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FEVEREIRO 2017 Nº 05
NOTÍCIAS
Academia em Ação
Novidades da Federação Acadé-
mica do Porto.
Projeto Checklist
Tudo o que precisas de saber so-
bre o Projeto Checklist do próxi-
mo semestre!
1
FEUP Buddies
Paulo
Pereira
Fomos
conhecer
o autor da
segunda
melhor tese
europeia na
área da
Gestão
Industrial.
pág.6
Desporto AEFEUP
Com o início do segundo semes-
tre, as seleções voltam à ação.
Não percas também os jogos da
Liga AEFEUP!
pág.7
O que é um FEUP Buddy? Tudo sobre o projeto de ajuda à integração
dos estudantes de mobilidade.
Calendário AEFEUP
Destaques do mês de Dezembro
e Janeiro e o que não podes per-
der em Fevereiro
Inovação pedagógica: o
desafio do século XXI
2
A entrada no ensino superior é sempre um mo-
mento de muitas incertezas, mas eu tinha uma cer-
teza: queria ser uma excelente profissional! Com o
tempo percebi que não podia passar 4 anos a en-
riquecer-me apenas curricularmente; tinha de fazer
mais, procurar outras formas de ser uma pessoa
melhor e realizada.
Quando ingressei no ensino superior, o Processo
de Bolonha estava plenamente implementado. E
digo plenamente implementado porque o qua-
dro legal estava criado e os novos planos de Estu-
dos aprovados e em funcionamento. Ao longo do
tempo, fui notando que com a implementação do
Processo de Bolonha se perdeu claramente opor-
tunidade de realizar uma verdadeira revolução no
ensino superior centrado na aprendizagem e ade-
quação ao estudante, no sentido de o autonomizar
no seu percurso académico, colocando à sua res-
ponsabilidade e vontade a opção de se diferenciar
enquanto estudante e futuro profissional de uma
determinada área.
Há uns tempos, chamaram-me à atenção as de-
clarações de um pedagogo brasileiro: dizia que se
um engenheiro adormecesse há 100 anos atrás e
acordasse nos tempos de hoje seria absolutamen-
te incapaz de exercer a sua profissão (tamanhas fo-
ram as alterações e inovações que aconteceram);
já um professor na mesma situação conseguiria,
sem grandes mudanças, dar aulas.
Esta afirmação é certamente um exagero da rea-
lidade e injusta para muitos dos professores que,
no dia a dia, se esforçam para inovar e melhorar as
suas práticas. Mas, por vezes, é preciso pensar fora
da caixa, ir mais longe.
Já não serve um ensino em que o centro do pro-
cesso educativo é o professor e apenas as com-
petências técnicas; é preciso que o ensino seja
centrado no estudante e que sejam criadas opor-
tunidades para que este adquira, além das compe-
tências técnicas, competências transversais que o
formem enquanto cidadão.
Neste sentido, é importante e urgente que o pa-
radigma do ensino e aprendizagem se altere, dei-
xando de ser uma contínua exposição teórica e
passando a centrar o ensino e aprendizagem no
estudante e na sua autonomia de gestão de tempo
e responsabilização pelas suas escolhas e métodos
de estudo. Um ensino e aprendizagem que se fo-
quem na resolução de problemas, colocando as
sim o estudante em contacto com a realidade que
poderá encontrar futuramente ao mesmo tempo
que estimula o pensamento crítico e as suas com-
petências de pesquisa e vontade por saber sempre
mais. Um ensino e aprendizagem que deixem que
o estudante se responsabilize pelas suas escolhas,
que possa escolher o momento em que está pre-
parado para realizar a sua avaliação, podendo as-
sim organizar o seu tempo de estudo.
Enquanto esta revolução não acontece, com os
estudantes partilho também a minha experiência
e deixo um “conselho”: sinto que cresci muito no
ensino superior. Hoje, sou sem dúvida uma pessoa
mais realizada e completa, muito graças às compe-
tências que adquiri no associativismo. É importan-
te que o estudante do ensino superior adquira no
seu percurso académico outras competências que
vão além das competências técnicas/profissionais.
Por isso, não resumam a vossa passagem pelo en-
sino superior ao estudo e ao percurso casa/escola/
casa. Sem prejudicar o vosso sucesso académico,
vivam a experiência completa: façam amigos, par-
ticipem nas estruturas que vos rodeiam, pratiquem
desporto, sejam voluntários com os outros, vão
aos concertos, ao cinema e ao teatro. No final das
contas, o que se espera é que sejam mais do que
um profissional competente; espera-se que sejam
cidadãos felizes e realizados.
Ana Luísa Pereira,
Presidente da FAP
O semestre passado trouxe uma novidade no vo-
luntariado para a Comunidade FEUP. Numa parce-
ria entre a AEFEUP e a ShARE-UP nasceu a ideia
de criar um Banco de Voluntariado que fosse mais
dinâmico do que em anos passados, que permitis-
se aos alunos participar em atividades de volunta-
riado nas mais diferentes áreas (Educação, Saúde,
Solidariedade Social, Animais e Ambiente…) sem
a necessidade de um horário fixo e que certificasse
o trabalho realizado. Assim, poderiam ter contacto
com várias realidades diferentes, crescendo como
pessoas e aumentando o impacto positivo dos es-
tudantes da FEUP na comunidade que a rodeia.
O nome “Projeto Checklist” surge do conceito de
incentivar os estudantes a fazerem atividades em
áreas diferentes até perfazerem o mínimo de 20
horas semestrais, preenchendo a sua Checklist.
3
Projeto Checklist
O semestre passado foi o início deste Projeto, tra-
zendo consigo uma oportunidade de calibrar toda
a logística e perceber a melhor forma não só de
trazer as necessidades de voluntários das mais di-
ferentes associações e instituições mas também
de criar as nossas próprias atividades. Na edição
inicial, a Checklist contou já com 56 voluntários
inscritos, 2 ações de formação (direitos e deveres
do voluntário, postura do voluntário / trabalho de
voluntariado com crianças) onde participaram 5
instituições e cerca de 300 horas de trabalho de
voluntariado junto de mais de uma dezena de ins-
tituições.
As atividades do semestre passado incluíram a
preparação e serviço de refeições a carenciados,
montagem de material de fisioterapia num centro
de dia, ajuda doméstica e companhia a uma idosa
durante um dia, ajuda em armazém para institui-
ções de ajuda a animais e organização e ajuda em
angariações de fundos. À medida que o Projeto
cresce em impacto, em membros e na experiência
de todos os intervenientes os limites das ações a
fazer só estão limitadas pelo querer e iniciativa dos
voluntários. A AEFEUP e a ShARE-UP já têm con-
tactos com vários centros sociais e ATLs do Porto
onde se podem executar ações planeadas pelos
membros do projeto.
É importante informar que as inscrições para o
Projeto Checklist estarão abertas até dia 17 de Fe-
vereiro, no formulário que foi enviado por email
dinâmico. Para esclarecimentos ou sugestões de
ações ou de instituições que possam querer efetu-
ar parcerias com o Projeto, por favor contacta aca-
osocial@aefeup.pt.
4
DESPORTO AEFEUP
Andebol Masculino: A seleção de Andebol M.
encontra-se a meio do campeonato faltando 4 jo-
gos para o fim. Este ano é marcado por um gran-
de equilíbrio entre as equipas candidatas ao título,
prevendo-se que nada fique decidido até à última
jornada. A nossa equipa tem 1 derrota em 4 jogos,
podendo ainda ficar em 1º lugar sem depender do
resulta de outras equipas.
