SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 10
Natureza de Jesus Cristo
31-03-14
Cristologia
• É o estudo sobre Cristo; é uma parte da teologia cristã
que estuda e define a natureza de Jesus, a doutrina da
pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular
atenção à relação com Deus, às origens, ao modo de
vida de Jesus de Nazaré, visto que estas origens e o
papel dentro da doutrina de salvação tem sido objeto de
estudo e discussão desde os primórdios do Cristianismo.
De acordo com a História
• A questão da natureza do Cristo foi debatida desde os primeiros séculos do Cristianismo, uma
vez que ainda é discutida em nossos dias.
• Foi a diferença de opinião sobre este ponto, que deu nascimento à maioria das seitas que
dividiram a Igreja há dezoito séculos, e é notável que todos os chefes dessas seitas foram bispos
ou membros do clero com diversos títulos.
• Por conseguinte, eram homens esclarecidos, a maioria escritores de talento, nutridos na ciência
teosófica, que não achavam concludentes as razões evocadas em favor do dogma da divindade
do Cristo; não obstante, então como hoje, as opiniões se formaram sobre abstrações, mais do
que sobre fatos, procurou-se, sobretudo, o que o dogma poderia ter de plausível ou de
irracional, e, geralmente, se negligenciou, de parte a parte, em fazer ressaltar os fatos que
poderiam lançar, sobre a questão, uma luz decisiva.
Algumas visões
• Vários grupos negam a absoluta divindade de Cristo. Os
testemunhas de jeová, por exemplo, negam que Jesus
seja Deus com d maiúsculo.
• Segundo eles, ele é um deus, um arcanjo muito elevado,
mas não é igual a Deus Pai. Os teólogos modernos
muitas vezes ensinam que Jesus era um grande homem,
um mestre maravilhoso e um grande profeta , mas não
Deus na verdade.
Mas onde encontrar esses fatos se isso não
for nos atos e nas palavras de Jesus?
• Jesus, nada tendo escrito, seus únicos historiadores
foram os apóstolos que, eles não mais, nada escreveram
quando vivos, não existe sobre a sua vida e a sua
doutrina, nenhum outro documento senão os
Evangelhos; portanto, é ali somente que é necessário
procurar a chave do problema..
Controvérsias...
• Acerca da natureza corpórea de Jesus, colocando em confronto as ideias de Kardec e as defendidas
por Jean-Baptiste Roustaing, seu contemporâneo, que defendia ter o Cristo um corpo diverso dos
demais, de natureza fluídica (docetismo), ponto este que fora refutado pelo próprio Kardec em um
artigo de 1866;
• Kardec menciona a questão, em A Gênese, reportando que não trataria do assunto naquele
momento: “Sem nada prejulgar quanto à natureza do Cristo, natureza cujo exame não entra no
quadro desta obra, considerando-o apenas um Espírito superior...”.
• Este exame da natureza do Cristo, de fato, só veio a público após sua morte, na obra que reúne
seus escritos publicados na ’’Revista Espírita’’ e outros inéditos – Obras Póstumas; ali, Kardec é
taxativo: as discussões sobre a natureza corpórea do Cristo foi causa dos principais cismas da Igreja
e refuta, no capítulo “Estudo sobre a natureza do Cristo”, todos os fundamentos da Igreja para o
dogma da divindade de Jesus, razão pela qual a crença na “trindade” não tem qualquer
embasamento, no Espiritismo.
O desaparecimento do corpo de
Jesus
• Após sua morte há sido objeto de inúmeros comentários. Atestam-no os quatro evangelistas,
baseados nas narrativas das mulheres que foram ao sepulcro no terceiro dia depois da crucificação
e lá não o encontraram. Viram alguns, nesse desaparecimento, um fato milagroso, atribuindo-o
outros a uma subtração clandestina.
• Segundo outra opinião, Jesus não teria tido um corpo carnal, mas apenas um corpo fluídico; não
teria sido, em toda a sua vida, mais do que uma aparição tangível; numa palavra: uma espécie de
agênere. Seu nascimento, sua morte e todos os atos materiais de sua vida teriam sido apenas
aparentes. Assim foi que, dizem, seu corpo, voltado ao estado fluídico, pode desaparecer do
sepulcro e com esse mesmo corpo é que ele se teria mostrado depois de sua morte.
• É fora de dúvida que semelhante fato não se pode considerar radicalmente impossível, dentro do
que hoje se sabe acerca das propriedades dos fluidos; mas, seria, pelo menos, inteiramente
excepcional e em formal oposição ao caráter dos agêneres. (Cap. XIV, nº 36.) Trata-se, pois, de
saber se tal hipótese é admissível, se os fatos a confirmam ou contradizem.
Mas Kardec continua ...
• A estada de Jesus na Terra apresenta dois períodos: o que precedeu e o
que se seguiu à sua morte.
• No primeiro, desde o momento da concepção até o nascimento, tudo
se passa, pelo que respeita à sua mãe, como nas condições ordinárias
da vida. Desde o seu nascimento até a sua morte, tudo, em seus atos,
na sua linguagem e nas diversas circunstâncias da sua vida, revela os
caracteres inequívocos da corporeidade.
• São acidentais os fenômenos de ordem psíquica que nele se produzem
e nada têm de anômalos, pois que se explicam pelas propriedades do
períspirito e se dão, em graus diferentes, noutros indivíduos. Depois de
sua morte, ao contrário, tudo nele revela o ser fluídico. É tão marcada a
diferença entre os dois estados, que não podem ser assimilados.
Obras Póstumas
• Depois de dezoito séculos de lutas e de disputas vãs, durante os quais se pôs completamente de
lado a parte mais essencial do ensino do Cristo, a única que poderia assegurar a paz da
Humanidade, se está ainda nessas discussões estéreis que não levaram senão a perturbações,
engendraram a incredulidade, e cujo objeto não satisfaz mais à razão.
• Há, hoje, uma tendência manifesta da opinião geral de retornar às idéias fundamentais da
primitiva Igreja, e à parte moral do ensinamento do Cristo, porque é a única que pode tornar os
homens melhores. Aquela é clara, positiva, e não pode dar lugar a nenhuma controvérsia. Se a
Igreja houvesse seguido este caminho desde o princípio, seria hoje onipotente em lugar de estar
em declínio; teria reunido a imensa maioria dos homens em lugar de estar despedaçada pelas
facções.
• Quando os homens caminharem sob essa bandeira, se estenderão mãos fraternas, em lugar de se
lançarem anátemas e maldições, por questões que, na maioria do tempo, não compreendem. Essa
tendência da opinião é o sinal de que chegou o momento para levar a questão para o seu
verdadeiro terreno.
Para o espiritismo....
• Jesus é o modelo de ser humano mais perfeito que Deus
ofereceu, para servir de guia. Neste sentido é que Allan
Kardec afirma que, "para o homem, Jesus constitui o
tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode
aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais
perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a
expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo
ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o
Espírito Divino o animava”.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Natureza de Jesus.pptx

