O documento discute como a população idosa no Brasil está se tornando cada vez mais ativa e consumidora. Os idosos movimentam uma parte significativa da economia através de gastos com viagens, educação, cultura, bem-estar, moda e alimentação. Muitas indústrias ainda precisam se adaptar melhor para atender às necessidades deste mercado consumidor em crescimento.
2. Idosos Investem em Viagens e Estudo
• A população brasileira é
composta por 11% de Idosos
quem tem uma renda nacional
estimada 20% do PIB do país,
nessa mesma linha de pesquisa,
porém mais aprofundado
comprovaram-se que 25% dos
idosos não vivem só de
aposentadoria.
• As pessoas com mais de 60 anos
movimentam R$ 20 de cada R$
100 gastos no país. Pesquisas
apontam que os maiores
investimentos feito nessa idade
são gastos com as viagens e
educação. Em muitos casos os
idosos sustentam a família e
ainda ensinam uma lição: o
melhor investimento não é em
ações e fundos, é na educação.
3. Idosos ativos
• Ampliação da expectativa e da
qualidade de vida turbina um
mercado consumidor de mais de
R$ 400 bilhões ao ano e desafia
indústria, comércio e serviços a
atender a nova demanda.
• . De cada 10 brasileiros idosos,
sete pertencem à chamada nova
classe média, com renda familiar
em média de R$ 2,5 mil. “O
dinheiro vem da aposentadoria e
outras fontes de renda. Essa faixa
da população tem se mantido
ativa por mais tempo”, observa
Renato Meirelles, sócio-diretor
do Data Popular.
4. Terceira Idade e o consumismo
• Os gastos dos maiores de 60 anos
vão desde saúde e medicamentos a
roupas, viagens, cultura e bem-
estar. O desafio da indústria, dos
serviços e do comércio agora é criar
produtos que atendam esses
consumidores, que hoje são 23,5
milhões de brasileiros. “O que existe
no mercado são produtos adaptados
para o idoso, o que é diferente de ter
uma oferta desenvolvida para essa
faixa etária. A indústria ainda não
enxerga o idoso”.
5. • Viviane Café, especialista e
consultora para terceira
idade em sua pesquisa
afirma que o envelhecimento
da população brasileira foi
comparado a um tsunami, e
o país está começando a
perceber o fenômeno, porém
não percebe a força que este
novo mercado de trabalho
oferece.
6. Terceira Idade e Turismo
O turismo para a melhor idade é
um dos filões mais importantes das
agências de viagens, avalia
Antônio da Matta, presidente da
Associação Brasileira das
Agências Viagens (Abav). “São os
consumidores que não têm filhos
para cuidar, não têm tanto
compromisso com a casa e com
situação financeira definida. Eles
querem é aproveitar a vida”,
afirma. O setor está em
crescimento constante, segundo
Matta. “Eles já não têm mais medo
de avião. Sabem que é mais
seguro que automóvel”.
7. Terceira Idade e Cultura
• Eles não querem só comida,
querem diversão e arte. Os idosos
não comprometem a renda com
saúde e alimentos, mas também
com cultura.
• Para a grande parte dos
aposentados, os livros passam a
fazer parte dos seus orçamentos
chegando em média, 10% do
salário mínimo.
8. • Além de consumidores, essa
parcela da população tem
um outro peso. Como lembra
o livreiro Alencar Perdigão,
que tem 30% de sua
clientela formada pelos
leitores mais velhos, eles
fazem o gosto pelo
conhecimento seguir firme
entre gerações mais jovens.
É um público que frequenta
a livraria também como
ponto de encontro, para fugir
da solidão intelectual.
9. Terceira Idade e Bem-Estar
• O setor de tratamentos estéticos é uma das áreas que mais vem
crescendo pelo segmento que já oferece produtos variados e
apropriados à faixa etária que ultrapassou os 60 anos, tem grandes
estimas de aumento pelo público vigente ao contrário de outros
segmentos que ainda têm espaço para avançar.
• Pesquisas afirmam que 30% dos consumidores em busca de
tratamentos estéticos são maiores de 60, que visam comprar
pacotes de tratamentos estéticos até hidroterapias. Nesses pacotes
tem que conter os banhos apreciados pela terceira idade que custam
em média R$ 150.
10. Terceira Idade e Moda
• Encontrar a roupa adequada ao seu tipo
físico ainda é um desafio para os
maiores de 60 anos. O peso do vestuário
no orçamento doméstico da terceira
idade é de 4,14%. Devido a carência de
estilistas, lojas e fábricas que possam
investir no público idoso do país, a
concorrência internacional acaba sendo
grandes concorrentes quando se trata de
moda, devido esta carência, os idosos
vão em busca de modas mais
tendenciosas em países como os
Estados Unidos que busca atrair essa
clientela investindo em ofertas e
exclusividade para a terceira idade. Já a
indústria de moda brasileira está mais
focado para o público jovem, e perdendo
um grande público.
11. Terceira idade e as Industrias Farmacêutica
Enquanto o grupo medicamentos e cuidados
pessoais representa 11,4% no custo de vida da
população em geral, para o idoso a pressão é
bem maior: 18,4%.
A saúde é, sem dúvida, uma das principais
preocupações das pessoas idosos,
principalmente quando a falta dela impõe
restrições à autonomia e à independência. Em
recente pesquisa realizada com idosos não
institucionalizados residentes no Rio Grande do
Sul, 48% dos entrevistados Estudos.
apontaram a saúde como o valor mais
importante na sua vida (RIO GRANDE DO SUL,
1997). Devemos, contudo, diferenciar o processo
de envelhecimento do processo patológico, pois
velhice não é doença mas, certamente, um
período de enfraquecimento quando
consideramos apenas o aspecto físico.
Ariete Regina Berti e Paulo Mayorga
12. Terceira Idade e as Industrias Alimentícias
• As metas para a capacidade
funcional e da autonomia são metas
importantes para o idoso, para se
ter longevidade com qualidade de
vida. De acordo com pesquisas do
Brasil Food Trends até 2020 a
tendência por procura de comidas
mais frescas e saudáveis iram
aumentar consideravelmente
elevando consideravelmente as
indústrias de alimentação.