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NOVEMBRO 2016 Nº 03
NOTÍCIAS
Academia em Ação
Novidades da Federação Acadé-
mica do Porto.
Orçamento de Estado 2017
Principais Pontos do Debate or-
ganizado pela AEFEUP.
1
Erasmus
no Porto
SignOn Experiment:
Fica a conhecer o projeto
de alunos da FEUPpág.4
Seleções AEFEUP
Tudo sobre a época que se avizi-
nha, que já começou com a con-
quista das Supertaças de Futsal
Masculino e Andebol Masculino!
pág.6
Calendário AEFEUP
O que não podes perder no mês
do Arraial d’Engenharia.
A Experiência de Erasmus
de Maria Ciarkowska
Jornal mensal da AEFEUP
Nota de Parabéns pela 1ª Edição
João Falcão e Cunha
2016-10-10
2
A AEFEUP tem mais esta iniciativa que claramente é um gran-
de desafio na área da comunicação. No meu entender este
é um jornal que embora preparado por estudantes se pode
tornar num elemento excecional de informação para toda a
comunidade FEUP.
Docentes, técnicos dos serviços centrais e dos departamen-
tos, investigadores, prestadores de serviços e outros colabo-
radores externos na FEUP poderão vir a beneficiar de uma
perspetiva diferente, nova e regular de estudantes dos vários
ciclos.
Seguramente que a linha editorial irá privilegiar a liberdade de
expressão nas contribuições, que irão incluir com certeza co-
lunas de opinião, comentários críticos ou lúdicos, bandas de-
senhadas e caricaturas, inquéritos interessantes ou quebra-ca-
beças, para além dos relatos das atividades mais significativas
geridas pela AEFEUP. Possivelmente, e com a consolidação
do projeto, o jornal pode até vir a incluir posições que ultra-
passem o âmbito da FEUP. Exprimo aqui o meu desejo que
tudo seja feito com rigor e bom gosto, mas simultaneamente
com irreverência crítica própria de quem deseja um futuro di-
ferente para melhor.
Apelo assim a todos os estudantes que sejam criativos e aper-
feiçoem os seus dotes de comunicação, nas muitas formas
possíveis, e arrisquem contribuir para que mensalmente o
novo jornal da AEFEUP se torne leitura desejada e indispen-
sável na FEUP.
A escola deve ser, para lá de um palco de evolução intelectual nas
mais diversas áreas do saber, um espaço de crescimento pessoal
com o intuito de criar cidadãos mais envolvidos, solidariamente
interventivos e socialmente responsáveis. A escola, desde tenra
idade e nos mais diversos graus de ensino, pelas suas múltiplas
particularidades, tem a responsabilidade de educar, sensibilizar
e alertar para o que está errado e deve ser corrigido na nossa
sociedade.
O ensino superior não deve fugir a este chamamento. A promo-
ção da intervenção social por parte dos estudantes da Academia
do Porto já há muito é um desígnio da Federação Académica do
Porto e das suas associações de estudantes. Promover o apoio in-
tergeracional colocando estudantes e idosos a partilhar a mesma
habitação (Projeto Aconchego), colocar os estudantes da Acade-
mia a intervir diariamente em bairros desfavorecidos da cidade
do Porto no apoio a crianças e idosos (FAP no Bairro), incentivar
dádivas de sangue (Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea) ou
ainda a potenciar a saúde e os hábitos de vida saudável da po-
pulação da cidade (Semana da Saúde e Desporto) são exemplos
do que de positivo já se faz nesta matéria, atividades onde par-
ticipam ativamente as associações de estudantes do Porto. Para
lá destas, as associações de estudantes promovem, muitas delas,
as suas próprias atividades de intervenção social o que aumenta
muito o alcance e a força de uma Academia onde o pluralismo e
a união são chave e exemplo na sua atuação.
Para lá destes temas, por vezes, surgem outros não tão badalados
mas que merecem a nossa atenção. Desta vez é a violência no
namoro. Enquadrando o desafio da Secretária de Estado para a
Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, as federações e asso-
ciações académicas e de estudantes estão fortemente envolvidas
na campanha “Muda de curso: violência no namoro não é para
ti”.
A campanha, que ganha dimensão com a escolha deste tema
para Semana de Receção ao Caloiro da Academia do Porto, pre-
tende sensibilizar a comunidade académica de que a violência
nas relações não é normal e que as vítimas devem denunciar os
agressores, evitando desde início a propagação de fenómenos
percursores de casos de violência doméstica. Ademais, um dos
grandes desafios passa por mostrar que, estando associada a
comportamentos como agressão física, a violência está presente
em muitos outros, sobretudo numa época determinadamente di-
gital. Invadir o espaço privado, o telemóvel ou o e-mail, não são
comportamentos aceitáveis numa sociedade evoluída. E bem ao
estilo de Gandhi, devemos ser a mudança que queremos ver no
mundo. Por isso, muda de
curso: violência no namoro
não é para ti.
Daniel Freitas
Presidente da Federação
Académica do Porto
Muda de curso
Chegado o mês de novembro, começam os Campeonatos
Académicos do Porto (CAP). No seguimento dos anos ante-
riores, as expectativas passam por levar todas as equipas aos
Campeonatos Nacionais Universitários (CNU, onde colocá-
mos 8 equipas o ano passado, sendo a Associação com mais
equipas apuradas) e disputar os vários títulos distritais.
Depois de um mês de treinos de captação, as nossas seleções
estão prontas para começar o Campeonato. O apoio de todos
vocês é importantíssimo! Assim sendo, AEngenharia deixa-te
a saber tudo sobre os CAP deste ano. Chegado o mês de
novembro, começam os Campeonatos Académicos do Porto
(CAP). No seguimento dos anos anteriores, as expectativas
passam por levar todas as equipas aos Campeonatos Nacio-
nais Universitários (CNU, onde colocámos 8 equipas o ano
passado, sendo a Associação com mais equipas apuradas) e
disputar os vários títulos distritais.
Depois de um mês de treinos de captação, as nossas seleções
estão prontas para começar o Campeonato. O apoio de todos
vocês é importantíssimo! Assim sendo, AEngenharia deixa-te
a saber tudo sobre os CAP deste ano.
ANDEBOL MASCULINO
A época já começou para a Seleção de Andebol e logo com
o pé direito, após a vitória na Supertaça frente à AEFADEUP
por 23-19!
Depois de terem saído vencedores dos CAP 2015/16 e da
vitória na Supertaça, a seleção de Andebol Masculino (que
está no 2º lugar do Ranking CAP) pretende voltar a lutar pelo
título e apurar-se para os CNU. O campeonato é de 9 equipas
a 1 volta:
BASQUETEBOL FEMININO	
As atuais bi-campeãs AEFEUP partem para este ano com o
objetivo de revalidar o título, e de poder depois chegar o mais
3
Seleções AEFEUP
14/11	 15h	 CDC Matosinhos	 AEUPT
21/11	 15h	 CDC Matosinhos	 AEULP
8/11	 16h	 Luís Falcão	 AEISMAI
Data	 Hora	 Local		 Adversário
17/11	 16h	 Luís Falcão	 AEFCUP
23/11	 14h	 Luís Falcão	 AEFFUP
28/11	 16h	 CDC Matosinhos	 AEFMUP
Data	 Hora	 Local		 Adversário
2/11	 14h30	 FADEUP		 AEFEP
8/11	 15h15	 CCD - TCMP	 AEISMAI
16/11	 15h15	 FADEUP		 AEICBAS
Data	 Hora	 Local		 Adversário
SUPERTAÇA
24/11	 14h	 FADEUP		 AEISCAP
14/11	 14h	 IPP		 AEFFUP
21/11	 14h	 Estádio Univ.	 AEISCAP
29/11	 16h	 Estádio Univ.	 AEFMUP
Data	 Hora	 Local		 Adversário
31/10	 16h15	 Estádio Univ.	 AEFADEUP
Data	 Hora	 Local		 Adversário
9/11	 17h	 Padrão Légua	 UCP Porto
22/11	 17h	 Padrão Légua	 AEFECUP
28/11	 16h	 IPP		 asISEP
SUPERTAÇA
longe possível nos CNU. As líderes do ranking CAP irão es-
trear-se este ano contra a AEISMAI, num campeonato de 10
equipas a 1 volta. Confere o calendário de Novembro:
BASQUETEBOL MASCULINO
A seleção de Basquetebol tem o objetivo de estar presente
nos CNU, como em anos anteriores. Atualmente no 2º Lugar
do Ranking atrás do líder AEFADEUP e com o atual campeão
AEISMAI no 3º Lugar do Ranking, a AEFEUP irá começar o
campeonato no grupo com a AEISCAP, AEFMUP, AEFCUP e
AEFFUP. Dos 3 grupos existentes, irão apurar-se 8 equipas
para um campeonato a 1 volta. Calendário de Novembro:
FUTEBOL 11 MASCULINO
A Seleção de Futebol de 11 M da AEFEUP, atual campeã dos
CAP e detentora da Taça (3º lugar do Ranking), irá tentar jun-
tar mais um troféu distrital ao disputar a Supertaça contra o
finalista vencido da Taça, a AEFEP (4º no Ranking), no próxi-
mo dia 2/11. Após a supertaça, estrear-se-á no campeonato (9
equipas, 1 volta) frente à AEISMAI. Os jogos contra os líderes
do ranking (AEFADEUP e aeISEP) ocorrerão só nas últimas 3
jornadas.