Basquetebol Feminino: As campeãs em título es-
tão invencíveis até ao momento, a par do IPP. Fal-
tando 4 jogos para o fim, todos serão importantes
para a renovação do título, sendo o último jogo
contra o IPP, onde se prevê que seja decisivo. To-
dos os jogos realizar-se-ão no pavilhão Luís Falcão.
Basquetebol Masculino: Terminada a primeira
fase com 4 vitórias em 4 jogos a nossa seleção de
Basquetebol M. passou agora à seguinte fase onde
já conta com uma vitória no único jogo realizado.
A equipa está na luta pelo título e pelo acesso aos
campeonatos nacionais.
Seleções
22/02	 15h00	 Senhora da Hora	 AEICBAS		 AEFEUP
3/03	 15h00	 IPP		 AEFEUP		 AEFEP	
7/03	 16h00	 Leça da palmeira	 AEFEUP		 AEISCAP
Data	 Hora	 Local		 EquipaA	 EquipaB
16/03	 17h00	 IPP		 AEFADEUP	 AEFEUP
16/02	 15h00	 Luís Falcão		 AEFEUP		 AEFMUP
1/03	 14h00	 Luís Falcão		 AEFEUP		 AEFDEUP	
8/03	 15h00	 Luís Falcão		 AEFEP		 AEFEUP
Data	 Hora	 Local		 EquipaA	 EquipaB
15/03	 15h00	 Luís Falcão		 AEFEUP		 IPP
23/02	 16h00	 Luís Falcão		 AEFEUP		 AEISCAP
2/03	 17h00	 Luís Falcão		 UCPPorto		 AEFEUP	
6/03	 14h00	 CDCMatosinhos	 AEFMUP		 AEFEUP
Data	 Hora	 Local		 EquipaA	 EquipaB
9/03	 14h00	 Luís Falcão		 AEFEUP		 AEISMAI
16/03	 16h00	 Luís Falcão		 AEFEUP		 AEUPT
21/03	 17h00	 Luís Falcão		 AEFEUP		 AEFADEUP
Futebol 11: Após um inicio de campeonato atri-
bulado a equipa que carrega o título de campeã
volta às vitórias estando em 4º lugar na tabela mas
com 2 jornadas a menos das equipas que estão
acima. Faltando ainda 5 jogos para o final do cam-
peonato, tudo é possível.
Futsal Feminino: A nossa seleção encontra-se em
excelente forma, apresentado jogos bastante bons
a nível tático. Iniciando agora a nova fase para o
apuramento para os CNUs a equipa conta com 1
empate na unica jornada realizada face a um dos
mais fortes adversários. Com 6 jogos para o final, e
a continuar com este ritmo de jogo, a nossa equipa
de futsal feminino porderá brilhar nos CAP.
22/02	 15h15	 FADEUP		 AEULP		 AEFEUP
1/03	 14h00	 FADEUP		 AEFEUP		 AEFMUP	
9/03	 14h00	 CDC TMP	 AEFEUP		 AEISEP
Data	 Hora	 Local		 EquipaA	 EquipaB
14/03	 14h00	 FADEUP		 AEFADEUP	 AEFEUP
21/03	 14h00	 FADEUP		 AEFADEUP	 UCP Porto
5
23/02	 14h00	 IPP	 	 AEISCAP		 AEFEUP
2/03	 14h50	 IPP		 AEFEUP		 AEISMAI	
6/03	 15h40	 Estd. Universitário	 AEFEUP		 AEISEP
Data	 Hora	 Local		 EquipaA	 EquipaB
9/03	 14h50	 IPP		 P.Porto		 AEFEUP
15/03	 14h00	 Estd. Universitário	 AEFCUP		 AEFEUP
22/03	 14h00	 Estd. Universitário	 AEFADEUP	 AEFEUP
Futsal Masculino: A seleção de Futsal M está invic-
ta até ao momento e pode fazer história conquis-
tando o terceiro campeonato seguido. Está neste
momento a disputar a 2ª fase do campeonato.
21/02	 14h00	 Estd. Universitário	 AEFEP		 AEFEUP
2/03	 15h15	 CDC MATOS	 AEFADEUP	 AEFMUP	
7/03	 14h00	 Estd. Universitário	 UCP Porto	 AEFEUP
Data	 Hora	 Local		 EquipaA	 EquipaB
9/03	 15h15	 Estd. Universitário	 AEICBAS		 AEFEUP
13/03	 15h15	 CDC MATOS	 AEFDUP	 	 AEFEUP
22/03	 14h00	 Luís Falcão		 AEFMUP	 	 AEFEUP
Voleibol Feminino: Após terem passado para a
segunda fase de apuramento para os CNUs, a se-
leção de Voleibol F. tem uma derrota contra o Po-
litécnico do Porto, um dos adversários mais fortes.
No entanto, a primeira fase deu bons sinais e é
ainda espectável que a equipa obtenha uma boa
classificação no campeonato.
Voleibol Masculino: Apenas com 2 vitórias em 4
jogos, os nossos campeões nacionais têm de ga-
nhar os próximos jogos para conseguirem o apura-
mento para os CNU. Quando faltam ainda 4 jogos
(num campeonato com muito poucas equipas), o
campeonato ainda está por decidir mas todos os
jogos são importantíssimos.
Rugby 7 (Masculino): Uma vez que o número de
equipas de Rugby no Porto é muito reduzido, o
modelo competitivo consiste em jogos concentra-
dos num só dia. Na primeira mão, realizada a 14 de
dezembro, a equipa da AEFEUP perdeu um jogo
contra a Universidade do Porto e ganhou o outro
contra AE-IUCS devido à falta de comparência da
equipa adversária. A equipa mantém-se motivada
23/02	 15h40	 IPP	 	 AEISEP		 AEFEUP
2/03	 16h50	 IPP		 P.Porto		 AEISMAI	
13/03	 16h00	 IPP		 AEFCUP		 AEFEUP
Data	 Hora	 Local		 EquipaA	 EquipaB
9/03	 14h50	 IPP		 AEFADEUP	 AEFEUP
15/03	 14h50	 Estd. Universitário	 AEISCAP	 	 AEFEUP
23/03	 16h30	 Estd. Universitário	 AEFEP	 	 AEFEUP
15/02	 14h00	 Luís Falcão		 AEFADEUP	 AEFEUP
2/03	 15h15	 CDC MATOS	 AEFCUP	 	 AEFEUP	
10/03	 14h00	 Senhora da hora	 AEFEP	 	 AEFEUP
Data	 Hora	 Local		 EquipaA	 EquipaB
14/03	 15h30	 Luís Falcão		 P. Porto	 	 AEFEUP
6
A equipa vencedora ganhará um bilhete semanal
para a queima das fitas para todos os participan-
tes. Este é o calendário da prova:
14/12	 11h00	 	 Free Tickets	 Rala Dores
14/12	 12h00		 Litrosas 4.0	 Pablos Escobares	
14/12	 13h00		 Credencial FC 3.0	 S. Pedro dos Finos
Data	 Hora		 EquipaA	 EquipaB
15/02	 11h00		 Free Tickets	 Laranja Mecânica
15/02	 12h00		 Pablos Escobares	 Ressolhas da AE
15/02	 13h00		 Credencial FC 3.0	 H-Ráqui Oh Princesa
22/02	 11h00		 S. Pedro dos Finos	 H-Ráqui Oh Princesa
22/02	 12h00		 Rala Dores	 Laranja Mecânica
22/02	 13h00		 Litrosas 4.0	 Ressolhas da AE
O grupo de corrida já está no ativo neste 2º se-
mestre. Se sempre quiseste experimentar ou
sentes que é difícil arranjar motivação para fazer
exercício sozinho esta é a oportunidade certa. A
corrida é orientada por uma instrutora credencia-
da do CDUP (Centro de Desporto da Universidade
do Porto) que indicará o percurso a seguir. Existem
2 percursos – longo e curto – para cada pessoa
adequar o seu ritmo de corrida. No final, todos os
atletas fazem exercícios funcionais e estiramentos.
