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DEZEMBRO 2016 Nº 04
NOTÍCIAS
Academia em Ação
Novidades da Federação Acadé-
mica do Porto.
TEDx University of Porto Salon
Das inovações em Smart Cities a
uma Smart FEUP: fica a par das
ideias
1
Como se
organiza um
Arraial?
À conversa com o Dr.
Manuel Barros:
Percurso, ideias e planos do novo
diretor dos SASUP
pág.6
Seleções AEFEUP
Fica a saber todos os resultados e
novidades das nossas seleções.
pág.4
Calendário AEFEUP
O que não podes perder este
mês.
Os bastidores da maior
receção ao estudante da
Academia do Porto
2
No passado dia 23 de novembro, o TEDxUniversityofPorto e
a Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia da
Universidade do Porto juntaram esforços para realizar o TE-
DxUniversityofPortoSalon pela primeira vez na Faculdade de
Engenharia que teve como tema as Smart Cities. O concei-
to TEDx é familiar a muitos estudantes universitários, embora
o formato Salon seja um pouco diferente: todo o evento se
baseia em apenas um assunto, e inclui ainda uma sessão de
brainstorming rotativa que dá aso a debate informal entre par-
ticipantes e oradores, permitindo assim aprofundar e assimilar
ideias sobre o tema em questão.
Este evento contou com a presença da Professora Ana Aguiar,
atual professora e investigadora na FEUP, que abordou o con-
ceito de Smart City como um ecossistema, onde é necessá-
rio ter em conta vários fatores que determinam a qualidade
de vida dos organismos que nele vivem. A cidade do Porto,
em analogia ao referido ecossistema, deverá ser gerida por
computadores para se tornar numa cidade inteligente. A Pro-
fessora Ana apresentou o projeto Urban Sense desenvolvido
no Porto Living Lab, onde fez parte da equipa fundadora. Na
base deste projeto foram implementados 19 sensores espa-
lhados um pouco por toda a cidade que detetam temperatura,
condições meteorológicas, concentração de oxigénio, quanti-
dade de partículas (indicador ambiental) e ainda os níveis de
ruído. A informação recolhida pelos vários sensores e o servi-
dor principal é distribuída pelo BusNet – rede sem fios gratuita
que foi introduzida recentemente nos autocarros que circulam
pela cidade, que tem também a vantagem de os monitorizar
praticamente em real time.
Foi abordado ainda o tópico de crowd sourcing recorrendo
à SenseMyFEUP uma aplicação para smartphones que possi-
bilitou, com a colaboração dos estudantes da Faculdade de
Engenharia, a identificação dos padrões de tráfego na zona
da Asprela. Ao compreender a rotina diária da massa estudan-
til é possível desenvolver um plano de acessibilidade que no
futuro poderá permitir um funcionamento mais eficiente dos
transportes públicos na proximidade de áreas universitárias.
Todas estas ideias inovadoras permitem melhorar a qualidade
de vida de todos uma vez que são aplicações específicas, mas
com grande potencial de impacto já que eventualmente po-
dem estender-se a toda a cidade.
De seguida, a Professora Cecília Rocha, professora e investi-
gadora no CITTA-FEUP, abordou o conceito de ruído urbano,
onde começou por pôr em perspetiva o som e o ruído. É certo
que há sempre subjetividade no que toca a preferências – para
uns, um concerto será um barulho agradável e, portanto, con-
siderado som, enquanto para outros poderá ser incomodativo,
ou seja, um ruído. Utilizando os mesmos sensores, é possível
Smart Cities, Smart
Campus
TEDx University of Porto Salon
Este mês não escrevo em nome individual pois sinto a necessida-
de de deixar uma mensagem de equipa. Tudo tem o seu tempo e
o seu lugar e por isso a Direção da FAP 2016 terminou o seu per-
curso. E podemos descrever este caminho de diversas formas: a
bonita e importante aventura de representar a Academia do Porto
e os seus estudantes; o difícil trabalho de agradar a uma massa es-
tudantil tão plural e diversa como a nossa; o desafio permanente e
incessante de fazer mais e melhor pelo Porto, cidade e Academia;
o orgulho de poder ser interventivo e realmente contribuir para
um ensino superior de excelência, com qualidade e fazendo jus
àquela que sempre foi a nossa verdadeira motivação - servir os
estudantes da Academia do Porto.
Fechamos este capítulo com uma certeza: a de que fizemos o que
estava ao nosso alcance para fazer crescer a nossa Academia nos
mais diversos aspetos e setores, procurando com zelo, responsa-
bilidade e sabedoria intervir em todos os assuntos que interferem,
direta ou indiretamente, com a vida dos nossos colegas. Foi este
o nosso propósito. Penso que o conseguimos atingir. E por isso
abdicaremos de detalhar a nossa longa e ambiciosa lista de inten-
ções e sua realização pois o seu acontecimento e o legado que
fica para futuro devem falar por si só. Abrimos apenas uma exce-
ção pela relevância institucional que tal representa: o Pólo Zero.
Este projeto, marco maior da prestação desta equipa, representa
a realização do maior sonho da FAP desde 2001. Felizmente, fo-
mos nós a ter a oportunidade de o abrir aos estudantes da cidade
para que, finalmente, possam dele usufruir.
Quisemos, também, cumprir um desafio de promover a união, a
força e a existência de uma marca comum na nossa Academia.
E conseguimo-lo. Não tendo sido apenas proeza nossa porque
o mote vem de 2015, é evidente para nós que o “Somos Aca-
demia” representa uma suprema realização dessa vontade. Hoje,
entendemos ainda melhor que somos academia quando procura-
mos consensos na obtenção de um resultado superior para todos;
somos academia quando colocamos os interesses do coletivo à
frente do nosso interesse pessoal e somos academia quando nos
movemos pela paixão de fazer crescer as instituições que repre-
sentamos, compreendendo que elas ficam e nós somos apenas
uma ínfima parte da sua História.
E por isso, reconhecendo a mais valia da identidade da Federação
Académica do Porto, queremos, neste momento, agradecer a to-
das as pessoas e entidades parceiras que estiveram ao nosso lado
neste caminho. Muito obrigado. Temos plena confiança de que
continuarão a escrever com a FAP uma história de sucesso. Con-
tamos convosco porque juntos somos mais fortes, juntos somos
melhores, juntos somos academia!
Obrigado. Até sempre!
Daniel Freitas
Ex-Presidente
Federação Académica do Porto
Na hora da despedida
3
traçar um mapa de ruído do Porto que monitoriza as horas
de maior impacto sonoro, os padrões semanais e as condi-
ções meteorológicas em real time, o que permite a escolha
de caminhos alternativos e ainda conhecer melhor as vibes
da cidade.
Por fim, realizou-se a sessão de brainstorming em que tanto os
participantes como as oradoras foram desafiados a encontrar
soluções para a pergunta: como implementarias o teu Smart
Campus? Ou, por outras palavras, como seria possível melho-
rar o campus universitário a nível de resíduos, poupança de
energia e de água? A estrutura pioneira do Salon possibilitou
a partilha interativa das ideias que surgiram nesta sessão.
Em suma, a TEDxUniversityofPortoSalon permitiu aos partici-
pantes transpor para o campus universitário o conceito Smart
City: uma cidade emergida em tecnologia acessível a todos,
para o bem de todos.
Estás longe da mamã e não gostas de cozinhar? Estás farto de
comida aquecida? Então estas dicas simples vão-te ajudar a pre-
parar pratos mais saborosos sem grande esforço:
• Adiciona ervas aromáticas!
• Uma folha de louro no arroz ou óregãos na carne que vais gre-
lhar são uma grande adição de sabor.
• Não mexas o arroz enquanto ele coze!
• Quando fizeres arroz e chegar a altura de o deixar cozer a ten-
tação de mexer com a colher é grande, mas isso faz com que
ele liberte amido e fique empapado, Se nãpo queres um risotto,
deixa o teu arroz sossegadinho!
• Vais grelhar? Tempera com sumo de limão!
• Além de sal e pimenta, o sumo de limão é uma óptima adição
de sabor aos teus bifes. Experimenta!
• Não tenhas medo de experimentar!
• Ninguém está à espera que sejas um Masterchef, mas só erran-
do e deixando queimar é que se aprende! Mas nunca te esqueças
do mais importante: prova sempre à medida que vais cozinhan-
do!
NH
Seleções AEFEUP
Agora que se aproxima o fim do primeiro semestre, as seleções
terminam a fase de grupos do campeonato (para as modalidades
em que existe) ou começam a distribuir-se de forma mais clara
pela tabela classificativa. Com todas as equipas ainda com hipóte-
se de lutar pelo título ou apuramento para os CNUs, fica a par dos
resultados desta primeira fase da época. Relativamente aos jogos
do próximo semestre, o calendário será divulgado só em 2017.
ANDEBOL MASCULINO
O ano não podia ter começado de melhor forma para a formação
de Engenharia com a vitória na supertaça contra a AEFADEUP. Até
este momento a equipa conta com 3 vitórias e 1 derrota, encon-
trando-se assim no 4º lugar (com os mesmos pontos que o 3º),
sendo que o líder AEISMAI (que tem um jogo de avanço) está a
3 pontos. A AEFEP, em 2º lugar, continua invicta. O campeonato
continua no próximo semestre.
BASQUETEBOL FEMININO
As atuais campeãs em título têm mantido as boas prestações, e
ainda não conheceram a derrota, tendo 4 vitórias, duas delas re-
sultado de não comparência. Neste momento encontram-se em
segundo lugar da tabela classificativa, apenas pelo desempate
por diferença de pontos marcados e sofridos, relativamente à
também invicta equipa do Politécnico do Porto.
Próximo jogo:
BASQUETEBOL MASCULINO
A equipa de Basquetebol Masculino apurou-se em primeiro lugar
no seu grupo, com um registo totalmente vitorioso. Juntamente
com a AEISCAP e a AEFMUP, os outros apurados do grupo, irá
disputar a 2ª fase a 8 equipas e 1 volta, com o objetivo de ficar nos
3 primeiros lugares e conseguir o apuramento para os CNUs. O
primeiro jogo é ainda este semestre, frente à AEFEP.
22/11		 AEFEUP 	- AEFCUP	 27 - 17
28/11		 AEFEUP - aeISEP		 17 - 20	
9/11		 UCP Porto - AEFEUP	 12 - 30
Data		 Equipas	 Resultado
14/12	 14h	 Luís Falcão	 AEICBAS
Data	 Hora	 Local		 Adversário
7/12		 AEISMAI - AEFEUP	 24 - 25
14/11		 AEFEUP - AEUPT		 20 - 0
21/11		 AEULP - AEFEUP		 0 - 20
8/11		 AEISMAI - AEFEUP	 32 - 48
Data		 Equipas	 Resultado
5/12		 AEFEUP	- aeISEP		 48 - 28
23/11		 AEFEUP - AEUFFUP	 44 - 22
28/11		 AEFEUP 	AEFMUP		 46 - 32
17/11		 AEFCUP	 AEFEUP		 32 - 41
Data		 Equipas	 Resultado
6/12		 AEISCAP - AEFEUP	 33 - 41
Dicas do Chef
4
Próximo jogo:
FUTEBOL 11 MASCULINO
Apesar da derrota na Supertaça contra a AEFEP, a equipa conta
com 3 vitórias e 1 derrota, posicionando-se no 3º lugar do cam-
peonato, a 3 pontos de AEFADEUP e AEISMAI, ainda invictos. O
campeonato continua no próximo semestre, com a AEFEUP ainda
na corrida pelo título.