Livro jesus-dos-13-aos-30-anos
Livro jesus-dos-13-aos-30-anosLivro jesus-dos-13-aos-30-anos
Livro jesus-dos-13-aos-30-anosGiselle Bueno
 
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 -  Terceiro Período - A Igreja ImperialAula 3 -  Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja ImperialAdriano Pascoa
 
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade Média
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade MédiaFilosofia: pós socráticos, cristianismo e idade Média
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade MédiaLuci Bonini
 
Período pós socrático a Idade Média
Período pós socrático a Idade Média Período pós socrático a Idade Média
Período pós socrático a Idade Média Luci Bonini
 
38 Cristologia -Universidade da Bíblia.pdf
38 Cristologia -Universidade da Bíblia.pdf38 Cristologia -Universidade da Bíblia.pdf
38 Cristologia -Universidade da Bíblia.pdfDavidSamison
 
7 o cristianismo após a queda de roma -7ª aula
7   o cristianismo após a queda de roma -7ª aula7   o cristianismo após a queda de roma -7ª aula
7 o cristianismo após a queda de roma -7ª aulaPIB Penha
 
A obra do espírito santo abraham kuyper vol1
A obra do espírito santo   abraham kuyper vol1A obra do espírito santo   abraham kuyper vol1
A obra do espírito santo abraham kuyper vol1Valdeci Monteiro
 
