O documento discute os Neuroginásios, que utilizam métodos baseados em neurociência para melhorar o ensino-aprendizagem. Os Neuroginásios ligam a neurociência à educação usando conhecimentos sobre memória, aprendizagem e linguagem para explorar novas estratégias de ensino de acordo com cada indivíduo. Eles não prometem soluções para dificuldades de aprendizagem, mas auxiliam explicando como o cérebro funciona e quais estratégias são mais eficazes.

1. NeuroGinásios
A intervenção com neurociência aplicada
métodos e ferramentas.
XI CONGRESSO
NEUROCIÊNCIAS E
EDUCAÇÃO ESPECIAL

2. 1. Emoções e
desenvolvimento infantil
INSTITUTO CLINICO DE
NEUROPEDAGOGIA

3. Instituto Clinico Neuropedagogia
Ao longo dos anos a PsicoSoma procurou sempre trazer temas e
profissionais capazes de atualizar conteúdos e informações,
apresentando abordagens, metodologias e projetos
diferenciados, que serão uma mais-valia para a prática.

4. Neuroginásios
Como não podia deixar de ser a Psicosoma, tem
acompanhado estas abordagens tendo como base os
princípios da Neuroeducação na prática no nosso
Instituto Clinico de Neuropedagogia

5. Neuroginásios
O tema que nos traz aqui hoje são os “NeuroGinásios” – que
tem vindo a revelar-se um modelo com uma metodologia
extremamente eficaz na aprendizagem e superação das
dificuldades nas
nossas crianças.

6. E se pudéssemos ser capazes de usar o
conhecimento baseado em evidências sobre como
o cérebro funciona para informar outros campos
de estudo fora da medicina. .
Educadores e cientistas que até então tinham
estado isolados, uns nas salas de aula e outros em
laboratórios, agora caminham em simultâneo,
trabalhando em conjunto. ..

7. Universidades como a Johns Hopkins, nos Estados Unidos, já têm
desenvolvido projetos de investigação em neuroeducação, à
semelhança da Universidade de Harvard, que dispõe do
programa Mente, Cérebro e Educação, com o qual pretende
explorar a interseção da neurociência biológica e do ensino.
Começa assim a era da Neuroeducacão!

8. • E se pudéssemos usar esse
conhecimento como suporte
prático no ensino?
• E se, explicando como as
crianças e os adultos aprendem,
todos nós poderíamos tornar os
alunos mais ativos ?

9. 2. Crescer a Brincar
Estas são precisamente as questões que
a Neuroeducação procura dar resposta

10. Várias são as
invesRgações que tem
vindo a demonstrar a
premissa de Michael
Merzenich, de que cada
CÉREBRO É ÚNICO devido
à sua plasticidade.

11. Ao realizarmos atividades de
acordo com o funcionamento
do cérebro estamos a
promover a aquisição de
múltiplas competências, ou na
visão de Howard Gardner,
múltiplas inteligências,
apelando ao maior número de
sentidos possível através do
movimento, efeitos visuais,
música e adereços.

12. Neurotransmissores
como a serotonina
(bem-estar), adrenalina
(ação), dopamina
(prazer) controlam
diretamente o estado
de ânimo do aluno.

13. Muito se tem falado em
Neuroeducação...
Mas afinal o que é a
Neuroeducação??

14. 2. Crescer a Brincar
A Neuroeducação ( neurociência da aprendizagem ) agrega a neurociência e a
educação auxiliando o ser humano a desenvolver estruturas funcionais e redes
neuronais de aprendizagem e a aperfeiçoar as operações das matrizes cognitivas
através do conhecimento do funcionamento do cérebro humano, promovendo e
maximizandoo potencial de cada um de nós.

15. Quando falamos em educação e aprendizagem, falamos em:
Processos neurais, redes que se estabelecem, neurónios que se
ligam e fazem novas sinapses.

16. E o que entendemos por aprendizagem?
Aprendizagem, nada mais é do que esse maravilhoso e
complexo processo pelo qual o cérebro reage
aos estímulos do ambiente ativando assim essas sinapses
(ligações entre os neurónios por onde passam os
estímulos), tornando-as mais “intensas”. A cada estímulo
novo, a cada repetição de um comportamento que
queremos que seja consolidado temos circuitos que
processam as informações que deverão ser então
consolidadas.

17. 2. Crescer a Brincar
Os Neuroginásiosnão prometem soluções para as dificuldades de aprendizagem,
mas auxiliam a prática pedagógica explicando como o cérebro funciona, e quais as
estratégias mais eficazes baseada nos processos cerebrais, por forma a construir um
caminho significativo para o processo de ensino-aprendizagem.

18. O objetivo dos neuroginásios é fazer
uma ligação entre a neurociência e a
educação usando os conhecimentos
sobre a memória, a aprendizagem e
linguagem entre outras para
explorar novas estratégias de ensino
de acordo com as experiências e
vivências de cada um.

