Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
didática avaliação 4 de agosto de 2020.ppt
1. Avaliação, aprendizagem e
intenções formativas:
constatar, analisar, intervir
Profa. Rita de Cassia Gallego
Faculdade de Educação da USP
S. Paulo, 04/08/2020
2. PROPOSTA
Breve apresentação trajetória e objeto de
estudo - avaliação
Representações gerais sobre avaliação e
aprendizagem
Para que, como e quando avaliar... O que se
faz com os dados?
Práticas avaliativas, seus instrumentos e
perspectivas formativas (Livro Anastasiou) –
autores de referência
Pesquisa com Portugal em diferentes cursos
de graduação da USP
3. Para começar...
Avaliar: sentidos, imagens e
representações/ Para que, como e
quando avaliar? Questões
fundamentais sobre avaliação para
começo de conversa...
8. Avaliação Formativa
Algumas abordagens teóricas que
problematizam a ação avaliativa como
sinônimo de
nota/classificação/quantificação:
Cipriano Luckesi, Jussara Hoffmann,
Charles Hadji, Philippe Perrenoud, entre
outros.
9. Avaliação formativa
“Coloco-me aqui na perspectiva de uma
evolução das práticas no sentido de uma
avaliação formativa, de uma avaliação que
ajude o aluno a aprender e o professor a
ensinar.” (Perrenoud, 2008, p.145)
Mudar sua cultura... (erro, hierarquia,
poder, papel das notas, concepção de
aprendizagem etc.)
10.
11.
12. Para que avaliar?!
identificar momento da aprendizagem
de um determinado objeto do
conhecimento – desafio
Diferentes áreas e objetos: cambalhota,
escrita de poemas, aplicação de
anestesia, atitude mais humanista
perante os pacientes, diagnosticar
doenças x, y, z etc.
13. Como avaliar?
Fatores essenciais: tempo, espaço, nº de alunos,
momento do curso, objeto do conhecimento,
objetivos da formação – dentista, especialista em...,
médico, historiador, enfermeiro, engenheiro, advogado
advogado etc.)
• Natureza do conhecimento/conteúdos: conceitos,
fatos, procedimentos e atitudes – mais que Áreas –
objeto do conhecimento
●
● ●
Diferentes instrumentos de avaliação
15. Como avaliar?!
“Do ponto de vista da eleição do método de
avaliação é preciso advertir que sua eleição
depende de um acúmulo de variáveis que
dificultam e condicionam dita eleição. Nesse
sentido não se estaria ante a presença ‘do
método’, mas, melhor dizendo, de uma
‘pluralidade metodológica’ em que as melhores
técnicas se ajustam às finalidades do docente e
às particularidades em que se desenvolve o
ensino [...]
16. De modo que ‘a eleição das técnicas de
avaliação procede não das exigências
impostas por concepções teóricas gerais
descontextualizadas, mas das decisões que
se adotam para cada caso, tanto como das
técnicas disponíveis mais adequadas’”.
(Álvares Méndes, 2000, p. 137) (ARAUJO,
2008, p. 176)
17. ANASTASIOU, L. G. C.; ALVES, P. L. (Orgs.).
Processos de ensinagem na universidade:
pressupostos para as estratégias de trabalho
em aula. Joinville: Univille, 2003.
• 20 Estratégias de Ensino e sua avaliação
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/41011
12/mod_resource/content/1/Anastasiou_Alves_
Processos%20de%20Ensinagem.pdf
18. Instrumentos de avaliação: regulação da
atividade ou das aprendizagens?
Instrumentos de Ensino/Avaliação Instrumentos e técnicas de avaliação
Aula expositiva dialogada Observação
Estudo de texto Prova (objetiva/dissertativa)
Portfólio Autoavaliação*****
Estudo dirigido Resenha
Seminário Relatório
Estudo de caso Resumo
Oficina Comentário
Estudo do meio
Fórum etc.
Produção de mídias etc.
19. O que fazer com os dados das avaliações?
USOS
• Avaliar para aprender: base intervenções (curto,
médio, longo prazo)
• Ponto de partida (diagnóstico)
• Memorização/Repetição x compreensão
(músicos, atletas, atores, moldes)
• Notas/Médias (piloto Luckesi/equilíbrios frágeis -
Perrenoud) e discussão resultados – o que
aprendeu, em processo, não está bom
• Devolutivas – o que fazer?
• Perfil IES x demandas de avaliação (Ex.)
20. Algumas constatações
Devolutivas e a supervalorização das notas
e médias
Diversificação dos instrumentos avaliativas,
porém poucas devolutivas
Acúmulo das avaliações/provas no fim –
cansaço, não expressam o que sabem
Situações menos formais não são
avaliações/provas mais legítimas e mesmo
as notas
21. O planejamento segue o currículo oficial,
independentemente do desempenho dos alunos nas
provas
Cultura da constatação e do diagnóstico (atribuição da
nota)
Papel do erro
identificar problemas e criar propostas para solucioná-
los a curto, médio e longo prazo.
