Este documento fornece informações sobre vários métodos contraceptivos, incluindo preservativos masculinos e femininos, diafragma, dispositivo intra-uterino, pílulas contraceptivas, implante subcutâneo, anel vaginal, adesivo e espermicida. Também discute a esterilização feminina e masculina. Conclui que existem muitas opções contraceptivas eficazes e que é importante escolher o método certo para cada pessoa.
1. Nome: Helena Reis;
Número: 5;
Ano/Turma: 8ºb;
Disciplina: T.I.C;
Professor: Daniel Freitas;
Escola E.B.2 3 Jacinto Correia
2. Métodos não naturais
Tipos de métodos
Método contraceptivo: é o regime de uma ou mais acções, dispositivos ou medicamentos que
pretendem prevenir ou reduzir a propensão de uma mulher engravidar.
Métodos naturais: baseiam-se no conhecimento do período de fertilidade da mulher (período
em que pode ocorrer a fecundação), evitando o encontro dos gâmetas e, por isso, a
fecundação.
Métodos não naturais: uns impedem os encontros dos gâmetas através da utilização de
dispositivos variados –métodos mecânicos-, enquanto que outros se baseiam na aplicação de
substâncias químicas que ou matam os espermatozóides ou impedem
a ovulação – métodos químicos.
3. Preservativo masculino
O preservativo masculino consiste numa membrana cilíndrica de látex que deve ser
colocada sobre o pénis em erecção, de modo a revesti-lo e a reter no seu interior o sémen
emitido na ejaculação. Embora o mercado seja, actualmente, constituído por uma
grande variedade de modelos de preservativos, em relação à sua forma existem dois tipos
básicos: uns têm a extremidade plana e arredondada, enquanto outros são constituídos
na ponta por uma protuberância para reter o sémen no seu interior após a ejaculação.
Vantagens: Eficaz (se usado corretamente);
Protecção contra as DSTs;
Fácil de transportar e comprar;
Sem efeitos secundários físicos;
Desvantagens: Tem de se adquirir antes de se prever ter relações
sexuais;
É muito frágil: possibilidade de se romper;
Figura 1;
4. Preservativo feminino
O preservativo feminino consiste numa espécie de bolsa cilíndrica de poliuretano que deve ser
introduzida na vagina, de modo a reter no seu interior o sémen emitido na ejaculação. O
dispositivo é constituído por um grande anel de plástico com a extremidade aberta, de modo a
ser colocado à volta da vulva, e outro anel de tamanho mais reduzido e ligado à extremidade
fechada do fundo, para que seja inserido à volta do colo do útero.
Vantagens: Eficaz (se usado correctamente);
Protege contra as DSTs;
É mais resistente do que o preservativo masculino;
Sem efeitos secundários;
Desvantagens: Diminui a sensação vaginal;
Elevado custo;
Figura 2,
5. Diafragma
O que é?
É um pequeno anel flexível recoberto por uma película de borracha ou silicone que a mulher
coloca no fundo da vagina até 5 horas antes da relação sexual.
Qual é a sua função?
Obstruir completamente o colo do útero, impedindo que o esperma aí penetre. Para ser
eficiente tem de ser usado juntamente com um creme espermicida.
Vantagens: diminui o risco de cancro do colo do útero;
pode colocar-se antes da relação sexual, evitando a interrupção do
relacionamento sexual;
Desvantagens: a eficácia do diafragma não e muito alta;
a mulher tem de se sentir á vontade consigo própria;
riscos de: odor fétido;
corrimento vaginal;
aumento do risco de infecção do sistema urinário;
não protege das DTSs;
6. Dispositivo intra-uterino (DIU)
O que é?
É um dispositivo anticoncepcional feito de plástico que pode conter cobre ou hormonas e que é
inserido no útero da mulher por um ginecologista. Pode ter diversos formatos
Como funciona?
.O DIU feito com cobre liberta sais deste material que têm uma acção espermicida, impedindo
que haja fecundação e alterando a estrutura do endométrio, impedindo que ocorra a nidação.
.Pode estimular uma reacção inflamatória no útero que também é contraceptiva.
.Os DIU que libertam hormonas podem impedir a ovulação, mas atuam principalmente ao
nível do endométrio, impedindo a nidação.
7. Vantagens: eficácia contraceptiva;
não há necessidade de realizar uma acção diária;
Desvantagens: os DIU de cobre podem aumentar as dores e os fluxos menstruais, o que
não acontece com os DIU de hormonas;
não protege das DSTs;
pode provocar infecções da mucosa uterina ou das trompas de Falópio,
que poderão conduzir à esterilidade;
8. Pílulas contraceptivas- combinadas
O que são?