FUTSAL FEMININO
A Seleção de Futsal F, atual 2º classificada do Ranking CAP
parte para esta época com o objetivo de terminar nos lugares
cimeiros para se apurar para os CNU, como em anos anterio-
res. À semelhança do Basket M, que também teve como 2º e
3º o resultado de 2015 e 2016 respetivamente, começará o
campeonato com uma fase de grupos (3 grupos) e posterior
campeonato a 8 equipas e 1 volta. A nossa seleção está no
grupo da AEFMUP, AEISCAP e AEFFUP.
FUTSAL MASCULINO
Tal como a Seleção de Andebol Masculino, a nossa Seleção
de Futsal Masculino começou a época da melhor forma com a
conquista da Supertaça frente à AEFEP, por 8-4.
Na modalidade com mais equipas inscritas, a nossa seleção
de Futsal M, bi-campeã dos CAP, irá tentar revalidar o seu
título. O campeonato inicia-se com 4 grupos dos quais os
2 primeiros classificados se apuram para o campeonato a 8
equipas e 1 volta (a AEFEUP está no grupo A com AEFMUP,
aeISEP, AEUPT e IPAM).
VOLEIBOL FEMININO
Depois do segundo lugar do ano passado e a presença nos
CNU, a seleção de Voleibol F terá como objetivo repetir o
apuramento. Atual 3ª classificada do Ranking, está colocada
no grupo A de apuramento para o campeonato a 1 volta e 8
equipas com a AEFEP, AEISCAP, AEFLUP e AEESTGF. Jogos
de Novembro:
VOLEIBOL MASCULINO
Finalmente, a nossa seleção de Voleibol M, campeã Nacional
e vice-campeã dos CAP (líder do Ranking CAP) irá tentar lutar
pelo título e chegar o mais longe possível nos CNU, após ter
ganho o primeiro título nacional da AEFEUP. Num campeona-
to de 5 equipas a 2 voltas, estes são os jogos de Novembro
(os jogos contra os atuais campeões dos CAP, o Politécnico do
Porto, serão nas útlimas jornadas de cada volta):
As seleções precisam do teu apoio para jogarem sempre
em casa! Não percas a oportunidade de guiar as nossas
equipas à vitória e de mostrares o orgulho de pertencer
à FEUP!
Contamos com vocês já dia 2/11 às 14h30 na FADEUP para
a Supertaça de Futebol de 11 Masculino!
4
SignOn Experiment
Na formação superior de um estudante, é crucial que se
aproveitem todas as oportunidades para desenvolver ca-
pacidades técnicas, teóricas e pessoais. Colocámos algu-
mas questões a um grupo de estudantes (Américo Duarte,
Bruno Correia, David Leite e Sérgio Cunha, do 4º ano de
Engenharia Eletrotécnica e Computadores na FEUP) que
fazem parte do SignON Experiment, onde recolhem sinais
de oportunidade para ajudar na navegação. Conhece a his-
tória deles e o trabalho que desenvolveram.
Como surgiu a ideia ou convite para integrarem e desen-
volverem o SIGNON Experiment?
Inicialmente a equipa pertencia, e ainda pertence, a um pro-
jeto extracurricular existente na faculdade denominado por
STRAPLEX, no qual é dado apoio a escolas secundárias no
desenvolvimento de uma experiência e posterior lançamento
da mesma num balão de hélio até à estratosfera. A experiên-
cia SIGNON surgiu após a recepção de um e-mail dinâmico
no qual era abordado o programa REXUS/BEXUS, o que sus-
citou imediato interesse pela equipa visto que permitiria que
nós mesmos pudéssemos desenvolver a nossa própria expe-
riência e colocá-la a voar a mais de 30Km de altitude e acima
do Círculo Polar Ártico. Ideias que consideramos ser bastante
interessantes começaram a surgir dentro do grupo, e foi pro-
posta a candidatura ao nosso professor orientador Sérgio Reis
Cunha, que imediatamente demonstrou entusiasmo e interes-
se pelo mesmo.
Quais eram as vossas expectativas iniciais, qual era a vossa
ambição no início do projeto? Que esperavam aprender,
ou que capacidades esperavam ganhar ou melhorar?
O entusiasmo por parte da equipa foi sempre uma constante,
principalmente no início em que as expectativas estão bas-
tante altas, visto que nos seria dada a oportunidade de nos
envolvermos num meio bastante abrangente que é a ESA (Eu-
ropean Space Agency), permitindo que interagíssemos com
estudantes de toda a Europa e com os engenheiros mais cre-
ditados no domínio aeroespacial. Para além disso, seria uma
excelente oportunidade para podermos passar a uma fase de
implementação daquilo que temos vindo a aprender ao longo
9/11	 14h	 Estádio Univ.	 AEISCAP
23/11	 15h15	 Estádio Univ.	 AEFLUP
29/11	 15h15	 CDC Matosinhos	 AEESTGF
Data	 Hora	 Local		 Adversário
31/10	 15h	 Estádio Univ.	 AEFEP SUPERTAÇA
17/11	 15h40	 IPP		 AEUPT
21/11	 14h	 IPP		 IPAM
Data	 Hora	 Local		 Adversário
29/11	 14h	 Padrão Légua	 aeISEP
14/11	 14h	 Padrão Légua	 AEFADEUP
21/11	 14h	 Padrão Légua	 AEFCUP
Data	 Hora	 Local		 Adversário
5
do curso, que a nosso ver, é o que leva um engenheiro a que-
rer exercer a sua profissão: pensar e conceber. No entanto o
processo de aprendizagem foi bastante grande, visto que foi
uma excelente oportunidade para que pudéssemos desen-
volver bastantes competências na área da engenharia, apren-
dendo o que não é possível aprender nas aulas, ou mesmo
desenvolver soft-skills e ir mais além daquilo que tínhamos
aprendido até ao nosso terceiro ano de curso.
De uma forma sucinta, qual a vossa missão, que desafios já
superaram e o que falta ainda fazer?
A nossa experiência assenta no principal objetivo de fazer na-
vegação usando exclusivamente sinais de oportunidade exis-
tentes no meio, ou seja, sinais de televisão terrestre digital,
rádio e de tráfego aéreo. Como segundo objetivo construir
um radar através dos ecos recebidos dos sinais de televisão
terrestre digital.
Até ao momento e após a nossa missão na Suécia, podemos
dizer que fomos bem-sucedidos e que obtivemos resultados
que julgamos serem bons para a concretização do nosso obje-
tivo. Neste momento a equipa encontra-se a processar os da-
dos, de modo a conseguir por fim, obter os resultados finais.
Sentiram-se prontos para todas as atividades que tiveram
que desempenhar, tendo em consideração a formação que
têm na FEUP? Quanto trabalho de preparação extra tive-
ram que fazer e quanto é que acham que isso contribuiu
para expandir os vossos conhecimentos?
Não tivemos que fazer grande trabalho de preparação extra.
Tivemos, sem dúvida, muito trabalho para fazer mas este fluiu
de uma forma mais ou menos natural, muitas vezes através de
tentativa-erro. Sentimos que adquirimos imensas capacidades
tanto a nível de engenharia como a nível pessoal. Nem sem-
pre foi fácil pois só com as aulas não é possível adquirir uma
componente técnica necessária para realizar certos tipos de
tarefas. No entanto, o facto de sermos a equipa mais nova a
participar nesta edição do programa não foi uma desvanta-
gem. Reparamos que a FEUP prepara extremamente bem os
alunos de forma a que estes desenvolvam as capacidades ne-
cessárias para competir lá fora e nós não ficávamos, em nada,
atrás de outros estudantes que estavam a utilizar o programa
para desenvolver teses de mestrado ou doutoramento.
Como classificam o apoio que têm tido da parte de profes-
sores e orientadores? Quão autónomo é o vosso trabalho?
O apoio obtido por parte do prof. Sérgio Reis Cunha e da
eng. Zaida Silva foi bastante importante. Ambos foram incan-
sáveis e estiveram sempre dispostos para ajudar, dispenden-
do muito do seu tempo durante o verão para que a experiên-
cia fosse bem sucedida. O trabalho no início do projeto era
bastante apoiado pelo nosso professor orientador, em todas
as tarefas que realizávamos precisávamos da sua aprovação;
mais no final, começamos a ser mais autónomos, percebíamos
melhor o que tínhamos que fazer, e só lhe apresentávamos as
conclusões. A eng. Zaida também teve um papel importante
na organização e coordenação da equipa.
Para o sucesso de um projeto, a dinâmica da equipa é sem-
pre importante. Como é que vocês se estruturam, como é
que as vossas personalidades se encaixam?
No que toca aspeto pessoal, cada um nós tem uma persona-
lidade bem vincada, no entanto já nos conhecíamos antes do
projeto, já éramos amigos e da mesma turma, situação que
facilitou bastante a tarefa. Como supracitado, a eng. Zaida
Silva também teve um papel fundamental nesse processo. O
projeto teve a duração de cerca de um ano e durante todo
esse tempo a nossa motivação teve altos e baixos.
Em relação ao trabalho, cada um tinha tarefas bem definidas
para realizar, no entanto se alguma tarefa estivesse atrasada
e outra adiantada, havia uma entre-ajuda de forma a que o
trabalho ficasse concluído a tempo.
Os apoios monetários são indispensáveis para que possam
pôr em prática todas as experiências e levar o projeto a
bom porto. Tem sido fácil obter os apoios que necessitam?
