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A EFICÁCIA DO USO DAS ATIVIDADES
LÚDICAS, NO AUXÍLIO DA CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO DO EDUCANDO, NUMA
PERSPECTIVA DE TORNAR AS AULAS DE
ENSINO DE HISTÓRIA MAIS DINÂMICAS
José Ricardo Gonçalves Abreu
Professora-Tutor Externo: Daniel Rodrigues de Lima
Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi
Curso de Licenciatura em História (HID0421) – Estagio I
23/06/2017
RESUMO
Este estudo tem por objetivo apresentar uma prática de ensino diferenciada para a disciplina de
História desenvolvida a partir do uso do método da ludicidade, sendo vivenciada essa atividade no
estágio, na Escola Estadual Frei Mario Monocelli, através da disciplina de Estagio Curricular
Supervisionado do Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi
PALAVRAS-CHAVES: Metodologia. Ensino-Aprendizagem. Estágio.
INTRODUÇÃO
Este estudo, em seu início, observou-se primeiramente, que todos nós educadores, da
área de História, temos muitos desafios a serem enfrentados para promover um ensino de
qualidade para nossos alunos. No entanto, aponta-se como importante passo para melhor
qualificar o futuro professor de História, e também de outras áreas e a vivencia na sala de
aula, observando e aprendendo as variadas formas de metodologias de ensino, as fontes de
pesquisa, os recursos midiáticos utilizados e as dinâmicas de aprendizagem que estão sendo
aplicadas aos alunos. Neste caso, para a formação em licenciatura em História, exige a
necessidade do acadêmico, passar por estágios supervisionados, a qual será avaliado, pelo
professor tutor da instituição, no caso, o Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi,
iniciando-se no quarto período do curso.
2
O objetivo desse estudo e de fazer um diagnóstico da metodologia de ensino utilizada
pelo professor em sala de aula e a influência dela no desenvolvimento intelectual do aluno e a
relação professor e aluno com a disciplina.
Então, quanto a metodologia de ensino, faz-se necessário a ser discutido, qual é a
melhor forma de ministrar as aulas. Portanto, nesse estudo será abordado a importância da
aplicação da ludicidade nas aulas de História, como os jogos e brincadeiras. Colocar em
práticas essas atividades permitirão o educador promover um ambiente facilitador de
aprendizagem que o auxiliarão a alcançar os objetivos esperados na sala de aula, ou seja,
propiciará ao educando a uma experiência completa, em fazê-lo participar em atividades que
ele possa realizar tarefas como o jogo simbólico ou de regras e além de fazê-lo absorver as
informações do conteúdo.
Nesse sentido, entende-se que os educandos ainda estão passando por um processo de
mudanças em suas vidas, e estão abertos a novas experiencias e não possuem uma visão do
holística do mundo. E nesse processo, a escola passa a se tornar importante para a formação
deste novo mundo e, dessa forma, se faz necessário que a aula do professor utilize de
diferentes recursos lúdicos como estímulos ao processo de aprendizagem, pois ajudam a
formar nos educandos um entusiasmo sobre o assunto a ser dado a além de refletir nos
interesses e nas motivações e levando-os a expressar-se, por fim, interagirem nas atividades
lúdicas realizadas na sala de aula.
Os jogos e brincadeiras é uma ótima estratégia para professor utilizar na sala de aula,
pois podem tornar as aulas, mas interessantes, auxiliar na fixação do conteúdo e além de fazer
crescer a vontade de aprender. Pode-se dizer que o professor criará um cenário oportuno entre
a diversão e o conhecimento para alcançar o seu objetivo com conteúdo o trabalhado, tendo
em vista que os conhecimentos foram formados por conta das situações que se deram
anteriormente com a atividade lúdica empregada pelo professor. Dessa forma, a escolha do
tema, “A eficácia do uso das atividades lúdicas, no auxílio da construção do conhecimento do
educando, numa perspectiva de tornar as aulas de ensino de História mais dinâmicas,” dar-se
devido o professor utiliza-se de recursos lúdicos para desenvolver jogos educativos, na
perspectiva que essa estratégia favoreça para construção do conhecimento, e a apropriação
desse conhecimento por parte dos alunos e também incentive um diálogo entre o professor e
aluno, e propicie com a nova parceria a criação de outras atividades lúdicas.
Para melhor compreensão, o assunto foi estruturado da seguinte maneira:
primeiramente uma abordagem sobre a “metodologia e a história”; depois construindo um
ambiente favorável para aprendizagem a, “ludicidade e a história”, conforme alguns
posicionamentos teóricos na área, como Dantas, Texeira, etc..., teorias descritas com os
atributos, de transferir o conhecimento através de jogos e brincadeiras, aplicada por uma
3
metodologia de ensino, ou seja, atividades lúdicas; “vivenciando a prática,” a aula expositiva
em algo mais interessante e prazeroso para os alunos. Por fim, as considerações finais.
2. METODOLOGIA E A HISTÓRIA NA SALA DE AULA
A primeira experiencia com a disciplina foi com Estágio Supervisionado I,
desenvolvida no 4º período do curso de História, na observação das aulas do professor
supervisor de História, da Escola Frei Mario Monocelli, que representou um desafio na
condição de estagiário, por não entender de imediato a metodologia utilizadas na sala-de aula,
o que tornou-se difícil caracteriza-la, dentro de uma corrente específica, entre a educação
tradicional e a educação libertadora. Porém, conforme as observações das aulas, percebeu que
o método era da educação libertadora de Paulo Freire.
Em certo dia, na observação das aulas do Ensino Fundamental, na turma do 9º ano,
houve uma atividade em grupo na sala de aula, um jogo de perguntas e respostas sobre o
conteúdo já estudado o “Imperialismo Europeu.” A mesma atividade aconteceu no Ensino
Médio, no 1º ano, porém o conteúdo era sobre a “História da Mesopotâmia – Civilizações.”
Foi um excelente método utilizado pelo professor, “o lúdico,” uma estratégia que auxiliou-o a
ministrar o conteúdo através de jogos e brincadeiras, uma atividade nada complicada, que
proporcionando a todos alunos a ter um diálogo, sendo o professor o mediador para responder
os questionamentos e dúvidas, então, dessa forma, professor e alunos participaram na
construção do conhecimento.