Para participar só tens de aparecer às quartas feiras
às 18h45 em frente ao Pavilhão Luís Falcão. Deves
sempre levar o teu cartão da U. Porto e deixar na
secretaria do pavilhão. Quem quiser pode utilizar
os balneários do pavilhão para tomar banho e/ou
guardar os pertences. Junta-te ao nosso grupo fe-
chado no Facebook “Grupo de Corrida AEFEUP”
para mais informações. Contamos contigo!
para melhorar o seu jogo, preparando-se para a
segunda mão dos CAP’s e consequentemente um
apuramento para os CNU’s.
Este ano realizaram-se também os Campeonatos
Académicos do Porto de modalidades individuais
(Badminton, Ténis, Ténis de mesa e Xadrez). Cada
modalidade foi disputada em apenas 1 dia, sendo
que este torneio tem um carácter informal uma vez
que o vencedor não é automaticamente apurado
para o Campeonato Nacional Universitário (CNU).
A AEFEUP marcou presença em todas as modali
dades, tendo ficado encarregada da organização
do torneio de Xadrez no edifício da AEFEUP. Ma-
nuel Curral sagrou-se campeão, numa final em que
ambos os atletas eram estudantes da FEUP.
A Liga AEFEUP já começou. Este ano existem
apenas 9 equipas e por isso a competitividade é
alta. O modelo competitivo foi alterado, havendo
3 grupos de 3 equipas, passando as 2 melhores
equipas de cada grupo, num total de 6, para a 2ª
fase, onde irão disputar um lugar no pódio.
Grupo de Corrida AEFEUP
Liga AEFEUP:
CAP’s Individuais:
7
Paulo Pereira é o
autor da segunda
melhor tese na área
da Engenharia e
Gestão Industrial
Paulo Pereira foi o primeiro estudante português a
surgir entre os autores das melhores teses europeias
na área da Engenharia e Gestão Industrial. Tendo
terminado o curso em 2016, o Paulo conquistou re-
centemente o segundo lugar da “European Master
Thesis Award” que é promovido pela ESTIEM (Eu-
ropean Students of Industrial Engineering and Ma-
nagement). Numa fase em que muitos estudantes
da FEUP estão a iniciar a sua tese, fomos conhecer
melhor o Paulo e ver os conselhos que ele tem para
te dar.
Todo o trabalho começa com a escolha do tema e
dos objetivos. Que tiveste em consideração na esco-
lha do tema? A logística já era um tema de interesse
pessoal? A tese foi realizada num ambiente empresarial
como um projeto de consultoria da empresa LTPlabs,
numa empresa de retalho alimentar, aplicando méto-
dos analíticos para auxiliar a tomada de decisão. Esta
vertente analítica acaba por ter bastante impacto na
área da logística, devido à complexidade de processos
e informação disponível, trazendo problemas bastante
desafiantes para alunos de engenharia.
Quais foram os maiores obstáculos que encontras-
te durante todo o semestre em que trabalhaste na
tese? O trabalho de desenvolvimento de uma disser-
tação faz com que os estudantes tenham que sair da
sua zona de conforto. Pessoalmente, o curto espaço de
tempo da tese leva a que a curva de aprendizagem te-
nha de ser bastante curta conduzindo a que este tenha
sido o maior desafio encontrado.
Quão importante foi a tua formação teórica (i.e. o
curso) para o trabalho da dissertação? Sentes que
aprendeste mais nesses 6 meses do que num se-
mestre de aulas? A formação académica é essencial a
qualquer estudante porque a tese é o teste de fogo de
todas as capacidades técnicas desenvolvidas nos anos
anteriores. No entanto, existem um conjunto de com-
petências que só são desenvolvidas quando se entra
num contexto empresarial, i.e. relação com o cliente,
gestão de projeto, competências essas que têm um de-
senvolvimento exponencial durante o período da tese.
A redação da tese é um trabalho muito autónomo e
particular e um marco importantíssimo na vida acadé-
mica de um Engenheiro. O que retiraste pessoalmente
da experiência? Ao nível da escrita da tese, o facto de ser
um documento tão extenso faz com que a capacidade de
estruturação tenha que ser bastante elevada. Ao nível do
problema, a pesquisa bibliográfica faz com que o desa-
fio seja ainda maior porque existem vários conceitos que
têm de ser assimilados e adequados ao problema da tese.
Pessoalmente, a conjugação de todos estes fatores leva a
que o desenvolvimento da tese seja como um puzzle, com
várias peças, que vão sendo montadas ao longo de meses.
O que é que te levou a participar no European Master
Thesis Award? Não sabia da existência do prémio até re-
ceber um convite de uma amiga. Como os requisitos eram
só ter a tese em inglês participei imediamente.
Como é que reagiste quando soubeste os resultados
do concurso? Qual a sensação de ser a segunda melhor
tese da europa na área da Engenharia Industrial e Ges-
tão? A reação foi de surpresa e satisfação pelo trabalho
desenvolvido.
Que conselhos dás aos estudantes que estão agora a
começar a sua tese ou que estão a pesquisar tópicos
que gostem? A tese acaba por ser o trabalho individual
com maior peso no percurso académico. É a oportunidade
para todos os estudantes se “despedirem” da faculdade
provando que saem com bagagem para acrescentar valor
no mercado de trabalho, até porque uma elevada percen-
tagem de estudantes, após a tese, acaba por continuar na
mesma empresa. O meu conselho é que façam um match
das vossas preferências com as oportunidades existentes
para que seja mais fácil mostrar o vosso valor.
Agora que terminaste os estudos, como foi a entrada
para o mercado de trabalho? Planos/objetivos para o
futuro? A minha entrada no mercado de trabalho acabou
por acontecer quando comecei a tese. Na altura, senti uma
enorme mudança de ritmo face à vida académica e uma
necessidade de estar a um nível de exigência elevado de
forma constante. Relativamente ao futuro, pretendo conti-
nuar ligado à consultoria na área do analytics, que ainda é
bastante embrionária em Portugal.
8
Com o início do semestre há, mais uma vez, estu-
dantes a chegar e a abandonar a invicta por um cur-
to período de tempo. O programa FEUPBuddy tem
como intuito facilitar a chegada dos estudantes es-
trangeiros à´FEUP ao terem um buddy que os acolha
e acompanhe no seu percurso pelo Porto.
Porque decidiste ser FEUPBuddy? Já foste de Eras-
mus, fazes intenção de ir? Já tiveste tu um Buddy?
Como foi?
Pedro Santos: Fui Buddy antes e depois de ir de Eras-
mus. Acho que o facto de ter sido Buddy me ajudou a
ter uma maior ideia do que me esperava no meu Eras-
mus e um à vontade maior na interação com outras cul-
turas. Por outro lado, acho que o ir de Erasmus ajuda a
ter uma melhor ideia de como realmente poder ajudar
os estudantes estrangeiros.
