O documento discute a filosofia contemporânea, caracterizada por uma visão crítica da moral, religião e ciência. Aborda os movimentos do romantismo, positivismo e niilismo no século XIX, além das revoluções copernicana, darwiniana e freudiana que abalaram as crenças tradicionais.
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☛ O que é Filosofia Contemporânea.
☛O Romantismo, Positivismo e Niilismo.
☛Conceito da Filosofia Contemporânea.
☛A revolução copernicana, Darwiniana e Freudiana
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Filosofia contemporânea (ou pós-moderna) é a filosofia que
se encontra no período histórico do final do século XIX até
os dias de hoje. Caracteriza-se por uma visão crítica frente
a moral, religião e a ciência. Assim, os filósofos pós-
modernos procuram criticar as bases morais da sociedade
ocidental, questionar o cristianismo e os abusos da Ciência.
Há, também, uma crítica especialmente forte quanto à
Política, que sofreu tantas reviravoltas nesse período no
Ocidente. De acordo com a periodização tradicional,
considera-se a Revolução Francesa (1789-1799) o marco
inicial da época contemporânea. Junto com ela, nasceram
os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. Esse
movimento político-social foi em grande parte liberado por
grupos burgueses que, após obterem certa ascensão
econômica, reivindicaram participação no poder político e
na construção de um novo modelo de sociedade.
Desigualdade e desumanização Paralelamente, a
expansão e a consolidação do capitalismo foi um processo
que trouxe consigo novas formas de exploração do trabalho
humano. Isso constutuiria um grande problema, pois – além
dos anseios próprios da burguesia – a Revolução Francesa
também havia trazido à cena as aspirações dos
trabalhadores urbanos e do campesinato por melhores
condições de vida.
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Romantismo
- O romantismo foi um movimento cultural que se iniciou no
final do século XVIII e predominou durante a primeira
metade do século XIX, envolvendo a arte e a filosofia.
Expandiu-se pela Europa e por outras regiões do mundo,
assumindo características peculiares em cada sociedade.
Positivismo, O que é positivismo?
- Positivismo é a designação da doutrina criada por Comte,
fundada na extrema valorização do método científico das
ciências positivas (baseadas nos fatos e na experiência) e
na recusa das discursões metafísicas. O termo positivismo
foi adotado pelo próprio Comte, definindo toda uma diretriz
para a sua filosofia, de culto da ciência e sacralização do
método científico. O positivismo caracteriza-se por um tom
geral de confiança nos benefícios da industrialização, bem
como por um otimismo em relação ao progresso capitalista,
guiado pela técnica e pela ciência.
Niilismo
- Segundo a análise de Nietzsche, no momento em que o
cristianismo deixou de ser a “única verdade” para se tornar
uma das interpretações possíveis do mundo, toda a
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civilização ocidental e seus valores absolutos também
foram postos em xeque. Nesse contexto, ocorre uma
escalada do niilismo, que “ deve ser entendido como um
sentimento opressivo e difuso, próprio às fases agudas de
ocaso de uma cultura. O niilismo seria a expressão afetiva
e intelectual da decadência” Filosofia Contemporânea:
Pensamento do século XX Século XX – Uma era de
incertezas O século XIX foi um período marcado por
grandes convicções. De modo geral, muitos filósofos
estavam confiantes no poder da razão.
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A revolução Copernicana – Ao retirar a Terra do centro do
universo, Copérnico abala as crenças tradicionais do
homem da época que passa a buscar um novo lugar
seguro para superar a alteração da explicação tradicional.
A revolução Darwiniana - Abala profundamente a crença na
superioridade humana, no homem como o “rei da criação”,
na medida em que revela o homem é apenas mais uma
espécie natural dentre outras e que a espécie humana
resulta de um processo de evolução natural, tendo
ancestrais comuns com o macaco, portanto, não mais uma
criação divina – o “rei da criação”.
A revolução Freudiana - A teoria psicanalítica de Sigmund
Freud e sua descoberta do inconsciente “o homem não se
define pela sua racionalidade, e sua mente não se
caracteriza apenas pela consciência, mas ao contrário,
nosso comportamento é fortemente determinado por
desejos e impulsos de que não temos consciência e que
reprimidos, não-realizados, permanecem entretanto em
nosso inconsciente e manifestam-se em nossos sonhos e
em nosso modo de agir”.