Então, evidente que o professor favoreceu para a construção de um novo conceito “que
estudar História pode ser impressionante.” Mais a questão é, como incentivar os demais
professores a adotarem essa ideia? Haja visto que atualmente, o método tradicional e os mais
utilizados nas escolas, e o professor é o único sujeito que pode agir no processo de ensino-
aprendizagem e de transmitir conhecimentos aos alunos, geralmente por aulas teóricas. No
entendimento de Paulo Freire:
A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização
mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”,
em recipientes a serem enchidos pelo educador. Quanto mais vai se enchendo os
recipientes, com seus “depósitos”, tanto melhor educador será. Quanto mais se
deixem docilmente encher, tanto melhores educandos serão. (FREIRE, 1987, p.57).
Sabemos que normalmente que a metodologia tradicional é utilizada nas escolas, é a
sua aplicação dessa prática é ultrapassada. Por essa razão, Freire afirma, “[...] o diálogo é o
encontro no qual a reflexão e a ação, inseparáveis daqueles que dialogam, orientam-se para o
mundo que é preciso transformar e humanizar, este diálogo não pode reduzir-se a depositar
ideias em outros.” (1979, p. 42).
4
Diante dessa situação, Luckesi faz uma reflexão a respeito dos procedimentos de
ensino e aprendizagem do professor que poderá usar diversos métodos para auxiliar na
aprendizagem, porém sem chegar a obter os resultados esperados, argumenta Luckesi:
Será que nós professores, ao estabelecermos nosso plano de ensino, ou quando
vamos decidir o que fazer na aula, nos perguntamos se as técnicas de ensino que
utilizaremos têm articulação coerente com nossa proposta pedagógica? Ou será que
escolhemos os procedimentos de ensino por sua modernidade, ou por sua facilidade,
ou pelo fato de dar menor quantidade de trabalho ao professor? Ou, pior ainda, será
que escolhemos os procedimentos de ensino sem nenhum critério específico? (1994,
p. 155)
No processo de ensino e aprendizagem, o professor deve entender que o conhecimento
do aluno está em processo de construção e, por esse motivo, deve utilizar metodologias
adequadas para repassar de melhor forma o seu conhecimento e, para motivar os alunos a
buscarem permanentemente o conhecimento. Para que este comportamento ocorra de forma
natural e eficiente, o professor, a princípio deve fazer uso na sua aula, do apoio teórico-
metodológico para que ocorra uma sobrecarga. Segundo, Pinho et al (2010, p.5) a princípio a
vantagem do método tradicional na visão do professor pelo, “[...] é o fato em que ele é o
centro do aprendizado e, por esse motivo, possuir um maior controle das aulas, e para alguns
isso faz com que sintam-se mais confiantes em como conduzir e ensinar determinados
conteúdos.”
Ao levantar questões a respeito à metodologia para ensino de História, encontrou-se
variados métodos para o professor tornar a sua aula mais agradável, menos maçante, onde
provavelmente poderá formar o conhecimento, autonomia intelectual e estabelecer o diálogo
com aluno, pois é um importante instrumento nessas relações. No ponto vista de Garrido
(2002, p. 45) “É neste momento do diálogo e da reflexão que os alunos tomam consciência de
sua atividade cognitiva, dos procedimentos de investigação que utilizaram aprendendo a
geri-los e aperfeiçoá-lo.”
Ainda, o autor afirma que o papel do professor é o de mediador, pois ele detém todo o
conhecimento sobre a sua disciplina, assim, o professor deve se preparar para dar a sua aula
conforme o aluno entenda, ou seja, consiga absorver todo conhecimento do conteúdo. Na
concepção de Garrido, o professor quando assume o papel de medidor, ele “[...] aproxima, cria
pontes, coloca andaimes, estabelece analogias, semelhanças ou diferenças entre cultura [...], de um
lado, e as teorias e as linguagens formalizadas [...], de outro favorecendo o processo interior de
ressignificação e retificação conceitual”. (2002, p.46)
Por fim, observei que ainda professores de História e de outras áreas que resistem de
trabalhar na forma tradicional, rígida, sem compromisso de contribuir para formação do
conhecimento do aluno. Dessa forma, vejo a necessidade que as Intuições de Ensino Superior,
prepare o futuro professor (a) nas mais diversas metodologias de ensino, pois, que somente
5
dessa forma que o sistema educacional brasileiro oferecera uma melhor qualidade de ensino e
aprendizagem para os educandos.
2.1 LUDICIDADE E A HISTÓRIA NA SALA DE AULA
No ponto de vista metodológico, observou-se durante o estágio na sala de aula o uso
da ludicidade. O lúdico é uma importante ferramenta para o desenvolvimento do indivíduo,
tanto na parte intelectual e pessoal. Jogos e brincadeiras, além de serem divertidos, se forem
empregadas com uma finalidade, no caso do ensino, o indivíduo terá maior chance de
aprender o conhecimento. Pode-se afirmar, que através de jogos e brincadeiras, a criança terá
um desenvolvimento melhor na parte cognitiva ou seja na aquisição de conhecimento. Já o
Jovem, terá um aumento na capacidade de aprender, entender, de interpretar, de dialogar e
relacionar com outras pessoas. Conforme Teixeira, as atividades lúdicas integram as várias
dimensões da personalidade:
[...] afetiva, motora e cognitiva. Como atividade física e mental que mobiliza as
funções e operações, a ludicidade aciona as esferas motora e cognitiva, e à medida
que gera envolvimento emocional, apela para a esfera afetiva. Assim sendo, vê-se
que a atividade lúdica se assemelha à atividade artística, como um elemento
integrador dos vários aspectos da personalidade. O ser que brinca e joga é, também,
o ser que age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. (Teixeira, 1995, p. 23).
Tratando-se das atividades lúdicas, destaca-se que ela propicia ao indivíduo uma vida
mais feliz e abundante, inclusiva e motivada. Dantas (1998, p. 111) “[...] o termo lúdico
refere-se à função de brincar (de uma forma livre e individual) e jogar (no que se refere a
uma conduta social que supõe regras)”. As atividades lúdicas podem ser por jogos ou
brincadeiras, onde normalmente e realizada em dinâmicas de grupos, sendo essa técnica a
principal integradora nas atividades. Também, a outras atividades como teatro, produção de
vídeos, gincana cultural, entre outras possibilidades. Portanto, é necessário ter o cuidado para
que a atividade aplicada seja a mais adequada para a idade dos participantes, e que o objetivo
seja de fácil entendimento a todos, para a atividade não seja prejudicada.