Fransicso Dias: Decidi ser FEUPBuddy para conhecer
novas pessoas e culturas. Ainda não fui de ERASMUS,
mas tenciono ir. Gosto de conhecer pessoas novas, es-
pecialmente pessoas que vêm neste espírito de aven-
tura, pois assim dão-se a conhecer de outra forma, sem
medo ou vergonha do que iremos pensar deles, pois
estão aqui apenas temporariamente e não têm tantos
problemas com o julgamento de quem está cá. Curiosa-
mente, isso cria laços de amizade mais rápido e fortes,
o que faz com que o momento de partida custe bastan-
te, mas abre a possibilidade de visitar novos países de
forma mais económica! Foi a melhor decisão da minha
vida!
Bruno Marques: Decidir ser FEUP Buddy pois queria
saber quais as motivações dos estudantes que efetu-
am Erasmus, e saber que tipo de ambiente é que se
vive numa experiência destas. Assim como através des-
te programa conhecer novas pessoas e criar amizades,
que mais tarde me levassem a estar mais à vontade no
meu Erasmus.
Qual foi a experiência mais interessante que já tives-
te como Buddy?
Pedro Santos: A experiência mais interessante que tive
foi sem dúvida os dois dias que passei à procura de casa
e a tratar da documentação toda de dois estudantes do
Azerbaijão. Uma vez na reitoria, juntaram-se mais pes-
soas ao meu grupo, nomeadamente para ir tratar do
NIF às finanças. E do nada andei eu pelo Porto com os
dois Azeri, uma Georgiana e uma Palestiniana a tentar
descobrir como se tratava de toda a documentação que
eles precisavam e a abrir contas bancárias. Ao menos
aprendi coisas úteis para o futuro.
José Alves: Como é o primeiro ano ainda não tenho
grandes histórias para contar. A história mais engraçada
que tive até hoje, foi mesmo os Brasileiros me alertarem
para a pronúncia da marca Compal em Brasileiro.
Bruno Marques: Um dos meus afilhados da Argélia ado-
eceu e descobrimos que ele tinha um problema com
o seu seguro, então durante vários dias consecutivos
acompanhei-o a hospitais e centros de saúde na busca
de uma consulta médica, uma tarefa que rapidamen-
te se tornou numa tentativa de obter tratamento mé-
dico oficial ou não oficial, conseguindo uma consulta
num hospital privado gratuitamente graças à simpatia
de alguns funcionários que encontramos pelo caminho,
acabando por resolver a situação e deixando o meu afi-
lhado muito grato pela minha ajuda.
O que tentas transmitir aos teus afilhados?
Francisco Dias: As coisas boas que existem na nossa
Faculdade, e na cidade do Porto, se bem que a cidade
já tem muita publicidade por ela própria. Gosto de pro-
porcionar bons momentos, e de os fazer ter à vontade
para procurar outros ainda melhores por cá, para que
seja uma experiência que levam para a vida.
José Alves: Em primeiro lugar que se divirtam, que é
uma oportunidade única. Sem dúvida o melhor semes-
tre que provavelmente vão ter na faculdade. Que não
tenham medo de falar e conhecer outras pessoas de
outros Países. Que desfrutem da Cidade do Porto, de
todos os recantos, de toda a gastronomia.
É fácil ser Buddy? Quais são os principais desafios?
José Alves: O mais difícil é mesmo a comunicação com
os afilhados. Custa um pouco perceber a forma como
os abordar, devido à diferença de cultura. É bastante
fácil ser-se buddy, pois o teu pouco trabalho é recom-
pensado com momentos de diversão e no ganho de
novas amizades.
Bruno Marques: Penso que sim, pelos menos para mim
sempre veio com facilidade, as primeiras semanas são
algo exigentes com muitos emails, papelada e tempo
dispendido mas depois esse esforço é recompensado
por eles mesmo através da sua amizade, partilha cul-
tural e disponibilidade para festejar. Logo penso que
qualquer pessoa com sentido de responsabilidade e
capacidade de dedicação irá ter uma recompensa sur-
preendente desta experiência.
FEUPBuddies
9
Academina em Ação
FAP promove Concursos direcionados
Certos do grande potencial dos estudantes da
Academia do Porto, encontram-se a decorrer vá-
rios concursos no âmbito da Queima das Fitas do
Porto 2017. É uma prioridade para a Federação
dar enfoque ao envolvimento da comunidade aca-
démica nos eventos promovidos pela FAP, sendo
a emblemática Queima das Fitas o evento ideal
para proporcionar grandes oportunidades aos nos-
sos estudantes.
Os concursos a decorrer são os seguintes:
- XIII Concurso do Cartaz das Noites da Queima
das Fitas do Porto;
- XV Concurso de Bandas de Garagem – “Salta da
Garagem para o Palco Principal”;
- V Concurso de Reciclagem “Recicla Papel e Plás-
tico, Ganha uma Barraquinha na Queima das Fitas
do Porto 2017”;
- IV Concurso de DJ’s.
Como esta iniciativa tem como objetivo incentivar
e divulgar o talento dos estudantes, só podem par-
ticipar nos diversos concursos os estudantes inscri-
tos no presente ano letivo em qualquer Instituição
de Ensino Superior da Academia do Porto. Todos
os interessados em participar nalgum destes con-
cursos devem se informar sobre o regulamento e
condições do mesmo em www.fap.pt.
No próximo dia 14 de fevereiro, a Secretaria
de Estado para a Cidadania e a Igualdade,
juntamente com a Federação Académica do
Porto, promovem, no Pólo Zero, uma apresen-
tação da linha de apoio a projetos de combate
à Violência no Namoro desenvolvidos por As-
sociações e Federações Académicas.
“Violência no namoro não é para ti” é uma
campanha da Secretaria de Estado para a Ci-
dadania e Igualdade que, com o apoio das
Federações e Associações académicas e de
estudantes, pretende definir barreiras e perce-
cionar atos de violência.
Violência no namoro não é para ti!
A violência no namoro é uma realidade en-
tre os estudantes universitários, razão pela
qual o Governo preparou uma campanha de
prevenção. Para sensibilizar os estudantes, as
entidades envolvidas lançaram um vídeo de
sensibilização, crachás com o lema gravado e
agendaram ainda vários momentos de campa-
nha pública por todo o país.
Este vídeo, que já se tornou viral, rege-se pela
pergunta “Qual é o teu curso?” e pretende
chocar e apelar à mudança de curso num sen-
tido figurativo, como o curso de sexo forçado,
licenciatura em maus tratos, cadeira de humi-
lhação aplicada, doutoramento em controlo e
ciúmes e exame da maneira de vestir.
No dia intitulado como “o dia dos namora-
dos” estarão presentes, no Pólo Zero, todas as
entidades envolvidas neste projeto e ilustres
presenças como a Secretária de Estado para a
Cidadania e Igualdade, Doutora Catarina Mar-
celino, e o Secretário de Estado da Juventude
e do Desporto, Doutor João Paulo Rebelo.
A FAP demonstra claramente, ao receber esta
campanha, um envolvimento sério com este
tema, convidando todas as associações de
estudantes e os seus respetivos estudantes a
participarem neste evento de forma a mostrar
a posição solidária da Academia do Porto rela-
tivamente a esta problemática.
