Este documento discute a integração das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no ensino de língua inglesa no ensino superior em Portugal. Ele apresenta o contexto, objetivos e metodologia de um projeto de doutorado que visa sistematizar as melhores práticas para o ensino de línguas estrangeiras com o uso de TIC no ensino presencial e a distância.

1. A INTEGRAÇÃO DAS TIC
NA APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA
NO ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL
LAURA CHAGAS
NEUZA PEDRO
Bolsa PD/BI/113594/2015

2. CONTEXTO
Projeto de Doutoramento
Eixos principais:
•Desafios Societais e o Ensino das Línguas (Inglês)
•Ensino Presencial e EaD
Ensino Superior
•O papel do Docente
•Metodologias TIC e Ferramentas Web 2.0
Integração das TIC
•Competências de Comunicação
•Avaliação
Língua Estrangeira

3. QUAL A IMPORTÂNCIA DA
INTEGRAÇÃO DA TECNOLOGIA?

4. QUAL A IMPORTÂNCIA DAS
LÍNGUAS ESTRANGEIRAS?

5. DIRETRIZES DA COMISSÃO
EUROPEIA
Desafios Societais para o Horizonte 2020 (2010):
- Inovação, Educação, Sociedade Digital.
Competências-chave para a Aprendizagem ao Longo da Vida (2011):
- Comunicação em Língua Estrangeira; Competência Digital.

6. AVALIAÇÃO COM RECURSO À
TECNOLOGIA
 Contexto nacional: novas tendências;
 Novo referencial teórico para a qualidade da avaliação digital no
ensino superior com quatro dimensões principais: autenticidade,
consistência, transparência e viabilidade (Gomes, Amante & Oliveira,
2012);
 Outros resultados do estudo:

7. AVALIAÇÃO COM RECURSO À
TECNOLOGIA
Fonte: Gomes, Amante & Oliveira (2012),

8. AVALIAÇÃO COM RECURSO À
TECNOLOGIA
 Contexto europeu:
Fonte: Redecker (2013), p. 4

9. PROBLEMA
‘Qual o uso que os docentes de língua estrangeira do
ensino superior português fazem das TIC e de que
forma são trabalhadas as quatro principais
competências de aquisição da língua
(ouvir/falar/ler/escrever) e a avaliação com recurso à
tecnologia? E de que modo a efetiva integração das TIC
pode contribuir, na perspetiva dos docentes e
estudantes, para a sistematização das melhores
práticas do presencial e do regime EaD?’

10. OBJETIVOS - FASE 1
i. analisar o uso que é feito da tecnologia nas aulas de língua inglesa por parte dos
docentes do ensino superior, no regime presencial;
ii. analisar a forma como são trabalhadas as várias competências comunicativas da
língua inglesa no regime EaD;
iii. reconhecer o uso que é feito das ferramentas Web 2.0 no ensino das línguas
presencialmente, bem como a partir do recurso às plataformas de apoio mais
utilizadas neste contexto;
iv. identificar o percurso formativo dos docentes a nível da tecnologia, tanto na
formação inicial como contínua, bem como eventuais dificuldades na utilização da
mesma;
v. aferir o papel da tecnologia na avaliação formativa e sumativa em Inglês, no ensino
superior.

11. OBJETIVOS - FASES 2 E 3
i. analisar a perspetiva dos estudantes no que respeita à integração das TIC na
aula de língua inglesa para o desenvolvimento das quatro principais
competências (ouvir/falar/ler/escrever);
ii. aferir a perceção dos estudantes relativamente à (não) integração da
tecnologia nas aulas de língua inglesa e à motivação daí decorrente;
iii. caracterizar a perspetiva dos estudantes no que respeita à integração da
tecnologia na avaliação formativa e sumativa;
iv. avaliar o modo como os estudantes percecionam a integração da tecnologia
na promoção da melhoria dos resultados académicos em língua inglesa;
v. analisar a perspetiva dos docentes em relação a cada um dos aspetos
supramencionados.
Regime Presencial Regime EaD

12. METODOLOGIA
Fase 1
•Docentes de Língua Inglesa
do ES;
•Paradigma quantitativo, teor
descritivo;
•Questionário relativo às
práticas docentes.
Fase 2
•Docentes e estudantes de
Inglês do ensino presencial;
•Paradigma misto;
•Questionário aos estudantes
e entrevista aos docentes.
Fase 3
•Docentes e estudantes de
Inglês do regime EaD;
•Paradigma misto;
•Questionário aos estudantes
e entrevista aos docentes.
Sistematização de Boas
Práticas para o Ensino
das Línguas no Ensino
Superior com recurso
às TIC

13. RESULTADOS PREVISTOS
 Identificação das ferramentas Web 2.0 e metodologias que mais
contribuem para o desenvolvimento da proficiência dos estudantes;
 Sistematização das melhores práticas para a lecionação e avaliação
de língua inglesa no ES;
 Caracterização das formas de (não) utilização das TIC por parte dos
docentes e identificação de eventuais necessidades formativas;
 Contributo para a melhoria da qualidade de ensino das línguas no
ES.

14. OBRIGADA!
Laura Chagas
laura.chagas@ipleiria.pt
lnstituto Politécnico de Leiria
Neuza Pedro
nspedro@ie.ulisboa.pt
Instituto de Educação de Lisboa

15. REFERÊNCIAS
Comunicação da Comissão Europa 2020. Estratégia para um crescimento inteligente,
sustentável e inclusivo. (2010). Bruxelas: Comissão Europeia. Retirado de http://eur-
lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2010:2020:FIN:PT:PDF
Competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida. (2011). Bruxelas:
Comissão Europeia. Retirado de http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/HTML/?uri=URISERV:c11090&from=EN
Gomes, M. J. G. J., Amante, L., & Oliveira, I. (2012). Avaliação digital no ensino superior em
Portugal: primeiros resultados. Linhas, 13(2), 10-28.
Redecker, C. (2013). The use of ICT for the assessment of key competencies. Luxembourg:
Publications Office of the European Union. Retirado de ftp://s-
jrcsvqpx101p.jrc.es/pub/EURdoc/JRC76971.pdf
Imagens:
https://blogs.cites.illinois.edu/cites-ats/2011/05/26/digital-immigrants-teaching-
digital-natives/
http://tegthethird.deviantart.com/art/Foreign-language-309756289