Algumas atividades vivenciadas por mim, na Escola Frei Mario foram criadas numa
parceria entre professor e aluno, conforme o conteúdo trabalhado. Portanto, e indispensável
que o professor de História e de outras áreas tenham a capacidade de criar, produzir ou
inventar coisas novas, para tornar suas aulas mais dinâmicas para potencializar a absorção do
conteúdo pelos alunos. Conforme Paulo Freire, professor e aluno, ambos “[...] se tornam
sujeitos do processo em que crescem juntos e em que os ‘argumentos de autoridade’ já não
valem.” (1974, p. 48).
Dessa forma, a ludicidade adapta-se a essa realidade, como objetivo de integrar e
facilitar a aprendizagem, eliminar a rigidez no ensino que desfavorecem para o saber-
aprender, trazer à aula um momento de alegria e relaxamento, acrescentar uma certa leveza na
6
rotina escolar e fazendo com que o aluno absorva os ensinamentos que lhe alcançam, de
forma mais eficaz. Na perspectiva de Baquero (2000, p.27) sobre o processo de educacional:
[...] cabe ao mestre um papel ativo: o de cortar, talhar e esculpir os elementos do
meio, combiná-los pelos mais variados modos para que eles realizem a tarefa de que
ele, mestre, necessita. Deste modo, o processo educativo já se torna trilateralmente
ativo: é ativo o aluno, é ativo o mestre, é ativo o meio criado entre.
A minha experiencia na sala de aula como apenas ouvinte, na condição estagiário,
levou-me a curiosidade de pesquisar sobre metodologias de ensino, e encontrei uma variedade
de literaturas sobre a prática de ensino, que me surpreendeu, porque existem tantas
metodologias para se trabalhar na sala de aula, porém tão poucas usadas no ensino de
História. Diante disso, percebi que o trabalho dentro da sala de aula, o professor conduzia as
atividades dentro do conforme da metodologia de ensino, porém, pelas variedades de métodos
encontrados em obras literárias, não poderia utilizar de todas os métodos, porque a escola não
possui os recursos didáticos pedagógico necessário para dar uma aula mais adequada. Faz-se
necessário fazer justiça, a esse profissional, mesmo tudo favorecendo para dar errado, ele
superou todas as expectativas.
Esse um fato que o futuro professor irar se deparar em algumas escolas, mais em vez
de desistir, deve prosseguir, e colocar a aprova tudo que aprendeu, porque isso será uma
grande diferencial no seu currículo. O professor de História deve ser essencialmente criativo,
especialista, pesquisador, visionário, incentivador, entre muitas outras qualidades, ele deve ser
primeiramente humilde.
Nesse sentido, as instituições formadoras devem desenvolver nos futuros professores,
especialmente ao Curso de História, diferentes didáticas pedagógica de ensino, além do
distinto saber da sua licenciatura.
Enquanto graduados em história têm dificuldades para se assumirem como
historiadores, muitos historiadores que lecionam em universidades não se veem
como professores. Reforçam o descompromisso do ensino com o prazer da história
para todos, deixando de assumir responsabilidades na preparação de seus próprios
alunos para ensino e pesquisa, desqualificando-os por não saberem línguas
estrangeiras nem técnicas de pesquisas e estudo (em lugar de reconhecerem o
aprendizado dessas e outras habilidades como tarefa da universidade). Contribuem
assim, para a reprodução ampliada daquela desqualificação. Na medida em que a
escola não é encarada como patrimônio histórico, legitima-se mais a degradação do
ensino, com prédio e equipamentos destruídos ou escondidos por outdoors,
professores pessimamente remunerados, obrigados a fazer sofridas greves, alunos
sem aprender e altos estudos apropriados por minoria muito ocultas. (SILVA, 1995,
p. 83-84)
Afinal, o ambiente da sala de aula por propriedade oferece ao professor um lugar de
pesquisa, que o incentiva a dar seu melhor, pois ver a oportunidade de colocar em prática seu
conhecimento, ensinar, formar opiniões, motivar, para isso, não a lugar melhor que a sala de
aula.
7
3. VIVÊNCIANDO O ESTÁGIO EM SALA DE AULA
A aula expositiva empregada pelo professor supervisor de História, da escola Frei
Mario Monocelli, foi bem interessante e divertida, fundamentado numa metodologia de
ensino, que favoreceu a todos os alunos a aprendizagem. Portanto, aqui será relatado a minha
experiência, como estagiário, na observação da prática de ensino na sala de aula com atributos
lúdicos.
O conteúdo de História a qual o professor supervisor estava trabalhando em sala de
aula Ensino Fundamental, turma do 9º ano, era da “História do Imperialismo Europeu,” com a
utilização dos recursos de mídias, como Computador e o Data Show. O professor se propôs a
levar para sala de aula imagens ilustrativas, retratando a urbanização, manufatura, arte,
comercio e guerreiros, etc.. numa estratégia que possibilitaria a construção do conhecimento
do aluno, uma atividade lúdica simples, estabelecida dentro do objetivo que desejado
alcançar, mesmo sabendo que é uma tarefa difícil suscitar o desejo de aprender no aluno, em
relação aos conteúdos de aprendizagem, devido à diversidade de pensamentos e interesses, no
entanto, foi estimulando a participação fazendo uma analogia entre o Imperialismo Europeu
com os atuais Países desenvolvidos, no caso político, econômico e social, para aguçar mais a
imaginação, também ministrou na aula sobre a Amazônia, Manaus antigamente a (Belle
Époque Amazônica).
Com as imagens expostas, como a de “embarcações,” teria relação ao comércio, a
princípio o professor a começou a perguntar, se os alunos conheciam tais imagens? se havia
algum proposito em usa-las? o que geralmente transportavam? se as navegações permitiram
alguma conquista? A partir das respostas professor passou estabelecer uma conexão entre o
presente e o passando acima das hipóteses dos alunos, assim explicando como tudo iniciou.
Portanto, o professor recorreu ao uso de imagens, como fonte para ministrar todo o conteúdo
na aula de História.
No Ensino Médio, na turma do 1º ano, professor supervisor utilizou da mesma
metodologia, atividade lúdica, para ministrar sua aula, sendo conteúdo “História da
Antiguidade – Mesopotâmia – Civilizações”, com a utilização dos recursos de mídias, como
Computador e o Data Show, o professor levou para sala de aula imagens ilustrativas,
retratando os povos, as cidades, a cultura, as invenções, etc.., numa estratégia que possibilitou
a construção do conhecimento do conteúdo exposto através do diálogo entre professor e
alunos, logo, sendo o mediador desta dinâmica de ensino, o professor, cabendo ele a impor
normas para essa atividade, e também de responder a todos os questionamentos e duvidas
8
A técnica usada pelo professor, chama-se de iconografia, Segundo Panofsky (1986,
p.47), “[...] é o ramo da história da arte que trata do tema ou mensagem das obras de arte
em contraposição à sua forma. Tentemos, portanto, definir a distinção entre tema ou
significado, de um lado, e forma, de outro.”