Dezembro foi assim...
10
FEUPCaffé
Jantar de
Natal
Mega
Campanha
de Recolha
711
CALENDÁRIO AEFEUP*
FEUPCaffé - 9 FEV
Torneios - 15 e 16 FEV
3SOME - 16 e 17 FEV
Este mês não podes perder:
* Calendário pode sofrer alterações.
FEUPCaffé - 23 FEV
FEUPCaffé
3SOME
FEUPCAFFÉ
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  • 1. FEVEREIRO 2017 Nº 05 NOTÍCIAS Academia em Ação Novidades da Federação Acadé- mica do Porto. Projeto Checklist Tudo o que precisas de saber so- bre o Projeto Checklist do próxi- mo semestre! 1 FEUP Buddies Paulo Pereira Fomos conhecer o autor da segunda melhor tese europeia na área da Gestão Industrial. pág.6 Desporto AEFEUP Com o início do segundo semes- tre, as seleções voltam à ação. Não percas também os jogos da Liga AEFEUP! pág.7 O que é um FEUP Buddy? Tudo sobre o projeto de ajuda à integração dos estudantes de mobilidade. Calendário AEFEUP Destaques do mês de Dezembro e Janeiro e o que não podes per- der em Fevereiro
  • 2. Inovação pedagógica: o desafio do século XXI 2 A entrada no ensino superior é sempre um mo- mento de muitas incertezas, mas eu tinha uma cer- teza: queria ser uma excelente profissional! Com o tempo percebi que não podia passar 4 anos a en- riquecer-me apenas curricularmente; tinha de fazer mais, procurar outras formas de ser uma pessoa melhor e realizada. Quando ingressei no ensino superior, o Processo de Bolonha estava plenamente implementado. E digo plenamente implementado porque o qua- dro legal estava criado e os novos planos de Estu- dos aprovados e em funcionamento. Ao longo do tempo, fui notando que com a implementação do Processo de Bolonha se perdeu claramente opor- tunidade de realizar uma verdadeira revolução no ensino superior centrado na aprendizagem e ade- quação ao estudante, no sentido de o autonomizar no seu percurso académico, colocando à sua res- ponsabilidade e vontade a opção de se diferenciar enquanto estudante e futuro profissional de uma determinada área. Há uns tempos, chamaram-me à atenção as de- clarações de um pedagogo brasileiro: dizia que se um engenheiro adormecesse há 100 anos atrás e acordasse nos tempos de hoje seria absolutamen- te incapaz de exercer a sua profissão (tamanhas fo- ram as alterações e inovações que aconteceram); já um professor na mesma situação conseguiria, sem grandes mudanças, dar aulas. Esta afirmação é certamente um exagero da rea- lidade e injusta para muitos dos professores que, no dia a dia, se esforçam para inovar e melhorar as suas práticas. Mas, por vezes, é preciso pensar fora da caixa, ir mais longe. Já não serve um ensino em que o centro do pro- cesso educativo é o professor e apenas as com- petências técnicas; é preciso que o ensino seja centrado no estudante e que sejam criadas opor- tunidades para que este adquira, além das compe- tências técnicas, competências transversais que o formem enquanto cidadão. Neste sentido, é importante e urgente que o pa- radigma do ensino e aprendizagem se altere, dei- xando de ser uma contínua exposição teórica e passando a centrar o ensino e aprendizagem no estudante e na sua autonomia de gestão de tempo e responsabilização pelas suas escolhas e métodos de estudo. Um ensino e aprendizagem que se fo- quem na resolução de problemas, colocando as sim o estudante em contacto com a realidade que poderá encontrar futuramente ao mesmo tempo que estimula o pensamento crítico e as suas com- petências de pesquisa e vontade por saber sempre mais. Um ensino e aprendizagem que deixem que o estudante se responsabilize pelas suas escolhas, que possa escolher o momento em que está pre- parado para realizar a sua avaliação, podendo as- sim organizar o seu tempo de estudo. Enquanto esta revolução não acontece, com os estudantes partilho também a minha experiência e deixo um “conselho”: sinto que cresci muito no ensino superior. Hoje, sou sem dúvida uma pessoa mais realizada e completa, muito graças às compe- tências que adquiri no associativismo. É importan- te que o estudante do ensino superior adquira no seu percurso académico outras competências que vão além das competências técnicas/profissionais. Por isso, não resumam a vossa passagem pelo en- sino superior ao estudo e ao percurso casa/escola/ casa. Sem prejudicar o vosso sucesso académico, vivam a experiência completa: façam amigos, par- ticipem nas estruturas que vos rodeiam, pratiquem desporto, sejam voluntários com os outros, vão aos concertos, ao cinema e ao teatro. No final das contas, o que se espera é que sejam mais do que um profissional competente; espera-se que sejam cidadãos felizes e realizados. Ana Luísa Pereira, Presidente da FAP
  • 3. O semestre passado trouxe uma novidade no vo- luntariado para a Comunidade FEUP. Numa parce- ria entre a AEFEUP e a ShARE-UP nasceu a ideia de criar um Banco de Voluntariado que fosse mais dinâmico do que em anos passados, que permitis- se aos alunos participar em atividades de volunta- riado nas mais diferentes áreas (Educação, Saúde, Solidariedade Social, Animais e Ambiente…) sem a necessidade de um horário fixo e que certificasse o trabalho realizado. Assim, poderiam ter contacto com várias realidades diferentes, crescendo como pessoas e aumentando o impacto positivo dos es- tudantes da FEUP na comunidade que a rodeia. O nome “Projeto Checklist” surge do conceito de incentivar os estudantes a fazerem atividades em áreas diferentes até perfazerem o mínimo de 20 horas semestrais, preenchendo a sua Checklist. 3 Projeto Checklist O semestre passado foi o início deste Projeto, tra- zendo consigo uma oportunidade de calibrar toda a logística e perceber a melhor forma não só de trazer as necessidades de voluntários das mais di- ferentes associações e instituições mas também de criar as nossas próprias atividades. Na edição inicial, a Checklist contou já com 56 voluntários inscritos, 2 ações de formação (direitos e deveres do voluntário, postura do voluntário / trabalho de voluntariado com crianças) onde participaram 5 instituições e cerca de 300 horas de trabalho de voluntariado junto de mais de uma dezena de ins- tituições. As atividades do semestre passado incluíram a preparação e serviço de refeições a carenciados, montagem de material de fisioterapia num centro de dia, ajuda doméstica e companhia a uma idosa durante um dia, ajuda em armazém para institui- ções de ajuda a animais e organização e ajuda em angariações de fundos. À medida que o Projeto cresce em impacto, em membros e na experiência de todos os intervenientes os limites das ações a fazer só estão limitadas pelo querer e iniciativa dos voluntários. A AEFEUP e a ShARE-UP já têm con- tactos com vários centros sociais e ATLs do Porto onde se podem executar ações planeadas pelos membros do projeto. É importante informar que as inscrições para o Projeto Checklist estarão abertas até dia 17 de Fe- vereiro, no formulário que foi enviado por email dinâmico. Para esclarecimentos ou sugestões de ações ou de instituições que possam querer efetu- ar parcerias com o Projeto, por favor contacta aca- osocial@aefeup.pt.