Nem sempre foi fácil. Se há alguém que temos de agradecer
mais uma vez é ao nosso professor orientador uma vez que fez
com que isto fosse possível. Ele apoiou-nos sempre. Através
do seu centro de custo, que tem fundos destinados a projetos
de investigação ele deu-nos todo o material necessário. Gos-
taríamos também de agradecer à BOSCH uma vez que nos
forneceu ferramentas eléctricas que nos permitiram finalizar
toda a mecânica inerente ao projeto.
Qual foi a experiência que mais vos marcou durante todo
o processo?
É difícil escolher uma só experiência, o que mais nos marcou
sem dúvida foi todo este ano onde fizemos algo que pensá-
vamos ser impossível.
Que retiram deste projeto? Têm alguma mensagem para
os restantes estudantes?
Este projeto fez-nos crescer. Não só a nível técnico, bem
como em termos de abrir novos horizontes. Fez-nos perceber
que Portugal não é só um país que está no canto da Europa,
mas sim um país com um potencial enorme e com pessoas
que podem estar em pé de igualdade em qualquer que seja o
desafio. Acima de tudo, para os estudantes, dizemos para não
desistirem de algo por acharem que não é possível ou ser mui-
to difícil pois as maiores conquistas vêm de onde há um maior
trabalho e são essas as que nos dão maior prazer de celebrar.
in Portugal ) a really special time in my life. I have chan-
ged, I have learned a new language, I have learned a
lot during my studies, I have travelled, I have partied in
different ways, I have met many great people and had
unforgettable moments with them. The beginning of my
time in Portugal was hard - it was raining too much, it
was cold (I don’t know how portugese people can sur-
vive without central heating...), my classes were mostly
in portuguese and not in english as they were during
the first week... Everything was like going into a wall,
difficulties. Yeap, not a nice beginning.
But... with time it just got better! Because difficulties are
meant to be overcome and life to be lived the best way
we can, learning from it all! So what can I say? Slowly
the weather was changing, we got more sun and the
new life truly started. Portuguese people are really nice,
always helpful. That is what I love in this country - when
you meet a portuguese family they treat you as their
member, are super welcoming, they are the best hosts
ever.
University life in Porto really surprised me, the big tradi-
tion connected with Praxe, all the activities with students
both at the university and during the week of Queima
das Fitas. What is also totally different for me is the way
portuguese students create their groups of friends and
then spend everyday together - meeting for lunch (whi-
ch sometimes take even more than 1-1,5 hour!), going
for a coffee in small breaks between classes... and the
biggest Surprise - studying everyday in the library! I
don’t know how it is possible but it is too hard to find a
free place in the library...
Portugal is a great place to travel (when it is not rai-
ning ;) ), the whole country is really beautiful. I had the
opportunity to see some parts of Portugal and it always
impressed me with its beauty, culture and diverse natu-
re.
What is also great about Portugal is the culture of
drinking coffee - I love to grab a coffee during the day
in small café and stop for a minute to talk with people or
just admire the beauty of the world around me. A lot of
time that small coffee is the thing that bonds people, it’s
like an excuse to meet and have a talk at the university,
city center, beach cafe, in the mornings and afternoons.
And what is an Erasmus without parties, right? There
are a lot of options to go for drinks and go out at night
in Portugal. A lot of clubs, pub-crawls, open-space par-
ties or cool places to hang out with friends. The main
difference is that all the nightlife starts really late in Por-
tugal - when normally Iwould already go back home in
my country, here it is just the beginning of the Jantar! :)
Erasmus - one word which hides thousands of stories,
changes lives, creates memories and adventures. Each
of us has a different view on the Erasmus program but
what brings us together in this “students’ mobility” is
taking a great lesson from life, having a great time and a
new experience. Some people say it is just a year in your
life but for us it is life in one year. What I can say after my
experience is - Erasmus changes things, it gives you new
perspectives, a new life, memories which will stay with
you till the end of your life.
It all started with the decision to go study in another
country. Then it all happened like an avalanche - pre-
parations for living in a new country, starting a new
life far from home and finally, living an intense lifesty-
le full of experiences. First day is like a step into the
unknown. Everything is new, everything is strange but
you have the feeling that it is just the beginning of so-
mething special. You are surrounded by strangers, by
people from all over the world but soon these people
become your best friends, your friends forever. All the
time you spend in a new place, all the moments, you
are creating the best memories of your life, together.
Erasmus is a special time, an intense time. You study
hard, you party harder, you travel more, get open-min-
ded, get familiar with new cultures, places, lifestyles.
Because you know the time is limited, you experien-
ce everything more vividly, intensely. You make new
friends, you love, get wild, try everything you can, go
out whenever you can, do whatever you can. When you
leave, nothing in your life will be the same. Part of your
heart will always stay elsewhere - in another country,
with all the great people you met during your mobility.
However, you will be richer, of experiences, of loving
and knowing all of this people who you met on your
way. That is the priceless thing, what you lived, what
enriched you.
My Erasmus? Hm, there are not enough words to descri-
be it, there is no perfect way to present it. But I can truly
say that it was ( and still is during my second semester
6
The ERASMUS
experience
The cool thing here when it is good weather is that
you can drink with other people on the streets or in the
parks. All is great fun, great stories, memories. But you
really need to learn your drinks with a Portuguese family
- they will teach you how to drink bagaço, aquardente,
porto wine, which wine to have at dinner, the differences
between types of wine and show you the real culture,
ending your night with portuguese traditional dances
and music.
Summarizing, Erasmus is a special time, a special ex-
perience, totally worth it! I can truly say that if I could
go again on Erasmus I wouldn’t even think, I’d just say
“YES!”.
Maria Ciarkowska, student of Energy Engineering
from Poland, Poznań
7
No passado dia 24 de outubro teve lugar na Faculda-
de de Engenharia da Universidade do Porto um debate
promovido pela sua associação de estudantes com o
objetivo de explicar e discutir as políticas do ensino su-
perior do atual Governo para 2017. Foram convidados
representantes dos cinco maiores partidos com assento
parlamentar. O painel foi composto por quatro deputa-
dos à assembleia da República: Margarida Balseiro Lo-
pes, pelo PSD, João Torres, pelo PS, Luís Monteiro, pelo
BE e Diana Ferreira, pelo PCP. A ausência de Luís Pedro
Mateus, do CDS-PP, foi justificada por indisposição. O
debate seguiu uma estrutura de considerações iniciais,
sessão de perguntas e considerações finais. O diálogo
foi durante praticamente todo o debate construtivo e
permitiu expor e discutir a posição dos partidos repre-
sentados sobre o orçamento de Orçamento do Estado
para 2017.
Debate do Orçamento
de Estado
AEFEUP organiza debate sobre o
Orçamento do Estado para a Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior
Na primeira parte do debate cada convidado expôs a
sua opinião relativamente ao documento na área da Ci-
ência, Tecnologia e Ensino Superior:
- João Torres (PS), começou por elogiar este evento por
permitir a aproximação da realidade político-partidária
das universidades e sublinhou que o Orçamento atende
à necessidade de tranquilizar as instituições de ensino
superior e investigação face ao desinvestimento efetua-
do na anterior legislatura;
- Diana Ferreira (PCP), afirmando que este espaço ser-
viria também para recolher opiniões, elogiou pontos
como a reposição dos salários na administração pública
e o reforço do apoio social para os alunos do ensino
superior. Focou-se também nalguns dos problemas
do ensino superior em portugal, como o alargamento
do regime fundacional, precariedade das condições
de trabalho de docentes e investigadores e condições
de acesso desigual. Terminou afirmando a responsa-
bilidade do estado no financiamento do ensino de
forma a garantir que este é um direito e não um luxo.
- Luís Monteiro (BE), preferiu fazer um enquadramento
geral do Orçamento de Estado. Referiu que este era o
orçamento das pensões e mais uma vez de reposição
de rendimentos. Afirmou ainda que Portugal está numa
situação grave de subfinanciamento em vários setores
devido aos juros da dívida soberana e do tratado or-
çamental com a união europeia. te deste governo era
insuficiente.
- Margarida Balseiro Lopes (PSD), afirmou que a discus-
são deste Orçamento de Estado ainda ia receber bas-
tantes propostas do PSD. A deputada elogiou breve-
mente partes do Orçamento de Estado como o reforço
da ação social, afirmando que não foi refeito tudo o que
tinha sido aprovado pelo anterior governo. Alertou que
apesar do aumento de financiamento, com o aumento
salarial as universidades teriam menos dinheiro do que
nos anos anteriores, e que até ao dia apenas 15% dos
pedidos de bolsa tinham sido analisados. Terminou la-
mentando a extinção dos programas “retomar” e “mais
superior” criados em 2014 pelo anterior executivo.
Terminadas as considerações iniciais estavam lançados
os temas mais discutidos. O aumento do investimento
na ciência, tecnologia e ensino superior foi realçado por
João Torres. Está previsto um aumento de 10,5% face
a 2016. Margarida Balseiro Lopes afirmou que apesar
disto, com o aumento salarial as instituições teriam um
menor orçamento disponível relativamente ao ano ante-
rior. Diana Ferreira relembrou que no governo anterior
universidades e institutos politécnicos foram cortados
em 15% e 13%, respectivamente, e que o sub-financia-
mento é um problema crónico no ensino superior em
Portugal já há vários governos anteriores. Luis Monteiro
aproveitou para dizer que o problema do subfinancia-
mento está presente também noutros setores públicos
e enquanto não houver uma discussão séria sobre a
reestruturação da dúvida e sobre o tratado orçamental
com a europa Portugal continuaria a não ser capaz de
que nos últimos 10 anos o estado tem perdido a responsa
bilidade do seu financiamento para a europa e que a ciên-
cia do nosso país não podia estar dependente de fundos da
união europeia. Afirmou que o regulamento tinha de ser re-
visto e que a passagem de bolsas precárias para contratos
precários por parte deste governo não resolvia o problema.