FUTSAL FEMININO
Após 2 vitórias e 1 derrota, a equipa feminina de futsal da FEUP
encontra-se empatada com AEISCAP no grupo B. A equipa apu-
rou-se para a 2ª fase, a 8 equipas e 1 volta, apesar de ter ficado no
2º lugar do grupo devido à maior diferença de golos obtida pela
equipa da AEISCAP. A 2ª fase, a 8 equipas, começará no próximo
semestre.
FUTSAL MASCULINO
Esta equipa está imparável. Para além da vitória na Supertaça,
conseguiu o apuramento para a 2ª fase com 3 vitórias e 1 empate
(este quando o grupo já estava vencido, rodando jogadores). Com
22 golos em 4 jogos, a AEFEUP entra confiante para lutar pelo
título no próximo semestre.
VOLEIBOL FEMININO
A seleção de Voleibol Feminino apurou-se para a próxima fase,
terminando a fase de grupos em 2º lugar após perder o último
jogo contra a vencedora do grupo AEFEP. Á semelhança de outras
modalidades, a próxima fase, com 8 equipas a 1 volta, disputar-se-
-á no próximo semestre.
VOLEIBOL MASCULINO
Tendo realizado apenas 2 jogos, os atuais campeões nacionais
não começaram a época da melhor maneira, depois de perderem
o primeiro jogo frente AEFADEUP por 2-1. No entanto, venceram
os dois últimos jogos e espera-se agora um percurso ascendente
de forma a poder repetir o feito alcançado na época passada, que
culminou num 6º lugar nos campeonatos europeus universitários.
Neste momento encontra-se em primeiro lugar o invicto Politéc-
nico do Porto.
Próximo jogo:
Ano após ano, a AEFEUP tem organizado a maior festa de receção
ao estudante da Academia do Porto. Seja no Palácio de Cristal,
seja no Dragão Caixa como em anos anteriores, a cada ano que
passa acumulam-se memórias únicas em todos os estudantes da
Faculdade de Engenharia no incontornável e inconfundível Arraial
d’Engenharia.
Um evento desta dimensão exige imenso esforço, dedicação e
trabalho de equipa quer antes, quer durante, quer depois. Para
que tudo seja possível, a AEFEUP reestrutura-se, pegando em to-
dos os seus dirigentes, independentemente do seu departamen-
to, e criando coordenações. Sò com a ajuda de todos, com um
plano bem definido, tarefas bem distribuídas e claro, muita paixão
ao que se faz é que pode nascer um evento desta dimensão das
mãos de estudantes e para estudantes. Neste artigo AEngenharia
explica como os cerca de 100 membros da direção e colaborado-
res se organizam e que tarefas têm que ser realizadas:
Apoio
A coordenação do Apoio tem a responsabilidade de, como o
nome indica, dar apoio a todas a coordenações mas acima de
tudo ao Arraial. Caso falte algo a alguma coordenação, a coorde-
nação do Apoio (ou Logística) tem de arranjar.
Porém, existem coordenações que estão mais ligadas ao Apoio
como é o caso da Coordenação de Decoração e Camarins. Neste
caso o Apoio presta ajuda como ir às compras para a listagem
solicitada pelos artistas.
O apoio também se encarrega do transporte dos artistas, princi-
palmente no caso de sexta-feira, dado que são artistas estrangei-
ros e desta forma é necessário fazer o transporte aeroporto-ho-
tel-Arraial. Existem sempre situações inesperadas, como um dos
artistas ter pedido água Fiji, e ter sido necessária bastante pes-
quisa para perceber onde tal se comprava. É uma coordenação
com um trabalho menos definido e onde acabam por ir ter todas
as situações mais inesperadas, como, por exemplo, precisar de
12/12	 14h	 Padrão da Légua	 P.PORTO
Data	 Hora	 Local		 Adversário
15/12	 15h	 Luís Falcão	 AEFEP
Data	 Hora	 Local		 Adversário
30/11		 AEFEUP - AEFCUP	 2 - 0
14/11		 AEFADEUP - AEFEUP	 2 - 1
Data		 Equipas	 Resultado
21/11		 AEFEUP - AEISCAP	 1 - 0
29/11		 AEFMUP	- AEFEUP	 1 - 0
14/11		 AEFEUP	- AEFFUP	 3 - 0
Data		 Equipas	 Resultado
6/12		 AEFEUP - AEFEP		 2 - 1
Os bastidores do
Arraial d’Engenharia
16/11		 AEFEUP 	- AEICBAS	 5 - 0
24/11		 AEFEUP - AEISCAP	 1 - 0
8/11		 AEISMAI	- AEFEUP 	 3 - 2
Data		 Equipas	 Resultado
7/12		 AEFEUP - AEFEP		 1 - 0
21/11		 AEFEUP - IPAM		 7 - 1
29/11		 AEFEUP 	- aeISEP		 3 - 1
17/11		 AEUPT - AEFEUP		 2 - 10
Data		 Equipas	 Resultado
6/12		 AEFMUP - AEFEUP	 2 - 2
23/11		 AEFEUP - AEFLUP	 2 - 0
29/11		 AEESTGF - AEFEUP 	 0 - 2
9/11		 AEISCAP - AEFEUP	 0 - 2
Data		 Equipas	 Resultado
5/12		 AEFEUP - AEFEP		 0 - 2
5
comprar água das pedras às 2h para um artista.
Bares e Espaços
A coordenação de Bares e Espaços está responsável pelo apoio
aos bares e concessões. Todos os elementos da coordenação ve-
rificam se os bares estão a cumprir todas as regras impostas pela
direção da AEFEUP. O apoio mútuo entre a Logística e Bares é
algo importantíssimo para o sucesso das duas coordenações. Esta
coordenação é também responsável por manter a harmonia do
recinto (trabalhando com a Limpeza, Segurança e Apoio Médico)
para que haja um menor número de incidentes negativos durante
o Arraial e toda a gente se possa divertir com o mínimo de preocu-
pações e no melhor ambiente possível.
Bengaleiro
Numa festa do tamanho do Arraial de Engenharia é necessário
providenciar serviço de Bengaleiro. O número de utilizadores por
dia é enorme e o trabalho pode, por vezes, ser caótico. Esta coor-
denação trata também dos Perdidos e Achados.
Bilheteiras
A venda de bilhetes exige uma grande capacidade de organiza-
ção. Além de assegurar a venda de bilhetes à entrada e na AE-
FEUP fora do horário de trabalho da secretaria, esta coordenação
distribui os bilhetes pelos vários postos de venda, verifica os nú-
meros de bilhetes vendidos, o dinheiro resultante e a distribuição
ideal dos bilhetes disponíveis.
Comunicação e Marketing
A coordenação de Comunicação e Marketing é responsável tanto
pela divulgação do evento como pela cobertura do mesmo. Du-
rante as semanas que antecederam o evento, esta coordenação
trabalhou em conjunto com os responsáveis Luís Natividade, Abel
Tiago e Francisco Rodrigues na realização de um plano de marke-
ting e na sua aplicação. Este plano tinha como principal função
organizar as deslocações de marketing pela cidade do Porto e
pelas várias faculdades e a distribuição de cartazes e flyers. Nas
deslocações de marketing, a Comunicação e Marketing conta com
o apoio de todas as outras coordenações, no espírito de trabalho
de equipa que é imagem da AEFEUP.
No evento a coordenação de Comunicação e Marketing apoia a
imprensa presente e faz a cobertura fotográfica, que pressupõe
não só a recolha de fotos como a sua edição e publicação.
Decoração e Camarins
Como o próprio nome indica, é da responsabilidade desta coor-
denação a decoração do espaço do Arraial d’Engenharia, assim
como os camarins de todos os artistas convidados para o evento.
Numa primeira fase, é necessário decorar o espaço, tanto o cha-
mado “celeiro” na AEFEUP como o Palácio de Cristal. Este ano
o objetivo era trazer ao máximo o espírito de Arraial para o nos-
so primeiro dia e por isso decidiu-se transformar o espaço num
ambiente mais rústico e festivaleiro. Assim, o celeiro foi decorado
com objectos que transmitissem esse espírito. Foram feitas ativi-
dades, como a roleta da sorte, onde os participantes tinham de
completar vários desafios relacionados com o Arraial d’Engenharia
para ganharem prémios. A criação do shot rústico foi também uma
novidade para o Arraial.
Por outro lado, é necessário gerir os camarins. Este trabalho passa
por toda a preparação do camarim de cada artista e pela recepção
e acompanhamento dos mesmos. Para tal, durante esta semana,
foi necessário disponibilidade quase total de todos os membros
desta coordenação para proporcionarem o melhor ambiente pos-
sível a cada artista.
Entradas
O objetivo desta coordenação passa pelo controlo de todas as
pessoas que entram no recinto.
O trabalho começa antes das portas abrirem ao público, garantin-
do que todas as portas estão fechadas, à exceção da porta prin-
cipal. É também necessário fazer um “percurso”, utilizando, por
exemplo, grades, de forma a encaminhar todas as pessoas que
entram nos jardins a ir diretamente à entrada. Assim que chega o
horário de abertura, trabalhamos em conjunto com a equipa de
segurança de forma a garantir que toda a gente que entra tem o
ingresso adequado e não se faz acompanhar de objetos perigosos
e/ou que possam pôr em risco outras pessoas, tudo isto no menor
tempo possível.
Logística
Cabe à Logística toda o trabalho logístico, como o nome sugere:
Contacto e recepção de material dos fornecedores e ou patrocina-
dores; Distribuição e armazenamento de material como bebidas,
palcos, máquinas de cerveja, arcas; Montagem e reparação de es-
paços...
Cabe essencialmente à coordenação da Logistica ajudar a que
tudo o que foi delineado aconteça e seja executado com per-
feição. O suporte a todas as outras coordenações por parte da
Logística é importante e permite uma melhor distribuição de ta-
refas, garantindo que cada coordenação se possa focar nas suas
responsabilidades sabendo que a Logística ajudará com o material
ou fornecendo mais pessoas para tarefas que necessitem de força
humana.
Palcos
A coordenação dos palcos, composta unicamente por duas pes-
soas, tem como principal objetivo garantir que tudo funciona da
melhor maneira em palco, de acordo com as necessidades e pedi-
dos dos artistas, em articulação com a equipa de som e luz. É ne-
cessário uma atenção e disponibilidade grande para estar pronto
a lidar com tudo o que os artistas e managers precisam no que diz
respeito ao palco.