  • 4. 4 DESPORTO AEFEUP Andebol Masculino: A seleção de Andebol M. encontra-se a meio do campeonato faltando 4 jo- gos para o fim. Este ano é marcado por um gran- de equilíbrio entre as equipas candidatas ao título, prevendo-se que nada fique decidido até à última jornada. A nossa equipa tem 1 derrota em 4 jogos, podendo ainda ficar em 1º lugar sem depender do resulta de outras equipas. Basquetebol Feminino: As campeãs em título es- tão invencíveis até ao momento, a par do IPP. Fal- tando 4 jogos para o fim, todos serão importantes para a renovação do título, sendo o último jogo contra o IPP, onde se prevê que seja decisivo. To- dos os jogos realizar-se-ão no pavilhão Luís Falcão. Basquetebol Masculino: Terminada a primeira fase com 4 vitórias em 4 jogos a nossa seleção de Basquetebol M. passou agora à seguinte fase onde já conta com uma vitória no único jogo realizado. A equipa está na luta pelo título e pelo acesso aos campeonatos nacionais. Seleções 22/02 15h00 Senhora da Hora AEICBAS AEFEUP 3/03 15h00 IPP AEFEUP AEFEP 7/03 16h00 Leça da palmeira AEFEUP AEISCAP Data Hora Local EquipaA EquipaB 16/03 17h00 IPP AEFADEUP AEFEUP 16/02 15h00 Luís Falcão AEFEUP AEFMUP 1/03 14h00 Luís Falcão AEFEUP AEFDEUP 8/03 15h00 Luís Falcão AEFEP AEFEUP Data Hora Local EquipaA EquipaB 15/03 15h00 Luís Falcão AEFEUP IPP 23/02 16h00 Luís Falcão AEFEUP AEISCAP 2/03 17h00 Luís Falcão UCPPorto AEFEUP 6/03 14h00 CDCMatosinhos AEFMUP AEFEUP Data Hora Local EquipaA EquipaB 9/03 14h00 Luís Falcão AEFEUP AEISMAI 16/03 16h00 Luís Falcão AEFEUP AEUPT 21/03 17h00 Luís Falcão AEFEUP AEFADEUP Futebol 11: Após um inicio de campeonato atri- bulado a equipa que carrega o título de campeã volta às vitórias estando em 4º lugar na tabela mas com 2 jornadas a menos das equipas que estão acima. Faltando ainda 5 jogos para o final do cam- peonato, tudo é possível. Futsal Feminino: A nossa seleção encontra-se em excelente forma, apresentado jogos bastante bons a nível tático. Iniciando agora a nova fase para o apuramento para os CNUs a equipa conta com 1 empate na unica jornada realizada face a um dos mais fortes adversários. Com 6 jogos para o final, e a continuar com este ritmo de jogo, a nossa equipa de futsal feminino porderá brilhar nos CAP. 22/02 15h15 FADEUP AEULP AEFEUP 1/03 14h00 FADEUP AEFEUP AEFMUP 9/03 14h00 CDC TMP AEFEUP AEISEP Data Hora Local EquipaA EquipaB 14/03 14h00 FADEUP AEFADEUP AEFEUP 21/03 14h00 FADEUP AEFADEUP UCP Porto
  • 5. 5 23/02 14h00 IPP AEISCAP AEFEUP 2/03 14h50 IPP AEFEUP AEISMAI 6/03 15h40 Estd. Universitário AEFEUP AEISEP Data Hora Local EquipaA EquipaB 9/03 14h50 IPP P.Porto AEFEUP 15/03 14h00 Estd. Universitário AEFCUP AEFEUP 22/03 14h00 Estd. Universitário AEFADEUP AEFEUP Futsal Masculino: A seleção de Futsal M está invic- ta até ao momento e pode fazer história conquis- tando o terceiro campeonato seguido. Está neste momento a disputar a 2ª fase do campeonato. 21/02 14h00 Estd. Universitário AEFEP AEFEUP 2/03 15h15 CDC MATOS AEFADEUP AEFMUP 7/03 14h00 Estd. Universitário UCP Porto AEFEUP Data Hora Local EquipaA EquipaB 9/03 15h15 Estd. Universitário AEICBAS AEFEUP 13/03 15h15 CDC MATOS AEFDUP AEFEUP 22/03 14h00 Luís Falcão AEFMUP AEFEUP Voleibol Feminino: Após terem passado para a segunda fase de apuramento para os CNUs, a se- leção de Voleibol F. tem uma derrota contra o Po- litécnico do Porto, um dos adversários mais fortes. No entanto, a primeira fase deu bons sinais e é ainda espectável que a equipa obtenha uma boa classificação no campeonato. Voleibol Masculino: Apenas com 2 vitórias em 4 jogos, os nossos campeões nacionais têm de ga- nhar os próximos jogos para conseguirem o apura- mento para os CNU. Quando faltam ainda 4 jogos (num campeonato com muito poucas equipas), o campeonato ainda está por decidir mas todos os jogos são importantíssimos. Rugby 7 (Masculino): Uma vez que o número de equipas de Rugby no Porto é muito reduzido, o modelo competitivo consiste em jogos concentra- dos num só dia. Na primeira mão, realizada a 14 de dezembro, a equipa da AEFEUP perdeu um jogo contra a Universidade do Porto e ganhou o outro contra AE-IUCS devido à falta de comparência da equipa adversária. A equipa mantém-se motivada 23/02 15h40 IPP AEISEP AEFEUP 2/03 16h50 IPP P.Porto AEISMAI 13/03 16h00 IPP AEFCUP AEFEUP Data Hora Local EquipaA EquipaB 9/03 14h50 IPP AEFADEUP AEFEUP 15/03 14h50 Estd. Universitário AEISCAP AEFEUP 23/03 16h30 Estd. Universitário AEFEP AEFEUP 15/02 14h00 Luís Falcão AEFADEUP AEFEUP 2/03 15h15 CDC MATOS AEFCUP AEFEUP 10/03 14h00 Senhora da hora AEFEP AEFEUP Data Hora Local EquipaA EquipaB 14/03 15h30 Luís Falcão P. Porto AEFEUP
  • 6. 6 A equipa vencedora ganhará um bilhete semanal para a queima das fitas para todos os participan- tes. Este é o calendário da prova: 14/12 11h00 Free Tickets Rala Dores 14/12 12h00 Litrosas 4.0 Pablos Escobares 14/12 13h00 Credencial FC 3.0 S. Pedro dos Finos Data Hora EquipaA EquipaB 15/02 11h00 Free Tickets Laranja Mecânica 15/02 12h00 Pablos Escobares Ressolhas da AE 15/02 13h00 Credencial FC 3.0 H-Ráqui Oh Princesa 22/02 11h00 S. Pedro dos Finos H-Ráqui Oh Princesa 22/02 12h00 Rala Dores Laranja Mecânica 22/02 13h00 Litrosas 4.0 Ressolhas da AE O grupo de corrida já está no ativo neste 2º se- mestre. Se sempre quiseste experimentar ou sentes que é difícil arranjar motivação para fazer exercício sozinho esta é a oportunidade certa. A corrida é orientada por uma instrutora credencia- da do CDUP (Centro de Desporto da Universidade do Porto) que indicará o percurso a seguir. Existem 2 percursos – longo e curto – para cada pessoa adequar o seu ritmo de corrida. No final, todos os atletas fazem exercícios funcionais e estiramentos. Para