Quebrando o código da vinci - darrel l buck
Quebrando o código da vinci  -  darrel l buckQuebrando o código da vinci  -  darrel l buck
Quebrando o código da vinci - darrel l buckV.X. Carmo
 
Quebrando o código Da Vinci
Quebrando o código Da VinciQuebrando o código Da Vinci
Quebrando o código Da VinciFabinho Lima
 
a vida oculta e mistica de Jesus.pdf
a vida oculta e mistica de Jesus.pdfa vida oculta e mistica de Jesus.pdf
a vida oculta e mistica de Jesus.pdfDeniseTofanello
 
a vida oculta e mistica de Jesus.pdf
a vida oculta e mistica de Jesus.pdfa vida oculta e mistica de Jesus.pdf
a vida oculta e mistica de Jesus.pdfDeniseTofanello
 
4- A igreja primitiva.pptx
4- A igreja primitiva.pptx4- A igreja primitiva.pptx
4- A igreja primitiva.pptxPIB Penha - SP
 

Semelhante a Natureza de Jesus.pptx (20)

Livro jesus-dos-13-aos-30-anos
Livro jesus-dos-13-aos-30-anosLivro jesus-dos-13-aos-30-anos
Livro jesus-dos-13-aos-30-anos
 
Apostila cristologia
Apostila cristologiaApostila cristologia
Apostila cristologia
 
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 -  Terceiro Período - A Igreja ImperialAula 3 -  Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
 
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade Média
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade MédiaFilosofia: pós socráticos, cristianismo e idade Média
Filosofia: pós socráticos, cristianismo e idade Média
 
Obras Póstumas
Obras PóstumasObras Póstumas
Obras Póstumas
 
Período pós socrático a Idade Média
Período pós socrático a Idade Média Período pós socrático a Idade Média
Período pós socrático a Idade Média
 
38 Cristologia -Universidade da Bíblia.pdf
38 Cristologia -Universidade da Bíblia.pdf38 Cristologia -Universidade da Bíblia.pdf
38 Cristologia -Universidade da Bíblia.pdf
 
7 o cristianismo após a queda de roma -7ª aula
7   o cristianismo após a queda de roma -7ª aula7   o cristianismo após a queda de roma -7ª aula
7 o cristianismo após a queda de roma -7ª aula
 
Encarnação
EncarnaçãoEncarnação
Encarnação
 
A obra do espírito santo abraham kuyper vol1
A obra do espírito santo   abraham kuyper vol1A obra do espírito santo   abraham kuyper vol1
A obra do espírito santo abraham kuyper vol1
 
Filosofia medieval slide
Filosofia medieval slideFilosofia medieval slide
Filosofia medieval slide
 
Quebrando o código da vinci - darrel l buck
Quebrando o código da vinci  -  darrel l buckQuebrando o código da vinci  -  darrel l buck
Quebrando o código da vinci - darrel l buck
 
Quebrando o código Da Vinci
Quebrando o código Da VinciQuebrando o código Da Vinci
Quebrando o código Da Vinci
 
a vida oculta e mistica de Jesus.pdf
a vida oculta e mistica de Jesus.pdfa vida oculta e mistica de Jesus.pdf
a vida oculta e mistica de Jesus.pdf
 
a vida oculta e mistica de Jesus.pdf
a vida oculta e mistica de Jesus.pdfa vida oculta e mistica de Jesus.pdf
a vida oculta e mistica de Jesus.pdf
 
Homo religiosus
Homo religiosusHomo religiosus
Homo religiosus
 
cristologia-1.pptx
cristologia-1.pptxcristologia-1.pptx
cristologia-1.pptx
 
cristologia-1.pptx
cristologia-1.pptxcristologia-1.pptx
cristologia-1.pptx
 
Liberalismo Teológico
Liberalismo TeológicoLiberalismo Teológico
Liberalismo Teológico
 
4- A igreja primitiva.pptx
4- A igreja primitiva.pptx4- A igreja primitiva.pptx
4- A igreja primitiva.pptx
 

Mais de Norberto Tomasini Jr

Fundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptx
Fundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptxFundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptx
Fundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptxNorberto Tomasini Jr
 
Trajetória Mediunidade atraves dos tempos.pptx
Trajetória Mediunidade atraves dos tempos.pptxTrajetória Mediunidade atraves dos tempos.pptx
Trajetória Mediunidade atraves dos tempos.pptxNorberto Tomasini Jr
 