Imagem
A coordenação da Imagem está encarregue de toda a produção
do material de divulgação do evento, assim como bilhetes, pulsei-
ras, credenciais e ainda algum do material para decoração. O tra-
balho da Imagem é, claro, mais intenso antes do evento começar,
sendo necessário lidar com as exigências de todos os envolvidos,
nomeadamente os artistas, mas a disponibilidade desta coorde-
nação durante o Arraial é preponderante porque o trabalho não
cessa. Os primeiros esforços da coordenação começam com gran-
de antecedência, durante o Verão, com a criação do logótipo e
das primeiras bases daquele que virá a tornar-se o maior meio de
promoção do Arraial d’Engenharia.
tor público. Um percurso que me permitiu acompanhar
e conhecer o sistema de ensino superior, nas suas diver-
sas dimensões e, no caso concreto da U.Porto, a dinâmi-
ca de cooperação e institucional, através dos órgãos de
governo e do movimento associativo estudantil, ao lon-
go de um significativo período, sem o pressuposto de
se vir a concretizar este desafio de dirigir deste serviço.
O que o motiva a desempenhar este trabalho?
Neste sentido, a minha motivação radica-se na dimen-
são do desafio, que exige um desempenho de excelên-
cia, uma otimização e uma racionalização dos recursos
disponibilizados para a operacionalização desta missão
e uma visão estratégica para a Ação Social da Universida-
de. Um compromisso com a regulação, a promoção da
igualdade de oportunidades, a relação e proximidade,
para promover com eficiência, eficácia e proximidade a
satisfação e a qualidade de vida dos estudantes, os des-
tinatários da atividade dos SASUP. Uma grande respon-
sabilidade e uma nobre missão, preservando a história
e potenciando a concretização do “sonho” do Professor
Jayme Rio, com atualidade e, sobretudo, com futuro.
Um mandato que queremos desenvolver, com base
numa forte cultura corporativa de trabalho em equi-
pa, internalizando as competências disponíveis,
numa dinâmica de aprendizagem e melhoria contí-
nua, tendo em conta as melhores práticas neste setor.
Desempenhar estas funções exige uma compreen-
são da sociedade estudantil e das suas necessida-
des. Durante o seu percurso, quais foram as lições
mais importantes que retirou sobre que tipos de
apoios os estudantes precisam e de que suporte
deve uma Universidade dar, não só na área Social,
mas também Pedagógica e Desportiva?
Exige uma compreensão da comunidade estudan-
til, e assenta num processo incremental, que tem
vindo a desenvolver em modo de melhoria contí-
nua, novos conceitos, novos serviços, novas respos-
tas atentas às tendências, necessidades desafios que
são colocados pelas sucessivas gerações de estu-
dantes, que se espelham dentro da Universidade,
como reflexo dos grandes problemas da sociedade.
Esta é uma questão oportuna, porque nos remete para a
política de proximidade com os estudantes e com asso-
ciaçõesdeestudantes,integraaterceiramissãoondeaUP
tem feito um investimento considerável e onde se pers-
petivam programas medidas e ações importantes na área
social, na área da inovação pedagógica e do desporto.
Uma missão que assenta na relação direta com os es-
tudantes, que o estado assegura através das Insti-
tuições de Ensino Superior (IES). Um sistema de ação
social com o desígnio de favorecer o acesso ao ensi-
no superior e a frequência com sucesso, com base no
princípio da discriminação positiva dos estudantes,
economicamente carenciados e com adequado apro-
veitamento escolar, nos termos da legislação em vigor.
Manuel Dias de Barros, professor e gestor/ad-
ministrador público. Licenciatura em Filosofia pela
Faculdade de Filosofia de Braga, da Universidade
Católica Portuguesa; Especialização em Gestão Pú-
blica; Mestrado em Administração Pública, pela Es-
cola de Economia e Gestão da Universidade do
Minho. Curso Formação em Gestão Pública, pelo Ins-
tituto Nacional de Administração (INA), entre outros.
Como professor desempenhou funções docentes em
vários estabelecimentos do Ensino secundário e no en-
sino superior politécnico. Como gestor/administrador
público desempenhou, entre outras, funções como:
Membro da comissão Instaladora e Administrador do
Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA); Dire-
tor do Centro de Formação Profissional de Braga (IEFP);
Diretor da Escola Superior de Gestão, do Instituto Po-
litécnico do Cávado e do Ave (IPCA); Instalou e foi Pre-
sidente do Conselho de Administração da Entidade
Empresarial Municipal PROVIVER; Exerceu as funções
de Diretor Regional do Norte, do Instituto Português
do Desporto e da Juventude – IPDJ, até Setembro de
2016. Atualmente, exerce as funções de Diretor Geral
dos Serviços de Ação Social, da Universidade do Porto.
Integra o Conselho Consultivo do Gabinete de Em-
pregabilidade da Universidade do Porto e é membro,
por inerência, do Senado da Universidade do Porto.
Autor de alguns artigos e trabalhos na área da Adminis-
tração Pública (gestão de recursos humanos, políticas
públicas, e gestão local); Formação e qualificação de
quadros; Ética na Administração Pública; Área da Juven-
tude; Transição e integração de diplomados (ensino pro-
fissional e superior) na vida ativa; Associativismo; Empre-
endedorismo; Políticas de Desenvolvimento Regional.
Complementando a atividade académica, profissio-
nal e o processo de formação contínua com a par-
ticipação em congressos, seminários e jornadas
de carácter técnico, pedagógico e científico como
orador, onde se destacam as Políticas públicas de
Juventude, do ensino profissional, tecnológico e
superior, da gestão e Administração Pública, do Po-
der Local e do desenvolvimento regional e local.
Abraçar o desafio de dirigir os Servi-
ços de Ação Social de uma Universi-
dade como a U. Porto requer bastan-
te motivação.
Com toda a certeza! Uma motivação compatível com a
dimensão da Universidade do Porto. Uma determina-
ção, uma vontade, uma honra e uma força pessoal para
responder ao desafio de trabalhar numa Instituição com
o prestígio e a grandiosidade da U.Porto, aliadas ao
meu percurso profissional, como professor e como ges-
6
À conversa com Dr Manuel
Barros, Diretor dos SASUP
Nesta perspetiva, a ação social tem sido um pilar fun-
damental para a consolidação e sustentabilidade do
processo de mobilidade social dos jovens oriundos de
contextos socioeconómicos desfavorecidos, através da
criação de condições e mecanismos de promoção do seu
sucesso formativo, ao longo das duas últimas décadas.
Estes serviços devem manter e melhor a sua capacidade
de gestão dos serviços de apoio ao estudante (bolsas,
alojamento, alimentação, saúde e bem-estar), devendo
assumir de forma gradual, uma dinâmica proativa em
relação ao ambiente externo, apostando no estabeleci-
mento de acordos de cooperação, no quadro do apoio
social e da disponibilização de meios e infraestruturas,
que concorram direta e indiretamente, para o aumento
da capacidade instalada e da diversificação dos servi-
ços e das respostas de apoio à comunidade estudantil.
O principal objetivo de uma universidade é ser um
local de aprendizagem, de investigação e de cres-
cimento. Quão importante é uma Universidade in-
vestir na sua estrutura de Ação Social, em todas as
suas dimensões? Como se garante que todos os
serviços e grupos estão na mesma página e que re-
mam todos para o mesmo lado?
Para além da Educação Formação e da investigação, a
aposta da na terceira missão é uma evidência do Plano
Estratégico U. Porto 2020. Uma aposta que se projeta
na ação social direta, através do Serviço de Ação Social,
e as ações de apoio direto a estudantes com dificulda-
des académicas ou sociais, como também a política de
defesa da equidade e da igualdade de oportunidades,
promovidas em cooperação com outras instituições
académicas, com autarquias e com empregadores.
Ainda, na ligação aos problemas da sociedade, as ações
crescentes de voluntariado e de desenvolvimento de
uma cidadania ativa dos estudantes, exprimem a visão da
U.Porto sobre estes grandes problemas sociais, na von-
tade de contribuir para os resolver ou atenuar. Relevan-
do o apoio direto aos estudantes com dificuldades aca-
démicas e sociais a defesa da equidade e a igualdade de
oportunidades, numa ligação muito forte aos problemas
da sociedade, com a cidade, com a região e com o país.
Um trabalho desenvolvido no contexto global da go-
vernação da Universidade do Porto, em consonância
com a sua missão e com as prioridades estratégicas,
consubstanciadas nas linhas programáticas e na inclu-
são na equipa reitoral de responsáveis diretos área da
ação social, através do Pró-reitor para as Relações es-
tudantis, dimensão social do apoio aos estudantes e
empregabilidade Prof. Manuel José Fontes de Carvalho.
Estamos claramente, num contexto de grandes mu-
danças, que exigem novas formas de cooperação ins-
titucional e de gestão dos serviços de ação social.
Uma dinâmica de responsabilidade social, que vai
muito para além das áreas tradicionais de interven-
ção, no propósito de melhorar a qualidade todos os
que estudam e trabalham na U.P, num desígnio que
ocupa um lugar de destaque no programa de gover-
7
no da Universidade, liderado pela atual equipa reitoral.
Quais são os principais pilares da sua visão para
uma comunidade universitária ideal? Quais as prio-
ridades para este mandato? Que manter do que tem
vindo a ser feito e onde implementar novas ideias?
Estamos a trabalhar no nosso planeamento, em conso-
nância com o Plano de atividades da Universidade. A
ação social é uma dimensão fundamental da atuação
da U.Porto, atendendo aos valores da Universidade e
ao objetivo de captar e potenciar o desempenho e o
desenvolvimento dos melhores estudantes. Através de
uma ação social de qualidade é assegurada a igualdade
de oportunidades e a criação de condições adequadas
paraodesenvolvimentodasatividadespelosestudantes.
Dar continuidade ao projeto “Excelência de Gestão
Operacional nos Serviços de Ação Social do Ensino Su-
perior em Portugal - EGO-SAS” no âmbito do Consórcio
Unorte, que integra os SASUM e os SASUTAD. Um pro-
grama de cooperação de base regional, com vista imple-
mentar uma modelo de gestão integrada e partilhada
de recursos e uniformização de procedimentos, com o
objetivo de promoção de economias de escala, otimiza-
ção e racionalização de recursos, com ganhos de eficiên-
cia e eficácia, e maior qualidade dos serviços prestados.
Os jovens universitários são uma demografia crítica
e muitas vezes cética também, mas costumam ser
sempre razoáveis quando as decisões com as quais
não concordam à primeira vista lhes são explicadas.
Como melhorar a comunicação por parte de todos
os serviços afetos à UP e quão importante é uma
política de transparência?
As preocupações Serviços de Ação Social têm vin-
do a alargar o seu espetro, de forma a responder
aos compromissos assumidos, pelo Sr. Reitor, Prof.
