho de 2015, estuda a prevenção ao suicídio. Seu método de trabalho é voltado para palestras que divulgam material para profissionais da área e demais pessoas interessadas. O Ministério da Saúde, a ONG ABP e o CVV de Belo Horizonte são alguns de seus parceiros, e o atendimento é feito por meio de e-mail e redes sociais. ABP - Fundada em 1966, visa defender o exercício profissional dos psiquiatras, assim como desmistificar os aspectos negativos que envolvem os trans- tornos mentais e o estigma que pesa sobre seus portadores. Promove palestras e campanhas; estudos científicos; programa de mídia, eventos e divul- gação de conteúdo online. Amigos do Zippy - Em atividade desde 1962, tendo seu foco em programa de educação emocional para crianças de 6 a 7 anos. Ensina a lidar com as dificuldades do cotidiano, a identificar seus sentimentos estimulando o diálogo. Desenvolve o programa em escolas com crianças do 1 e 2 ano do Ensino Fundamental. Seus parceiros são: ASEC; Fundamento; Câmara Municipal de São José dos Campos; SESC; entre outro. Presta atendimento via e-mail, telefone, em escolas e assessoria de imprensa. 4. Concorrentes do CVV - Centro de Valorização da Vida
  • 10. 1. Objetivo de Comunicação Promessa básica: Mostrar para todas as pessoas que necessitam de apoio emocional e estão vulneráveis a cometer suicídio que o CVV existe e pode ajudá-las. Promessa secundária: Diminuir a taxa de suicídio aumentando a prevenção. Descrição demográfica: Idade: 15 à 25 anos; Gênero: Feminino e Masculino. Descrição geográfica: Raça: Brancos, pardos, amarelos e negros; Classe social: B e C; Ocupação: Estudantes; Região: Sudeste - São Paulo. 2. Público-Alvo da Campanha Dados psicográficos: Pessoas que não tem um bom relacionamento com os familiares; buscam o isolamento; interação, em maior parte do tempo, pelas redes sociais; pressão familiar em relação aos estudos; decepção amorosa; conflitos com a sociedade e o modo de vida; pessoas que sofrem disturbios afetivos e depressão.
  • 11. 3. Tema da Campanha: “Vamos falar francamente?” Benefício: prevenção da vida; ouvir as pessoas; Abordagem: Falar sobre o suicídio francamente; Linha Criativa: Apelo emocional; Conceito: Criar embate quebrando o tabu e trabalhar com perguntas causando impacto. 4. Justificativa O CVV, desde 1962, presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio assegurando anonimato, sigilo e disponibilizando voluntários para ouvir aqueles que buscam ajuda. O tema da campanha é o reflexo da essência do trabalho que nosso cliente vem desenvolvendo aos longos dos anos: criar diálogos, acolher as pessoas, diminuir a solidão que sentem, ouví-las atenta- mente sempre com empatia a fim de incitar a valorização da vida quando as pessoas já não vêem saída e desejam colocar um ponto final nela. Ao falar francamente sobre o suicídio, estamos abrindo espaço para uma outra alternativa de vida.
  • 12. Com base nos dados preocupantes sobre o suicídio e o serviço importantíssimo que o nosso cliente presta, decidimos trabalhar com um con- ceito que visa trazer proximidade com o público-alvo, transmitindo, através de cada peça, a empatia e cuidado que prezam. “Vamos falar fran- camente?” é um convite para o diálogo, pois, ao contrário do que muitos pensam, falar sobre suicídio sempre será a melhor solução para preveni-lo e quebrar o tabu perante uma sociedade que tanto julga e despreza pessoas que estão, de fato, precisando de ajuda. O suicídio também é um caso ignorado de saúde pública e, sabendo que a informação leva ao conhecimento, acreditamos que trazendo à tona esse assunto chegaremos à prevenção, tornando as pessoas que necessitam de apoio emocional menos vulneráveis e mais acolhidas porque no CVV a dor do próximo sempre terá espaço. Todas as peças são compostas com o título “Já pensou em se matar hoje?” cuja finalidade é impactar, sensibilizar e fazer refletir, além de mostrar que esse é um pensamento mais comum do que imaginam, já que todas as pessoas estão suscetíveis, em qualquer momento da vida, a cogitar a possibilidade de tirar a própria vida. E, acima de tudo, nossa campanha se trata de mostrar às pessoas que pensam e/ou planejam o suicídio que elas não estão sozinhas, já que, alguém, em algum local, estará no fim da linha para escutá-las atentamente.
  • 13.
  • 14. A cada 40 segundos o suicídio faz uma vítima, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. A solidão está relacionada a 50% dos casos cometidos anualmente. Sempre existe uma saída, se você está passando por um momento difícil, saiba que no CVV a sua dor tem espaço. Queremos ouvir de você, onde dói e como podemos ajudar? Ligue 141. O sigilo e anonimato é garantido.
  • 15. A cada 40 segundos o suicídio faz uma vítima, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. O medo faz com que o possível suicída não tenha desejo de comunicar o seu sofrimento aos outros. Sempre existe uma saída, se você está passando por um momento difícil, saiba que no CVV a sua dor tem espaço. Queremos ouvir de você, onde dói e como podemos ajudar? Ligue 141. O sigilo e anonimato é garantido.
  • 16. A cada 40 segundos o suicídio faz uma vítima, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. A Rejeição é a ferida psicológica mais comum e recorrente em nossas vidas. Sempre existe uma saída, se você está passando por um momento difícil, saiba que no CVV a sua dor tem espaço. Queremos ouvir de você, onde dói e como podemos ajudar? Ligue 141. O sigilo e anonimato é garantido.
  • 17. A cada 40 segundos o suicídio faz uma vítima, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. A Depressão é a principal causa de suicídio no mundo. Sempre existe uma saída, se você está passando por um momento difícil, saiba que no CVV a sua dor tem espaço. Queremos ouvir de você, onde dói e como podemos ajudar? Ligue 141. O sigilo e anonimato é garantido.
  • 18. A cada 40 segundos o suicídio faz uma vítima, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Há anos o suicídio é a segunda causa de morte entre jovens dos 15 aos 29 anos, sendo que um dos fatores é o abandono. Sempre existe uma saída, se você está passando por um momento difícil, saiba que no CVV a sua dor tem espaço. Queremos ouvir de você, onde dói e como podemos ajudar? Ligue 141. O sigilo e anonimato é garantido.
  • 20.
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  • 25. Investimento R$ 60.000,00 Mídia Impressa Cartazes - tamanho A2 Distribuição em 18 Universidades do Estado de São Paulo. Quantidade: 500 cartazes Custo por unidade: R$ 1,32 (um real e trinta centavos) Total: R$ 660,00 reais. Outdoor Local: Estação de trem/metrô Barra Funda e Brás. Quantidade: 2 Custo por unidade: R$ 2.500,00 Total: R$ 5.000,00 Mídia Digital Facebook: R$ 5.000,00 para impulsionar as peças. TV do Metrô - TV minuto Local: Linha Vermelha e Azul do metrô Duração: 30 dias Inserções: 40 por dia 15 Segundos Valor por Linha: R$ 300,00 Total: R$ 600,00 Mídia Out Of Home - Ponto de ônibus Local: Avenida Paulista Quantidade: 3 mídias OOH Durante: 1 mês Custo por mídia: R$ 13.200,00 Total: R$ 39.600,00 Storyboard Total Gasto: R$ 50.860,00