participar só tens de aparecer às quartas feiras às 18h45 em frente ao Pavilhão Luís Falcão. Deves sempre levar o teu cartão da U. Porto e deixar na secretaria do pavilhão. Quem quiser pode utilizar os balneários do pavilhão para tomar banho e/ou guardar os pertences. Junta-te ao nosso grupo fe- chado no Facebook “Grupo de Corrida AEFEUP” para mais informações. Contamos contigo! para melhorar o seu jogo, preparando-se para a segunda mão dos CAP’s e consequentemente um apuramento para os CNU’s. Este ano realizaram-se também os Campeonatos Académicos do Porto de modalidades individuais (Badminton, Ténis, Ténis de mesa e Xadrez). Cada modalidade foi disputada em apenas 1 dia, sendo que este torneio tem um carácter informal uma vez que o vencedor não é automaticamente apurado para o Campeonato Nacional Universitário (CNU). A AEFEUP marcou presença em todas as modali dades, tendo ficado encarregada da organização do torneio de Xadrez no edifício da AEFEUP. Ma- nuel Curral sagrou-se campeão, numa final em que ambos os atletas eram estudantes da FEUP. A Liga AEFEUP já começou. Este ano existem apenas 9 equipas e por isso a competitividade é alta. O modelo competitivo foi alterado, havendo 3 grupos de 3 equipas, passando as 2 melhores equipas de cada grupo, num total de 6, para a 2ª fase, onde irão disputar um lugar no pódio. Grupo de Corrida AEFEUP Liga AEFEUP: CAP’s Individuais:
  • 7. 7 Paulo Pereira é o autor da segunda melhor tese na área da Engenharia e Gestão Industrial Paulo Pereira foi o primeiro estudante português a surgir entre os autores das melhores teses europeias na área da Engenharia e Gestão Industrial. Tendo terminado o curso em 2016, o Paulo conquistou re- centemente o segundo lugar da “European Master Thesis Award” que é promovido pela ESTIEM (Eu- ropean Students of Industrial Engineering and Ma- nagement). Numa fase em que muitos estudantes da FEUP estão a iniciar a sua tese, fomos conhecer melhor o Paulo e ver os conselhos que ele tem para te dar. Todo o trabalho começa com a escolha do tema e dos objetivos. Que tiveste em consideração na esco- lha do tema? A logística já era um tema de interesse pessoal? A tese foi realizada num ambiente empresarial como um projeto de consultoria da empresa LTPlabs, numa empresa de retalho alimentar, aplicando méto- dos analíticos para auxiliar a tomada de decisão. Esta vertente analítica acaba por ter bastante impacto na área da logística, devido à complexidade de processos e informação disponível, trazendo problemas bastante desafiantes para alunos de engenharia. Quais foram os maiores obstáculos que encontras- te durante todo o semestre em que trabalhaste na tese? O trabalho de desenvolvimento de uma disser- tação faz com que os estudantes tenham que sair da sua zona de conforto. Pessoalmente, o curto espaço de tempo da tese leva a que a curva de aprendizagem te- nha de ser bastante curta conduzindo a que este tenha sido o maior desafio encontrado. Quão importante foi a tua formação teórica (i.e. o curso) para o trabalho da dissertação? Sentes que aprendeste mais nesses 6 meses do que num se- mestre de aulas? A formação académica é essencial a qualquer estudante porque a tese é o teste de fogo de todas as capacidades técnicas desenvolvidas nos anos anteriores. No entanto, existem um conjunto de com- petências que só são desenvolvidas quando se entra num contexto empresarial, i.e. relação com o cliente, gestão de projeto, competências essas que têm um de- senvolvimento exponencial durante o período da tese. A redação da tese é um trabalho muito autónomo e particular e um marco importantíssimo na vida acadé- mica de um Engenheiro. O que retiraste pessoalmente da experiência? Ao nível da escrita da tese, o facto de ser um documento tão extenso faz com que a capacidade de estruturação tenha que ser bastante elevada. Ao nível do problema, a pesquisa bibliográfica faz com que o desa- fio seja ainda maior porque existem vários conceitos que têm de ser assimilados e adequados ao problema da tese. Pessoalmente, a conjugação de todos estes fatores leva a que o desenvolvimento da tese seja como um puzzle, com várias peças, que vão sendo montadas ao longo de meses. O que é que te levou a participar no European Master Thesis Award? Não sabia da existência do prémio até re- ceber um convite de uma amiga. Como os requisitos eram só ter a tese em inglês participei imediamente. Como é que reagiste quando soubeste os resultados do concurso? Qual a sensação de ser a segunda melhor tese da europa na área da Engenharia Industrial e Ges- tão? A reação foi de surpresa e satisfação pelo trabalho desenvolvido. Que conselhos dás aos estudantes que estão agora a começar a sua tese ou que estão a pesquisar tópicos que gostem? A tese acaba por ser o trabalho individual com maior peso no percurso académico. É a oportunidade para todos os estudantes se “despedirem” da faculdade provando que saem com bagagem para acrescentar valor no mercado de trabalho, até porque uma elevada percen- tagem de estudantes, após a tese, acaba por continuar na mesma empresa. O meu conselho é que façam um match das vossas preferências com as oportunidades existentes para que seja mais fácil mostrar o vosso valor. Agora que terminaste os estudos, como foi a entrada para o mercado de trabalho? Planos/objetivos para o futuro? A minha entrada no mercado de trabalho acabou por acontecer quando comecei a tese. Na altura, senti uma enorme mudança de ritmo face à vida académica e uma necessidade de estar a um nível de exigência elevado de forma constante. Relativamente ao futuro, pretendo conti- nuar ligado à consultoria na área do analytics, que ainda é bastante embrionária em Portugal.