PCP afirmou que deviam ser valorizados os profissionais do
sistema científico. Os investigadores deveriam ter contratos
estáveis e que as bolsas deveriam ser a cereja no topo do
bolo apenas. Afirmou ainda que a ciência em Portugal de-
veria estar virada para os objetivos do país e o grande ca-
pital não deveria decidir qual a investigação que é feita.
Atualidade da UP (Fonte: Notícias UP)
Manuel Barros antigo Diretor Regional do Norte e presidente
do Conselho Diretivo do Instituto Português do Desporto e da
Juventude (IPDJ), tomou posse no passado dia 3 de outubro
como novo diretor dos Serviços de Ação Social da Univer-
sidade do Porto (SASUP). O reitor da UP, Sebastião Feyo
de Azevedo lembra a “mudança significativa” que ocorreu no
anterior mandato, de Cristina Jacinto e diz que o novo diretor
tem “todas as condições para fazer um bom trabalho”. Ma-
nuel Barros, com uma experiência extensa em trabalho com
jovens e em instituições de ensino, promete uma “liderança
de proximidade com os estudantes”.
Carlos Costa é o novo Provedor dos Estudantes da Uni-
versidade do Porto. O Professor Emérito e antigo diretor da
FEUP foi nomeado pelo Conselho Geral da U.Porto (após con-
sulta com as associações de estudantes da Universidade) para
substituir Fernando Nunes Ferreira, que exercia o cargo desde
2010, e irá ter um mandato de três anos. Este cargo, apesar
de não ter poder de decisão, tem a competência de trabalhar
independentemente, imparcial e confidencialmente pelos in-
teresses dos estudantes. É ao provedor que os estudantes po-
dem comunicar queixas, questões ou sugestões relacionadas
com a atuação ou omissão dos órgãos, serviços e agentes da
Universidade ou das Unidades Orgânicas, nomeadamente do
foro pedagógico e da ação social.
Propinas mantêm-se para o ano letivo 2017/2018 - O Con-
selho Geral da Universidade do Porto decidiu não alterar o va-
lor das propinas para o ano letivo 2017/2018. Pelo sexto ano
consecutivo, a propina das licenciaturas e mestrados integra-
dos (1.º Ciclo) da Universidade do Porto mantém-se assim nos
999 euros anuais. Recorde-se que o Conselho Geral é o órgão
de governo da Universidade a que cabe definir o desenvolvi-
mento estratégico, bem como a orientação e a supervisão da
instituição. Entre as suas competências estão, por exemplo,
a eleição do Reitor da U.Porto, bem como a aprovação – sob
proposta do Reitor – das linhas gerais de orientação da insti-
tuição no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimo-
nial.O Conselho Geral da Universidade do Porto é constituído
por 23 membros assim distribuídos: 12 representantes dos
docentes e investigadores, quatro dos estudantes e um do
pessoal não docente da Universidade, a que se juntam seis
personalidades externas à Universidade
8
dar resposta ao problema de financiamento na ciência, tecno-
logia e ensino superior.
Motivado pelas intervenções iniciais dos deputados do BE
e PCP a passagem para o regime fundacional teve bastan-
te importância na discussão. Ambos consideraram que o
Estado devia ter responsabilidade na ciência e ensino e que
este regime aproximava a realidade da privatização das ins-
tituições de ensino superior. A deputada do PSD respondeu
dizendo que as universidades devem ter maior autonomia e
que regime fundacional não prevê a privatização. Para João
Torres o argumento da autonomia era instrumentista afirman-
do que as universidades devem ter autonomia de gestão mas
que assuntos como as propinas devem ser decididos pelos
portugueses na assembleia. Luís Monteiro reforçou afirman-
do que os contratos com docentes tinham de obedecer ao
código de trabalho e o regime fundacional apenas contri-
buía para uma maior precariedade nas relações laborais.
Motivado em parte por esta discussão, o tema das propinas
também foi abordado, com os deputados do PS, BE e PCP
a defenderem a sua extinção a longo prazo já que tal não
seria possível nesta legislatura. Diana Ferreira relembrou que
em 2016 o PCP propôs congelar o valor de todas as propinas
para não sobrecarregar mais os estudantes. Apenas o valor
máximo das propinas foi fixado com o PS a defender que seria
ineficaz congelar o valor pago em todas as instituições já que
estas praticam valores diferentes.
Outro tema que ocupou grande parte do debate foi a extin-
ção dos programas “mais superior” e “retomar” criados em
2014 que visavam incentivar estudantes a estudarem no in-
terior e retomarem os seus estudos no ensino superior que
previamente tinham abandonado.
A deputada do PSD lamentou a sua extinção relembrando
que portugal está inserido na estratégia europa 2020 e que
portanto tem de cumprir a meta de 40% de diplomas do
ensino superior na população entre 30 e os 34 anos. Ape-
sar de reconhecer alguns erros na sua formulação explicou
que estes ainda estavam numa fase inicial e apenas precisa-
vam de algumas alterações. O deputado do PS disse que os
programas estavam mal desenhados, não tinham sido orça-
mentados e que a elegibilidade a estes incentivos devia ter
em conta as possibilidades de cada estudante. Luís Monteiro
afir mou que estes programas não tinham tido impacto ne-
nhum com um número reduzido de bolsas atribuídas e dada
a sua natureza burocrática. Para o PCP importou realçar que
os valores destes incentivos eram demasia do pequenos para
permitirem estudar a quem não temmeios e que estas me-
didas não tinham impacto quando considerado o fecho de
serviços no interior no interior. BE e PCP frisaram que a re-
cuperação de rendimentos eram uma medida importante
parapermitir aos Portugueses o acesso ao ensino superior.
As bolsas de investigação foram abordadas principalmen-
te pelo BE e PCP. Luís Monteiro defendeu que o seu finan-
ciamento não podia estar dependente da europa referindo
9
Academia em
Ação
7 de outubro de 2016 será para sempre um dia marcante na
história da Federação Académica do Porto. Este foi o dia em
que se cumpriu o tão desejado sonho da abertura ao público
do Pólo Zero, um projeto antigo e partilhado por várias Dire-
ções da FAP.
O reconhecimento deste projeto foi reforçado pela ilustre pre-
sença, na cerimónia de inauguração, do Presidente da Repú-
blica, Marcelo Rebelo de Sousa, o qual não poupou elogios
ao trabalho que tem sido desenvolvido pela Federação e à
pertinência do espaço para os estudantes da Academia do
Porto.
Depois de apresentado à cidade, o Pólo Zero encontra-se
agora na fase de implementação do projeto que não passa
só por ser um espaço dedicado ao estudo, mas também um
espaço que compreende um vasto leque de serviços extra,
disponibilizados para todos.
A cedência de instalações (sala própria) para reuniões de pro-
jeto até um máximo de 15 horas por semana, o acesso à inter-
net e a equipamento de videoconferência durante o período
de cedência de espaço, o apoio no desenvolvimento de uma
ideia de negócio e na elaboração de um Plano de Negócios
e ainda o apoio jurídico na implementação de projetos com
vista à formalização jurídica da empresa são algumas das va
Pólo Zero: Da Inauguração à
implementação do projeto
lências do Pólo Zero. Existem ainda outras mais-valias, apa-
rentemente, mais pequenas, mas de grande utilidade para os
utilizadores do espaço, como o aluguer de cacifos e a requisi-
ção de computadores.
O Pólo Zero é um espaço de dinamização cultural da cidade
do Portuense pela Academia e um lugar de construção de
ideias inovadoras e que irá, certamente, tornar-se numa se-
gunda casa para os estudantes desta grande Academia do
Porto!
De Segunda a Domingo, entre as 10h00 e as 00h00, estamos
abertos para te receber!
A Federação Académica do Porto está a promover, em par-
ceria com o Instituto Português do Sangue e Transplatação
(IPST), durante os meses de outubro e novembro, e em 12
instituições do Ensino Superior, mais uma edição da iniciativa:
Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea.
A FAP pretende, com esta ação, sensibilizar os estudantes para
a importância da dádiva de sangue e da inscrição no registo
de dadores de medula óssea, promovendo a participação em
massa de toda a comunidade estudantil para esta causa.
O constante aumento do número de estudantes da Acade-
mia do Porto inscritos como novos dadores fala por si mesmo,
sendo consequência da participação ativa das várias edições
da Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea, evidenciando
assim a vontade destes em colaborar em atividades solidárias
como esta.
Em 2015, a Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea foi mes-
mo a maior colheita de sempre organizada pela FAP, com um
total de 1480 colheitas recolhidas. O objetivo para este ano
passa pela ambição de conseguir melhorar ainda mais estes
resultados e, assim sendo, de forma sustentada e regular, pro-
mover um estilo de vida saudável.
Este ato de solidariedade é muito simples para quem doa mas
de grande valia para quem recebe. Por este motivo, nos pró-
ximos dia 8, 9 e 10 de novembro, entre as 9h00 e as 19h00,
contamos com o teu lado solidário na Faculdade de Engenha-
ria da Universidade do Porto.