Lider-Liderança-Workshop - Tatuape.potx
Lider-Liderança-Workshop - Tatuape.potxLider-Liderança-Workshop - Tatuape.potx
Lider-Liderança-Workshop - Tatuape.potxNorberto Tomasini Jr
 
Provas Cientificas Reencarnação.pptx
Provas Cientificas Reencarnação.pptxProvas Cientificas Reencarnação.pptx
Provas Cientificas Reencarnação.pptxNorberto Tomasini Jr
 
Jornada 2008 apocalipse e os problemas humanos
Jornada 2008   apocalipse e os problemas humanosJornada 2008   apocalipse e os problemas humanos
Jornada 2008 apocalipse e os problemas humanosNorberto Tomasini Jr
 
O passe-na-historia - Fluidoterapia
O passe-na-historia - FluidoterapiaO passe-na-historia - Fluidoterapia
O passe-na-historia - FluidoterapiaNorberto Tomasini Jr
 
Espiritismo sociedade e a nova geração
Espiritismo sociedade e a nova geraçãoEspiritismo sociedade e a nova geração
Espiritismo sociedade e a nova geraçãoNorberto Tomasini Jr
 
Há muitas moradas na casa de meu pai
Há muitas moradas na casa de meu paiHá muitas moradas na casa de meu pai
Há muitas moradas na casa de meu paiNorberto Tomasini Jr
 

Mais de Norberto Tomasini Jr (20)

Fundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptx
Fundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptxFundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptx
Fundamentos Doutrina EspírtaGABI.pptx
 
Niver_SEB_ Extinção.pptx
Niver_SEB_ Extinção.pptxNiver_SEB_ Extinção.pptx
Niver_SEB_ Extinção.pptx
 
Flagelos Coletivos.pptx
Flagelos Coletivos.pptxFlagelos Coletivos.pptx
Flagelos Coletivos.pptx
 
Fotografia do pensamento.pptx
Fotografia do pensamento.pptxFotografia do pensamento.pptx
Fotografia do pensamento.pptx
 
Trajetória Mediunidade atraves dos tempos.pptx
Trajetória Mediunidade atraves dos tempos.pptxTrajetória Mediunidade atraves dos tempos.pptx
Trajetória Mediunidade atraves dos tempos.pptx
 
Transição Planetaria.pptx
Transição Planetaria.pptxTransição Planetaria.pptx
Transição Planetaria.pptx
 
Consciencia.pptx
Consciencia.pptxConsciencia.pptx
Consciencia.pptx
 
LivreArbitrio.pptx
LivreArbitrio.pptxLivreArbitrio.pptx
LivreArbitrio.pptx
 
Lider-Liderança-Workshop - Tatuape.potx
Lider-Liderança-Workshop - Tatuape.potxLider-Liderança-Workshop - Tatuape.potx
Lider-Liderança-Workshop - Tatuape.potx
 
Conflito_Gerações.pptx
Conflito_Gerações.pptxConflito_Gerações.pptx
Conflito_Gerações.pptx
 
Provas Cientificas Reencarnação.pptx
Provas Cientificas Reencarnação.pptxProvas Cientificas Reencarnação.pptx
Provas Cientificas Reencarnação.pptx
 
Pensamento e Vontade 2.pptx
Pensamento e Vontade 2.pptxPensamento e Vontade 2.pptx
Pensamento e Vontade 2.pptx
 
Moral e Tecnologia.pptx
Moral e Tecnologia.pptxMoral e Tecnologia.pptx
Moral e Tecnologia.pptx
 
Jornada 2008 apocalipse e os problemas humanos
Jornada 2008   apocalipse e os problemas humanosJornada 2008   apocalipse e os problemas humanos
Jornada 2008 apocalipse e os problemas humanos
 
Reencarnacao aepe
Reencarnacao   aepeReencarnacao   aepe
Reencarnacao aepe
 
O passe-na-historia - Fluidoterapia
O passe-na-historia - FluidoterapiaO passe-na-historia - Fluidoterapia
O passe-na-historia - Fluidoterapia
 