São comprimidos ou injecções que contêm hormonas ováricas.
Qual é a sua função?
A pílula substitui as hormonas ováricas e regula o ciclo menstrual, ficando o
ovário em repouso. Não há produção de hormonas nem ocorre
ovulação.
Efectua-se uma toma diária durante 21, 22 ou 24dias conforme o tipo de pílula
seguida de uma interrupção que provoca uma hemorragia uterina.
9. Vantagens: é muito eficaz;
método prático e fácil de baixo custo;
pode tratar acne e endometriose,
alivia as dores menstruais;
não interfere com a relação sexual;
Desvantagens: não protege contra as DSTs;
possibilidade de ocorrência de efeitos secundários, como
dores de cabeça ou mamárias, náuseas, etc.
10. Pílula do dia seguinte
Tomas:
Primeira toma: deve ser efectuada o mais cedo possível, num limite de 72 horas
após a relação sexual.
Segunda toma: deve ser efectuada 12 horas depois da primeira.
Desvantagens: A pílula lança muitas hormonas no corpo que podem trazer muitos
efeitos secundários;
O uso excessivo: diminui a sua eficácia facilita distúrbios hormonais; pode
desregular o ciclo menstrual.
11. Implante Subcutâneo
Liberta lentamente progestagénios que impedem a ovulação. Actuam num
período de três anos, logo desde o primeiro dia de utilização.
Vantagens: elimina o risco de esquecimento;
adequado para quem evita os estrogénios.
Desvantagens: pode ser sentido através de uma palpação digital;
não protege contra as DSTs.
a mulher pode ser infértil durante vários meses depois de
terminar a utilização do implante.
12. Anel Vaginal
.
Oferece uma baixa dose hormonal, mas com óptima eficácia. Só se aplica
uma vez em cada ciclo. Devido à sua flexibilidade, garante uma adequada
adaptação aos contornos vaginais. Impede a ovulação.
Vantagens: confortável;
prático;
promove um meio acético.
Desvantagem: não protege contra as DSTs; pode ter efeitos secundários à
semelhança das pílulas.
13. Adesivo
Actua como uma pílula combinada, havendo uma absorção cutânea
das hormonas. Oferece uma baixa dosagem hormonal. É aplicado
semanalmente, durante três semanas por mês.
Vantagens: provoca menos efeitos secundários; não é necessária
uma acção diária;
Desvantagens: é pouco discreto; é necessária a verificação da
qualidade da adesividade à pele.
Nota: não se deve colocar nas mamas.
14. Espermicida
Os espermicidas são produtos químicos de aplicação local, cuja acção consiste
em neutralizar os espermatozóides (diminuindo a sua vitalidade) ou fazer uma
barreira que impede a passagem do esperma para o útero.
Vantagens: não afecta negativamente a saúde; fornece lubrificação; não
interfere no ciclo menstrual.
Desvantagens: podem causar irritações na pele; é um dos métodos menos
eficazes; não protegem contra as DST’s.
15. Esterilização
Feminina
Chama-se também laqueação das trompas. Cortam-se, cauterizam-se ou obstruem-se as
trompas de Falópio, o que vai impedir que os óvulos cheguem ao útero
e, consequentemente, que sejam fecundados.
Masculina
Chama-se Vasectomia ou laqueação dos canais defe- rentes. Cortam-se ou bloqueiam-se os
canais deferentes, impedindo assim a saída de espermatozóides na ejaculação. Pode provocar
inflamação nos testículos. É uma solução para quem não quer voltar a ter filhos; É uma
solução definitiva e eficaz; É uma operação praticamente irreversível; Não afecta o desejo ou
o prazer sexual.
16. CONCLUSÃO
Com este trabalho podemos concluir que há uma vasta oferta de métodos
contraceptivos e que estes têm vindo a melhorar em eficácia e comodidade. Não se
justifica, por isso, que continue a haver experiências sexuais não protegidas. Cada
um de nós tem necessidades específicas , pelo que podemos preferir determinado
método, dependendo da nossa saúde e das nossas necessidades sexuais, morais ou
reprodutivas. É importante participar em consultas de planeamento familiar para
conhecer o método mais adequado para cada situação. Como diz o ditado, “mais vale
prevenir do que remediar”, pelo que a contracepção é a melhor forma de evitar a
gravidez não desejada e as doenças sexualmente transmissíveis.