Mega Dádiva de Sangue
Outubro foi assim...
10
SESSÃO
CINEMA ROTA DAS
EMPRESAS
FEUPCAFFÉ
FEUPSOUNDS
711
CALENDÁRIO AEFEUP*
Arraial d’Engenharia - 1 a 4 de NOV
Chill Out - 10 de nov
FEUPCaffé - 17 de nov
Este mês não podes perder:
* Calendário pode sofrer alterações.
TEDxUniversityofPortoSalon - 23 de NoV
Stand-up Comedy - 24 de NOV
Chill Out - 31 de NOV
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AEngenharia

  • 1. NOVEMBRO 2016 Nº 03 NOTÍCIAS Academia em Ação Novidades da Federação Acadé- mica do Porto. Orçamento de Estado 2017 Principais Pontos do Debate or- ganizado pela AEFEUP. 1 Erasmus no Porto SignOn Experiment: Fica a conhecer o projeto de alunos da FEUPpág.4 Seleções AEFEUP Tudo sobre a época que se avizi- nha, que já começou com a con- quista das Supertaças de Futsal Masculino e Andebol Masculino! pág.6 Calendário AEFEUP O que não podes perder no mês do Arraial d’Engenharia. A Experiência de Erasmus de Maria Ciarkowska
  • 2. Jornal mensal da AEFEUP Nota de Parabéns pela 1ª Edição João Falcão e Cunha 2016-10-10 2 A AEFEUP tem mais esta iniciativa que claramente é um gran- de desafio na área da comunicação. No meu entender este é um jornal que embora preparado por estudantes se pode tornar num elemento excecional de informação para toda a comunidade FEUP. Docentes, técnicos dos serviços centrais e dos departamen- tos, investigadores, prestadores de serviços e outros colabo- radores externos na FEUP poderão vir a beneficiar de uma perspetiva diferente, nova e regular de estudantes dos vários ciclos. Seguramente que a linha editorial irá privilegiar a liberdade de expressão nas contribuições, que irão incluir com certeza co- lunas de opinião, comentários críticos ou lúdicos, bandas de- senhadas e caricaturas, inquéritos interessantes ou quebra-ca- beças, para além dos relatos das atividades mais significativas geridas pela AEFEUP. Possivelmente, e com a consolidação do projeto, o jornal pode até vir a incluir posições que ultra- passem o âmbito da FEUP. Exprimo aqui o meu desejo que tudo seja feito com rigor e bom gosto, mas simultaneamente com irreverência crítica própria de quem deseja um futuro di- ferente para melhor. Apelo assim a todos os estudantes que sejam criativos e aper- feiçoem os seus dotes de comunicação, nas muitas formas possíveis, e arrisquem contribuir para que mensalmente o novo jornal da AEFEUP se torne leitura desejada e indispen- sável na FEUP. A escola deve ser, para lá de um palco de evolução intelectual nas mais diversas áreas do saber, um espaço de crescimento pessoal com o intuito de criar cidadãos mais envolvidos, solidariamente interventivos e socialmente responsáveis. A escola, desde tenra idade e nos mais diversos graus de ensino, pelas suas múltiplas particularidades, tem a responsabilidade de educar, sensibilizar e alertar para o que está errado e deve ser corrigido na nossa sociedade. O ensino superior não deve fugir a este chamamento. A promo- ção da intervenção social por parte dos estudantes da Academia do Porto já há muito é um desígnio da Federação Académica do Porto e das suas associações de estudantes. Promover o apoio in- tergeracional colocando estudantes e idosos a partilhar a mesma habitação (Projeto Aconchego), colocar os estudantes da Acade- mia a intervir diariamente em bairros desfavorecidos da cidade do Porto no apoio a crianças e idosos (FAP no Bairro), incentivar dádivas de sangue (Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea) ou ainda a potenciar a saúde e os hábitos de vida saudável da po- pulação da cidade (Semana da Saúde e Desporto) são exemplos do que de positivo já se faz nesta matéria, atividades onde par- ticipam ativamente as associações de estudantes do Porto. Para lá destas, as associações de estudantes promovem, muitas delas, as suas próprias atividades de intervenção social o que aumenta muito o alcance e a força de uma Academia onde o pluralismo e a união são chave e exemplo na sua atuação. Para lá destes temas, por vezes, surgem outros não tão badalados mas que merecem a nossa atenção. Desta vez é a violência no namoro. Enquadrando o desafio da Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, as federações e asso- ciações académicas e de estudantes estão fortemente envolvidas na campanha “Muda de curso: violência no namoro não é para ti”. A campanha, que ganha dimensão com a escolha deste tema para Semana de Receção ao Caloiro da Academia do Porto, pre- tende sensibilizar a comunidade académica de que a violência nas relações não é normal e que as vítimas devem denunciar os agressores, evitando desde início a propagação de fenómenos percursores de casos de violência doméstica. Ademais, um dos grandes desafios passa por mostrar que, estando associada a comportamentos como agressão física, a violência está presente em muitos outros, sobretudo numa época determinadamente di- gital. Invadir o espaço privado, o telemóvel ou o e-mail, não são comportamentos aceitáveis numa sociedade evoluída. E bem ao estilo de Gandhi, devemos ser a mudança que queremos ver no mundo. Por isso, muda de curso: violência no namoro não é para ti. Daniel Freitas Presidente da Federação Académica do Porto Muda de curso
  • 3. Chegado o mês de novembro, começam os Campeonatos Académicos do Porto (CAP). No seguimento dos anos ante- riores, as expectativas passam por levar todas as equipas aos Campeonatos Nacionais Universitários (CNU, onde colocá- mos 8 equipas o ano passado, sendo a Associação com mais equipas apuradas) e disputar os vários títulos distritais. Depois de um mês de treinos de captação, as nossas seleções estão prontas para começar o Campeonato. O apoio de todos vocês é importantíssimo! Assim sendo, AEngenharia deixa-te a saber tudo sobre os CAP deste ano. Chegado o mês de novembro, começam os Campeonatos Académicos do Porto (CAP). No seguimento dos anos anteriores, as expectativas passam por levar todas as equipas aos Campeonatos Nacio- nais Universitários (CNU, onde colocámos 8 equipas o ano passado, sendo a Associação com mais equipas apuradas) e disputar os vários títulos distritais. Depois de um mês de treinos de captação, as nossas seleções estão prontas para começar o Campeonato. O apoio de todos vocês é importantíssimo! Assim sendo, AEngenharia deixa-te a saber tudo sobre os CAP deste ano. ANDEBOL MASCULINO A época já começou para a Seleção de Andebol e logo com o pé direito, após a vitória na Supertaça frente à AEFADEUP por 23-19! Depois de terem saído vencedores dos CAP 2015/16 e da vitória na Supertaça, a seleção de Andebol Masculino (que está no 2º lugar do Ranking CAP) pretende voltar a lutar pelo título e apurar-se para os CNU. O campeonato é de 9 equipas a 1 volta: BASQUETEBOL FEMININO As atuais bi-campeãs AEFEUP partem para este ano com o objetivo de revalidar o título, e de poder depois chegar o mais 3 Seleções AEFEUP 14/11 15h CDC Matosinhos AEUPT 21/11 15h CDC Matosinhos AEULP 8/11 16h Luís Falcão AEISMAI Data Hora Local Adversário 17/11 16h Luís Falcão AEFCUP 23/11 14h Luís Falcão AEFFUP 28/11 16h CDC Matosinhos AEFMUP Data Hora Local Adversário 2/11 14h30 FADEUP AEFEP 8/11 15h15 CCD - TCMP AEISMAI 16/11 15h15 FADEUP AEICBAS Data Hora Local Adversário SUPERTAÇA 24/11 14h FADEUP AEISCAP 14/11 14h IPP AEFFUP 21/11 14h Estádio Univ. AEISCAP 29/11 16h Estádio Univ. AEFMUP Data Hora Local Adversário 31/10 16h15 Estádio Univ. AEFADEUP Data Hora Local Adversário 9/11 17h Padrão Légua UCP Porto 22/11 17h Padrão Légua AEFECUP 28/11 16h IPP asISEP SUPERTAÇA longe possível nos CNU. As líderes do ranking CAP irão es- trear-se este ano contra a AEISMAI, num campeonato de 10 equipas a 1 volta. Confere o calendário de Novembro: BASQUETEBOL MASCULINO A seleção de Basquetebol tem o objetivo de estar presente nos CNU, como em anos anteriores. Atualmente no 2º Lugar do Ranking atrás do líder AEFADEUP e com o atual campeão AEISMAI no 3º Lugar do Ranking, a AEFEUP irá começar o campeonato no grupo com a AEISCAP, AEFMUP, AEFCUP e AEFFUP. Dos 3 grupos existentes, irão apurar-se 8 equipas para um campeonato a 1 volta. Calendário de Novembro: FUTEBOL 11 MASCULINO A Seleção de Futebol de 11 M da AEFEUP, atual campeã dos CAP e detentora da Taça (3º lugar do Ranking), irá tentar jun- tar mais um troféu distrital ao disputar a Supertaça contra o finalista vencido da Taça, a AEFEP (4º no Ranking), no próxi- mo dia 2/11. Após a supertaça, estrear-se-á no campeonato (9 equipas, 1 volta) frente à AEISMAI. Os jogos contra os líderes do ranking (AEFADEUP e aeISEP) ocorrerão só nas últimas 3 jornadas. FUTSAL FEMININO A Seleção de Futsal F, atual 2º classificada do Ranking CAP parte para esta época com o objetivo de terminar nos lugares cimeiros para se apurar para os CNU, como em anos anterio- res. À semelhança do Basket M, que também teve como 2º e 3º o resultado de 2015 e 2016 respetivamente, começará o campeonato com uma fase de grupos (3 grupos) e posterior campeonato a 8 equipas e 1 volta. A nossa seleção está no grupo da AEFMUP, AEISCAP e AEFFUP.