19. • O Instituto Clínico de Neuropedagogia©
assume como compromisso máximo habilitar
as crianças, adolescentes e jovens, através de
técnicas desenvolvidas com base em estudos
mais recentes ao nível das Neurociências.
Desenvolver serviços que visam transformar os
tempos livres das crianças e jovens em
momentos lúdicos de aprendizagem, onde ao
mesmo tempo estimulem e maximizem as suas
capacidades e competências.

20. 2. Neuroginásios
Qual é a inovação dos
Neuroginásios?

21. Utilizamos técnicas específicas e aprovadas
cientificamente, propomo-nos potencializar as
capacidades cognitivas, aumentar a
criatividade, atenção, concentração, memória,
focalização, raciocínio lógico, autoestima,
autoconceito entre outras habilidades.

22. O Instituto Clínico de Neuropedagogia© utiliza
tecnologia de vanguarda e interativa visando a
máxima potencialização dos recursos e os
melhores resultados possíveis junto do nosso
público, utilizando tecnologias como EEG, Eye
Tracking, RealidadeVirtual, entre muitas outras.

24. Neuroginásios

26. Avaliação Inicial
Realização de uma avaliação estruturada que
permite despiste de perturbações do
desenvolvimento infantile do comportamento,
e de dificuldades de aprendizagem específicas,
nomeadamente, Autismo, Hiperatividadee
Dislexia.
As consultas de avaliação inicial permitem o
enquadramento da criança em diferentes níveis
de treino de competências.

29. Exemplos de exercícios dos
Neuroginásios

30. Treino da memória, atenção e
velocidade de processamento

31. Treino da memória, atenção e
velocidade de processamento

32. Orientação espacial

33. Simetrias

34. Velocidade de Processamento

35. Atenção e Concentração

36. CANTAB
Métodos de Investigação
e Trabalho
nos Neuroginásios

37. Imotions

38. Eye Tracking

39. Eye Tracking

41. Treino e Monitorização da Atenção

43. EEG

44. EEG
• Mede a atividade elétrica do córtex cerebral
através de elétrodos colocados no escalpe.
• A excitação sináptica de grandes grupos de
neurónios.

45. EEG
• Capacete multi canal 5 a 14 sensores
• Sem fios
• Identifica pensamentos, sentimentos e
expressões

46. EEG

47. EEG
• Avaliação e monitorização de evolução
• Compatibilidade com deficiências
motoras
• Capacidade de interação dinâmica
• Neurofeedback

48. EEG

49. Treino e Monitorização da Memória de Trabalho

53. Programa de Estimulação em
Neuroeducação NÍVEL I e II
+ 100
Atividades
Que estratégias podemos nós, enquanto
profissionais utilizar para que as crianças possam
aprender melhor?

54. Este livro é um Manual Prático que visa
estimular em sessões sequenciais e lógicas, o
desenvolvimento de competências e processos
específicos no cérebro das crianças do 1.º Ciclo
do Ensino Básico.

55. As atividades estão dividas
entre os primeiros níveis de
aquisição de aprendizagem,
Nível 1 e Nível 2
respetivamente e tem como
propósito trabalhar, estimular
e desafiar as seguintes
competências e funções
cognitivas:

56. Compreensão Verbal
Consciência Espaciotemporal
Raciocínio Lógico
Competências Numéricas
Atenção /Perceção /Vigília
Memória e Memória de Trabalho

57. • Estas fichas de atividades podem aplicar-
se em grupo ou individualmente.
• É importante que se preencham em
períodos curtos de tempo, já que é
preferível que crianças fiquem motivadas
para prosseguir, ao invés de se sentirem
frustradas e cansadas.

58. As regras básicas que se devem seguir para
realizar estas atividades
1. Dar as explicações necessárias, utilizando uma
linguagem clara e objetiva, para que as crianças
saibam exatamente o que se pretende e os objetivos
que tem que atingir. É importante que a criança se
sinta capaz de realizar a tarefa que se lhe propõe, para
tal é interessante propor primeiramente jogos que
possa superar com sucesso para seguir depois com
outras atividades de dificuldadesuperior.

59. 2. Relacionar o novo com outras atividades já
concebidas e lhes fazer ver os elementos comuns,
comparando o que tem realizado com outros jogos e
atividades anteriores. Desta forma a criança irá
definindo estratégias específicas e ajustando a sua
capacidade de solucionar problemas, sejam estes do
tipo que forem.

60. 3. Ainda que muitos dos exercícios sejam de
conteúdo visual, é importante que a criança verbalize
os seus conteúdos explicando por palavras próprias
as tarefas que tem realizado, expondo todos os
pormenores das imagens e os motivos pelos quais o
conduziram aquelas conclusões.

61. 4. No inicio de cada sessão a criança deverá colorir o
“smile” correspondente ao seu estado de ânimo. No final,
deverão ser coloridas o número de estrelas
correspondente ao seu desempenho( 1 estrela=baixo)
desempenho;5 estrelas= excelente desempenho)
5. No final de cada capítulo de atividades, está uma grelha
de observação por sessão, que deverá ser preenchida
pelo técnico com o objetivo de monitorizar a evolução da
criança.

62. Obrigada pela vossa atenção!