Sebastião Feyo de Azevedo, em «alargar e quali-
ficar a dimensão social do apoio aos estudantes».
Uma dimensão central, para afirmar com serenida-
de e firmeza uma relação de confiança, através da
promoção de uma dinâmica de responsabilidade
social e de proximidade com os estudantes, em es-
treita colaboração as suas organizações representa-
tivas. Tal como tivemos oportunidade de reafirmar,
no “Dia Aberto dos SASUP”, durante a sessão se re-
flexão realizada, que contou com a presença dos diri-
gentes associações de estudantes, seguida de uma
visita a uma unidade de alojamento e a uma cantina.
Uma prática de comunicação que queremos ver apro-
fundada assente em três objetivos fundamentais: Proxi-
midade com a comunidade estudantil; concertação com
as associações de estudantes; e agilizar o processo de
comunicação. Perspetivando uma maior responsabiliza-
ção dos dirigentes associativos, na dinamização dos ser-
viços prestados e na criação de novos serviços, de forma
a garantir a melhoria do acolhimento dos estudantes
Este caminho está a ser percorrido, a avaliar pelo in-
vestimento que foi realizado no passado recente.
assente numa grande dinâmica de entreajuda, que
vai contar com um grande envolvimento de um di-
versidade de parceiros externos e internos, que con-
tará com a participação dos estudantes e das organi-
zações estudantis, a decorrer no Palácio de Cristal.
Muitas outras ações poderiam ser enaltecidas, na área
desportiva coma a realização de eventos nacionais e in-
ternacionais,U.DREAM,aFAPnobairro.Enfim,podemos
não estar satisfeitos, e termos uma ambição maior. Tenho
uma opinião positiva da comunidade UP, considerando-
-a solidária e proativa no que à entreajuda diz respeito.
Em que pontos podemos (estudantes, docentes,
não docentes...) ainda melhorar e que podemos fa-
zer para promover estes valores na nossa comuni-
dade?
É possível fazter mais e melhor! Apesar de não ter
sido exaustivo, e da minha curta atividade, acho que
o que o que tive oportunidade de dizer reponde a
esta questão. Temos ambição, mas queremos fazer
primeiro, para podermos falar depois. Apresentan-
do soluções para os prolemas tradicionais e cons-
truindo respostas para s novos problemas e desafios,
com a envolvência de toda a comunidade académica.
Para podermos “alargar e qualificar a dimensão social
do apoio aos estudantes”, contamos com a “proximida-
de inteligente” dos estudantes e das organizações es-
tudantis, numa dinâmica de responsabilidade repartida.
Comofuturos“resolvedoresdeproblemas”nospoderão
desempenhar um papel importante, na sustentabilidade
e desenvolvimento da fantástica obra de “engenharia
humana”, de apoio social, promoção do melhor acolhi-
mento e bem-estar, de forma a potenciar o desempenho
e os melhores resultados dos estudantes da U.Porto.
8
Estamos atentos às necessidades e os contributos
constantes no documento “Perspetivas de Futuro”,
apresentado pelo presidente da FAP, Daniel Freitas,
no âmbito das comemorações dos 50 anos dos SASUP.
O Voluntariado Jovem e Estudantil é uma área sub-
-explorada pela Universidade, e onde as Associa-
ções de Estudantes têm tentado desenvolver pro-
jetos. Como despertar nos nossos estudantes a
vontade de ajudar e mobilizá-los? Que papel pode
ter a UP nesta área?
Sinceramente, não acho que esteja a ser sub-explorada
pela Universidade. A avaliar pelo conjunto de iniciativas
e programas existentes quer da responsabilidade direta
dos órgãos de governo, quer pelo movimento associa-
tivo estudantil e juvenil. O voluntariado juvenil é uma
tendência no seio da U.Porto graças à dinâmica da Pró-
-reitoria Relações Estudantis, Dimensão Social do Apoio
aos Estudantes e Empregabilidade, através do gabine-
te de apoio ao voluntariado. É um desígnio da U.Porto
reafirmado a oportunidade das iniciativa desenvolvidas.
A atividade de voluntariado constitui um instrumen-
to eficaz de desenvolvimento pessoal, social e for-
mativo dos jovens, traduzindo a sua livre vontade de
agir de forma desinteressada, comprometida e al-
truísta em benefício de uma comunidade. Assumin-
do no contexto académico uma dupla dimensão,
uma virada para o interior e outra virada para o exte-
rior, inserida na terceira missão da Universidade, no
que diz respeito à sua ligação com a comunidade.
Enquanto espaços de aquisição de saberes, as ativi-
dades de voluntariado devem ser reconhecidas e cer-
tificadas para que esta aquisição de saberes possa ser
legitimada pela sociedade como uma mais-valia para o
enriquecimento pessoal e curricular, um processo que
está a ser desenvolvido dentro da nossa universidade
Qual a sua opinião sobre a comunidade UP? Somos
solidários, proativos e sociais? Demonstramos en-
treajuda?
A U. Porto é uma comunidade solidário, que tem vin-
do a intensificar sua proatividade na sua relação soli-
dária, com a comunidade estudantil e na sua ligação
com o meio, assumindo-se como uma instituição com
uma sensibilidade social muito forte. Podemos afir-
mar que o voluntariado é, essencialmente, uma da
faces visíveis dessa dimensão a par da motivação de
disponibilização pessoal e/ou social, de toda a aca-
demia para o compromisso de cidadania solidária.
Um compromisso que se consubstancia numa di-
versidade de programas ações e projetos Bolsa de
Colaboradores, uma das modalidades de apoio
de que o Fundo de Apoio Social (FAS) se reveste
como programa de apoio aos estudantes em situ-
ação de comprovado estado de carência económi-
ca, onde U. Porto tem investido de forma crescente.
O Natal Solidário é outra iniciativa de grande alcan-
ce, aberta à cidade e às pessoas mais carenciados
9
Academia em
Ação
Numa era em que tanto se fala de mobilidade e globalização,
os estudantes da Academia do Porto contribuem, cada vez
mais, com o seu saber e prestígio, para o desenvolvimento do
Desporto Internacional Universitário em Portugal e no mundo.
As últimas edições de campeonatos universitários organizados
no Porto, de índole europeia e mundial, colocaram a Cidade
Invicta no mapa do desporto universitário internacional, sendo
as organizações com o envolvimento da Federação Académi-
ca do Porto (FAP) constantemente reconhecidas.
Prova disso é a atribuição, por parte da Associação Europeia
do Desporto Universitário (EUSA), da organização local con-
junta da FAP, da Universidade do Porto e do Politécnico do
Porto, sob a égide da Federação Académica do Desporto Uni-
versitário (FADU), do 12º Campeonato Europeu Universitário
de Futebol, em 2017, e do 4º Campeonato Europeu Universi-
tário de Basquetebol 3x3, em 2019.
O reconhecimento das entidades internacionais da capaci-
dade organizativa em eventos de caráter desportivo da FAP
elevam a estrutura, não obstante, este é um fator que não ex-
plica, por si só, a importância que a FAP atribui ao fomento da
prática desportiva no Ensino Superior. A grande causa prende-
-se pelo incremento e divulgação de hábitos de vida saudável,
pelo desenvolvimento dos aspetos formativos que o desporto
desperta e, acima de tudo, pelo desenvolvimento de valores
sociais e interculturais necessários para o progresso de uma
Academia repleta de cidadãos mais envolvidos, interventivos
e responsáveis.
Compete-nos, a todos nós, estudantes, construir um futuro em
que os objetivos alcançados sejam alargados. E não devemos
ficar por aqui, podemos sempre sonhar e lutar por abraçar no-
vas metas e desafios!
5 de dezembro de 2016, um dia que com certeza ficará para
sempre marcado na história da Federação Academia do Porto.
Já passava das 18h30 quando deu início a Tomada de Posse
dos novos Órgãos de Gestão da FAP para o mandato de 2017.
Desporto: Reconhecimento
Invicto
No Ateneu Comercial do Porto, sentia-se o misto de emoções
que se vivia, o sentimento de dever cumprido daqueles que
cessaram funções, a motivação e ansiedade dos que agora
assumem um novo compromisso perante os estudantes, e a
coragem daquela que é a primeira mulher a assumir a Presi-
dência da FAP. Foram vários os ilustres convidados presentes a
proferir algumas palavras, como o Exmo. Senhor Secretário de
Estado da Juventude e do Desporto, Doutor João Paulo Re-
belo, a Exma. Senhora Vice-Presidente da Câmara Municipal
do Porto, Prof.ª Doutora Guilhermina Rêgo, o Magnífico Reitor
da Universidade do Porto, o Prof. Doutor Sebastião Feyo de
Azevedo, a Exma. Senhora Presidente do Politécnico do Por-
to, Prof.ª Doutora Rosário Gambôa, o Exmo. Senhor Diretor
Adjunto para a Investigação e Internacionalização do Centro
Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, Prof.
Doutor António Rangel, o Exmo. Provedor do Estudante da
Universidade Lusíada do Porto, Prof. Doutor Francisco Castelo
Branco, o Exmo. Presidente da Escola Superior de Enferma-
gem do Porto, Prof. Doutor Paulo Parente; e o Exmo. Presi-
dente da Entidade Instituidora da Universidade Portucalense
Infante D. Henrique, Prof. Doutor Armando Jorge Carvalho.
Em todas as intervenções, foi partilhada uma opinião comum:
o ótimo trabalho que a FAP tem desenvolvido em prol dos
estudantes da Academia do Porto. Num discurso forte e obje-
tivo, a presidente da FAP, Ana Luísa Pereira, deixou claramente
expressos os objetivos do projeto da sua equipa e as linhas de
atuação mais emergentes. Aproveitou ainda o momento para
lançar o grande compromisso da Direção empossada para o
mandato de 2017: “Na FAP estamos prontos para assumir as
nossas responsabilidades pelo que fazemos, não fazemos e
impedimos de ser feito. Mas também exigiremos responsabi-
lidades por tudo o que se faz de errado, por tudo o que não
se faz e é necessário e por tudo o que se impede de ser feito
por motivos de interesses partidários, económicos, sociais ou
pessoais.” Os destinos da FAP estão entregues a uma equipa
que se assume como o motor de uma academia irreverente,
mas com o mesmo principio de sempre: "Por uma prio-
ridade na educação”.
Direção:
-Presidente: Ana Luísa Pereia (aeESTSP);
-Tesoureiro: Pedro Queiroga (AEISCAP);
-Vice-Presidentes: Luís Ferreira (AEFEG) e Rodrigo Medeiros
(AEFADEUP);
-Secretário-Geral: Stephane Azevedo (AEFCUP);
-Vogais: Cláudia Esteves (AEFMDUP), Francisco Vieira (AE-
FMUP), Diogo Pimentel (aeISEP) e Pedro Castro (AEFEUP).