O grande enigma
O grande enigmaO grande enigma
O grande enigma
 
Espiritismo sociedade e a nova geração
Espiritismo sociedade e a nova geraçãoEspiritismo sociedade e a nova geração
Espiritismo sociedade e a nova geração
 
Há muitas moradas na casa de meu pai
Há muitas moradas na casa de meu paiHá muitas moradas na casa de meu pai
Há muitas moradas na casa de meu pai
 
O grande enigma
O grande enigmaO grande enigma
O grande enigma
 

Último

Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealizaçãocorpusclinic
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxCelso Napoleon
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...PIB Penha
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfmhribas
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxCelso Napoleon
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................natzarimdonorte
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...MiltonCesarAquino1
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresNilson Almeida
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfAgnaldo Fernandes
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)natzarimdonorte
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAMarco Aurélio Rodrigues Dias
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoRicardo Azevedo
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPIB Penha
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.LucySouza16
 

Último (17)

Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................As festas esquecidas.pdf................
As festas esquecidas.pdf................
 
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITAVICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS  NA VISÃO ESPÍRITA
VICIOS MORAIS E COMPORTAMENTAIS NA VISÃO ESPÍRITA
 
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdfTabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
Tabela bíblica Periódica - Livros da Bíblia.pdf
 
As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRAEUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
EUBIOSOFIA - MEMÓRIAS DA SOCIEDADE TEOSÓFICA BRASILEIRA
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.O Sacramento do perdão, da reconciliação.
O Sacramento do perdão, da reconciliação.
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 