  • 4. FUTSAL MASCULINO Tal como a Seleção de Andebol Masculino, a nossa Seleção de Futsal Masculino começou a época da melhor forma com a conquista da Supertaça frente à AEFEP, por 8-4. Na modalidade com mais equipas inscritas, a nossa seleção de Futsal M, bi-campeã dos CAP, irá tentar revalidar o seu título. O campeonato inicia-se com 4 grupos dos quais os 2 primeiros classificados se apuram para o campeonato a 8 equipas e 1 volta (a AEFEUP está no grupo A com AEFMUP, aeISEP, AEUPT e IPAM). VOLEIBOL FEMININO Depois do segundo lugar do ano passado e a presença nos CNU, a seleção de Voleibol F terá como objetivo repetir o apuramento. Atual 3ª classificada do Ranking, está colocada no grupo A de apuramento para o campeonato a 1 volta e 8 equipas com a AEFEP, AEISCAP, AEFLUP e AEESTGF. Jogos de Novembro: VOLEIBOL MASCULINO Finalmente, a nossa seleção de Voleibol M, campeã Nacional e vice-campeã dos CAP (líder do Ranking CAP) irá tentar lutar pelo título e chegar o mais longe possível nos CNU, após ter ganho o primeiro título nacional da AEFEUP. Num campeona- to de 5 equipas a 2 voltas, estes são os jogos de Novembro (os jogos contra os atuais campeões dos CAP, o Politécnico do Porto, serão nas útlimas jornadas de cada volta): As seleções precisam do teu apoio para jogarem sempre em casa! Não percas a oportunidade de guiar as nossas equipas à vitória e de mostrares o orgulho de pertencer à FEUP! Contamos com vocês já dia 2/11 às 14h30 na FADEUP para a Supertaça de Futebol de 11 Masculino! 4 SignOn Experiment Na formação superior de um estudante, é crucial que se aproveitem todas as oportunidades para desenvolver ca- pacidades técnicas, teóricas e pessoais. Colocámos algu- mas questões a um grupo de estudantes (Américo Duarte, Bruno Correia, David Leite e Sérgio Cunha, do 4º ano de Engenharia Eletrotécnica e Computadores na FEUP) que fazem parte do SignON Experiment, onde recolhem sinais de oportunidade para ajudar na navegação. Conhece a his- tória deles e o trabalho que desenvolveram. Como surgiu a ideia ou convite para integrarem e desen- volverem o SIGNON Experiment? Inicialmente a equipa pertencia, e ainda pertence, a um pro- jeto extracurricular existente na faculdade denominado por STRAPLEX, no qual é dado apoio a escolas secundárias no desenvolvimento de uma experiência e posterior lançamento da mesma num balão de hélio até à estratosfera. A experiên- cia SIGNON surgiu após a recepção de um e-mail dinâmico no qual era abordado o programa REXUS/BEXUS, o que sus- citou imediato interesse pela equipa visto que permitiria que nós mesmos pudéssemos desenvolver a nossa própria expe- riência e colocá-la a voar a mais de 30Km de altitude e acima do Círculo Polar Ártico. Ideias que consideramos ser bastante interessantes começaram a surgir dentro do grupo, e foi pro- posta a candidatura ao nosso professor orientador Sérgio Reis Cunha, que imediatamente demonstrou entusiasmo e interes- se pelo mesmo. Quais eram as vossas expectativas iniciais, qual era a vossa ambição no início do projeto? Que esperavam aprender, ou que capacidades esperavam ganhar ou melhorar? O entusiasmo por parte da equipa foi sempre uma constante, principalmente no início em que as expectativas estão bas- tante altas, visto que nos seria dada a oportunidade de nos envolvermos num meio bastante abrangente que é a ESA (Eu- ropean Space Agency), permitindo que interagíssemos com estudantes de toda a Europa e com os engenheiros mais cre- ditados no domínio aeroespacial. Para além disso, seria uma excelente oportunidade para podermos passar a uma fase de implementação daquilo que temos vindo a aprender ao longo 9/11 14h Estádio Univ. AEISCAP 23/11 15h15 Estádio Univ. AEFLUP 29/11 15h15 CDC Matosinhos AEESTGF Data Hora Local Adversário 31/10 15h Estádio Univ. AEFEP SUPERTAÇA 17/11 15h40 IPP AEUPT 21/11 14h IPP IPAM Data Hora Local Adversário 29/11 14h Padrão Légua aeISEP 14/11 14h Padrão Légua AEFADEUP 21/11 14h Padrão Légua AEFCUP Data Hora Local Adversário
  • 5. 5 do curso, que a nosso ver, é o que leva um engenheiro a que- rer exercer a sua profissão: pensar e conceber. No entanto o processo de aprendizagem foi bastante grande, visto que foi uma excelente oportunidade para que pudéssemos desen- volver bastantes competências na área da engenharia, apren- dendo o que não é possível aprender nas aulas, ou mesmo desenvolver soft-skills e ir mais além daquilo que tínhamos aprendido até ao nosso terceiro ano de curso. De uma forma sucinta, qual a vossa missão, que desafios já superaram e o que falta ainda fazer? A nossa experiência assenta no principal objetivo de fazer na- vegação usando exclusivamente sinais de oportunidade exis- tentes no meio, ou seja, sinais de televisão terrestre digital, rádio e de tráfego aéreo. Como segundo objetivo construir um radar através dos ecos recebidos dos sinais de televisão terrestre digital. Até ao momento e após a nossa missão na Suécia, podemos dizer que fomos bem-sucedidos e que obtivemos resultados que julgamos serem bons para a concretização do nosso obje- tivo. Neste momento a equipa encontra-se a processar os da- dos, de modo a conseguir por fim, obter os resultados finais. Sentiram-se prontos para todas as atividades que tiveram que desempenhar, tendo em consideração a formação que têm na FEUP? Quanto trabalho de preparação extra tive- ram que fazer e quanto é que acham que isso contribuiu para expandir os vossos conhecimentos? Não tivemos que fazer grande trabalho de preparação extra. Tivemos, sem dúvida, muito trabalho para fazer mas este fluiu de uma forma mais ou menos natural, muitas vezes através de tentativa-erro. Sentimos que adquirimos imensas capacidades tanto a nível de engenharia como a nível pessoal. Nem sem- pre foi fácil pois só com as aulas não é possível adquirir uma componente técnica necessária para realizar certos tipos de tarefas. No entanto, o facto de sermos a equipa mais nova a participar nesta edição do programa não foi uma desvanta- gem. Reparamos que a FEUP prepara extremamente bem os alunos de forma a que estes desenvolvam as capacidades ne- cessárias para competir lá fora e nós não ficávamos, em nada, atrás de outros estudantes que estavam a utilizar o programa para desenvolver teses de mestrado ou doutoramento. Como classificam o apoio que têm tido da parte de profes- sores e orientadores? Quão autónomo é o vosso trabalho? O apoio obtido por parte do prof. Sérgio Reis Cunha e da eng. Zaida Silva foi bastante importante. Ambos foram incan- sáveis e estiveram sempre dispostos para ajudar, dispenden- do muito do seu tempo durante o verão para que a experiên- cia fosse bem sucedida. O trabalho no início do projeto era bastante apoiado pelo nosso professor orientador, em todas as tarefas que realizávamos precisávamos da sua aprovação; mais no final, começamos a ser mais autónomos, percebíamos melhor o que tínhamos que fazer, e só lhe apresentávamos as conclusões. A eng. Zaida também teve um papel importante na organização e coordenação da equipa. Para o sucesso de um projeto, a dinâmica da equipa é sem- pre importante. Como é que vocês se estruturam, como é que as vossas personalidades se encaixam? No que toca aspeto pessoal, cada um nós tem uma persona- lidade bem vincada, no entanto já nos conhecíamos antes do projeto, já éramos amigos e da mesma turma, situação que facilitou bastante a tarefa. Como supracitado, a eng. Zaida Silva também teve um papel fundamental nesse processo. O projeto teve a duração de cerca de um ano e durante todo esse tempo a nossa motivação teve altos e baixos. Em relação ao trabalho, cada um tinha tarefas bem definidas para realizar, no entanto se alguma tarefa estivesse atrasada e outra adiantada, havia uma entre-ajuda de forma a que o trabalho ficasse concluído a tempo. Os apoios monetários são indispensáveis para que possam pôr em prática todas as experiências e levar o projeto a bom porto. Tem sido fácil obter os apoios que necessitam? Nem sempre foi fácil. Se há alguém que temos de agradecer mais uma vez é ao nosso professor orientador uma vez que fez com que isto fosse possível. Ele apoiou-nos sempre. Através do seu centro de custo, que tem fundos destinados a projetos de investigação ele deu-nos todo o material necessário. Gos- taríamos também de agradecer à BOSCH uma vez que nos forneceu ferramentas eléctricas que nos permitiram finalizar toda a mecânica inerente ao projeto. Qual foi a experiência que mais vos marcou durante todo o processo? É difícil escolher uma só experiência, o que mais nos marcou sem dúvida foi todo este ano onde fizemos algo que pensá- vamos ser impossível. Que retiram deste projeto? Têm alguma mensagem para os restantes estudantes? Este projeto fez-nos crescer. Não só a nível técnico, bem como em termos de abrir novos horizontes. Fez-nos perceber que Portugal não é só um país que está no canto da Europa, mas sim um país com um potencial enorme e com pessoas que podem estar em pé de igualdade em qualquer que seja o desafio. Acima de tudo, para os estudantes, dizemos para não desistirem de algo por acharem que não é possível ou ser mui- to difícil pois as maiores conquistas vêm de onde há um maior trabalho e são essas as que nos dão maior prazer de celebrar.