Mesa da Assembleia Geral:
-Presidente: Tiago Oliveira (AEISCAP);
-Vice-Presidente: Bárbara Brito (AEFEP)
-Secretária: Mariana Mota (AEFCEUP).
Conselho Fiscal:
-Presidente: Rui Pinto (AULP);
-Relator: Tito Nogueira (AEFTP);
-Secretária: Mariana Silva (AEFCNAUP)
Tomada de Posse dos Órgãos
Sociais da FAP do mandato
2017
Novembro foi assim...
10
ARRAIAL
CHILLOUT
DR. WHY
FEUPCAFFÉ
STAND UP
COMEDY
711
CALENDÁRIO AEFEUP*
Mega Campanha de Recolha - 12 a 15 de dez
FEUPCaffé - 7 de dez
Este mês não podes perder:
* Calendário pode sofrer alterações.
Jantar de Natal - 15 de dez
FEUPCaffé
Mega
Campanha
Recolha
Jantar de
Natal
Mega Campanha
de Recolha
De 12 a 15 de Dezembro
Corredor B
Alimentos
Roupa, Calcado e Mantas
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Tampinhas

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  • 1. DEZEMBRO 2016 Nº 04 NOTÍCIAS Academia em Ação Novidades da Federação Acadé- mica do Porto. TEDx University of Porto Salon Das inovações em Smart Cities a uma Smart FEUP: fica a par das ideias 1 Como se organiza um Arraial? À conversa com o Dr. Manuel Barros: Percurso, ideias e planos do novo diretor dos SASUP pág.6 Seleções AEFEUP Fica a saber todos os resultados e novidades das nossas seleções. pág.4 Calendário AEFEUP O que não podes perder este mês. Os bastidores da maior receção ao estudante da Academia do Porto
  • 2. 2 No passado dia 23 de novembro, o TEDxUniversityofPorto e a Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto juntaram esforços para realizar o TE- DxUniversityofPortoSalon pela primeira vez na Faculdade de Engenharia que teve como tema as Smart Cities. O concei- to TEDx é familiar a muitos estudantes universitários, embora o formato Salon seja um pouco diferente: todo o evento se baseia em apenas um assunto, e inclui ainda uma sessão de brainstorming rotativa que dá aso a debate informal entre par- ticipantes e oradores, permitindo assim aprofundar e assimilar ideias sobre o tema em questão. Este evento contou com a presença da Professora Ana Aguiar, atual professora e investigadora na FEUP, que abordou o con- ceito de Smart City como um ecossistema, onde é necessá- rio ter em conta vários fatores que determinam a qualidade de vida dos organismos que nele vivem. A cidade do Porto, em analogia ao referido ecossistema, deverá ser gerida por computadores para se tornar numa cidade inteligente. A Pro- fessora Ana apresentou o projeto Urban Sense desenvolvido no Porto Living Lab, onde fez parte da equipa fundadora. Na base deste projeto foram implementados 19 sensores espa- lhados um pouco por toda a cidade que detetam temperatura, condições meteorológicas, concentração de oxigénio, quanti- dade de partículas (indicador ambiental) e ainda os níveis de ruído. A informação recolhida pelos vários sensores e o servi- dor principal é distribuída pelo BusNet – rede sem fios gratuita que foi introduzida recentemente nos autocarros que circulam pela cidade, que tem também a vantagem de os monitorizar praticamente em real time. Foi abordado ainda o tópico de crowd sourcing recorrendo à SenseMyFEUP uma aplicação para smartphones que possi- bilitou, com a colaboração dos estudantes da Faculdade de Engenharia, a identificação dos padrões de tráfego na zona da Asprela. Ao compreender a rotina diária da massa estudan- til é possível desenvolver um plano de acessibilidade que no futuro poderá permitir um funcionamento mais eficiente dos transportes públicos na proximidade de áreas universitárias. Todas estas ideias inovadoras permitem melhorar a qualidade de vida de todos uma vez que são aplicações específicas, mas com grande potencial de impacto já que eventualmente po- dem estender-se a toda a cidade. De seguida, a Professora Cecília Rocha, professora e investi- gadora no CITTA-FEUP, abordou o conceito de ruído urbano, onde começou por pôr em perspetiva o som e o ruído. É certo que há sempre subjetividade no que toca a preferências – para uns, um concerto será um barulho agradável e, portanto, con- siderado som, enquanto para outros poderá ser incomodativo, ou seja, um ruído. Utilizando os mesmos sensores, é possível Smart Cities, Smart Campus TEDx University of Porto Salon Este mês não escrevo em nome individual pois sinto a necessida- de de deixar uma mensagem de equipa. Tudo tem o seu tempo e o seu lugar e por isso a Direção da FAP 2016 terminou o seu per- curso. E podemos descrever este caminho de diversas formas: a bonita e importante aventura de representar a Academia do Porto e os seus estudantes; o difícil trabalho de agradar a uma massa es- tudantil tão plural e diversa como a nossa; o desafio permanente e incessante de fazer mais e melhor pelo Porto, cidade e Academia; o orgulho de poder ser interventivo e realmente contribuir para um ensino superior de excelência, com qualidade e fazendo jus àquela que sempre foi a nossa verdadeira motivação - servir os estudantes da Academia do Porto. Fechamos este capítulo com uma certeza: a de que fizemos o que estava ao nosso alcance para fazer crescer a nossa Academia nos mais diversos aspetos e setores, procurando com zelo, responsa- bilidade e sabedoria intervir em todos os assuntos que interferem, direta ou indiretamente, com a vida dos nossos colegas. Foi este o nosso propósito. Penso que o conseguimos atingir. E por isso abdicaremos de detalhar a nossa longa e ambiciosa lista de inten- ções e sua realização pois o seu acontecimento e o legado que fica para futuro devem falar por si só. Abrimos apenas uma exce- ção pela relevância institucional que tal representa: o Pólo Zero. Este projeto, marco maior da prestação desta equipa, representa a realização do maior sonho da FAP desde 2001. Felizmente, fo- mos nós a ter a oportunidade de o abrir aos estudantes da cidade para que, finalmente, possam dele usufruir. Quisemos, também, cumprir um desafio de promover a união, a força e a existência de uma marca comum na nossa Academia. E conseguimo-lo. Não tendo sido apenas proeza nossa porque o mote vem de 2015, é evidente para nós que o “Somos Aca- demia” representa uma suprema realização dessa vontade. Hoje, entendemos ainda melhor que somos academia quando procura- mos consensos na obtenção de um resultado superior para todos; somos academia quando colocamos os interesses do coletivo à frente do nosso interesse pessoal e somos academia quando nos movemos pela paixão de fazer crescer as instituições que repre- sentamos, compreendendo que elas ficam e nós somos apenas uma ínfima parte da sua História. E por isso, reconhecendo a mais valia da identidade da Federação Académica do Porto, queremos, neste momento, agradecer a to- das as pessoas e entidades parceiras que estiveram ao nosso lado neste caminho. Muito obrigado. Temos plena confiança de que continuarão a escrever com a FAP uma história de sucesso. Con- tamos convosco porque juntos somos mais fortes, juntos somos melhores, juntos somos academia! Obrigado. Até sempre! Daniel Freitas Ex-Presidente Federação Académica do Porto Na hora da despedida
  • 3. 3 traçar um mapa de ruído do Porto que monitoriza as horas de maior impacto sonoro, os padrões semanais e as condi- ções meteorológicas em real time, o que permite a escolha de caminhos alternativos e ainda conhecer melhor as vibes da cidade. Por fim, realizou-se a sessão de brainstorming em que tanto os participantes como as oradoras foram desafiados a encontrar soluções para a pergunta: como implementarias o teu Smart Campus? Ou, por outras palavras, como seria possível melho- rar o campus universitário a nível de resíduos, poupança de energia e de água? A estrutura pioneira do Salon possibilitou a partilha interativa das ideias que surgiram nesta sessão. Em suma, a TEDxUniversityofPortoSalon permitiu aos partici- pantes transpor para o campus universitário o conceito Smart City: uma cidade emergida em tecnologia acessível a todos, para o bem de todos. Estás longe da mamã e não gostas de cozinhar? Estás farto de comida aquecida? Então estas dicas simples vão-te ajudar a pre- parar pratos mais saborosos sem grande esforço: • Adiciona ervas aromáticas! • Uma folha de louro no arroz ou óregãos na carne que vais gre- lhar são uma grande adição de sabor. • Não mexas o arroz enquanto ele coze! • Quando fizeres arroz e chegar a altura de o deixar cozer a ten- tação de mexer com a colher é grande, mas isso faz com que ele liberte amido e fique empapado, Se nãpo queres um risotto, deixa o teu arroz sossegadinho! • Vais grelhar? Tempera com sumo de limão! • Além de sal e pimenta, o sumo de limão é uma óptima adição de sabor aos teus bifes. Experimenta! • Não tenhas medo de experimentar! • Ninguém está à espera que sejas um Masterchef, mas só erran- do e deixando queimar é que se aprende! Mas nunca te esqueças do mais importante: prova sempre à medida que vais cozinhan- do! NH Seleções AEFEUP Agora que se aproxima o fim do primeiro semestre, as seleções terminam a fase de grupos do campeonato (para as modalidades em que existe) ou começam a distribuir-se de forma mais clara pela tabela classificativa. Com todas as equipas ainda com hipóte- se de lutar pelo título ou apuramento para os CNUs, fica a par dos resultados desta primeira fase da época. Relativamente aos jogos do próximo semestre, o calendário será divulgado só em 2017. ANDEBOL MASCULINO O ano não podia ter começado de melhor forma para a formação de Engenharia com a vitória na supertaça contra a AEFADEUP. Até este momento a equipa conta com 3 vitórias e 1 derrota, encon- trando-se assim no 4º lugar (com os mesmos pontos que o 3º), sendo que o líder AEISMAI (que tem um jogo de avanço) está a 3 pontos. A AEFEP, em 2º lugar, continua invicta. O campeonato continua no próximo semestre. BASQUETEBOL FEMININO As atuais campeãs em título têm mantido as boas prestações, e ainda não conheceram a derrota, tendo 4 vitórias, duas delas re- sultado de não comparência. Neste momento encontram-se em segundo lugar da tabela classificativa, apenas pelo desempate por diferença de pontos marcados e sofridos, relativamente à também invicta equipa do Politécnico do Porto. Próximo jogo: BASQUETEBOL MASCULINO A equipa de Basquetebol Masculino apurou-se em primeiro lugar no seu grupo, com um registo totalmente vitorioso. Juntamente com a AEISCAP e a AEFMUP, os outros apurados do grupo, irá disputar a 2ª fase a 8 equipas e 1 volta, com o objetivo de ficar nos 3 primeiros lugares e conseguir o apuramento para os CNUs. O primeiro jogo é ainda este semestre, frente à AEFEP. 22/11 AEFEUP - AEFCUP 27 - 17 28/11 AEFEUP - aeISEP 17 - 20 9/11 UCP Porto - AEFEUP 12 - 30 Data Equipas Resultado 14/12 14h Luís Falcão AEICBAS Data Hora Local Adversário 7/12 AEISMAI - AEFEUP 24 - 25 14/11 AEFEUP - AEUPT 20 - 0 21/11 AEULP - AEFEUP 0 - 20 8/11 AEISMAI - AEFEUP 32 - 48 Data Equipas Resultado 5/12 AEFEUP - aeISEP 48 - 28 23/11 AEFEUP - AEUFFUP 44 - 22 28/11 AEFEUP AEFMUP 46 - 32 17/11 AEFCUP AEFEUP 32 - 41 Data Equipas Resultado 6/12 AEISCAP - AEFEUP 33 - 41 Dicas do Chef