Essa estratégia de ensino, é caracterizada pela aula expositiva dialogada, onde há
participação dos alunos na construção do conhecimento, sendo o mediador o professor para
que os estudantes façam suas objeções, dialoguem e troquem ideias sobre o conteúdo de
estudo. A aula expositiva dialogada, de acordo com Anastasiou e Alves (2009, p. 86)
[...]é uma estratégia que vem sendo proposta para superar a tradicional palestra
docente. Há grandes diferenças entre elas, sendo que a principal e a participação do
estudante, que terá suas observações consideradas, analisadas, respeitadas,
independentemente da procedência e da pertinência das mesmas, em relação ao
assunto tratado. O clima de cordialidade, parceria, respeito e troca são essenciais.
A parti disso, verificou-se que é uma opção do professor em utilizar outras
metodologias. Naturalmente, isso pode acontecer, caso haja um novo desafio na sala de aula,
que faça o professor identificar quais os interesses do aluno para o conteúdo, e usar sua
criatividade para motivar a participação dos alunos para o aprendizado. Isso pode ser feito,
afirma Gil (1994, p.60), “[...] mediante a apresentação do conteúdo de maneira tal que os
alunos se interessem em descobrir a resposta que queiram saber o porquê, e assim por
diante. Convém também que o professor demonstre o quanto a matéria pode ser importante
para o aluno.” Além da motivação, como fator essencial para aprendizagem dos alunos,
observei durante o estágio que existe outro, o professor de bom humor, que também pode ter
excelentes resultados com alunos.
Nessa perspectiva, conforme o Parâmetro Curriculares Nacionais, retratando ao ensino
de História, diz que a utilização de outras metodologias de ensino, poderá ser construída a
partir da vivência entre o professor e alunos.
Depois de realizada a atividade, é fundamental que o professor encontre propostas
para que os alunos organizem as informações que obtiveram, sistematizando
interpretações, teorias, dados, materiais e propostas para problemas detectados,
atribuindo a esse trabalho uma função social, isto é, conhecimentos que possam ser
socializados e compartilhados com outras pessoas (livro, jornal, exposição, mostra).
(BRASIL, 1997, p.64)
Em conformidade com as aulas expositivas do professor de História, os recursos
midiáticos foi uma importante ferramenta de ensino, apesar de observar que ainda existem
muitos professores que resistem utilizar tecnologia, e preferem utilizar quadro como recurso
para a suas aulas, ao contrário da tecnologia fazer parte do dia-dia da escola e dos alunos
algum tempo. O uso da tecnologia, poderá fazer o aluno se sentir estimulado, participar das
aulas e além de tornar a aula mais produtiva, aprende mais e percebe que ele faz parte da
construção da história. Então, é de fundamental importância utilizar a tecnologia em sala de
9
aula, como ferramenta de ensino, segundo Alava (2002, p.14) “uma alavanca de inovações
pedagógicas a serviço da construção de saberes”.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo propõe retratar da minha experiencia de estágio, na condição de
observador das aulas de História, na Escola Estadual Frei Mario Monocelli, sendo um
requisito necessário da instituição formadora, UNIASSELVI, a finalização da primeira etapa
da disciplina de Estagio Curricular Supervisionado.
Diante disso, o estudo é sobre “A eficácia do uso das atividades lúdicas, no auxílio da
construção do conhecimento do educando, numa perspectiva de tornar as aulas de ensino de
História mais dinâmicas,” que visa a descrever a princípio a utilização de uma metodologia
diferenciada aplicadas aos conteúdos de História, destacando-se a estratégia de ensino através
do lúdico, por ser uma ferramenta que proporciona um aumento na capacidade de aprender,
entender, de interpretar, de dialogar e de relacionamento de todos os sujeitos envolvidos na
dinâmica. Durante o estágio, identificou-se que a metodologia e a atividade empregada pelo
professor supervisor em suas aulas estão de acordo com a realidade da Escola, no que
corresponde aos recursos didáticos.
No que diz respeito ao planejamento da aula, domínio do conteúdo, a metodologia e o
bom humor do professor supervisor, é visto como a principal responsável pelo seu papel de
educador, que se reflete na sua eficiência no ato de ensinar e na competência de transmitir o
conhecimento ao seu aluno.
Ressalta-se a todos os educadores em especial, a do curso de licenciatura em História,
que compete a eles se prepararem para fazerem o diferencial na educação, pois é preocupante
de muitas escolas ainda estão na prática do método tradicional, que hoje refle nós péssimos
resultados dos alunos. Nesse sentido, é fundamental o professor buscar diferentes métodos de
ensino, como a utilização de dinâmicas nas aulas, para tornar mais eficiente o ensino e
proporcionar a participação dos alunos nas atividades, e além de criar a oportunidade de fazer
os alunos gostarem da disciplina.
O Estágio Supervisionado, foi uma excelente oportunidade de aprendizagem que
favoreceu a mim na construção da identidade como educador. A cada aula ministrada pelo
professor e o seu método de ensino, surpreendeu-me muito ao ver um profissional da
educação se sentir responsável com a formação dos alunos e estar preparado para orienta-los
da melhor forma possível.
REFERÊNCIAS
ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos e ALVES, Leonir Pessate. (Orgs.) Processos de
ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 8ed.
Joinville, SC: UNIVILLE, 2009.
BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais :
história, geografia / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Ed. 29º. Rio de Janeiro: Paz e Terra , 1987
_____, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Ed. 1 Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
_____, Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de
Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979.
GARRIDO, Elsa. Sala de aula: Espaço de construção do conhecimento para o aluno e de
pesquisa e desenvolvimento profissional para o professor. In: CASTRO, Amélia
DANTAS, H. Brincar e Trabalhar. In: KISHIMOTO, T. M. (org). Brincar e suas
teorias. São Paulo: Pioneira, 1998
GIL, Antônio. Metodologia do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 1994
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994
PANOFSKY, E. "Iconografia e Iconologia: Uma introdução ao estudo da arte da
Renascença". In: Significado nas Artes Visuais. Tradução: Maria Clara F. Kneese e J.
Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2ª ed.,1986.