  • 6. in Portugal ) a really special time in my life. I have chan- ged, I have learned a new language, I have learned a lot during my studies, I have travelled, I have partied in different ways, I have met many great people and had unforgettable moments with them. The beginning of my time in Portugal was hard - it was raining too much, it was cold (I don’t know how portugese people can sur- vive without central heating...), my classes were mostly in portuguese and not in english as they were during the first week... Everything was like going into a wall, difficulties. Yeap, not a nice beginning. But... with time it just got better! Because difficulties are meant to be overcome and life to be lived the best way we can, learning from it all! So what can I say? Slowly the weather was changing, we got more sun and the new life truly started. Portuguese people are really nice, always helpful. That is what I love in this country - when you meet a portuguese family they treat you as their member, are super welcoming, they are the best hosts ever. University life in Porto really surprised me, the big tradi- tion connected with Praxe, all the activities with students both at the university and during the week of Queima das Fitas. What is also totally different for me is the way portuguese students create their groups of friends and then spend everyday together - meeting for lunch (whi- ch sometimes take even more than 1-1,5 hour!), going for a coffee in small breaks between classes... and the biggest Surprise - studying everyday in the library! I don’t know how it is possible but it is too hard to find a free place in the library... Portugal is a great place to travel (when it is not rai- ning ;) ), the whole country is really beautiful. I had the opportunity to see some parts of Portugal and it always impressed me with its beauty, culture and diverse natu- re. What is also great about Portugal is the culture of drinking coffee - I love to grab a coffee during the day in small café and stop for a minute to talk with people or just admire the beauty of the world around me. A lot of time that small coffee is the thing that bonds people, it’s like an excuse to meet and have a talk at the university, city center, beach cafe, in the mornings and afternoons. And what is an Erasmus without parties, right? There are a lot of options to go for drinks and go out at night in Portugal. A lot of clubs, pub-crawls, open-space par- ties or cool places to hang out with friends. The main difference is that all the nightlife starts really late in Por- tugal - when normally Iwould already go back home in my country, here it is just the beginning of the Jantar! :) Erasmus - one word which hides thousands of stories, changes lives, creates memories and adventures. Each of us has a different view on the Erasmus program but what brings us together in this “students’ mobility” is taking a great lesson from life, having a great time and a new experience. Some people say it is just a year in your life but for us it is life in one year. What I can say after my experience is - Erasmus changes things, it gives you new perspectives, a new life, memories which will stay with you till the end of your life. It all started with the decision to go study in another country. Then it all happened like an avalanche - pre- parations for living in a new country, starting a new life far from home and finally, living an intense lifesty- le full of experiences. First day is like a step into the unknown. Everything is new, everything is strange but you have the feeling that it is just the beginning of so- mething special. You are surrounded by strangers, by people from all over the world but soon these people become your best friends, your friends forever. All the time you spend in a new place, all the moments, you are creating the best memories of your life, together. Erasmus is a special time, an intense time. You study hard, you party harder, you travel more, get open-min- ded, get familiar with new cultures, places, lifestyles. Because you know the time is limited, you experien- ce everything more vividly, intensely. You make new friends, you love, get wild, try everything you can, go out whenever you can, do whatever you can. When you leave, nothing in your life will be the same. Part of your heart will always stay elsewhere - in another country, with all the great people you met during your mobility. However, you will be richer, of experiences, of loving and knowing all of this people who you met on your way. That is the priceless thing, what you lived, what enriched you. My Erasmus? Hm, there are not enough words to descri- be it, there is no perfect way to present it. But I can truly say that it was ( and still is during my second semester 6 The ERASMUS experience
  • 7. The cool thing here when it is good weather is that you can drink with other people on the streets or in the parks. All is great fun, great stories, memories. But you really need to learn your drinks with a Portuguese family - they will teach you how to drink bagaço, aquardente, porto wine, which wine to have at dinner, the differences between types of wine and show you the real culture, ending your night with portuguese traditional dances and music. Summarizing, Erasmus is a special time, a special ex- perience, totally worth it! I can truly say that if I could go again on Erasmus I wouldn’t even think, I’d just say “YES!”. Maria Ciarkowska, student of Energy Engineering from Poland, Poznań 7 No passado dia 24 de outubro teve lugar na Faculda- de de Engenharia da Universidade do Porto um debate promovido pela sua associação de estudantes com o objetivo de explicar e discutir as políticas do ensino su- perior do atual Governo para 2017. Foram convidados representantes dos cinco maiores partidos com assento parlamentar. O painel foi composto por quatro deputa- dos à assembleia da República: Margarida Balseiro Lo- pes, pelo PSD, João Torres, pelo PS, Luís Monteiro, pelo BE e Diana Ferreira, pelo PCP. A ausência de Luís Pedro Mateus, do CDS-PP, foi justificada por indisposição. O debate seguiu uma estrutura de considerações iniciais, sessão de perguntas e considerações finais. O diálogo foi durante praticamente todo o debate construtivo e permitiu expor e discutir a posição dos partidos repre- sentados sobre o orçamento de Orçamento do Estado para 2017. Debate do Orçamento de Estado AEFEUP organiza debate sobre o Orçamento do Estado para a Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Na primeira parte do debate cada convidado expôs a sua opinião relativamente ao documento na área da Ci- ência, Tecnologia e Ensino Superior: - João Torres (PS), começou por elogiar este evento por permitir a aproximação da realidade político-partidária das universidades e sublinhou que o Orçamento atende à necessidade de tranquilizar as instituições de ensino superior e investigação face ao desinvestimento efetua- do na anterior legislatura; - Diana Ferreira (PCP), afirmando que este espaço ser- viria também para recolher opiniões, elogiou pontos como a reposição dos salários na administração pública e o reforço do apoio social para os alunos do ensino superior. Focou-se também nalguns dos problemas do ensino superior em portugal, como o alargamento do regime fundacional, precariedade das condições de trabalho de docentes e investigadores e condições de acesso desigual. Terminou afirmando a responsa- bilidade do estado no financiamento do ensino de forma a garantir que este é um direito e não um luxo. - Luís Monteiro (BE), preferiu fazer um enquadramento geral do Orçamento de Estado. Referiu que este era o orçamento das pensões e mais uma vez de reposição de rendimentos. Afirmou ainda que Portugal está numa situação grave de subfinanciamento em vários setores devido aos juros da dívida soberana e do tratado or- çamental com a união europeia. te deste governo era insuficiente. - Margarida Balseiro Lopes (PSD), afirmou que a discus- são deste Orçamento de Estado ainda ia receber bas- tantes propostas do PSD. A deputada elogiou breve- mente partes do Orçamento de Estado como o reforço da ação social, afirmando que não foi refeito tudo o que tinha sido aprovado pelo anterior governo. Alertou que apesar do aumento de financiamento, com o aumento salarial as universidades teriam menos dinheiro do que nos anos anteriores, e que até ao dia apenas 15% dos pedidos de bolsa tinham sido analisados. Terminou la- mentando a extinção dos programas “retomar” e “mais superior” criados em 2014 pelo anterior executivo. Terminadas as considerações iniciais estavam lançados os temas mais discutidos. O aumento do investimento na ciência, tecnologia e ensino superior foi realçado por João Torres. Está previsto um aumento de 10,5% face a 2016. Margarida Balseiro Lopes afirmou que apesar disto, com o aumento salarial as instituições teriam um menor orçamento disponível relativamente ao ano ante- rior. Diana Ferreira relembrou que no governo anterior universidades e institutos politécnicos foram cortados em 15% e 13%, respectivamente, e que o sub-financia- mento é um problema crónico no ensino superior em Portugal já há vários governos anteriores. Luis Monteiro aproveitou para dizer que o problema do subfinancia- mento está presente também noutros setores públicos e enquanto não houver uma discussão séria sobre a reestruturação da dúvida e sobre o tratado orçamental com a europa Portugal continuaria a não ser capaz de