  • 4. 4 Próximo jogo: FUTEBOL 11 MASCULINO Apesar da derrota na Supertaça contra a AEFEP, a equipa conta com 3 vitórias e 1 derrota, posicionando-se no 3º lugar do cam- peonato, a 3 pontos de AEFADEUP e AEISMAI, ainda invictos. O campeonato continua no próximo semestre, com a AEFEUP ainda na corrida pelo título. FUTSAL FEMININO Após 2 vitórias e 1 derrota, a equipa feminina de futsal da FEUP encontra-se empatada com AEISCAP no grupo B. A equipa apu- rou-se para a 2ª fase, a 8 equipas e 1 volta, apesar de ter ficado no 2º lugar do grupo devido à maior diferença de golos obtida pela equipa da AEISCAP. A 2ª fase, a 8 equipas, começará no próximo semestre. FUTSAL MASCULINO Esta equipa está imparável. Para além da vitória na Supertaça, conseguiu o apuramento para a 2ª fase com 3 vitórias e 1 empate (este quando o grupo já estava vencido, rodando jogadores). Com 22 golos em 4 jogos, a AEFEUP entra confiante para lutar pelo título no próximo semestre. VOLEIBOL FEMININO A seleção de Voleibol Feminino apurou-se para a próxima fase, terminando a fase de grupos em 2º lugar após perder o último jogo contra a vencedora do grupo AEFEP. Á semelhança de outras modalidades, a próxima fase, com 8 equipas a 1 volta, disputar-se- -á no próximo semestre. VOLEIBOL MASCULINO Tendo realizado apenas 2 jogos, os atuais campeões nacionais não começaram a época da melhor maneira, depois de perderem o primeiro jogo frente AEFADEUP por 2-1. No entanto, venceram os dois últimos jogos e espera-se agora um percurso ascendente de forma a poder repetir o feito alcançado na época passada, que culminou num 6º lugar nos campeonatos europeus universitários. Neste momento encontra-se em primeiro lugar o invicto Politéc- nico do Porto. Próximo jogo: Ano após ano, a AEFEUP tem organizado a maior festa de receção ao estudante da Academia do Porto. Seja no Palácio de Cristal, seja no Dragão Caixa como em anos anteriores, a cada ano que passa acumulam-se memórias únicas em todos os estudantes da Faculdade de Engenharia no incontornável e inconfundível Arraial d’Engenharia. Um evento desta dimensão exige imenso esforço, dedicação e trabalho de equipa quer antes, quer durante, quer depois. Para que tudo seja possível, a AEFEUP reestrutura-se, pegando em to- dos os seus dirigentes, independentemente do seu departamen- to, e criando coordenações. Sò com a ajuda de todos, com um plano bem definido, tarefas bem distribuídas e claro, muita paixão ao que se faz é que pode nascer um evento desta dimensão das mãos de estudantes e para estudantes. Neste artigo AEngenharia explica como os cerca de 100 membros da direção e colaborado- res se organizam e que tarefas têm que ser realizadas: Apoio A coordenação do Apoio tem a responsabilidade de, como o nome indica, dar apoio a todas a coordenações mas acima de tudo ao Arraial. Caso falte algo a alguma coordenação, a coorde- nação do Apoio (ou Logística) tem de arranjar. Porém, existem coordenações que estão mais ligadas ao Apoio como é o caso da Coordenação de Decoração e Camarins. Neste caso o Apoio presta ajuda como ir às compras para a listagem solicitada pelos artistas. O apoio também se encarrega do transporte dos artistas, princi- palmente no caso de sexta-feira, dado que são artistas estrangei- ros e desta forma é necessário fazer o transporte aeroporto-ho- tel-Arraial. Existem sempre situações inesperadas, como um dos artistas ter pedido água Fiji, e ter sido necessária bastante pes- quisa para perceber onde tal se comprava. É uma coordenação com um trabalho menos definido e onde acabam por ir ter todas as situações mais inesperadas, como, por exemplo, precisar de 12/12 14h Padrão da Légua P.PORTO Data Hora Local Adversário 15/12 15h Luís Falcão AEFEP Data Hora Local Adversário 30/11 AEFEUP - AEFCUP 2 - 0 14/11 AEFADEUP - AEFEUP 2 - 1 Data Equipas Resultado 21/11 AEFEUP - AEISCAP 1 - 0 29/11 AEFMUP - AEFEUP 1 - 0 14/11 AEFEUP - AEFFUP 3 - 0 Data Equipas Resultado 6/12 AEFEUP - AEFEP 2 - 1 Os bastidores do Arraial d’Engenharia 16/11 AEFEUP - AEICBAS 5 - 0 24/11 AEFEUP - AEISCAP 1 - 0 8/11 AEISMAI - AEFEUP 3 - 2 Data Equipas Resultado 7/12 AEFEUP - AEFEP 1 - 0 21/11 AEFEUP - IPAM 7 - 1 29/11 AEFEUP - aeISEP 3 - 1 17/11 AEUPT - AEFEUP 2 - 10 Data Equipas Resultado 6/12 AEFMUP - AEFEUP 2 - 2 23/11 AEFEUP - AEFLUP 2 - 0 29/11 AEESTGF - AEFEUP 0 - 2 9/11 AEISCAP - AEFEUP 0 - 2 Data Equipas Resultado 5/12 AEFEUP - AEFEP 0 - 2
  • 5. 5 comprar água das pedras às 2h para um artista. Bares e Espaços A coordenação de Bares e Espaços está responsável pelo apoio aos bares e concessões. Todos os elementos da coordenação ve- rificam se os bares estão a cumprir todas as regras impostas pela direção da AEFEUP. O apoio mútuo entre a Logística e Bares é algo importantíssimo para o sucesso das duas coordenações. Esta coordenação é também responsável por manter a harmonia do recinto (trabalhando com a Limpeza, Segurança e Apoio Médico) para que haja um menor número de incidentes negativos durante o Arraial e toda a gente se possa divertir com o mínimo de preocu- pações e no melhor ambiente possível. Bengaleiro Numa festa do tamanho do Arraial de Engenharia é necessário providenciar serviço de Bengaleiro. O número de utilizadores por dia é enorme e o trabalho pode, por vezes, ser caótico. Esta coor- denação trata também dos Perdidos e Achados. Bilheteiras A venda de bilhetes exige uma grande capacidade de organiza- ção. Além de assegurar a venda de bilhetes à entrada e na AE- FEUP fora do horário de trabalho da secretaria, esta coordenação distribui os bilhetes pelos vários postos de venda, verifica os nú- meros de bilhetes vendidos, o dinheiro resultante e a distribuição ideal dos bilhetes disponíveis. Comunicação e Marketing A coordenação de Comunicação e Marketing é responsável tanto pela divulgação do evento como pela cobertura do mesmo. Du- rante as semanas que antecederam o evento, esta coordenação trabalhou em conjunto com os responsáveis Luís Natividade, Abel Tiago e Francisco Rodrigues na realização de um plano de marke- ting e na sua aplicação. Este plano tinha como principal função organizar as deslocações de marketing pela cidade do Porto e pelas várias faculdades e a distribuição de cartazes e flyers. Nas deslocações de marketing, a Comunicação e Marketing conta com o apoio de todas as outras coordenações, no espírito de trabalho de equipa que é imagem da AEFEUP. No evento a coordenação de Comunicação e Marketing apoia a imprensa presente e faz a cobertura fotográfica, que pressupõe não só a recolha de fotos como a sua edição e publicação. Decoração e Camarins Como o próprio nome indica, é da responsabilidade desta coor- denação a decoração do espaço do Arraial d’Engenharia, assim como os camarins de todos os artistas convidados para o evento. Numa primeira fase, é necessário decorar o espaço, tanto o cha- mado “celeiro” na AEFEUP como o Palácio de Cristal. Este ano o objetivo era trazer ao máximo o espírito de Arraial para o nos- so primeiro dia e por isso decidiu-se transformar o espaço num ambiente mais rústico e festivaleiro. Assim, o celeiro foi decorado com objectos que transmitissem esse espírito. Foram feitas ativi- dades, como a roleta da sorte, onde os participantes tinham de completar vários desafios relacionados com o Arraial d’Engenharia para ganharem prémios. A criação do shot rústico foi também uma novidade para o Arraial. Por outro lado, é necessário gerir os camarins. Este trabalho passa por toda a preparação do camarim de cada artista e pela recepção e acompanhamento dos mesmos. Para tal, durante esta semana, foi necessário disponibilidade quase total de todos os membros desta coordenação para proporcionarem o melhor ambiente pos- sível a cada artista. Entradas O objetivo desta coordenação passa pelo controlo de todas as pessoas que entram no recinto. O trabalho começa antes das portas abrirem ao público, garantin- do que todas as portas estão fechadas, à exceção da porta prin- cipal. É também necessário fazer um “percurso”, utilizando, por exemplo, grades, de forma a encaminhar todas as pessoas que entram nos jardins a ir diretamente à entrada. Assim que chega o horário de abertura, trabalhamos em conjunto com a equipa de segurança de forma a garantir que toda a gente que entra tem o ingresso adequado e não se faz acompanhar de objetos perigosos e/ou que possam pôr em risco outras pessoas, tudo isto no menor tempo possível. Logística Cabe à Logística toda o trabalho logístico, como o nome sugere: Contacto e recepção de material dos fornecedores e ou patrocina- dores; Distribuição e armazenamento de material como bebidas, palcos, máquinas de cerveja, arcas; Montagem e reparação de es- paços... Cabe essencialmente à coordenação da Logistica ajudar a que tudo o que foi delineado aconteça e seja executado com per- feição. O suporte a todas as outras coordenações por parte da Logística é importante e permite uma melhor distribuição de ta- refas, garantindo que cada coordenação se possa focar nas suas responsabilidades sabendo que a Logística ajudará com o material ou fornecendo mais pessoas para tarefas que necessitem de força humana. Palcos A coordenação dos palcos, composta unicamente por duas pes- soas, tem como principal objetivo garantir que tudo funciona da melhor maneira em palco, de acordo com as necessidades e pedi- dos dos artistas, em articulação com a equipa de som e luz. É ne- cessário uma atenção e disponibilidade grande para estar pronto a lidar com tudo o que os artistas e managers precisam no que diz respeito ao palco. Imagem A coordenação da Imagem está encarregue de toda a produção do material de divulgação do evento, assim como bilhetes, pulsei- ras, credenciais e ainda algum do material para decoração. O tra- balho da Imagem é, claro, mais intenso antes do evento começar, sendo necessário lidar com as exigências de todos os envolvidos, nomeadamente os artistas, mas a disponibilidade desta coorde- nação durante o Arraial é preponderante porque o trabalho não cessa. Os primeiros esforços da coordenação começam com gran- de antecedência, durante o Verão, com a criação do logótipo e das primeiras bases daquele que virá a tornar-se o maior meio de promoção do Arraial d’Engenharia.