PINHO, S. T.; ALVES, D. M.; GRECO, P. J.; SCHILD, J. F. G. Método de situacional e sua
influência no conhecimento tático processual de escolares. Motriz: Revista de Educação
Física. Rio Claro, v. 16, n. 3, p. 580-590, jul/set. 2010.
TEIXEIRA, C. E. J. A Ludicidade na Escola. São Paulo: Loyola, 1995.
SILVA, Marcos A. História: o prazer em ensino e pesquisa. Sâo Paulo: Brasiliense, 1995.

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Ensino história lúdico

  • 1. A EFICÁCIA DO USO DAS ATIVIDADES LÚDICAS, NO AUXÍLIO DA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO DO EDUCANDO, NUMA PERSPECTIVA DE TORNAR AS AULAS DE ENSINO DE HISTÓRIA MAIS DINÂMICAS José Ricardo Gonçalves Abreu Professora-Tutor Externo: Daniel Rodrigues de Lima Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi Curso de Licenciatura em História (HID0421) – Estagio I 23/06/2017 RESUMO Este estudo tem por objetivo apresentar uma prática de ensino diferenciada para a disciplina de História desenvolvida a partir do uso do método da ludicidade, sendo vivenciada essa atividade no estágio, na Escola Estadual Frei Mario Monocelli, através da disciplina de Estagio Curricular Supervisionado do Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi PALAVRAS-CHAVES: Metodologia. Ensino-Aprendizagem. Estágio. INTRODUÇÃO Este estudo, em seu início, observou-se primeiramente, que todos nós educadores, da área de História, temos muitos desafios a serem enfrentados para promover um ensino de qualidade para nossos alunos. No entanto, aponta-se como importante passo para melhor qualificar o futuro professor de História, e também de outras áreas e a vivencia na sala de aula, observando e aprendendo as variadas formas de metodologias de ensino, as fontes de pesquisa, os recursos midiáticos utilizados e as dinâmicas de aprendizagem que estão sendo aplicadas aos alunos. Neste caso, para a formação em licenciatura em História, exige a necessidade do acadêmico, passar por estágios supervisionados, a qual será avaliado, pelo professor tutor da instituição, no caso, o Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi, iniciando-se no quarto período do curso.
  • 2. 2 O objetivo desse estudo e de fazer um diagnóstico da metodologia de ensino utilizada pelo professor em sala de aula e a influência dela no desenvolvimento intelectual do aluno e a relação professor e aluno com a disciplina. Então, quanto a metodologia de ensino, faz-se necessário a ser discutido, qual é a melhor forma de ministrar as aulas. Portanto, nesse estudo será abordado a importância da aplicação da ludicidade nas aulas de História, como os jogos e brincadeiras. Colocar em práticas essas atividades permitirão o educador promover um ambiente facilitador de aprendizagem que o auxiliarão a alcançar os objetivos esperados na sala de aula, ou seja, propiciará ao educando a uma experiência completa, em fazê-lo participar em atividades que ele possa realizar tarefas como o jogo simbólico ou de regras e além de fazê-lo absorver as informações do conteúdo. Nesse sentido, entende-se que os educandos ainda estão passando por um processo de mudanças em suas vidas, e estão abertos a novas experiencias e não possuem uma visão do holística do mundo. E nesse processo, a escola passa a se tornar importante para a formação deste novo mundo e, dessa forma, se faz necessário que a aula do professor utilize de diferentes recursos lúdicos como estímulos ao processo de aprendizagem, pois ajudam a formar nos educandos um entusiasmo sobre o assunto a ser dado a além de refletir nos interesses e nas motivações e levando-os a expressar-se, por fim, interagirem nas atividades lúdicas realizadas na sala de aula. Os jogos e brincadeiras é uma ótima estratégia para professor utilizar na sala de aula, pois podem tornar as aulas, mas interessantes, auxiliar na fixação do conteúdo e além de fazer crescer a vontade de aprender. Pode-se dizer que o professor criará um cenário oportuno entre a diversão e o conhecimento para alcançar o seu objetivo com conteúdo o trabalhado, tendo em vista que os conhecimentos foram formados por conta das situações que se deram anteriormente com a atividade lúdica empregada pelo professor. Dessa forma, a escolha do tema, “A eficácia do uso das atividades lúdicas, no auxílio da construção do conhecimento do educando, numa perspectiva de tornar as aulas de ensino de História mais dinâmicas,” dar-se devido o professor utiliza-se de recursos lúdicos para desenvolver jogos educativos, na perspectiva que essa estratégia favoreça para construção do conhecimento, e a apropriação desse conhecimento por parte dos alunos e também incentive um diálogo entre o professor e aluno, e propicie com a nova parceria a criação de outras atividades lúdicas. Para melhor compreensão, o assunto foi estruturado da seguinte maneira: primeiramente uma abordagem sobre a “metodologia e a história”; depois construindo um ambiente favorável para aprendizagem a, “ludicidade e a história”, conforme alguns posicionamentos teóricos na área, como Dantas, Texeira, etc..., teorias descritas com os atributos, de transferir o conhecimento através de jogos e brincadeiras, aplicada por uma
  • 3. 3 metodologia de ensino, ou seja, atividades lúdicas; “vivenciando a prática,” a aula expositiva em algo mais interessante e prazeroso para os alunos. Por fim, as considerações finais. 2. METODOLOGIA E A HISTÓRIA NA SALA DE AULA A primeira experiencia com a disciplina foi com Estágio Supervisionado I, desenvolvida no 4º período do curso de História, na observação das aulas do professor supervisor de História, da Escola Frei Mario Monocelli, que representou um desafio na condição de estagiário, por não entender de imediato a metodologia utilizadas na sala-de aula, o que tornou-se difícil caracteriza-la, dentro de uma corrente específica, entre a educação tradicional e a educação libertadora. Porém, conforme as observações das aulas, percebeu que o método era da educação libertadora de Paulo Freire. Em certo dia, na observação das aulas do Ensino Fundamental, na turma do 9º ano, houve uma atividade em grupo na sala de aula, um jogo de perguntas e respostas sobre o conteúdo já estudado o “Imperialismo Europeu.” A mesma atividade aconteceu no Ensino Médio, no 1º ano, porém o conteúdo era sobre a “História da Mesopotâmia – Civilizações.” Foi um excelente método utilizado pelo professor, “o lúdico,” uma estratégia que auxiliou-o a ministrar o conteúdo através de jogos e brincadeiras, uma atividade nada complicada, que proporcionando a todos alunos a ter um diálogo, sendo o professor o mediador para responder os questionamentos e dúvidas, então, dessa forma, professor e alunos participaram na construção do conhecimento. Então, evidente que o professor favoreceu para a construção de um novo conceito “que estudar História pode ser impressionante.” Mais a questão é, como incentivar os demais professores a adotarem essa ideia? Haja visto que atualmente, o método tradicional e os mais utilizados nas escolas, e o professor é o único sujeito que pode agir no processo de ensino- aprendizagem e de transmitir conhecimentos aos alunos, geralmente por aulas teóricas. No entendimento de Paulo Freire: A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem enchidos pelo educador. Quanto mais vai se enchendo os recipientes, com seus “depósitos”, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente encher, tanto melhores educandos serão. (FREIRE, 1987, p.57). Sabemos que normalmente que a metodologia tradicional é utilizada nas escolas, é a sua aplicação dessa prática é ultrapassada. Por essa razão, Freire afirma, “[...] o diálogo é o encontro no qual a reflexão e a ação, inseparáveis daqueles que dialogam, orientam-se para o mundo que é preciso transformar e humanizar, este diálogo não pode reduzir-se a depositar ideias em outros.” (1979, p. 42).