  • 8. 8 Com o início do semestre há, mais uma vez, estu- dantes a chegar e a abandonar a invicta por um cur- to período de tempo. O programa FEUPBuddy tem como intuito facilitar a chegada dos estudantes es- trangeiros à´FEUP ao terem um buddy que os acolha e acompanhe no seu percurso pelo Porto. Porque decidiste ser FEUPBuddy? Já foste de Eras- mus, fazes intenção de ir? Já tiveste tu um Buddy? Como foi? Pedro Santos: Fui Buddy antes e depois de ir de Eras- mus. Acho que o facto de ter sido Buddy me ajudou a ter uma maior ideia do que me esperava no meu Eras- mus e um à vontade maior na interação com outras cul- turas. Por outro lado, acho que o ir de Erasmus ajuda a ter uma melhor ideia de como realmente poder ajudar os estudantes estrangeiros. Fransicso Dias: Decidi ser FEUPBuddy para conhecer novas pessoas e culturas. Ainda não fui de ERASMUS, mas tenciono ir. Gosto de conhecer pessoas novas, es- pecialmente pessoas que vêm neste espírito de aven- tura, pois assim dão-se a conhecer de outra forma, sem medo ou vergonha do que iremos pensar deles, pois estão aqui apenas temporariamente e não têm tantos problemas com o julgamento de quem está cá. Curiosa- mente, isso cria laços de amizade mais rápido e fortes, o que faz com que o momento de partida custe bastan- te, mas abre a possibilidade de visitar novos países de forma mais económica! Foi a melhor decisão da minha vida! Bruno Marques: Decidir ser FEUP Buddy pois queria saber quais as motivações dos estudantes que efetu- am Erasmus, e saber que tipo de ambiente é que se vive numa experiência destas. Assim como através des- te programa conhecer novas pessoas e criar amizades, que mais tarde me levassem a estar mais à vontade no meu Erasmus. Qual foi a experiência mais interessante que já tives- te como Buddy? Pedro Santos: A experiência mais interessante que tive foi sem dúvida os dois dias que passei à procura de casa e a tratar da documentação toda de dois estudantes do Azerbaijão. Uma vez na reitoria, juntaram-se mais pes- soas ao meu grupo, nomeadamente para ir tratar do NIF às finanças. E do nada andei eu pelo Porto com os dois Azeri, uma Georgiana e uma Palestiniana a tentar descobrir como se tratava de toda a documentação que eles precisavam e a abrir contas bancárias. Ao menos aprendi coisas úteis para o futuro. José Alves: Como é o primeiro ano ainda não tenho grandes histórias para contar. A história mais engraçada que tive até hoje, foi mesmo os Brasileiros me alertarem para a pronúncia da marca Compal em Brasileiro. Bruno Marques: Um dos meus afilhados da Argélia ado- eceu e descobrimos que ele tinha um problema com o seu seguro, então durante vários dias consecutivos acompanhei-o a hospitais e centros de saúde na busca de uma consulta médica, uma tarefa que rapidamen- te se tornou numa tentativa de obter tratamento mé- dico oficial ou não oficial, conseguindo uma consulta num hospital privado gratuitamente graças à simpatia de alguns funcionários que encontramos pelo caminho, acabando por resolver a situação e deixando o meu afi- lhado muito grato pela minha ajuda. O que tentas transmitir aos teus afilhados? Francisco Dias: As coisas boas que existem na nossa Faculdade, e na cidade do Porto, se bem que a cidade já tem muita publicidade por ela própria. Gosto de pro- porcionar bons momentos, e de os fazer ter à vontade para procurar outros ainda melhores por cá, para que seja uma experiência que levam para a vida. José Alves: Em primeiro lugar que se divirtam, que é uma oportunidade única. Sem dúvida o melhor semes- tre que provavelmente vão ter na faculdade. Que não tenham medo de falar e conhecer outras pessoas de outros Países. Que desfrutem da Cidade do Porto, de todos os recantos, de toda a gastronomia. É fácil ser Buddy? Quais são os principais desafios? José Alves: O mais difícil é mesmo a comunicação com os afilhados. Custa um pouco perceber a forma como os abordar, devido à diferença de cultura. É bastante fácil ser-se buddy, pois o teu pouco trabalho é recom- pensado com momentos de diversão e no ganho de novas amizades. Bruno Marques: Penso que sim, pelos menos para mim sempre veio com facilidade, as primeiras semanas são algo exigentes com muitos emails, papelada e tempo dispendido mas depois esse esforço é recompensado por eles mesmo através da sua amizade, partilha cul- tural e disponibilidade para festejar. Logo penso que qualquer pessoa com sentido de responsabilidade e capacidade de dedicação irá ter uma recompensa sur- preendente desta experiência. FEUPBuddies
  • 9. 9 Academina em Ação FAP promove Concursos direcionados Certos do grande potencial dos estudantes da Academia do Porto, encontram-se a decorrer vá- rios concursos no âmbito da Queima das Fitas do Porto 2017. É uma prioridade para a Federação dar enfoque ao envolvimento da comunidade aca- démica nos eventos promovidos pela FAP, sendo a emblemática Queima das Fitas o evento ideal para proporcionar grandes oportunidades aos nos- sos estudantes. Os concursos a decorrer são os seguintes: - XIII Concurso do Cartaz das Noites da Queima das Fitas do Porto; - XV Concurso de Bandas de Garagem – “Salta da Garagem para o Palco Principal”; - V Concurso de Reciclagem “Recicla Papel e Plás- tico, Ganha uma Barraquinha na Queima das Fitas do Porto 2017”; - IV Concurso de DJ’s. Como esta iniciativa tem como objetivo incentivar e divulgar o talento dos estudantes, só podem par- ticipar nos diversos concursos os estudantes inscri- tos no presente ano letivo em qualquer Instituição de Ensino Superior da Academia do Porto. Todos os interessados em participar nalgum destes con- cursos devem se informar sobre o regulamento e condições do mesmo em www.fap.pt. No próximo dia 14 de fevereiro, a Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade, juntamente com a Federação Académica do Porto, promovem, no Pólo Zero, uma apresen- tação da linha de apoio a projetos de combate à Violência no Namoro desenvolvidos por As- sociações e Federações Académicas. “Violência no namoro não é para ti” é uma campanha da Secretaria de Estado para a Ci- dadania e Igualdade que, com o apoio das Federações e Associações académicas e de estudantes, pretende definir barreiras e perce- cionar atos de violência. Violência no namoro não é para ti! A violência no namoro é uma realidade en- tre os estudantes universitários, razão pela qual o Governo preparou uma campanha de prevenção. Para sensibilizar os estudantes, as entidades envolvidas lançaram um vídeo de sensibilização, crachás com o lema gravado e agendaram ainda vários momentos de campa- nha pública por todo o país. Este vídeo, que já se tornou viral, rege-se pela pergunta “Qual é o teu curso?” e pretende chocar e apelar à mudança de curso num sen- tido figurativo, como o curso de sexo forçado, licenciatura em maus tratos, cadeira de humi- lhação aplicada, doutoramento em controlo e ciúmes e exame da maneira de vestir. No dia intitulado como “o dia dos namora- dos” estarão presentes, no Pólo Zero, todas as entidades envolvidas neste projeto e ilustres presenças como a Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Doutora Catarina Mar- celino, e o Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Doutor João Paulo Rebelo. A FAP demonstra claramente, ao receber esta campanha, um envolvimento sério com este tema, convidando todas as associações de estudantes e os seus respetivos estudantes a participarem neste evento de forma a mostrar a posição solidária da Academia do Porto rela- tivamente a esta problemática.
  • 10. Dezembro foi assim... 10 FEUPCaffé Jantar de Natal Mega Campanha de Recolha
  • 11. 711 CALENDÁRIO AEFEUP* FEUPCaffé - 9 FEV Torneios - 15 e 16 FEV 3SOME - 16 e 17 FEV Este mês não podes perder: * Calendário pode sofrer alterações. FEUPCaffé - 23 FEV FEUPCaffé 3SOME FEUPCAFFÉ Matrecos, Ping Pong e Fifa17
  • 12. 倀伀匀吀伀匀 䐀䔀 嘀䔀一䐀䄀 倀唀䰀匀䔀䤀刀䄀 䈀䤀䰀䠀䔀吀䔀䤀刀䄀 倀䄀刀䌀䔀䤀刀伀匀 䌀䰀䄀唀䐀䤀伀 䤀 匀 䴀 䄀 䔀 䰀 嘀伀娀 䐀伀 䠀䤀吀 儀唀䔀刀伀  匀䔀刀 伀 吀䔀唀 倀䄀倀䤀 㔀갠 㘀갠 ⨀ ⨀ 倀唀䰀匀䔀䤀刀䄀㨀 㘀⸀㔀갠 漀昀攀爀琀愀 搀攀 甀洀愀 戀攀戀椀搀愀 渀愀 挀漀洀瀀爀愀 搀漀 戀椀氀栀攀琀攀 搀椀爀椀漀 ⨀ ㄀ 㜀 䘀䔀嘀 匀 䔀 堀 吀䄀 ㄀ 㘀 䘀䔀嘀 儀 唀 䤀 一 吀䄀 ⨀ 䤀嘀䄀 䤀一䌀䰀唀䤀䐀伀 䄀 吀䄀堀䄀 䔀䴀 嘀䤀䜀伀刀