  • 6. tor público. Um percurso que me permitiu acompanhar e conhecer o sistema de ensino superior, nas suas diver- sas dimensões e, no caso concreto da U.Porto, a dinâmi- ca de cooperação e institucional, através dos órgãos de governo e do movimento associativo estudantil, ao lon- go de um significativo período, sem o pressuposto de se vir a concretizar este desafio de dirigir deste serviço. O que o motiva a desempenhar este trabalho? Neste sentido, a minha motivação radica-se na dimen- são do desafio, que exige um desempenho de excelên- cia, uma otimização e uma racionalização dos recursos disponibilizados para a operacionalização desta missão e uma visão estratégica para a Ação Social da Universida- de. Um compromisso com a regulação, a promoção da igualdade de oportunidades, a relação e proximidade, para promover com eficiência, eficácia e proximidade a satisfação e a qualidade de vida dos estudantes, os des- tinatários da atividade dos SASUP. Uma grande respon- sabilidade e uma nobre missão, preservando a história e potenciando a concretização do “sonho” do Professor Jayme Rio, com atualidade e, sobretudo, com futuro. Um mandato que queremos desenvolver, com base numa forte cultura corporativa de trabalho em equi- pa, internalizando as competências disponíveis, numa dinâmica de aprendizagem e melhoria contí- nua, tendo em conta as melhores práticas neste setor. Desempenhar estas funções exige uma compreen- são da sociedade estudantil e das suas necessida- des. Durante o seu percurso, quais foram as lições mais importantes que retirou sobre que tipos de apoios os estudantes precisam e de que suporte deve uma Universidade dar, não só na área Social, mas também Pedagógica e Desportiva? Exige uma compreensão da comunidade estudan- til, e assenta num processo incremental, que tem vindo a desenvolver em modo de melhoria contí- nua, novos conceitos, novos serviços, novas respos- tas atentas às tendências, necessidades desafios que são colocados pelas sucessivas gerações de estu- dantes, que se espelham dentro da Universidade, como reflexo dos grandes problemas da sociedade. Esta é uma questão oportuna, porque nos remete para a política de proximidade com os estudantes e com asso- ciaçõesdeestudantes,integraaterceiramissãoondeaUP tem feito um investimento considerável e onde se pers- petivam programas medidas e ações importantes na área social, na área da inovação pedagógica e do desporto. Uma missão que assenta na relação direta com os es- tudantes, que o estado assegura através das Insti- tuições de Ensino Superior (IES). Um sistema de ação social com o desígnio de favorecer o acesso ao ensi- no superior e a frequência com sucesso, com base no princípio da discriminação positiva dos estudantes, economicamente carenciados e com adequado apro- veitamento escolar, nos termos da legislação em vigor. Manuel Dias de Barros, professor e gestor/ad- ministrador público. Licenciatura em Filosofia pela Faculdade de Filosofia de Braga, da Universidade Católica Portuguesa; Especialização em Gestão Pú- blica; Mestrado em Administração Pública, pela Es- cola de Economia e Gestão da Universidade do Minho. Curso Formação em Gestão Pública, pelo Ins- tituto Nacional de Administração (INA), entre outros. Como professor desempenhou funções docentes em vários estabelecimentos do Ensino secundário e no en- sino superior politécnico. Como gestor/administrador público desempenhou, entre outras, funções como: Membro da comissão Instaladora e Administrador do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA); Dire- tor do Centro de Formação Profissional de Braga (IEFP); Diretor da Escola Superior de Gestão, do Instituto Po- litécnico do Cávado e do Ave (IPCA); Instalou e foi Pre- sidente do Conselho de Administração da Entidade Empresarial Municipal PROVIVER; Exerceu as funções de Diretor Regional do Norte, do Instituto Português do Desporto e da Juventude – IPDJ, até Setembro de 2016. Atualmente, exerce as funções de Diretor Geral dos Serviços de Ação Social, da Universidade do Porto. Integra o Conselho Consultivo do Gabinete de Em- pregabilidade da Universidade do Porto e é membro, por inerência, do Senado da Universidade do Porto. Autor de alguns artigos e trabalhos na área da Adminis- tração Pública (gestão de recursos humanos, políticas públicas, e gestão local); Formação e qualificação de quadros; Ética na Administração Pública; Área da Juven- tude; Transição e integração de diplomados (ensino pro- fissional e superior) na vida ativa; Associativismo; Empre- endedorismo; Políticas de Desenvolvimento Regional. Complementando a atividade académica, profissio- nal e o processo de formação contínua com a par- ticipação em congressos, seminários e jornadas de carácter técnico, pedagógico e científico como orador, onde se destacam as Políticas públicas de Juventude, do ensino profissional, tecnológico e superior, da gestão e Administração Pública, do Po- der Local e do desenvolvimento regional e local. Abraçar o desafio de dirigir os Servi- ços de Ação Social de uma Universi- dade como a U. Porto requer bastan- te motivação. Com toda a certeza! Uma motivação compatível com a dimensão da Universidade do Porto. Uma determina- ção, uma vontade, uma honra e uma força pessoal para responder ao desafio de trabalhar numa Instituição com o prestígio e a grandiosidade da U.Porto, aliadas ao meu percurso profissional, como professor e como ges- 6 À conversa com Dr Manuel Barros, Diretor dos SASUP
  • 7. Nesta perspetiva, a ação social tem sido um pilar fun- damental para a consolidação e sustentabilidade do processo de mobilidade social dos jovens oriundos de contextos socioeconómicos desfavorecidos, através da criação de condições e mecanismos de promoção do seu sucesso formativo, ao longo das duas últimas décadas. Estes serviços devem manter e melhor a sua capacidade de gestão dos serviços de apoio ao estudante (bolsas, alojamento, alimentação, saúde e bem-estar), devendo assumir de forma gradual, uma dinâmica proativa em relação ao ambiente externo, apostando no estabeleci- mento de acordos de cooperação, no quadro do apoio social e da disponibilização de meios e infraestruturas, que concorram direta e indiretamente, para o aumento da capacidade instalada e da diversificação dos servi- ços e das respostas de apoio à comunidade estudantil. O principal objetivo de uma universidade é ser um local de aprendizagem, de investigação e de cres- cimento. Quão importante é uma Universidade in- vestir na sua estrutura de Ação Social, em todas as suas dimensões? Como se garante que todos os serviços e grupos estão na mesma página e que re- mam todos para o mesmo lado? Para além da Educação Formação e da investigação, a aposta da na terceira missão é uma evidência do Plano Estratégico U. Porto 2020. Uma aposta que se projeta na ação social direta, através do Serviço de Ação Social, e as ações de apoio direto a estudantes com dificulda- des académicas ou sociais, como também a política de defesa da equidade e da igualdade de oportunidades, promovidas em cooperação com outras instituições académicas, com autarquias e com empregadores. Ainda, na ligação aos problemas da sociedade, as ações crescentes de voluntariado e de desenvolvimento de uma cidadania ativa dos estudantes, exprimem a visão da U.Porto sobre estes grandes problemas sociais, na von- tade de contribuir para os resolver ou atenuar. Relevan- do o apoio direto aos estudantes com dificuldades aca- démicas e sociais a defesa da equidade e a igualdade de oportunidades, numa ligação muito forte aos problemas da sociedade, com a cidade, com a região e com o país. Um trabalho desenvolvido no contexto global da go- vernação da Universidade do Porto, em consonância com a sua missão e com as prioridades estratégicas, consubstanciadas nas linhas programáticas e na inclu- são na equipa reitoral de responsáveis diretos área da ação social, através do Pró-reitor para as Relações es- tudantis, dimensão social do apoio aos estudantes e empregabilidade Prof. Manuel José Fontes de Carvalho. Estamos claramente, num contexto de grandes mu- danças, que exigem novas formas de cooperação ins- titucional e de gestão dos serviços de ação social. Uma dinâmica de responsabilidade social, que vai muito para além das áreas tradicionais de interven- ção, no propósito de melhorar a qualidade todos os que estudam e trabalham na U.P, num desígnio que ocupa um lugar de destaque no programa de gover- 7 no da Universidade, liderado pela atual equipa reitoral. Quais são os principais pilares da sua visão para uma comunidade universitária ideal? Quais as prio- ridades para este mandato? Que manter do que tem vindo a ser feito e onde implementar novas ideias? Estamos a trabalhar no nosso planeamento, em conso- nância com o Plano de atividades da Universidade. A ação social é uma dimensão fundamental da atuação da U.Porto, atendendo aos valores da Universidade e ao objetivo de captar e potenciar o desempenho e o desenvolvimento dos melhores estudantes. Através de uma ação social de qualidade é assegurada a igualdade de oportunidades e a criação de condições adequadas paraodesenvolvimentodasatividadespelosestudantes. Dar continuidade ao projeto “Excelência de Gestão Operacional nos Serviços de Ação Social do Ensino Su- perior em Portugal - EGO-SAS” no âmbito do Consórcio Unorte, que integra os SASUM e os SASUTAD. Um pro- grama de cooperação de base regional, com vista imple- mentar uma modelo de gestão integrada e partilhada de recursos e uniformização de procedimentos, com o objetivo de promoção de economias de escala, otimiza- ção e racionalização de recursos, com ganhos de eficiên- cia e eficácia, e maior qualidade dos serviços prestados. Os jovens universitários são uma demografia crítica e muitas vezes cética também, mas costumam ser sempre razoáveis quando as decisões com as quais não concordam à primeira vista lhes são explicadas. Como melhorar a comunicação por parte de todos os serviços afetos à UP e quão importante é uma política de transparência? As preocupações Serviços de Ação Social têm vin- do a alargar o seu espetro, de forma a responder aos compromissos assumidos, pelo Sr. Reitor, Prof. Sebastião Feyo de Azevedo, em «alargar e quali- ficar a dimensão social do apoio aos estudantes». Uma dimensão central, para afirmar com serenida- de e firmeza uma relação de confiança, através da promoção de uma dinâmica de responsabilidade social e de proximidade com os estudantes, em es- treita colaboração as suas organizações representa- tivas. Tal como tivemos oportunidade de reafirmar, no “Dia Aberto dos SASUP”, durante a sessão se re- flexão realizada, que contou com a presença dos diri- gentes associações de estudantes, seguida de uma visita a uma unidade de alojamento e a uma cantina. Uma prática de comunicação que queremos ver apro- fundada assente em três objetivos fundamentais: Proxi- midade com a comunidade estudantil; concertação com as associações de estudantes; e agilizar o processo de comunicação. Perspetivando uma maior responsabiliza- ção dos dirigentes associativos, na dinamização dos ser- viços prestados e na criação de novos serviços, de forma a garantir a melhoria do acolhimento dos estudantes Este caminho está a ser percorrido, a avaliar pelo in- vestimento que foi realizado no passado recente.