  • 4. 4 Diante dessa situação, Luckesi faz uma reflexão a respeito dos procedimentos de ensino e aprendizagem do professor que poderá usar diversos métodos para auxiliar na aprendizagem, porém sem chegar a obter os resultados esperados, argumenta Luckesi: Será que nós professores, ao estabelecermos nosso plano de ensino, ou quando vamos decidir o que fazer na aula, nos perguntamos se as técnicas de ensino que utilizaremos têm articulação coerente com nossa proposta pedagógica? Ou será que escolhemos os procedimentos de ensino por sua modernidade, ou por sua facilidade, ou pelo fato de dar menor quantidade de trabalho ao professor? Ou, pior ainda, será que escolhemos os procedimentos de ensino sem nenhum critério específico? (1994, p. 155) No processo de ensino e aprendizagem, o professor deve entender que o conhecimento do aluno está em processo de construção e, por esse motivo, deve utilizar metodologias adequadas para repassar de melhor forma o seu conhecimento e, para motivar os alunos a buscarem permanentemente o conhecimento. Para que este comportamento ocorra de forma natural e eficiente, o professor, a princípio deve fazer uso na sua aula, do apoio teórico- metodológico para que ocorra uma sobrecarga. Segundo, Pinho et al (2010, p.5) a princípio a vantagem do método tradicional na visão do professor pelo, “[...] é o fato em que ele é o centro do aprendizado e, por esse motivo, possuir um maior controle das aulas, e para alguns isso faz com que sintam-se mais confiantes em como conduzir e ensinar determinados conteúdos.” Ao levantar questões a respeito à metodologia para ensino de História, encontrou-se variados métodos para o professor tornar a sua aula mais agradável, menos maçante, onde provavelmente poderá formar o conhecimento, autonomia intelectual e estabelecer o diálogo com aluno, pois é um importante instrumento nessas relações. No ponto vista de Garrido (2002, p. 45) “É neste momento do diálogo e da reflexão que os alunos tomam consciência de sua atividade cognitiva, dos procedimentos de investigação que utilizaram aprendendo a geri-los e aperfeiçoá-lo.” Ainda, o autor afirma que o papel do professor é o de mediador, pois ele detém todo o conhecimento sobre a sua disciplina, assim, o professor deve se preparar para dar a sua aula conforme o aluno entenda, ou seja, consiga absorver todo conhecimento do conteúdo. Na concepção de Garrido, o professor quando assume o papel de medidor, ele “[...] aproxima, cria pontes, coloca andaimes, estabelece analogias, semelhanças ou diferenças entre cultura [...], de um lado, e as teorias e as linguagens formalizadas [...], de outro favorecendo o processo interior de ressignificação e retificação conceitual”. (2002, p.46) Por fim, observei que ainda professores de História e de outras áreas que resistem de trabalhar na forma tradicional, rígida, sem compromisso de contribuir para formação do conhecimento do aluno. Dessa forma, vejo a necessidade que as Intuições de Ensino Superior, prepare o futuro professor (a) nas mais diversas metodologias de ensino, pois, que somente
  • 5. 5 dessa forma que o sistema educacional brasileiro oferecera uma melhor qualidade de ensino e aprendizagem para os educandos. 2.1 LUDICIDADE E A HISTÓRIA NA SALA DE AULA No ponto de vista metodológico, observou-se durante o estágio na sala de aula o uso da ludicidade. O lúdico é uma importante ferramenta para o desenvolvimento do indivíduo, tanto na parte intelectual e pessoal. Jogos e brincadeiras, além de serem divertidos, se forem empregadas com uma finalidade, no caso do ensino, o indivíduo terá maior chance de aprender o conhecimento. Pode-se afirmar, que através de jogos e brincadeiras, a criança terá um desenvolvimento melhor na parte cognitiva ou seja na aquisição de conhecimento. Já o Jovem, terá um aumento na capacidade de aprender, entender, de interpretar, de dialogar e relacionar com outras pessoas. Conforme Teixeira, as atividades lúdicas integram as várias dimensões da personalidade: [...] afetiva, motora e cognitiva. Como atividade física e mental que mobiliza as funções e operações, a ludicidade aciona as esferas motora e cognitiva, e à medida que gera envolvimento emocional, apela para a esfera afetiva. Assim sendo, vê-se que a atividade lúdica se assemelha à atividade artística, como um elemento integrador dos vários aspectos da personalidade. O ser que brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. (Teixeira, 1995, p. 23). Tratando-se das atividades lúdicas, destaca-se que ela propicia ao indivíduo uma vida mais feliz e abundante, inclusiva e motivada. Dantas (1998, p. 111) “[...] o termo lúdico refere-se à função de brincar (de uma forma livre e individual) e jogar (no que se refere a uma conduta social que supõe regras)”. As atividades lúdicas podem ser por jogos ou brincadeiras, onde normalmente e realizada em dinâmicas de grupos, sendo essa técnica a principal integradora nas atividades. Também, a outras atividades como teatro, produção de vídeos, gincana cultural, entre outras possibilidades. Portanto, é necessário ter o cuidado para que a atividade aplicada seja a mais adequada para a idade dos participantes, e que o objetivo seja de fácil entendimento a todos, para a atividade não seja prejudicada. Algumas atividades vivenciadas por mim, na Escola Frei Mario foram criadas numa parceria entre professor e aluno, conforme o conteúdo trabalhado. Portanto, e indispensável que o professor de História e de outras áreas tenham a capacidade de criar, produzir ou inventar coisas novas, para tornar suas aulas mais dinâmicas para potencializar a absorção do conteúdo pelos alunos. Conforme Paulo Freire, professor e aluno, ambos “[...] se tornam sujeitos do processo em que crescem juntos e em que os ‘argumentos de autoridade’ já não valem.” (1974, p. 48). Dessa forma, a ludicidade adapta-se a essa realidade, como objetivo de integrar e facilitar a aprendizagem, eliminar a rigidez no ensino que desfavorecem para o saber- aprender, trazer à aula um momento de alegria e relaxamento, acrescentar uma certa leveza na