Discussão de notas x discussão do que aprendeu e não
aprendeu...
Ideias perigosas: alunos com dificuldades... genérico!
Avaliar no palco – avaliação formativa no curso na
disciplina Jogos Teatrais (Viola Spolin)
22. Cultura do exame
• O que tem sido mais importante na cultura
universitária: tirar nota ou aprender?
• Criação das escolas graduadas: consolidação
da relação entre idade x série x conhecimento
– provas periódicas com vistas a aprovar e
reprovar/ – fórmula da escola de massas
• PROVAS: A forma de avaliar não importa o
objeto do conhecimento
• Concepções de aprendizagem à época/ erro
• Aprender - memorizar
• Ainda entranhada em nossas representações
23. Avaliar...
Para quê? (verificar, dar notas,
burocracia, categorizar)
Quando? (após dado conteúdo/fim do
processo)
Como? (provas)
O que se faz com os dados? (registro
notas)
De que maneira as práticas no Ensino
Superior têm rompido com tais
tradições?
24. Década de 1990: perspectivas formativas de
avaliação - questões
Avalia-se para nortear planejamento, alterar
práticas, ver o que sabem/aprenderam
(*aprender/constatar, analisar e intervir) –
Meirieu/ Perrenoud
“O tempo todo” (o quê? Objeto do
conhecimento / tempo da aula/ disciplina)
Participação, observações, trabalhos, grupos,
autoavaliação, tecnologias, metodologias
ativas – prova: a vilã / demodé – individual
Representações de legitimidade /
25. “Não serão nossos gritos a fazer a diferença e sim a força
contida em nossas mais delicadas e íntegras ações”. (Gandhi)
26. (...)
Para escutar, não basta, também, ter só ouvidos. Escutar
envolve receber o ponto de vista do outro (diferente ou similar
ao nosso), abrir-se para o entendimento de sua hipótese,
identificar-se com sua hipótese, para a compreensão do
desejo.
Para falar, não basta ter boca, é necessário ter um desejo para
comunicar; pois todo o desejo pede, busca comunicação com
o outro. Também "todo o desejo é desejo do outro". É o outro
que me impele a desejar...
É na fala do educador, no ensinar (intervir, devolver,
encaminhar) expressão do seu desejo, casado com o desejo
que foi lido, compreendido pelo educando que ele tece seu
ensinar.
FREIRE, Madalena. O Sentido Dramático da Aprendizagem. In:
GROSSI, Esther Pillar e BORDINI, Jussara (Orgs.) Paixão de
Aprender. Petrópolis: Vozes, 1992. p.11.
27. Indicações de bibliografia
AZANHA, José Mario Pires. Uma reflexão sobre a
Didática. Disponível em:
http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/acervo_jmpa/
PDF_SWF/157.pdf
ARAUJO, Sonia. Docencia y enseñanza. Una
introducción a la didáctica. Bernal: Universidad
Nacional de Quilmes, 2008.
BOURDIEU, Pierre & SAINT-MARTIN, Monique. As
categorias do juízo professoral. CATANI, Afrânio &
NOGUEIRA, Maria Alice (orgs.). Escritos de Educação.
Petrópolis: Vozes, 1998, p. 185-216.
28. CATANI, D. B., GALLEGO, R. de C. Avaliação. São
Paulo: Editora UNESP, 2009.
FERNANDES, D., (org.) (et. al.). Avaliação, Ensino e
Aprendizagem no Ensino Superior em Portugal e
Brasil: realidades e perspectivas. Lisboa: Educa, 2014
(Volumes I e II).
GUIMARÃES, Carlos Eduardo. A disciplina no processo
ensino-aprendizagem. Didática, São Paulo, 1982, 18:
33-39.
MEIRIEU, Philippe. Aprender... sim, mas como? Porto
Alegre: Artmed, 1998, p. 47-69.
_______ O cotidiano da escola e da sala de aula – o
fazer e o compreender. Porto Alegre: Artmed, 2005.
29. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à
regulação das aprendizagens – entre duas lógicas.
Porto Alegre: Artmed, 1999.
Videoaulas – Iniciativa PRPG/USP – Grupo de
Formação Didática no Ensino Superior – Curso
online Docência no Ensino Superior: uma primeira
aproximação
Avaliação da Aprendizagem
https://youtu.be/8XN9f8r5lDs
https://youtu.be/TvTxgbs9MSs
Saberes Docentes
https://youtu.be/_hhqZHqhf_g