  • 8. assente numa grande dinâmica de entreajuda, que vai contar com um grande envolvimento de um di- versidade de parceiros externos e internos, que con- tará com a participação dos estudantes e das organi- zações estudantis, a decorrer no Palácio de Cristal. Muitas outras ações poderiam ser enaltecidas, na área desportiva coma a realização de eventos nacionais e in- ternacionais,U.DREAM,aFAPnobairro.Enfim,podemos não estar satisfeitos, e termos uma ambição maior. Tenho uma opinião positiva da comunidade UP, considerando- -a solidária e proativa no que à entreajuda diz respeito. Em que pontos podemos (estudantes, docentes, não docentes...) ainda melhorar e que podemos fa- zer para promover estes valores na nossa comuni- dade? É possível fazter mais e melhor! Apesar de não ter sido exaustivo, e da minha curta atividade, acho que o que o que tive oportunidade de dizer reponde a esta questão. Temos ambição, mas queremos fazer primeiro, para podermos falar depois. Apresentan- do soluções para os prolemas tradicionais e cons- truindo respostas para s novos problemas e desafios, com a envolvência de toda a comunidade académica. Para podermos “alargar e qualificar a dimensão social do apoio aos estudantes”, contamos com a “proximida- de inteligente” dos estudantes e das organizações es- tudantis, numa dinâmica de responsabilidade repartida. Comofuturos“resolvedoresdeproblemas”nospoderão desempenhar um papel importante, na sustentabilidade e desenvolvimento da fantástica obra de “engenharia humana”, de apoio social, promoção do melhor acolhi- mento e bem-estar, de forma a potenciar o desempenho e os melhores resultados dos estudantes da U.Porto. 8 Estamos atentos às necessidades e os contributos constantes no documento “Perspetivas de Futuro”, apresentado pelo presidente da FAP, Daniel Freitas, no âmbito das comemorações dos 50 anos dos SASUP. O Voluntariado Jovem e Estudantil é uma área sub- -explorada pela Universidade, e onde as Associa- ções de Estudantes têm tentado desenvolver pro- jetos. Como despertar nos nossos estudantes a vontade de ajudar e mobilizá-los? Que papel pode ter a UP nesta área? Sinceramente, não acho que esteja a ser sub-explorada pela Universidade. A avaliar pelo conjunto de iniciativas e programas existentes quer da responsabilidade direta dos órgãos de governo, quer pelo movimento associa- tivo estudantil e juvenil. O voluntariado juvenil é uma tendência no seio da U.Porto graças à dinâmica da Pró- -reitoria Relações Estudantis, Dimensão Social do Apoio aos Estudantes e Empregabilidade, através do gabine- te de apoio ao voluntariado. É um desígnio da U.Porto reafirmado a oportunidade das iniciativa desenvolvidas. A atividade de voluntariado constitui um instrumen- to eficaz de desenvolvimento pessoal, social e for- mativo dos jovens, traduzindo a sua livre vontade de agir de forma desinteressada, comprometida e al- truísta em benefício de uma comunidade. Assumin- do no contexto académico uma dupla dimensão, uma virada para o interior e outra virada para o exte- rior, inserida na terceira missão da Universidade, no que diz respeito à sua ligação com a comunidade. Enquanto espaços de aquisição de saberes, as ativi- dades de voluntariado devem ser reconhecidas e cer- tificadas para que esta aquisição de saberes possa ser legitimada pela sociedade como uma mais-valia para o enriquecimento pessoal e curricular, um processo que está a ser desenvolvido dentro da nossa universidade Qual a sua opinião sobre a comunidade UP? Somos solidários, proativos e sociais? Demonstramos en- treajuda? A U. Porto é uma comunidade solidário, que tem vin- do a intensificar sua proatividade na sua relação soli- dária, com a comunidade estudantil e na sua ligação com o meio, assumindo-se como uma instituição com uma sensibilidade social muito forte. Podemos afir- mar que o voluntariado é, essencialmente, uma da faces visíveis dessa dimensão a par da motivação de disponibilização pessoal e/ou social, de toda a aca- demia para o compromisso de cidadania solidária. Um compromisso que se consubstancia numa di- versidade de programas ações e projetos Bolsa de Colaboradores, uma das modalidades de apoio de que o Fundo de Apoio Social (FAS) se reveste como programa de apoio aos estudantes em situ- ação de comprovado estado de carência económi- ca, onde U. Porto tem investido de forma crescente. O Natal Solidário é outra iniciativa de grande alcan- ce, aberta à cidade e às pessoas mais carenciados
  • 9. 9 Academia em Ação Numa era em que tanto se fala de mobilidade e globalização, os estudantes da Academia do Porto contribuem, cada vez mais, com o seu saber e prestígio, para o desenvolvimento do Desporto Internacional Universitário em Portugal e no mundo. As últimas edições de campeonatos universitários organizados no Porto, de índole europeia e mundial, colocaram a Cidade Invicta no mapa do desporto universitário internacional, sendo as organizações com o envolvimento da Federação Académi- ca do Porto (FAP) constantemente reconhecidas. Prova disso é a atribuição, por parte da Associação Europeia do Desporto Universitário (EUSA), da organização local con- junta da FAP, da Universidade do Porto e do Politécnico do Porto, sob a égide da Federação Académica do Desporto Uni- versitário (FADU), do 12º Campeonato Europeu Universitário de Futebol, em 2017, e do 4º Campeonato Europeu Universi- tário de Basquetebol 3x3, em 2019. O reconhecimento das entidades internacionais da capaci- dade organizativa em eventos de caráter desportivo da FAP elevam a estrutura, não obstante, este é um fator que não ex- plica, por si só, a importância que a FAP atribui ao fomento da prática desportiva no Ensino Superior. A grande causa prende- -se pelo incremento e divulgação de hábitos de vida saudável, pelo desenvolvimento dos aspetos formativos que o desporto desperta e, acima de tudo, pelo desenvolvimento de valores sociais e interculturais necessários para o progresso de uma Academia repleta de cidadãos mais envolvidos, interventivos e responsáveis. Compete-nos, a todos nós, estudantes, construir um futuro em que os objetivos alcançados sejam alargados. E não devemos ficar por aqui, podemos sempre sonhar e lutar por abraçar no- vas metas e desafios! 5 de dezembro de 2016, um dia que com certeza ficará para sempre marcado na história da Federação Academia do Porto. Já passava das 18h30 quando deu início a Tomada de Posse dos novos Órgãos de Gestão da FAP para o mandato de 2017. Desporto: Reconhecimento Invicto No Ateneu Comercial do Porto, sentia-se o misto de emoções que se vivia, o sentimento de dever cumprido daqueles que cessaram funções, a motivação e ansiedade dos que agora assumem um novo compromisso perante os estudantes, e a coragem daquela que é a primeira mulher a assumir a Presi- dência da FAP. Foram vários os ilustres convidados presentes a proferir algumas palavras, como o Exmo. Senhor Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Doutor João Paulo Re- belo, a Exma. Senhora Vice-Presidente da Câmara Municipal do Porto, Prof.ª Doutora Guilhermina Rêgo, o Magnífico Reitor da Universidade do Porto, o Prof. Doutor Sebastião Feyo de Azevedo, a Exma. Senhora Presidente do Politécnico do Por- to, Prof.ª Doutora Rosário Gambôa, o Exmo. Senhor Diretor Adjunto para a Investigação e Internacionalização do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, Prof. Doutor António Rangel, o Exmo. Provedor do Estudante da Universidade Lusíada do Porto, Prof. Doutor Francisco Castelo Branco, o Exmo. Presidente da Escola Superior de Enferma- gem do Porto, Prof. Doutor Paulo Parente; e o Exmo. Presi- dente da Entidade Instituidora da Universidade Portucalense Infante D. Henrique, Prof. Doutor Armando Jorge Carvalho. Em todas as intervenções, foi partilhada uma opinião comum: o ótimo trabalho que a FAP tem desenvolvido em prol dos estudantes da Academia do Porto. Num discurso forte e obje- tivo, a presidente da FAP, Ana Luísa Pereira, deixou claramente expressos os objetivos do projeto da sua equipa e as linhas de atuação mais emergentes. Aproveitou ainda o momento para lançar o grande compromisso da Direção empossada para o mandato de 2017: “Na FAP estamos prontos para assumir as nossas responsabilidades pelo que fazemos, não fazemos e impedimos de ser feito. Mas também exigiremos responsabi- lidades por tudo o que se faz de errado, por tudo o que não se faz e é necessário e por tudo o que se impede de ser feito por motivos de interesses partidários, económicos, sociais ou pessoais.” Os destinos da FAP estão entregues a uma equipa que se assume como o motor de uma academia irreverente, mas com o mesmo principio de sempre: "Por uma prio- ridade na educação”. Direção: -Presidente: Ana Luísa Pereia (aeESTSP); -Tesoureiro: Pedro Queiroga (AEISCAP); -Vice-Presidentes: Luís Ferreira (AEFEG) e Rodrigo Medeiros (AEFADEUP); -Secretário-Geral: Stephane Azevedo (AEFCUP); -Vogais: Cláudia Esteves (AEFMDUP), Francisco Vieira (AE- FMUP), Diogo Pimentel (aeISEP) e Pedro Castro (AEFEUP). Mesa da Assembleia Geral: -Presidente: Tiago Oliveira (AEISCAP); -Vice-Presidente: Bárbara Brito (AEFEP) -Secretária: Mariana Mota (AEFCEUP). Conselho Fiscal: -Presidente: Rui Pinto (AULP); -Relator: Tito Nogueira (AEFTP); -Secretária: Mariana Silva (AEFCNAUP) Tomada de Posse dos Órgãos Sociais da FAP do mandato 2017
  • 10. Novembro foi assim... 10 ARRAIAL CHILLOUT DR. WHY FEUPCAFFÉ STAND UP COMEDY
  • 11. 711 CALENDÁRIO AEFEUP* Mega Campanha de Recolha - 12 a 15 de dez FEUPCaffé - 7 de dez Este mês não podes perder: * Calendário pode sofrer alterações. Jantar de Natal - 15 de dez FEUPCaffé Mega Campanha Recolha Jantar de Natal
  • 12. Mega Campanha de Recolha De 12 a 15 de Dezembro Corredor B Alimentos Roupa, Calcado e Mantas Brinquedos Livros e Material Escolar Tampinhas