  • 8. que nos últimos 10 anos o estado tem perdido a responsa bilidade do seu financiamento para a europa e que a ciên- cia do nosso país não podia estar dependente de fundos da união europeia. Afirmou que o regulamento tinha de ser re- visto e que a passagem de bolsas precárias para contratos precários por parte deste governo não resolvia o problema. PCP afirmou que deviam ser valorizados os profissionais do sistema científico. Os investigadores deveriam ter contratos estáveis e que as bolsas deveriam ser a cereja no topo do bolo apenas. Afirmou ainda que a ciência em Portugal de- veria estar virada para os objetivos do país e o grande ca- pital não deveria decidir qual a investigação que é feita. Atualidade da UP (Fonte: Notícias UP) Manuel Barros antigo Diretor Regional do Norte e presidente do Conselho Diretivo do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), tomou posse no passado dia 3 de outubro como novo diretor dos Serviços de Ação Social da Univer- sidade do Porto (SASUP). O reitor da UP, Sebastião Feyo de Azevedo lembra a “mudança significativa” que ocorreu no anterior mandato, de Cristina Jacinto e diz que o novo diretor tem “todas as condições para fazer um bom trabalho”. Ma- nuel Barros, com uma experiência extensa em trabalho com jovens e em instituições de ensino, promete uma “liderança de proximidade com os estudantes”. Carlos Costa é o novo Provedor dos Estudantes da Uni- versidade do Porto. O Professor Emérito e antigo diretor da FEUP foi nomeado pelo Conselho Geral da U.Porto (após con- sulta com as associações de estudantes da Universidade) para substituir Fernando Nunes Ferreira, que exercia o cargo desde 2010, e irá ter um mandato de três anos. Este cargo, apesar de não ter poder de decisão, tem a competência de trabalhar independentemente, imparcial e confidencialmente pelos in- teresses dos estudantes. É ao provedor que os estudantes po- dem comunicar queixas, questões ou sugestões relacionadas com a atuação ou omissão dos órgãos, serviços e agentes da Universidade ou das Unidades Orgânicas, nomeadamente do foro pedagógico e da ação social. Propinas mantêm-se para o ano letivo 2017/2018 - O Con- selho Geral da Universidade do Porto decidiu não alterar o va- lor das propinas para o ano letivo 2017/2018. Pelo sexto ano consecutivo, a propina das licenciaturas e mestrados integra- dos (1.º Ciclo) da Universidade do Porto mantém-se assim nos 999 euros anuais. Recorde-se que o Conselho Geral é o órgão de governo da Universidade a que cabe definir o desenvolvi- mento estratégico, bem como a orientação e a supervisão da instituição. Entre as suas competências estão, por exemplo, a eleição do Reitor da U.Porto, bem como a aprovação – sob proposta do Reitor – das linhas gerais de orientação da insti- tuição no plano científico, pedagógico, financeiro e patrimo- nial.O Conselho Geral da Universidade do Porto é constituído por 23 membros assim distribuídos: 12 representantes dos docentes e investigadores, quatro dos estudantes e um do pessoal não docente da Universidade, a que se juntam seis personalidades externas à Universidade 8 dar resposta ao problema de financiamento na ciência, tecno- logia e ensino superior. Motivado pelas intervenções iniciais dos deputados do BE e PCP a passagem para o regime fundacional teve bastan- te importância na discussão. Ambos consideraram que o Estado devia ter responsabilidade na ciência e ensino e que este regime aproximava a realidade da privatização das ins- tituições de ensino superior. A deputada do PSD respondeu dizendo que as universidades devem ter maior autonomia e que regime fundacional não prevê a privatização. Para João Torres o argumento da autonomia era instrumentista afirman- do que as universidades devem ter autonomia de gestão mas que assuntos como as propinas devem ser decididos pelos portugueses na assembleia. Luís Monteiro reforçou afirman- do que os contratos com docentes tinham de obedecer ao código de trabalho e o regime fundacional apenas contri- buía para uma maior precariedade nas relações laborais. Motivado em parte por esta discussão, o tema das propinas também foi abordado, com os deputados do PS, BE e PCP a defenderem a sua extinção a longo prazo já que tal não seria possível nesta legislatura. Diana Ferreira relembrou que em 2016 o PCP propôs congelar o valor de todas as propinas para não sobrecarregar mais os estudantes. Apenas o valor máximo das propinas foi fixado com o PS a defender que seria ineficaz congelar o valor pago em todas as instituições já que estas praticam valores diferentes. Outro tema que ocupou grande parte do debate foi a extin- ção dos programas “mais superior” e “retomar” criados em 2014 que visavam incentivar estudantes a estudarem no in- terior e retomarem os seus estudos no ensino superior que previamente tinham abandonado. A deputada do PSD lamentou a sua extinção relembrando que portugal está inserido na estratégia europa 2020 e que portanto tem de cumprir a meta de 40% de diplomas do ensino superior na população entre 30 e os 34 anos. Ape- sar de reconhecer alguns erros na sua formulação explicou que estes ainda estavam numa fase inicial e apenas precisa- vam de algumas alterações. O deputado do PS disse que os programas estavam mal desenhados, não tinham sido orça- mentados e que a elegibilidade a estes incentivos devia ter em conta as possibilidades de cada estudante. Luís Monteiro afir mou que estes programas não tinham tido impacto ne- nhum com um número reduzido de bolsas atribuídas e dada a sua natureza burocrática. Para o PCP importou realçar que os valores destes incentivos eram demasia do pequenos para permitirem estudar a quem não temmeios e que estas me- didas não tinham impacto quando considerado o fecho de serviços no interior no interior. BE e PCP frisaram que a re- cuperação de rendimentos eram uma medida importante parapermitir aos Portugueses o acesso ao ensino superior. As bolsas de investigação foram abordadas principalmen- te pelo BE e PCP. Luís Monteiro defendeu que o seu finan- ciamento não podia estar dependente da europa referindo
  • 9. 9 Academia em Ação 7 de outubro de 2016 será para sempre um dia marcante na história da Federação Académica do Porto. Este foi o dia em que se cumpriu o tão desejado sonho da abertura ao público do Pólo Zero, um projeto antigo e partilhado por várias Dire- ções da FAP. O reconhecimento deste projeto foi reforçado pela ilustre pre- sença, na cerimónia de inauguração, do Presidente da Repú- blica, Marcelo Rebelo de Sousa, o qual não poupou elogios ao trabalho que tem sido desenvolvido pela Federação e à pertinência do espaço para os estudantes da Academia do Porto. Depois de apresentado à cidade, o Pólo Zero encontra-se agora na fase de implementação do projeto que não passa só por ser um espaço dedicado ao estudo, mas também um espaço que compreende um vasto leque de serviços extra, disponibilizados para todos. A cedência de instalações (sala própria) para reuniões de pro- jeto até um máximo de 15 horas por semana, o acesso à inter- net e a equipamento de videoconferência durante o período de cedência de espaço, o apoio no desenvolvimento de uma ideia de negócio e na elaboração de um Plano de Negócios e ainda o apoio jurídico na implementação de projetos com vista à formalização jurídica da empresa são algumas das va Pólo Zero: Da Inauguração à implementação do projeto lências do Pólo Zero. Existem ainda outras mais-valias, apa- rentemente, mais pequenas, mas de grande utilidade para os utilizadores do espaço, como o aluguer de cacifos e a requisi- ção de computadores. O Pólo Zero é um espaço de dinamização cultural da cidade do Portuense pela Academia e um lugar de construção de ideias inovadoras e que irá, certamente, tornar-se numa se- gunda casa para os estudantes desta grande Academia do Porto! De Segunda a Domingo, entre as 10h00 e as 00h00, estamos abertos para te receber! A Federação Académica do Porto está a promover, em par- ceria com o Instituto Português do Sangue e Transplatação (IPST), durante os meses de outubro e novembro, e em 12 instituições do Ensino Superior, mais uma edição da iniciativa: Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea. A FAP pretende, com esta ação, sensibilizar os estudantes para a importância da dádiva de sangue e da inscrição no registo de dadores de medula óssea, promovendo a participação em massa de toda a comunidade estudantil para esta causa. O constante aumento do número de estudantes da Acade- mia do Porto inscritos como novos dadores fala por si mesmo, sendo consequência da participação ativa das várias edições da Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea, evidenciando assim a vontade destes em colaborar em atividades solidárias como esta. Em 2015, a Mega Dádiva de Sangue e Medula Óssea foi mes- mo a maior colheita de sempre organizada pela FAP, com um total de 1480 colheitas recolhidas. O objetivo para este ano passa pela ambição de conseguir melhorar ainda mais estes resultados e, assim sendo, de forma sustentada e regular, pro- mover um estilo de vida saudável. Este ato de solidariedade é muito simples para quem doa mas de grande valia para quem recebe. Por este motivo, nos pró- ximos dia 8, 9 e 10 de novembro, entre as 9h00 e as 19h00, contamos com o teu lado solidário na Faculdade de Engenha- ria da Universidade do Porto. Mega Dádiva de Sangue
  • 10. Outubro foi assim... 10 SESSÃO CINEMA ROTA DAS EMPRESAS FEUPCAFFÉ FEUPSOUNDS
  • 11. 711 CALENDÁRIO AEFEUP* Arraial d’Engenharia - 1 a 4 de NOV Chill Out - 10 de nov FEUPCaffé - 17 de nov Este mês não podes perder: * Calendário pode sofrer alterações. TEDxUniversityofPortoSalon - 23 de NoV Stand-up Comedy - 24 de NOV Chill Out - 31 de NOV ARRAIAL D’ ENGENHARIA CHILL OUT FEUPCAFFÉ
  • 12. Arraial ENGENHARIA Arraiald’d’ www.arraialdengenharia.com 4 2 3 6€ / 10€ pré-venda No local 7,5€ / 11€ pré-venda No local 7,5€ / 11€ pré-venda No local autor do hit “i need this girl” autor dos hits “que safoda” e “não atendo” telio & deedz b salto feup >> palácio >> feup h.s.joão >> piolho >> Palácio Autocarros grátis postos de venda Patrocinadores media partners Apoios Papelaria beatriz virgul Square milk 1 terça 2€na aefeup Garagem 1 a 4 de Novembro Finos 0,5€ bilhete semanal: 15€ Palácio de Cristal