  • 6. 6 rotina escolar e fazendo com que o aluno absorva os ensinamentos que lhe alcançam, de forma mais eficaz. Na perspectiva de Baquero (2000, p.27) sobre o processo de educacional: [...] cabe ao mestre um papel ativo: o de cortar, talhar e esculpir os elementos do meio, combiná-los pelos mais variados modos para que eles realizem a tarefa de que ele, mestre, necessita. Deste modo, o processo educativo já se torna trilateralmente ativo: é ativo o aluno, é ativo o mestre, é ativo o meio criado entre. A minha experiencia na sala de aula como apenas ouvinte, na condição estagiário, levou-me a curiosidade de pesquisar sobre metodologias de ensino, e encontrei uma variedade de literaturas sobre a prática de ensino, que me surpreendeu, porque existem tantas metodologias para se trabalhar na sala de aula, porém tão poucas usadas no ensino de História. Diante disso, percebi que o trabalho dentro da sala de aula, o professor conduzia as atividades dentro do conforme da metodologia de ensino, porém, pelas variedades de métodos encontrados em obras literárias, não poderia utilizar de todas os métodos, porque a escola não possui os recursos didáticos pedagógico necessário para dar uma aula mais adequada. Faz-se necessário fazer justiça, a esse profissional, mesmo tudo favorecendo para dar errado, ele superou todas as expectativas. Esse um fato que o futuro professor irar se deparar em algumas escolas, mais em vez de desistir, deve prosseguir, e colocar a aprova tudo que aprendeu, porque isso será uma grande diferencial no seu currículo. O professor de História deve ser essencialmente criativo, especialista, pesquisador, visionário, incentivador, entre muitas outras qualidades, ele deve ser primeiramente humilde. Nesse sentido, as instituições formadoras devem desenvolver nos futuros professores, especialmente ao Curso de História, diferentes didáticas pedagógica de ensino, além do distinto saber da sua licenciatura. Enquanto graduados em história têm dificuldades para se assumirem como historiadores, muitos historiadores que lecionam em universidades não se veem como professores. Reforçam o descompromisso do ensino com o prazer da história para todos, deixando de assumir responsabilidades na preparação de seus próprios alunos para ensino e pesquisa, desqualificando-os por não saberem línguas estrangeiras nem técnicas de pesquisas e estudo (em lugar de reconhecerem o aprendizado dessas e outras habilidades como tarefa da universidade). Contribuem assim, para a reprodução ampliada daquela desqualificação. Na medida em que a escola não é encarada como patrimônio histórico, legitima-se mais a degradação do ensino, com prédio e equipamentos destruídos ou escondidos por outdoors, professores pessimamente remunerados, obrigados a fazer sofridas greves, alunos sem aprender e altos estudos apropriados por minoria muito ocultas. (SILVA, 1995, p. 83-84) Afinal, o ambiente da sala de aula por propriedade oferece ao professor um lugar de pesquisa, que o incentiva a dar seu melhor, pois ver a oportunidade de colocar em prática seu conhecimento, ensinar, formar opiniões, motivar, para isso, não a lugar melhor que a sala de aula.
  • 7. 7 3. VIVÊNCIANDO O ESTÁGIO EM SALA DE AULA A aula expositiva empregada pelo professor supervisor de História, da escola Frei Mario Monocelli, foi bem interessante e divertida, fundamentado numa metodologia de ensino, que favoreceu a todos os alunos a aprendizagem. Portanto, aqui será relatado a minha experiência, como estagiário, na observação da prática de ensino na sala de aula com atributos lúdicos. O conteúdo de História a qual o professor supervisor estava trabalhando em sala de aula Ensino Fundamental, turma do 9º ano, era da “História do Imperialismo Europeu,” com a utilização dos recursos de mídias, como Computador e o Data Show. O professor se propôs a levar para sala de aula imagens ilustrativas, retratando a urbanização, manufatura, arte, comercio e guerreiros, etc.. numa estratégia que possibilitaria a construção do conhecimento do aluno, uma atividade lúdica simples, estabelecida dentro do objetivo que desejado alcançar, mesmo sabendo que é uma tarefa difícil suscitar o desejo de aprender no aluno, em relação aos conteúdos de aprendizagem, devido à diversidade de pensamentos e interesses, no entanto, foi estimulando a participação fazendo uma analogia entre o Imperialismo Europeu com os atuais Países desenvolvidos, no caso político, econômico e social, para aguçar mais a imaginação, também ministrou na aula sobre a Amazônia, Manaus antigamente a (Belle Époque Amazônica). Com as imagens expostas, como a de “embarcações,” teria relação ao comércio, a princípio o professor a começou a perguntar, se os alunos conheciam tais imagens? se havia algum proposito em usa-las? o que geralmente transportavam? se as navegações permitiram alguma conquista? A partir das respostas professor passou estabelecer uma conexão entre o presente e o passando acima das hipóteses dos alunos, assim explicando como tudo iniciou. Portanto, o professor recorreu ao uso de imagens, como fonte para ministrar todo o conteúdo na aula de História. No Ensino Médio, na turma do 1º ano, professor supervisor utilizou da mesma metodologia, atividade lúdica, para ministrar sua aula, sendo conteúdo “História da Antiguidade – Mesopotâmia – Civilizações”, com a utilização dos recursos de mídias, como Computador e o Data Show, o professor levou para sala de aula imagens ilustrativas, retratando os povos, as cidades, a cultura, as invenções, etc.., numa estratégia que possibilitou a construção do conhecimento do conteúdo exposto através do diálogo entre professor e alunos, logo, sendo o mediador desta dinâmica de ensino, o professor, cabendo ele a impor normas para essa atividade, e também de responder a todos os questionamentos e duvidas