Natureza de Jesus.pptx

  • 1. Natureza de Jesus Cristo 31-03-14
  • 2. Cristologia • É o estudo sobre Cristo; é uma parte da teologia cristã que estuda e define a natureza de Jesus, a doutrina da pessoa e da obra de Jesus Cristo, com uma particular atenção à relação com Deus, às origens, ao modo de vida de Jesus de Nazaré, visto que estas origens e o papel dentro da doutrina de salvação tem sido objeto de estudo e discussão desde os primórdios do Cristianismo.
  • 3. De acordo com a História • A questão da natureza do Cristo foi debatida desde os primeiros séculos do Cristianismo, uma vez que ainda é discutida em nossos dias. • Foi a diferença de opinião sobre este ponto, que deu nascimento à maioria das seitas que dividiram a Igreja há dezoito séculos, e é notável que todos os chefes dessas seitas foram bispos ou membros do clero com diversos títulos. • Por conseguinte, eram homens esclarecidos, a maioria escritores de talento, nutridos na ciência teosófica, que não achavam concludentes as razões evocadas em favor do dogma da divindade do Cristo; não obstante, então como hoje, as opiniões se formaram sobre abstrações, mais do que sobre fatos, procurou-se, sobretudo, o que o dogma poderia ter de plausível ou de irracional, e, geralmente, se negligenciou, de parte a parte, em fazer ressaltar os fatos que poderiam lançar, sobre a questão, uma luz decisiva.
  • 4. Algumas visões • Vários grupos negam a absoluta divindade de Cristo. Os testemunhas de jeová, por exemplo, negam que Jesus seja Deus com d maiúsculo. • Segundo eles, ele é um deus, um arcanjo muito elevado, mas não é igual a Deus Pai. Os teólogos modernos muitas vezes ensinam que Jesus era um grande homem, um mestre maravilhoso e um grande profeta , mas não Deus na verdade.
  • 5. Mas onde encontrar esses fatos se isso não for nos atos e nas palavras de Jesus? • Jesus, nada tendo escrito, seus únicos historiadores foram os apóstolos que, eles não mais, nada escreveram quando vivos, não existe sobre a sua vida e a sua doutrina, nenhum outro documento senão os Evangelhos; portanto, é ali somente que é necessário procurar a chave do problema..
  • 6. Controvérsias... • Acerca da natureza corpórea de Jesus, colocando em confronto as ideias de Kardec e as defendidas por Jean-Baptiste Roustaing, seu contemporâneo, que defendia ter o Cristo um corpo diverso dos demais, de natureza fluídica (docetismo), ponto este que fora refutado pelo próprio Kardec em um artigo de 1866; • Kardec menciona a questão, em A Gênese, reportando que não trataria do assunto naquele momento: “Sem nada prejulgar quanto à natureza do Cristo, natureza cujo exame não entra no quadro desta obra, considerando-o apenas um Espírito superior...”. • Este exame da natureza do Cristo, de fato, só veio a público após sua morte, na obra que reúne seus escritos publicados na ’’Revista Espírita’’ e outros inéditos – Obras Póstumas; ali, Kardec é taxativo: as discussões sobre a natureza corpórea do Cristo foi causa dos principais cismas da Igreja e refuta, no capítulo “Estudo sobre a natureza do Cristo”, todos os fundamentos da Igreja para o dogma da divindade de Jesus, razão pela qual a crença na “trindade” não tem qualquer embasamento, no Espiritismo.
  • 7. O desaparecimento do corpo de Jesus • Após sua morte há sido objeto de inúmeros comentários. Atestam-no os quatro evangelistas, baseados nas narrativas das mulheres que foram ao sepulcro no terceiro dia depois da crucificação e lá não o encontraram. Viram alguns, nesse desaparecimento, um fato milagroso, atribuindo-o outros a uma subtração clandestina. • Segundo outra opinião, Jesus não teria tido um corpo carnal, mas apenas um corpo fluídico; não teria sido, em toda a sua vida, mais do que uma aparição tangível; numa palavra: uma espécie de agênere. Seu nascimento, sua morte e todos os atos materiais de sua vida teriam sido apenas aparentes. Assim foi que, dizem, seu corpo, voltado ao estado fluídico, pode desaparecer do sepulcro e com esse mesmo corpo é que ele se teria mostrado depois de sua morte. • É fora de dúvida que semelhante fato não se pode considerar radicalmente impossível, dentro do que hoje se sabe acerca das propriedades dos fluidos; mas, seria, pelo menos, inteiramente excepcional e em formal oposição ao caráter dos agêneres. (Cap. XIV, nº 36.) Trata-se, pois, de saber se tal hipótese é admissível, se os fatos a confirmam ou contradizem.
  • 8. Mas Kardec continua ... • A estada de Jesus na Terra apresenta dois períodos: o que precedeu e o que se seguiu à sua morte. • No primeiro, desde o momento da concepção até o nascimento, tudo se passa, pelo que respeita à sua mãe, como nas condições ordinárias da vida. Desde o seu nascimento até a sua morte, tudo, em seus atos, na sua linguagem e nas diversas circunstâncias da sua vida, revela os caracteres inequívocos da corporeidade. • São acidentais os fenômenos de ordem psíquica que nele se produzem e nada têm de anômalos, pois que se explicam pelas propriedades do períspirito e se dão, em graus diferentes, noutros indivíduos. Depois de sua morte, ao contrário, tudo nele revela o ser fluídico. É tão marcada a diferença entre os dois estados, que não podem ser assimilados.
  • 9. Obras Póstumas • Depois de dezoito séculos de lutas e de disputas vãs, durante os quais se pôs completamente de lado a parte mais essencial do ensino do Cristo, a única que poderia assegurar a paz da Humanidade, se está ainda nessas discussões estéreis que não levaram senão a perturbações, engendraram a incredulidade, e cujo objeto não satisfaz mais à razão. • Há, hoje, uma tendência manifesta da opinião geral de retornar às idéias fundamentais da primitiva Igreja, e à parte moral do ensinamento do Cristo, porque é a única que pode tornar os homens melhores. Aquela é clara, positiva, e não pode dar lugar a nenhuma controvérsia. Se a Igreja houvesse seguido este caminho desde o princípio, seria hoje onipotente em lugar de estar em declínio; teria reunido a imensa maioria dos homens em lugar de estar despedaçada pelas facções. • Quando os homens caminharem sob essa bandeira, se estenderão mãos fraternas, em lugar de se lançarem anátemas e maldições, por questões que, na maioria do tempo, não compreendem. Essa tendência da opinião é o sinal de que chegou o momento para levar a questão para o seu verdadeiro terreno.
  • 10. Para o espiritismo.... • Jesus é o modelo de ser humano mais perfeito que Deus ofereceu, para servir de guia. Neste sentido é que Allan Kardec afirma que, "para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina que ensinou é a expressão mais pura da lei do Senhor, porque, sendo ele o mais puro de quantos têm aparecido na Terra, o Espírito Divino o animava”.