  • 8. 8 A técnica usada pelo professor, chama-se de iconografia, Segundo Panofsky (1986, p.47), “[...] é o ramo da história da arte que trata do tema ou mensagem das obras de arte em contraposição à sua forma. Tentemos, portanto, definir a distinção entre tema ou significado, de um lado, e forma, de outro.” Essa estratégia de ensino, é caracterizada pela aula expositiva dialogada, onde há participação dos alunos na construção do conhecimento, sendo o mediador o professor para que os estudantes façam suas objeções, dialoguem e troquem ideias sobre o conteúdo de estudo. A aula expositiva dialogada, de acordo com Anastasiou e Alves (2009, p. 86) [...]é uma estratégia que vem sendo proposta para superar a tradicional palestra docente. Há grandes diferenças entre elas, sendo que a principal e a participação do estudante, que terá suas observações consideradas, analisadas, respeitadas, independentemente da procedência e da pertinência das mesmas, em relação ao assunto tratado. O clima de cordialidade, parceria, respeito e troca são essenciais. A parti disso, verificou-se que é uma opção do professor em utilizar outras metodologias. Naturalmente, isso pode acontecer, caso haja um novo desafio na sala de aula, que faça o professor identificar quais os interesses do aluno para o conteúdo, e usar sua criatividade para motivar a participação dos alunos para o aprendizado. Isso pode ser feito, afirma Gil (1994, p.60), “[...] mediante a apresentação do conteúdo de maneira tal que os alunos se interessem em descobrir a resposta que queiram saber o porquê, e assim por diante. Convém também que o professor demonstre o quanto a matéria pode ser importante para o aluno.” Além da motivação, como fator essencial para aprendizagem dos alunos, observei durante o estágio que existe outro, o professor de bom humor, que também pode ter excelentes resultados com alunos. Nessa perspectiva, conforme o Parâmetro Curriculares Nacionais, retratando ao ensino de História, diz que a utilização de outras metodologias de ensino, poderá ser construída a partir da vivência entre o professor e alunos. Depois de realizada a atividade, é fundamental que o professor encontre propostas para que os alunos organizem as informações que obtiveram, sistematizando interpretações, teorias, dados, materiais e propostas para problemas detectados, atribuindo a esse trabalho uma função social, isto é, conhecimentos que possam ser socializados e compartilhados com outras pessoas (livro, jornal, exposição, mostra). (BRASIL, 1997, p.64) Em conformidade com as aulas expositivas do professor de História, os recursos midiáticos foi uma importante ferramenta de ensino, apesar de observar que ainda existem muitos professores que resistem utilizar tecnologia, e preferem utilizar quadro como recurso para a suas aulas, ao contrário da tecnologia fazer parte do dia-dia da escola e dos alunos algum tempo. O uso da tecnologia, poderá fazer o aluno se sentir estimulado, participar das aulas e além de tornar a aula mais produtiva, aprende mais e percebe que ele faz parte da construção da história. Então, é de fundamental importância utilizar a tecnologia em sala de
  • 9. 9 aula, como ferramenta de ensino, segundo Alava (2002, p.14) “uma alavanca de inovações pedagógicas a serviço da construção de saberes”. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo propõe retratar da minha experiencia de estágio, na condição de observador das aulas de História, na Escola Estadual Frei Mario Monocelli, sendo um requisito necessário da instituição formadora, UNIASSELVI, a finalização da primeira etapa da disciplina de Estagio Curricular Supervisionado. Diante disso, o estudo é sobre “A eficácia do uso das atividades lúdicas, no auxílio da construção do conhecimento do educando, numa perspectiva de tornar as aulas de ensino de História mais dinâmicas,” que visa a descrever a princípio a utilização de uma metodologia diferenciada aplicadas aos conteúdos de História, destacando-se a estratégia de ensino através do lúdico, por ser uma ferramenta que proporciona um aumento na capacidade de aprender, entender, de interpretar, de dialogar e de relacionamento de todos os sujeitos envolvidos na dinâmica. Durante o estágio, identificou-se que a metodologia e a atividade empregada pelo professor supervisor em suas aulas estão de acordo com a realidade da Escola, no que corresponde aos recursos didáticos. No que diz respeito ao planejamento da aula, domínio do conteúdo, a metodologia e o bom humor do professor supervisor, é visto como a principal responsável pelo seu papel de educador, que se reflete na sua eficiência no ato de ensinar e na competência de transmitir o conhecimento ao seu aluno. Ressalta-se a todos os educadores em especial, a do curso de licenciatura em História, que compete a eles se prepararem para fazerem o diferencial na educação, pois é preocupante de muitas escolas ainda estão na prática do método tradicional, que hoje refle nós péssimos resultados dos alunos. Nesse sentido, é fundamental o professor buscar diferentes métodos de ensino, como a utilização de dinâmicas nas aulas, para tornar mais eficiente o ensino e proporcionar a participação dos alunos nas atividades, e além de criar a oportunidade de fazer os alunos gostarem da disciplina. O Estágio Supervisionado, foi uma excelente oportunidade de aprendizagem que favoreceu a mim na construção da identidade como educador. A cada aula ministrada pelo professor e o seu método de ensino, surpreendeu-me muito ao ver um profissional da educação se sentir responsável com a formação dos alunos e estar preparado para orienta-los da melhor forma possível.
  • 10. REFERÊNCIAS ANASTASIOU, Lea das Graças Camargos e ALVES, Leonir Pessate. (Orgs.) Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 8ed. Joinville, SC: UNIVILLE, 2009. BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : história, geografia / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997 FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Ed. 29º. Rio de Janeiro: Paz e Terra , 1987 _____, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Ed. 1 Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974. _____, Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 1979. GARRIDO, Elsa. Sala de aula: Espaço de construção do conhecimento para o aluno e de pesquisa e desenvolvimento profissional para o professor. In: CASTRO, Amélia DANTAS, H. Brincar e Trabalhar. In: KISHIMOTO, T. M. (org). Brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998 GIL, Antônio. Metodologia do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 1994 LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994 PANOFSKY, E. "Iconografia e Iconologia: Uma introdução ao estudo da arte da Renascença". In: Significado nas Artes Visuais. Tradução: Maria Clara F. Kneese e J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2ª ed.,1986. PINHO, S. T.; ALVES, D. M.; GRECO, P. J.; SCHILD, J. F. G. Método de situacional e sua influência no conhecimento tático processual de escolares. Motriz: Revista de Educação Física. Rio Claro, v. 16, n. 3, p. 580-590, jul/set. 2010. TEIXEIRA, C. E. J. A Ludicidade na Escola. São Paulo: Loyola, 1995. SILVA, Marcos A. História: o prazer em ensino e pesquisa. Sâo Paulo: Brasiliense, 1995.